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RECEITA E DESPESA

PÚBLICA ORÇAMENTÁR I A E
EXTRA-ORÇAMENTÁRI A

PROF. ME. ADRIANO ANDRADE

@adrianoandradexp
RECEITA E DESPESA PÚBLICA ORÇAMENTÁRIA E EXTRA-
ORÇAMENTÁRIA

RECEITA PÚBLICA ORÇAMENTÁRIA E EXTRA-ORÇAMENTÁRIA

CONCEITO

“Receitas Públicas são todos os ingressos de caráter não devolutivo auferidas


pelo poder público, em qualquer esfera governamental, para alocação e
cobertura das despesas públicas. Dessa forma, todo o ingresso orçamentário
constitui uma receita pública, pois tem como finalidade atender às despesas
públicas”.

Receitas orçamentárias: São aquelas que integram definitivamente ao


patrimônio público sem qualquer correspondência no passivo e estejam ou não
previstas na LOA.
Receitas extra orçamentárias: São aquelas que não consta na LOA e
compreende as entradas de caixa ou créditos de terceiros que o Estado tem a
obrigação de devolução ou recolhimento.

Exemplos

 Salário do servidor: R$ 3.000,00


 Retenção de IRRF: R$ 250,00 – receita extra orçamentária
 Recebimento de receita tributária – Receita orçamentária
 Receita referente ao depósito para garantia de participação em processo
licitatório – Receita extra orçamentaria

São exemplos de receitas extra orçamentárias:


 Depósitos diversos;
 Restos a pagar do exercício;
 Valores arrecadados de forma transitória – cauções, depósitos judiciais,
provisões para cheques não resgatados no exercício.
 Serviço da dívida a pagar;
 Operações de crédito por antecipação da receita, etc.

Depósitos diversos: São os valores depositados esporadicamente, a exemplo


de um depósito de garantia para participação em procedimento licitatório.
Restos a pagar do exercício: São classificados do lado das receitas no balanço
financeiro, para compensar a sua inclusão na despesa.
Serviço da dívida a pagar: O procedimento é o mesmo dos restos a pagar,
apenas é segregado para fins de controle de quanto deverá ser paga no
exercício seguinte de juros e encargos da dívida.

Atenção! Não confundir operações de crédito com operações de crédito por


antecipação da receita. A primeira é receita orçamentária, receita de capital, a
segunda (operação de crédito por antecipação da receita – ARO), é receita extra
orçamentaria.

A arrecadação de receitas extra orçamentárias gera correspondência no passivo


financeiro (contrapartida), ou seja, ao serem arrecadadas (ingresso nos cofres
públicos), simultaneamente será registrada uma obrigação para posterior
pagamento ou recolhimento do valor obtido.

CONCEITOS DO MANUAL DA RECEITA PÚBLICA

Os ingressos orçamentários são aqueles pertencentes ao ente público


arrecadados exclusivamente para aplicação em programas e ações
governamentais.
Os ingressos extra orçamentários são aqueles pertencentes a terceiros,
arrecadados pelo ente público exclusivamente para fazer face às exigências
contratuais pactuadas para posterior devolução. Estes ingressos são
denominados recursos de terceiros.

CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA EM SENTIDO AMPLO

Receita pública originária: é a receita proveniente do patrimônio público, ou


seja, o Estado obtém receitas através de seu patrimônio (bens e direitos)
colocados à disposição da sociedade mediante pagamento.
 Receitas Patrimoniais;
 Receitas Agropecuárias;
 Receitas Comerciais;
 Receitas de Serviço;
 Participações e dividendos;
 Receita de aluguel de imóveis pertencentes ao INSS e que não esteja em
utilização; etc.
Receita pública derivada: Esse tipo de receita deriva do patrimônio da
sociedade. O governo exerce a sua competência ou o poder de tributar os
rendimentos ou o patrimônio da população.
 Receita Tributária;
 Receita de Contribuições,
 Taxas de serviços, etc.

CLASSIFICAÇÃO ECONÔMICA DA RECEITA

Legalmente as receitas orçamentárias são classificadas em dois grandes


grupos ou categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital

Conceito de receita corrente: São os ingressos de recursos financeiros


oriundos das atividades operacionais, para aplicação em despesas (correntes e
de capital), visando a consecução dos objetivos constantes dos programas e
ações de governo. São denominadas de receitas correntes porque não têm suas
origens em operações de crédito, amortização de empréstimos, financiamentos
ou alienação de bens.
 Tributária;
 Patrimonial;
 Industrial;
 De contribuições;
 Agropecuária;
 De serviços;
 As provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas
jurídicas de direito público ou privado, quando destinadas a atender
despesas classificáveis em despesas correntes – são as transferências
financeiras.

O superávit do orçamento corrente resultante do balanceamento dos


totais das receitas e despesas correntes, apurados no balanço orçamentário,
não constituirá item da receita orçamentária (art. 11, § 3º, da Lei nº 4.320/64).
Se não é receita orçamentária só poderia ser receita extra orçamentária.
E mais ainda, é receita de capital.

Receita Tributária.
São os ingressos provenientes da arrecadação de impostos, taxas e
contribuições de melhoria. É uma receita privativa das entidades competentes
para tributar: União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
Receita de Contribuições.
É o ingresso proveniente de contribuições sociais, de intervenção no domínio
econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como
instrumento de intervenção nas respectivas áreas. Mesmo diante da controvérsia
doutrinária sobre o tema, suas espécies podem ser definidas da seguinte forma:
 Contribuições sociais: destinadas ao custeio da seguridade social,
compreendendo a previdência social, a saúde e a assistência social.
Exemplo: PIS, PASEP, COFINS, CPMF, etc.
 Contribuições de Intervenção no domínio econômico: deriva da
contraprestação à atuação estatal exercida em favor de determinado
grupo ou coletividade, seria o exemplo da contribuição relativa às
atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus
derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível, a
denominada “CIDE – combustíveis”.

Receita Patrimonial: é o ingresso proveniente de rendimentos sobre


investimentos do ativo permanente, de aplicações de disponibilidades em
opções de mercado e outros rendimentos oriundos de renda de ativos
permanentes.

Receita Agropecuária: é o ingresso proveniente da atividade ou da exploração


agropecuária de origem vegetal ou animal. Incluem-se nesta classificação as
receitas advindas da exploração da agricultura - cultivo do solo, da pecuária -
criação, recriação ou engorda de gado e de animais de pequeno porte, e das
atividades de beneficiamento ou transformação de produtos agropecuários.

Receita Industrial: é o ingresso proveniente da atividade industrial de extração


mineral, de transformação, de construção e outras, provenientes das atividades
industriais definidas como tal pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística – IBGE.

Receita de Serviços: é o ingresso proveniente da prestação de serviços de


transporte, saúde, comunicação, portuário, armazenagem, de inspeção e
fiscalização, judiciário, processamento de dados, vendas de mercadorias e
produtos inerentes à atividade da entidade e outros serviços.

Transferência Corrente: é o ingresso proveniente de outros órgãos ou


entidades, referentes a recursos pertencentes ao ente ou entidade recebedora
ou ao ente ou entidade transferidora, efetivados mediante condições
preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência, desde que o objetivo seja
a aplicação em despesas correntes.

Outras Receitas Correntes: são os ingressos provenientes de outras origens


não classificáveis nas subcategorias econômicas anteriores.

RECEITAS DE CAPITAL E AS SUBCATEGORIAS ECONÔMICAS

Conceito de receita de capital: São os ingressos de recursos financeiros


oriundos de atividades geralmente não operacionais para aplicação em
despesas operacionais (correntes ou de capital), visando cumprir os objetivos
traçados nos programas e ações de governo. São denominados receita de
capital porque são derivados da obtenção de recursos mediante a constituição
de dívidas, amortização de empréstimos, financiamentos ou alienação de bens.

 Operações de Crédito – constituição de dívidas;


 Alienações de Bens – conversão em espécie, de bens e direitos;
 Amortizações de empréstimos – recebimento de empréstimos realizados
ou concedidos;
 Transferências de Capital para atender despesas de capital;
 Outras Receitas de Capital;
 Superávit do orçamento corrente.

Operações de Crédito: é o ingresso proveniente da colocação de títulos


públicos ou da contratação de empréstimos e financiamentos obtidos junto a
entidades estatais, instituições financeiras, fundos, etc.
Alienação de Bens: é o ingresso de recursos provenientes da alienação de
componentes do ativo permanente, ou seja, é a conversão em espécie de bens
e direitos.
Amortização de Empréstimos: é o ingresso proveniente da amortização, ou
seja, recebimento de valores referentes a parcelas de empréstimos ou
financiamentos concedidos em títulos ou contratos.
Transferências de Capital: é o ingresso proveniente de outros entes ou
entidades referentes a recursos pertencentes ao ente ou entidade recebedora
ou ao ente ou entidade transferidora, efetivado mediante condições
preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência, desde que o objetivo seja
a aplicação em despesas de capital.
Outras Receitas de Capital: são os ingressos provenientes de outras origens
não classificáveis nas subcategorias econômicas anteriores.
CODIFICAÇÃO DA NATUREZA DA RECEITA

 1º nível – categoria econômica


 2º nível – subcategoria econômica
 3º nível – fonte
 4º nível – rubrica
 5º nível – alínea
 6º nível – subalínea

ESTÁGIOS DA RECEITA

 Previsão
 Lançamento
 Arrecadação
 Recolhimento

Previsão: chamado normalmente de receita orçada, é a estimativa de quanto se


espera arrecadar durante o exercício financeiro (art. 51, da lei 4.320/64).
Lançamento: consiste no procedimento administrativo onde se verifica a
procedência do crédito fiscal, quem e quando se deve pagar e inscreve a débito
do contribuinte. Geralmente ocorre numa repartição pública (art. 53, da lei nº
4.320/64). Algumas receitas não passam por esse estágio, a exemplo do Imposto
de Renda da Pessoa Física (IRPF).
Arrecadação: consiste no pagamento, pelo contribuinte, ao agente arrecadador
(instituição financeira), do valor do seu débito (art. 56, da Lei nº 4.320/64).
Recolhimento: consiste no repasse, pelo agente arrecadador (instituição
financeira), do valor arrecadado, para o caixa único do Tesouro Nacional,
mantido no Banco Central do Brasil – BACEN.

REGRA DE OURO

A regra proíbe a realização de operações de créditos que excedam o


montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos
suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder
Legislativo por maioria absoluta (art. 167, inciso III, da CF).

Conheça mais sobre o Portal da Transparência e a Execução da Receita


Pública:
http://www.portaltransparencia.gov.br/entenda-a-gestao-publica/execucao-
receita-publica

DESPESA PÚBLICA ORÇAMENTÁRIA E EXTRA-ORÇAMENTÁRIA

Conceito de despesa pública: É o conjunto de dispêndios realizados pelos


entes públicos para o funcionamento e manutenção dos serviços públicos
prestados à sociedade.

Despesa orçamentária: é a despesa que está incluída na lei orçamentária


anual, e ainda as provenientes dos créditos adicionais abertos durante o
exercício financeiro.

Despesa extra orçamentária: é a despesa que não consta na lei orçamentária


anual, compreendendo as diversas saídas de numerários, decorrentes do
pagamento ou recolhimento de:
 Depósitos;
 Cauções;
 Pagamentos de restos a pagar;
 Resgate (pagamento) de operações de crédito por antecipação da receita;
 Quaisquer saídas para pagamentos das entradas de recursos transitórias,
etc.

CATEGORIA ECONÔMICA DA DESPESA:

 DESPESAS CORRENTES
o Despesas de Custeio.
o Transferências Correntes.

 DESPESAS DE CAPITAL
o Investimentos.
o Inversões Financeiras.
o Transferências de Capital.

Conceito de despesas correntes: classificam-se nesta categoria todas as


despesas que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um
bem de capital.
Conceito de despesas de capital: classificam-se nesta categoria aquelas
despesas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um
bem de capital.

CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA SEGUNDO A SUA NATUREZA

o Categoria econômica (dígito 3 para: Despesas correntes e 4 para:


Despesas capital);
o Grupo de natureza da despesa (dígitos de 1 a 6);
o Elemento de despesa (os dígitos variam de 01 a 99);

c.g.mm.ee.dd

o "c" Representa a categoria econômica.


o "g" Representa o grupo de natureza da despesa
o "mm" Representa a modalidade de aplicação
o "ee" Representa o elemento de despesa
o "dd" Representa o desdobramento, facultativo, do elemento de despesa.

Na lei orçamentária anual, a discriminação da despesa, quanto à sua


natureza, far-se-á, no mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de
despesa e modalidade de aplicação

QUAIS SÃO OS GRUPOS DE NATUREZA DE DESPESA?

Entende-se por grupos de natureza de despesa a agregação de


elementos de despesa que apresentam as mesmas características quanto ao
objeto de gasto.
1 - Pessoal e Encargos Sociais – Despesa de custeio (despesa corrente).
2 - Juros e Encargos da Dívida– Despesa de custeio (despesa corrente).
3 - Outras Despesas Correntes– Despesa de custeio (despesa corrente).
4 – Investimentos – Despesa de capital
5 - Inversões Financeiras– Despesa de capital
6 - Amortização da Dívida– Despesa de capital

CATEGORIA ECONÔMICA
3 – DESPESAS CORRENTES
4 – DESPESAS DE CAPITAL

GRUPO DE DESPESA
1 – PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS
2 – JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA
3 – OUTRAS DESPESAS CORRENTES
4 – INVESTIMENTOS
5 – INVERSÕES FINANCEIRAS
6 – AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA
MODALIDADE DE APLICAÇÃO
10 – TRANSFERÊNCIAS INTRAGOVERNAMENTAIS
20 – TRANSFERÊNCIAS À UNIÃO
30 – TRANSFERÊNCIAS A ESTADOS E DISTRITO FEDERAL
40 – TRANSFERÊNCIAS A MUNICÍPIOS
50 – TRANSFERÊNCIAS A INSTITUIÇÕES PRIVADAS SEM FINS
LUCRATIVOS
60 – TRANSFERÊNCIAS A INSTITUIÇÕES PRIVADAS COM FINS
LUCRATIVOS
70 – TRANSFERÊNCIAS A INSTITUIÇÕES MULTIGOVERNAMENTAIS
80 – TRANSFERÊNCIAS AO EXTERIOR
90 – APLICAÇÕES DIRETAS
99 – A DEFINIR

DESPESAS CORRENTES
DESPESAS DE CUSTEIO
 Pessoal Civil
 Pessoal Militar
 Material de Consumo
 Serviços de Terceiros
 Encargos Diversos

TRANSFERÊNCIAS CORRENTES
 Subvenções Sociais
 Subvenções Econômicas
 Inativos
 Pensionistas
 Salário Família e Abono Familiar
 Juros da Dívida Pública
 Contribuições de Previdência Social
 Diversas Transferências Correntes

DESPESAS DE CAPITAL
INVESTIMENTOS
 Obras públicas
 Serviços em regime de programação especial
 Equipamentos e instalações
 Material permanente
 Participação em constituição ou aumento de capital de empresas ou
entidades industriais ou agrícolas

INVERSÕES FINANCEIRAS
 Aquisição de imóveis
 Participação em constituição ou aumento de capital de empresas ou
entidades comerciais ou financeiras
 Aquisição de títulos representativos de capital de empresa em
funcionamento
 Constituição de fundos rotativos
 Concessão de empréstimos
 Diversas inversões financeiras

TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL
 Amortização da dívida pública
 Auxílios para obras públicas
 Auxílios para equipamentos e instalações
 Auxílios para inversões financeiras
 Outras contribuições

ESTÁGIOS DA DESPESA

 Fixação
 Empenho
 Liquidação
 Pagamento

 FIXAÇÃO – é o planejamento orçamentário da despesa, com todas as


classificações. Não existe despesa sem prévio empenho.
 EMPENHO - autorização da autoridade competente para tal, através
de uma assinatura, ordenando, em nome do Estado, a assunção de
uma obrigação.
o Ordinário: é aquele utilizado para realização de despesas de valor
previamente conhecido e cujo pagamento ocorrerá de uma só vez.
É a modalidade de empenho mais utilizada.
o Estimativo: é utilizado para despesas de valor não previamente
conhecido e com base periódica normalmente não homogênea, a
exemplo das contas de tarifas públicas, água, luz, telefone, etc.
o Global: é um misto das duas modalidades anteriores, o montante
da despesa é conhecido (empenho ordinário), entretanto, o
pagamento é realizado em parcelas (empenho por estimativa).
Geralmente essa modalidade de empenho está vinculada a
contrato de obras públicas e pagamentos parcelados.
 LIQUIDAÇÃO - Consiste na verificação do direito adquirido pelo credor
com base nos documentos que comprovem a aquisição de tais
direitos.
 PAGAMENTO - É o pagamento efetivo da obrigação, mediante
transferência bancária, realizado pela Ordem de Pagamento e da
Ordem Bancária. O pagamento de despesas de exercícios anteriores
ocorre à custa do orçamento vigente, portanto, são despesas
orçamentárias normais.

Conheça o Portal da Transparência e acompanhe a execução das


Despesas Públicas

http://www.portaltransparencia.gov.br/despesas/consulta?ordenarPor=me
sAno&direcao=desc
REFERÊNCIAS

CARVALHO, Deusvaldo. Orçamento e Contabilidade Pública. 6. Ed. Rio de


Janeiro: Elsevier, 2014.

BRASIL. Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000. Lei de


Responsabilidade Fiscal: Estabelece normas de finanças públicas voltadas
para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências.

BRASIL. Lei nº 4320, de 17 de março de 1964. 4320: Estatui Normas Gerais de


Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da
União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição Federal nº 1988, de


1988. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.

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