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Brasília 2005

Aqui estou fugindo do frio da minha terra (Lavras). Fico ora com José
Márcio e mais tempo com Luciano. Sinto-me muito feliz com o carinho deles,
das noras e dos netos.
A casa do Luciano é muito animada e divertida, tem musicas, pássaros
e flores.
Vou descrever sobre acontecidos engraçados: Luciano é igual a
Márcio, tem horror ao alho.
Certo dia ao almoçar, Luciano encontrou um pedacinho de alho. Fez
um escarcéu, disse que não ia comer em casa mais. A cozinheira ficou muito
assustada.
Para que ele se acalmasse escreve-lhe o seguinte:

A Cantiga do Alho

Música: Luciano
Letra: Maria Inês
Canta: Débora
Dançarinas: Vera e Sonia (cozinheira)

O alho é contra feitiço


E também maus olhados,
Pais aprendam a comê-lo
E fiquem imunizados

Quem mão come alho


Um bom Carvalho não é,
Terá que são enjeitados
O Luciano e o José?

Brasília 2005
Um acróstico para Letícia

Linda menina moça,


És uma flor a entreabrir,
Tua simplicidade e bondade
Ilumina teu sorrir,
Caminhas, não te detenhas
Imbuída pelo Senhor,
Alcançaras alegria, muita paz e amor.

Um acróstico para Débora

Deus pensou em criar um ser


E, com o amor começou.
Buscou a luz da Alvorada,
O sol da primavera,
Recolheu o perfume das flores,
Assim o ser Ele criou.

Julho de 2005

MICHEL

Menino bonito, esperto, inteligente, quem deu-lhe tanta beleza?


- Só Deus pode criar um ser tão perfeito. Seus lindos olhos azuis
percebem dois pedacinhos do céu, o seu rostinho bem contornado, é
enfeitando por um lindo sorriso.
Ele tem apenas três aninhos e já sabe conquistar até os mais certos
por que sua alegria é contagiante.
Deixa transparecer a sua personalidade sabe escolher o que lhe
interessa e dá vida aos seus brinquedos.
As suas travessuras e as suas birrinhas são engraçadas e nos fazem
sorrir.
Seus beijinhos e abraços apertados, fazem-me renascer a esperança e
vontade de voltar ao tempo para assistir o seu crescer, o seu desenvolvimento.
Um dia quando ele for jovem alguém lhe dirá: “Você alcançou sua
bisavó, ela o amou muito”. Talvez lhe tinha uma vaga lembrança, ou nenhuma.
21/07/2005

Uma família feliz

Ouçam bem meus amigos


Uma história verdadeira,
De um lar, uma família
De uma gente alviçareira.

Débora ora triste, ora conta


Muda muito de humor
Só quem pode entendê-la
É o seu grande amor,

Letícia segundo Alex


É o anjo que do céu desceu,
Sempre meiga, carinhosa.
São os dons que Deus lhe deu

Álvaro o bonitão
Perguntei-o seu ele existia
É difícil avisá-lo
Troca a noite pelo dia

Denise mora fora


Lá no Rio de Janeiro,
Seu filhinho é um encanto
Da casa o “vidrinho de cheiro”.

Jhone o caçulinha da casa


Não sei bem como definir,
Sempre disposto, bem mandado
Gosta muito de servir.

Luciano, o chefão da turma


No seu trabalho, vai-vem,
Não tem tempo de apreciar
A grande esposa que tem:

Trabalhadeira, otimista
Bonita e muito fiel,
Tem um belo sorriso
E os olhos cor de mel.
Conheceram bem os personagens
Desta dita historinha:
Eu os quer muito, muito.
Pais são todos, gente minha.
Brasília, 2005

MICHEL
Menino tão lindo
Como a linda flor,
Alegre, risonho,
Cercado de amor

Seus olhos brilhantes


Do céu tem a cor,
Quem eles os deu
Foi Nosso Senhor.

Passa horas felizes


Nos seus folguedos
Falando sozinho
Com seus brinquedos

Bem gostaria
De ter companhia,
Até um adulto
Mesmo seria.

De vez em quando
Assim sozinho,
Chega uma velha
De cabelo branquinho.

Agora tudo vai mudar


Já não esta só,
“Brinca comigo
Minha bisavó?”

Ela aceita o convite


Que alegre ele fez,
E volta a ser criança outra vez.
Brasília, Julho de 2005

Uma linda história de amor

Perguntamos a Mamãe Preta


O que é o amor,
Ela pensou e respondeu-nos:
“É lindo que nem uma flor”.

“Minhas fias o amor


Ele é um bichinho danado vem vindo... vem vindo...
Tem ao menos sê chamado”.

Os versinhos de Mamãe Preta


Fizeram me relembrar,
Uma linda história de amor
Que aos jovens vão encantar:

Dalila, jovem, bonita,


Tinha minha vida sossegada,
Estudava, se divertia
Era por todos muito estimada

De vez enquanto se animava


E arranjava um namorado.
Mas dentro de pouco tempo,
Estava tudo acabado.

Dizem, não sei se é lenda


Que Deus cria os seres em par,
E no coração de Dalila
Animada não havia lugar.

Eis que de repente aparece


Um jovem bonito, educado,
Ela pensou consigo:
“É o meu príncipe encantado!”

Os dias aproximavam
E puseram a procurar,
Um ano do que os fizesse
Nunca mais se separar.

Mudaram-se para longe


Alegres com seu laurel.
Dalila a linda morena
E seu príncipe Daniel.

Viveram alegres, felizes


Curtindo seu doce ninho,
Deus lhes dá de presente
Um encantador filhinho!

Ficaram ainda mais felizes


E agradeceram ao Senhor,
Aquela dádiva tão preciosa
Fruto de um grande amor!

Os três anjinhos

José Márcio, Cláudio, Luciano


Três anjinhos adorados,
Para bem dizer a verdade
Eram três meninos levados.

Luciano o caçulinha
Era muito curioso,
E, tinha também o habito
De ser muito teimoso.

Vivia a fazer perguntas


Ficava “a minha volta”
Então dava sossego
Em quanto não tinha resposta

Um dia subiu na cadeira


E ficou a olhar a rua
Curioso perguntou-me:
“Quem tirou pedaço da lua?”

Outra vez fez tanta arte


Que cansada fiquei,
Encontrei uma solução:
De castigo o deixei.

Em pé de braços abertos
E tinha que obedecer
Venceram os três minutos
Ele dizia: “os braços não vou descer”

Agora falarei do Cláudio


Que parecia um santinho,
Muito quieto, acomodado
Só quando eu estava petinho.

Vasco levou os três


No campo de aviação,
Para ver os pára-quedistas
Darem demonstração.

No fundo de nosso quintal


Havia um barranco alto,
Cláudio subiu, abriu um guarda chuva
E deu o seu grande salto.

A empregada veio trazendo-o


Sangrando, abeca esfolada,
Graças a Deus, foi só susto
Não havia fraturado

Falaremos do mais velho


José Márcio o molecão,
Se estava tudo sossegado
Ele fazia confusão.

Era mesmo impossível


Gostava de “bagunçar”,
Se estava tudo serio
Ele ficava a provocar.

Cláudio e Luciano
Mesmo se combinavam
Ele tanto fazia
Que os dois brigavam.

Um dia chegou uma menina


Gritando como uma louca,
Ele achou na rua uma dentadura e queria
Colocar em sua boca.

Estas são algumas passagens


Para guardarem de lembranças,
Para mostrarem aos netinhos
Quando os vovôs foram crianças.
Lavras, setembro de 1949
Vovô Bié

Luciano, diz o poeta


Que “recordar é viver”,
Mas existem causas na vida
Que não conseguimos esquecer.

Você era bem pequeno


E dormia durante o dia,
O querido vovô Bié
Era a sua companhia.

Parece-me que até hoje


Ainda estou a ouvir
Os versos que ele cantava
Para você dormir.

Depois era só silêncio


Ficava tudo calado,
O vovô estava dormindo,
E você bem acordado

Oh! Quantas saudades!


Deste tempo que passou,
E daquele bom velhinho
Que Nosso Senhor Levou!
Lavras, agosto de 2004
Débora
A minha querida sobrinha Débora
Pela passagem do seu 10° aniversario.

Hoje voltei ao tempo,


Mergulhei-me no passado
Lembrei-me de você, bem pequenininha
Ao mundo havia chegado.

Tua mãe, feliz estreante


Em seus braços a embalava,
A alegria era contagiante
Você, um anjo que chegava

Em seus pais, via se a felicidade


Embriagavam-se de esperança,
Você sorria com os anjos
No inocente sonho de criança.

Os ponteiros do tempo
Trabalhavam sem cessar,
E você, qual botão de rosa
Ensaiando o desabrochar.

Foi uma criança feliz


Era seu todo carinho,
A querida filha única,
A alegria do doce ninho!

E aquele bastão de rosa


Com o tempo tornou-se flor,
Você cresceu com beleza,
Saúde cresceu com beleza.
Saúde, paz e amor.

Dez anos são passados


Já é quase uma mocinha,
Alegre, extrovertido,
Tem um porte de rainha.

Em breve será uma jovem


Viverá momentos risonhos,
Repletos de luz e alegria
Na primavera dos sonhos!
Lavras, 09/12/2005

A Natália
Boa noite amor
Vou me deitar,
Quero contigo
Muito sonhar.

Sei que comigo


Também sonharás,
Em sonhos coloridos
Me encontrarás.

Amanhã é domingo
O nosso dia,
Só de encontros
E de poesia.

Nossa saudade
Iremos matar,
Nunca deizando
Ela aumentar.

Amanhã quando chegares


A natureza estará em cor,
Vamos contar os sonhos.
E falar do nosso amor.

Natália

O tempo passou veloz


Mal deu para perceber.
Se parava para pensar
Ficava sem entender

Seu eu estava sonhando


O seu calendário disparou
Depois acabei descobrindo
O próprio tempo me enganou.

Está tudo certinho


Não existe enganos.
A minha bela netinha
Esta fazendo vinte oito anos

Se me lembro e quanto
O dia de sua chegada,
Esta data tão querida
Para sempre ficou guardada
Você chegou tão de mansinho
A família se alvoroçou,
Todos queriam ver
A menininha que chegou.

Até hoje tinha guardada


Esta feliz lembrança
O seu rostinho tão lindo
Seu sorriso de criança!

Quem me dera, hoje pudesse


Pessoalmente lhe abraçar,
Como isto não é possível
Fico aqui a orar.

Que seja vinte três de outubro


Abençoado pelo Senhor,
Trazendo-lhe minha alegria
Saúde, paz e amor.
Lavras, 23/10/2005

Lavras

Quem me dera oh! Lavras


Que poetisa eu fosse:
Cheia de inspiração
Tremula de emoção
A ti eu exaltaria
Tua história contaria
Ao Brasil, ao mundo inteiro
Nestes versos tão singelos
Mas, rimados com calor,
Vai a minha saudação
Meu carinho, meu amor
Lavas, Janeiro de 2003

Os sonhos

Alta noite todos dormem embalados por Morpheus, só os sonhos


povoam a mente dos seres vivos.
A criança sonha: Embola-se nas caricias da brisas perfumada, brinca
com o ursinho branco, marcha com os soldadinhos de chumbo.
É a vida que desabrocha, é a inocência que sorri.
O jovem sonha: Matiza-se o azul do céu com o dourado do sol, riem,
dançam e cantam Hosana ao Deus do amor:
É a primavera que floresce, é a ilusão que deslembra.
O velho sonha: Vagarosamente abre-se o “Diário da Vida”. Nas
páginas já amareladas, lê os seus sonhos de uma de um grande amor, juras de
felicidade eterna, versos declamados a, luz do luar.
É a tarde que finda, a maior que se aproxima, uma vela (bruxuleante)
preste a se apagar.
Lavras outubro de 2002

O cravo e a rosa

Venha aqui querida


Sente-se perto de mim
Você é minha rosa perfumada
A mais linda do jardim.

Já estou indo meu bem


Estava a me aprontar,
A criada está chamando
Para irmos almoçar

Estas são as almas gêmeas


Que nasceram para amar,
Cada dia que se passa
Mais estão a se gostar

O outro casal
Saia daqui enjoada
Vai para a cozinha trabalhar,
Você é um cravo de defunto
Que não gosto de cheirar.

Já estou indo para a sala


A novela começa agora,
Hoje não faço almoço
Se quiser que almoce agora

Estes dois coitados


Casaram sem se gostar,
Foi uma ilusão passageira
Hoje vivem a brigar

Aconselho aos namorados


Escolherem a rosa perfumada,
Não deixem o cravo de defunto
Entrar nesta jogada

O amor de mãe

Dizem que o amor é cego


Existe um mais cego ainda,
É o amor de mãe
O amor que nunca finda.

É pródigo, é verdadeiro
Maravilhoso e profundo,
Entre todos os amores
É o maior do mundo.

Paras mãe o seu filho


É um ser muito perfeito.
Poder ser ele como for
Não encontra defeito.

Se acaso for preciso


chamar a sua atenção,
Ela tem seu jeito certo
Tem mágoa sem humilhação.

Se esse amor abrangesse a todos


Se aprendessem esta lição de cor,
O mundo seria outro
Viveríamos um mundo melhor

Não deixem a cabeça parar

Tenho oitenta e nove anos


Não me deixam trabalhar,
Dizem que já fiz muito
Agora é só descansar.

Contra a força não há resistência


O jeito que tem é deixar,
Mas, uma coisa não deixo
É a cabeça parar

Já tenho visto pessoas bem novas


Começando a esclerosar,
Descuidaram e não puseram
A cabeça a funcionar

Gosto de ler bons livros


Fazer palavras cruzadas
Não quero ser mais uma
No rool das esclerosadas

Há um ditado bem certo


Devemos nele ficar de olho:
Se a barba do visinho arder
Ponha a sua de molho.

A minha pobre vizinha


Talvez por falta de zelo,
Está tão esclerosada
Que briga consigo no espelho.

Por isto muito me cuido


E peço a Deus não permitir,
Que eu faça estas palhaçadas
Que sem querer tem que rir.

Natal
A natureza se exulta
Enche-se a terra de luz,
Os anjos cantam na glória
Natal! Natal! De Jesus

Palpitam todos os corações


A emoção nos domina,
Nasceu numa estribaria
Este que a terra, ilumina.
Gloria a Deus nas alturas
Paz na terra os de boa vontade, nasceu o menino Jesus
Exemplando a humildade.

Salve! Salve! O natal!


Vibra toda a humanidade.
Salve este que veio ao mundo
Para ensinar a caridade!

Homens! Jesus Nasceu


Natal! Natal!
Sobre esta palha está quem salva o mundo
Quem ama os fracos, quem perdoa o mal.

Ano novo

Ano novo diz o povo


Ano novo, vida nova,
Temos fé e esperança
Que nossa vida se renova,

Que esta renovação


Seja só para o bem,
Dando nos saúde e paz
É muito amor também.
Que desçam as luzes do céu
Iluminando cada dia,
Para qye sejam nossas lutas
Vencidas com alegria

Abençoai-nos Senhor
E também toda humanidade,
Que no coração dos homens
Reine a paz e a bondade.

Jesus disse: “Eu sou o caminho


A verdade e a luz”.
Marchemos todos unidos
Ao encontro de Jesus

Pai nosso

“Pai Nosso” que estava no céu


Na terra e em todo lugar,
Dentro de nosso coração
Presente me nosso lar.

“Santificado seja
O vosso nome bendito”,
Tanto aqui na terra
Como no Infinito

“Venha, a nós o Vosso reino”


De amor e bondade,
Para amar nosso próximo
Na luz da caridade.
“Seja feita, a vossa vontade”
Assim na terra como no céu”,
Daí-nos Pai a humildade
Para nunca sermos o réu.

“O pão nosso de cada dia”


Dai-nos hoje Senhor,
O pão do corpo e do espírito
Alimento do Vosso amor.

Perdoai-as nossas ofensas assim como


Perdoamos a quem nos tem ofendido
O perdão é sentimento divino
Nunca pode ser esquecido.

“Não nos deixei cair em tentação”


Que sejamos vigilantes, sempre em oração,
A não termos maus pensamentos,
E com pureza no coração.

“Mas, livrai-nos de todo mal”


Que dos mais pensamentos prevêem,
Para quem tem o coração puro
Não há mal que vença o bem.

Ajudar-nos Senhor
A viver no eterno bem.
Com a Vossa benção de amor
E os anjos dizendo: Amém!
O amor e a amizade

O amor e a amizade
Dois sentimentos parecidos
Têm tanta afinidade
Que são sempre confundidos

Dentre esta confusão


Talvez por curiosidade,
Chegam até, a indagarem
“É amor ou amizade?”

Três tempos

Minha infância sonho dourado


Meu tempinho de criança,
Meus brinquedos preferidos
Meu sorriso de esperança.

Quadra risonha e feliz


Sonho de um grande amor,
Ilusões da mocidade
A primavera em flor.

Hoje tudo se dissipou


O vento passou e levou
No meu peito dorido
Só a saudade ficou!

Pensando... pensando..

Começou o ano Novo


Janeiro está terminando,
As horas e os dias passam vagarosos
Eu aqui pesando... pensando...

As vezes brigo com o pensamento


Pensando em mais não pensar,
Só quero dormir... dormir...
Para não pensar,só sonhar.

Outras vezes acontece


Sonhar que estou sonhado,
São sempre sonhos felizes
Que pena! Vou acordando

O coração não envelhece

Há dias que estou excitada


Outros, estou super-calma
As minhas quadrinhas revelam
O meu estado de alma.

Tenho saudades de um aconchego


Das amigas de verdade,
O tempo passou, tudo mudou
São conseqüências da idade

Os mais novos que aqui estão


A ilusão ainda os aquece,
Não sabe que ficamos velhos,
Mas o coração não envelhece.
Exemplando o bem

Aluísio Santos Penoni


Penoni na intimidade,
O estimado bioquímico
Um amigo de verdade

Com ele não há preconceitos


A todos trata com igualdade,
Em suma esta grandeza vem
Da sua espiritualidade.

Bom esposo, bom pai, com filho


Sincero e altruísta
Muito alegre, bem disposto
Mostrando-se, sempre otimista

O amor que tem pelas flores,


E pela música tem sentido,
É um sentimento caracteriza
De espírito evoluído.

Todos muito o admiram


Retribuindo sua amizade,
Que seu sentimento se divulgue
Estimulando a fraternidade

A uma doce amiga

Rimando vou descrevendo


Imprimindo nossa amizade,
Tecida de amor e terminara
A revelar sinceridade

Na minha jornada longa,


Aprendi a conhecer
Em um relance de olhar
Analisar todo ser

No momento em que a conheci


Meu coração você conquistou,
Com sua bondade e carisma
Esta amizade eternizou

É alegre, trabalhadeira
Revelou-se boa filha,
Ótima esposa, carinhosa mãe
Seu objetivo, é a família

Que no seu doce lar


Desça a luz, que o ilumina
Luz e graça de Jesus
E sua benção divina.

Thales

Amo o sol que inunda a terra da luz.


Amo o céu, qual manto azulado salpicado de estrelas.
Amo o gorjeio dos pássaros que nos faz feliz, a sonhar,.
A beleza das flores e seu perfume inebriante.
Enfim, amo a natureza com todos os seus encantos.
Mas, acima de tudo, amo-te oh! Príncipe...
És silencioso porque vive no teu mundo encantado.
Às vezes, sinto ciúmes porque ouço teu sorriso para ele.
Ao mesmo tempo, sei que tem razão o teu mundo é muito mais encantado que
o meu,
Só sei que te amo muito, meu querido neto!
Brasília, julho de 2006

Roteiro de Luz

Quando se fala em Kardec e na terceira revelação lembra lodo os


Centros Espíritas na grande e nobre missão, de ensinar a divulgar o Evangelho
do Senhor, transmitindo aos homens as sublimes lições de amor.
Irmanados na mesma fé, reúnem-se os trabalhadores de Jesus
ensinando aos irmãos o roteiro de amor e luz.
Eles ouvem com muita atenção guardando os ensinamentos na alma e
no coração.

Gustavo
Na minha longa jornada
Aprendei muitas lições
Uma delas, a principal
É conhecer os corações

Você é muito jovem


Ligo, nestes sentidos
Mas, o mundo é um livro aberto
Onde somos instruídos.

Desde a sua tenra idade


Demonstrava sua amizade,
Amo a todos os netos,
Consigo tenho afinidade

Uma de suas qualidades


É a sua fraqueza
É franco sem ser rude
Com sinceridade e firmeza

Continue sempre assim


Cultive a sua bondade,
Fuja sempre do orgulho
Antagônico da humildade

Ser humilde não significa


Que a pessoa seja covarde,
A humildade e sentimentos divino
Irmã da caridade

Outro sentimento sublime


É o verdadeiro perdão
Próprio das almas nobres
E de quem te bom coração

Se dou-lhe estes conselhos


É por muito o querer bem,
Que Jesus o que e abençoe
Na luz do Eterno Bem
Maio de 2007

Mais uma estrela brilhou


(A pedido)
Deus disse a constelação:
“Entre vocês mais uma estrela vou criar
Dentre alguns instantes
Lá estava ela a brilhas”.
Enquanto aqui na terra
Uma criança chegava
Saudável e bonita
Com a estrela que brilhava.

Sua mãezinha feliz


Em seus braços a embalava,
Coincidência naquele dia
A família começava .

E a encantadora criança
O tempo acompanhou,
Tai crescendo... crescendo...
Em linda jovem se tornou

De uma rara inteligência


Na Universidade se formou
Mas, tocada pelo cupido
Com lindo jovem enamorou

Formaram um lindo par


Unidos por grande amor,
E foram abençoados
Com a graça do Senhor

Hoje felizes em seu doce lar


A estela no céu rutila,
Trazendo felicidade
A formosa filha Camila
Lavras, maio de 2006
Que é ele?

Para falar sobre ele


Tenho que me intelectualizar,
Como isto não é possível
Deixo a quem quiser, adivinhar

É um médico inteligentíssimo,
Que só trata da alma,
Nunca o vi afobado
Até sua aparência é calma

É quieto, é reservado
Não é de muito falar
É um grande sonhador
Está sempre a filosofar

Recitou-me uma quadrinha


Que de cor a gravei,
Entre meus pobres versinhos
Como muito carinho guardei:
“Minha vida sonho dourado
Em bom sonho se tornou,
Foi só um sonho, coitado
Nunca de um sonho passou”.
Que é ele?
Lavras, maio de 2005
1 2 3 Era uma vez...
Era uma vez uma velhinha
Já bastante acabadinha,
Contava mais de noventa anos
Superava os desenganos.
Tinha a cabeça branca
Como a luz do luar
Cada fio de seus cabelos
Tinha uma historia para contar
Manias todo mundo tem,
Era carregava suas manias também.
Gostava de rimar quadrinhos
Para as cinco lindas netinhas
Possuía três belos netos,
Mais um adotado, quatro bisnetos
Gostava também de comentar
Como foi que aconteceu
Cada filho se casar:
Cláudio tinha acabado de se formar
Foi para a cidade de Paris
Para trabalhar
Viu uma linda moça na janela,
Ficou logo apaixonado.
E casou-se com ela.
Sovina esta mãe não era,
Pensou...pensou... e doou
O Luciano para Vera
E José Márcio, o mais velho dos três,
Parece que queria, ficar para “????”
Depois pensou no ditado:
Quem não casa fica titio,
Paz juízo na cabeça
E acabou com a ordomia...
Vera telefonou para sua sogrinha.
“A senhora vai gostar da Célia”
José Maria queria, uma surpresa fazer
Casou-se muito escondido
Para ninguém saber.
Foi de Brasília levando Célia
Para sua mãe conhecer
Foi uma surpresa feliz
Que a velhinha não pode esquecer.
Hoje os três casais vivem felizes
Graças a Deus
E a velinha contente agradecemos aos céus.
Até parece mentira, nesta escrita revelada
123 a história está acabada.

Fim
Lavras, 22/03/2005

Vasco

Está fazendo dois anos


Que você se despediu
Entre lágrimas e saúdes
Para longe partiu

Acostumávamos comentar
Qual os dois, o primeiro,
Faria a longa viagem
Para o mundo verdadeiro

Você dizia: “É só um até logo


Breve iremos nos encontrar”
Parece que prévia
Sua ausência em nosso lar.

Meu consolo é que a morte não existe,


É apenas uma transição,
A vida continua
Porém em outra dimensão

Você foi um pai dedicado


Chefe de família exemplar,
Amigos não lhe faltavam
Sempre alegre, a brincar

O seu lema sempre foi


Trabalho e honestidade,
Estes exemplos ficarão
Para a posterioridade

Que Jesus o abençoe


Ilumine seu caminho
Enviamos-lhe nossas preces
Com muito amor e carinho
Lavras 22/06/2005
Maria Inês de Carvalho

Saudades

Há uns bons tempos atrás


Antes da velhice arrochar,
Eu e Vasco durante o dia
Era só trabalhar
Mas, quando a noite chegava
Principalmente nas noites quentes
Iluminadas pelo luar,
Muito alegres e felizes
Íamos a passear
Para fazer nossa caminhada
E a cabeça descansar
Tínhamos um bom amigo
Que toda vez que nos via
Vinha nos cumprimentar,
E sempre a mesma quadrinha
Ela punha se a reciclar
“Um dia quis matar as saudades
Muito tempo levei
Hoje sinto saudades
Da saudade que matei
Com o tempo tudo passa
A velhice não detém
Ela foi se agravando
Nos impediu de caminhar
Jesus levou o Vasco
Para viver no além,
Nunca mais vi nosso amigo
Sua quadrinha ficou comigo mas, a minha saudade
Não há quem possa Matá-la
Lavras, 2004

Saudades de verão

Anoitece, vou para meu quarto


As horas passam ronceiras
Ai vem a “Dona Saudade”
Minha eterna companheira.

Vem lembrar-me os bons tempos


Daquelas noites de Verão
Janela aberta e a luz do luar
Enchendo o quarto de clarão.

Nós a trocar idéias


Lembrando as amizades
Filhos, noras e netos,
Era só felicidades

As horas passavam ligeiras


Meia noite, logo chegava,
O relógio do vizinho
As doze horas badalava.

“Agora vamos dormir


Já começa um novo dia”,
“Eu dizia-lhe: boa noite,
Abençoai-nos Virgem Maria”

Todos temos o tempo marcado


E sua hora chegou,
Você partiu atendendo
O chamado do Senhor.

Hoje só resta o vazio


Acabou-se o doce encanto
Vou vivendo com as saudades
Até o nosso reencontro
Lavras, março de 2005
Maria Inês

A fada morena

Em um clima de luz e alegria


Realizou-se a festa das debutantes,
Fazia parte a Fada Morena
Com sua beleza exuberante

Sempre alegre, sorridente


Otimista e calma,
A sua beleza e bondade
Refletiam em sua alma

Passam-se alguns anos


Freqüentava Universidade,
Inteligente, esforçada
A realizar sua vontade:

Ajuizada, compreensível
Era seu modo de pensar;
O amor me segundo plano
Primeiro formar e profissionalizar

Mas os desígnios de Deus


Ninguém pode compreender,
Sua alma gema estava reservada
Para no tempo certo aparecer

O amor guardava no peito


Para a próxima ocasião
Aos céus ela confiava
Os ditos do coração

Com um excelente jovem


Deu-se o encontro de um grande amor,
E a união foi celebrada
Com as benções do Senhor!

Hoje em seu doce lar


A felicidade é completa
A linda Fada Morena
É Cláudia, minha querida neta
Lavras, 1971
1971 Debutou

Zeca
Vivia alegre, contente
Sempre na luta a trabalhar,
O que mais a interessava
Era a família, seu lar.

Nunca queixava canseira


Nem mudava de humor,
Todos seus afazeres
Eram feitos com amor.

Muito religiosa
Com muita fé, e em oração
E também caridosa
Repartindo sempre o pão.

Éramos primas, parecíamos irmãs


E ótimas amigas também,
Era uma linda amizade
Nos queríamos muito bem.

Com o tempo, tudo passa


Envelhecer é natural,
Todos nós temos marcado
O nosso tempo final.

Sua saúde foi se abalando


Jesus a chamou primeiro,
E levou-a para morar
No outro mundo, o verdadeiro

Jesus tem um lugar


Reservado a seus eleitos,
Apesar das saudades
Eles vivem satisfeitos.

Longe deste vale de lagrimas


Como diz na Salve Rainha,
Longe de todos os males
Que da sua enfermidade provinha

Oferecemos-lhe nossas preces


Com nosso preito de saudades
Que Jesus a ilumine
Na luz da eternidade.
Lavras, janeiro de 2003

Teresinha

Na sua passagem pela terra


Deixam um rastro de luz,
E com grandiosidade
Entregam sua alma a Jesus

Você foi uma heroína


Um exemplo de bondade,
Nas horas alegres sabia sorrir
E nas tristes, enfrentava com serenidade.

Nos instantes difíceis


Dominava seus sentimentos
Para dar a seus filhos
Calma, força e alento.

De seu lar aconchegante fez um templo de união,


Onde nunca faltou a paz
Nem fé e religião

O seu esposo querido


Deus o chamou primeiro,
Na sua longa enfermidade
Você foi o seu anjo verdadeiro

Depois partiu seu filho amado


Ainda na flor da idade,
Sofreu mais este rude golpe
Com a mesma serenidade.

Sentimos imensas saudades


Da sua amizade, sua afeição,
Mas um consolo nos testa entregou com nobreza sua missão
Fique em paz Terezinha
Com as bênçãos de Jesus,
Neste mundo verdadeiro
Vivera na ete4rna luz.
Lavras, setembro de 2005

Os três anjinhos hoje papais

Luciano o mais novo


Quatro filhos já tem,
Até parece mentira
Tem um netinho também

A vida parece um sonho


Comento comigo só,
O Luciano vovô
Eu a velha Bisavó

Já tenho bastante idade


Mas vivo muito contente,
Será que gente também
Pode ficar para semente.
Lavras 16/09/2006

Dr. Marcelo Barbosa Ribeiro

Eis o grande médico,


O nobre batalhador,
Que a luz da ciência
Cumpre sua missão com amor.

É um hábil conhecedor
Da complicada máquina humana,
Rápido no diagnostico
Que do seu saber se promana.

Ao detectar as peças mórbidas


Com suas mãos sempre ágeis,
Ajusta os medicamentos
E logo os medicamentos
E logo as torna saudáveis.

É direito, é positivo
Explica tudo com calma,
As suas palavras sinceras
Fazem bem a nossa alma.

Confiados em sua aptidão


E sua bondade peculiar,
Ao transpormos seu consultório
Já começamos a melhorar.
Lavras, fevereiro de 2004

Um poema, um soneto, um verso

Fiz da minha vida


Um poema tristonho,
Um canto dourido
Um pedaço de sonho.

Fiz do passado
Uma doce ilusão,
Um sontero feliz
Da mocidade em ação
Faço do presente
A realidade
Um verso com rima
E a rima é saudade.

As proezas de criança

Oh! Quantas saudades


Do meu tempo de criança,
Tudo era alegria
Só momentos de esperança

Às vezes ia para a aula


Forte chuva desabava
Não havia calçamento
E a cidade enlamaçava

A gente não esperava


Em casa a sombrinha fuçava,
Tirava-se os sapatos
E nas enxurradas caminhava

Havia muitos buracos


Onde as águas acumulavam,
Pulava-se dentro deles
E as águas transbordavam.

Não fazia nenhum mal


Não ficava doente,
Quando chegava em casa
Só tomava um banho quente.
Muitos anos se passaram
Hoje, é tudo diferente,
As ruas são afastadas
Qualquer freio o corpo sente.

O cãozinho Xodó
Dedicado à Marinha e Apalon

Branquinho como a neve


Esperto como ele só,
De inteligência singular
E o cãozinho xodó.

Ele vive muito feliz


Em um lar especial,
Onde faz a alegria
De um distinto casal.

Faz coisas surpreendentes


Difícil de acreditar,
E é muito obediente
Faz tudo que lhe mandar.

Se o mandam assentar ele atende


Se o mandam deitar ele deita,
Vigia um pedaço de pão
Se o mandar comer, ele aceita.

Uma de suas proezas


E de admirar,
Ele põe-se de pé
E uns passinhos sabe dar

Xodó vem com a mamãe


Diz sua dona, a Marinha,
Agora fique de pé
E vamos bater palminha

Conhece e fica amigo


De quem foi-lhe apresentado,
É um cãozinho, diferente
Quem o conhece fica encantado

Todo animal precisa


Ser tratado com carinho,
É por isto que Xodó
É educado é mansinho.
Lavras 11/09/2005

Ave Maria

Cai a tarde docemente


Desaparece o sol
No abrasado poente
Raios de luzes dourados
Fazem grandes rasgões
Entre árvores ramalhadas

Tudo é paz, é harmonia


A natureza se enfeita,
Se deslumbra, se extasia,
Na igreja badala os sinos
Conclamando os freis
Para o momento divino.

O crente do mundo se esquece


E ao céu a alma se eleva,
Num murmúrio de prece
Que traga a humanidade
Paz, justiça e amor.
Lavras, 28/06/1968

Meus noventa anos

Os minutos fizeram as horas


As horas os dias.
Os dias, os meses
Os meses fizeram os anos
Que foram se acumulando
Os noventa hoje chegando

A vida tem três fases


Por duas já passei
Já foi criança, fui jovem.
Hoje aos noventa cheguei.

Estou vivendo a terceira fase


A da velhice e das saudades
Mas, nem por isso sou triste
Alegram-me as amizades

A neve do tempo corou-me a cabeça


E os noventa anos chegaram
Tentando vergar-me o corpo
Tento dominar este tempo e a esperança
Ajuda-me a prolongar a jornada.
O carinho dos filhos e noras, a ternura
Dos netos, o riso alegre, infantil dos bisnetos, a doce expectativa do outro que
vai chegar, o afeto e sinceridade dos amigos, dão força a este velho coração
que nunca deixou de amar.
E, assim vou cantando felicidade para mais vida ganhar
Lavras, 16/11/2005

Poesia da Maria Cassiá, querida sobrinha, oferecida a Tia Beis.

Para a tia mais querida,


A bondade repartida
Ou a saudade partida
Alegria dividida
Verdade, ninguém duvida
Noventa anos de vida!

É a mulher, a mãe, a avó


Sogra, irmã, bisavó,
É luz que a tudo bendiz
Amiga, exemplo que diz.

No alto de sua idade


Como as aves livres voam
Suas palavras ecoam
“Vou cantando felicidade...”
Maria Cassia Terra Mendes.
16/11/2005
Gloria ao Senhor

Gloria excelsa ao Senhor


E seu Evangelho de luz,
Que clareia o nosso caminho
E para o bem nos conduz

Nosso mundo conturbado


O momento é de transição,
Cristo nos aponta o caminho
A caridade é a salvação.

O Brasil predestinado
A ser do mundo o coração,
Somos todos convocados
Para a marcha da redenção.

Se é a nossa pátria escolhida


Pelas mãos do Criador,
Vamos lançar a semente
Do Evangelho do amor

Bendita seja a colheita


Bendita a nossa união
Gloria a Deus nas alturas
E paz a todo cristão

Escola Estadual Firmino Costa

Oh! Quantas saudades


Daquela fase remota,
Da minha escola querida
Do Grupo Firmino Costa.

Hoje E. E. Firmino Costa


Isto não muda o sentido,
Foi e sempre será
O educandário preferido

Muitos anjos se passaram


Daquela aurora radiosa,
Vieram reviver as lembranças
Da minha alma saudosa

Meus três filhos, felizes


Repetiram meu roteiro,
Pisaram o mesmo chão
Alegres, ??????????

Hoje em idade bem avançada


Todos os filhos casados,
Em conjunto recordamos
Aqueles anos dourados.
Lavras 08/05/2007
Maria Inês Terra Carvalho

Unidos e felizes

É uma casa alegre


Tem música pássaros e flores.
Semblantes sempre alegres
Assim são os meus amores

Vera a tudo comanda


Com muita paz e energia,
Faz grandes tarefas sem reclamar,
Com perfeição e alegria.

Luciano o chefão da turma


Muito calmo e bonachão,
Para ele tudo esta certo
Só não gosta de confusão

Denise, sua agenda é completa


O seu tempo e dividido,
Trabalha, estuda, namora,
E cuida do filho querido.

Seu filhinho é lindo, inteligente


Tem olhos azuis, interrogativos,
Tem cinco anos, é precoce
Com perguntas de meninos ativos.

Rafael é seu príncipe encantado


Jovem distinto, compenetrado,
Estimado por todos
Pelos seu modos educadores

Débora hoje vive ausente


A um excelente jovem pertence agora,
A vida cumpre, seu deve sublime
Fitando os raios de uma nova aurora”.

Álvaro, jovem alegre, bonitão


Deixa perceber o quanto é feliz
Estuda aproveita a vida, namora,
Com as morenas que sempre quis

Letícia, a meiga mocinha


Sempre alegrinha e carinhosa,
Muita seria reservada
Economizando a sua prosa

Estudiosa e aplicada
Nas horas vagas é para amar,
Alex é o seu grande amor.
Jovem que a todos sabe agradar.

Jhone, aqui nasceu


É considerado filhos amado,
Quero fazê-lo um grande homem
E no futuro vê-lo formado

Descrevo aqui tudo que sinto


Aqui passei boa temporada
Aqui passei boa temporada
Felizes lembranças trarei guardadas

Vou partir, preciso ir


Agradecida por tanta atenção
Levo de todos, muitas saudades
Deixo um pedaço do meu coração
Brasília 05/08/2007
Velha Maria Inês
A missionária de Jesus

Denise, mulher admirável


Sempre me busca da verdade,
Seu império é o amor
Seu objetivo, a caridade

A sua sublime missão


Cumpre com alegria e fervor,
Ensinando, divulgando
O Evangelho do Senhor.

É incansável batalhadora
Sempre a frente e com destreza,
Resolvendo todos os problemas
Sem vacilar e com presteza

Na sua caridade não há dispensa


A todos trata como irmão,
Quem a procura seja bem vindo
E atendido com prontidão.

No centro espírita André Luiz


Um Kardecista em ação,
Lá está ela cooperando
Nas aulas de evangelização

Que todos os seus dias


Sejam repletos de luz,
Neste mundo conturbado
É a Missionária de Jesus!
Mozar

Sua existência foi breve


Imenso foi seu amor,
Seu adeus foi como um sonho,
Como o despetalar de uma flor.

Você veio para este mundo


Enviando das alturas,
Com a sublime missão
De alegrar as criaturas.

Sua alegria contagiante,


Seu sorriso de felicidade,
Transmitiam-nos certa paz
Que hoje, se tornou saudade!

Suas lindas canções


Com seus acordes eruditos
Transmitidos a sua alma,
Dos espaços infinitos.

Seu piano emudeceu


Mas, sua música não calou,
Viverá entre os anjos
Nos corais do Senhor!
Lavras, junho de 2006
Tia Neis
Na hora do bota fora

Ninguém pode neste mundo


Ficar para semente
Quando chegar a hora
Jesus chama a gente.

Não adianta querer ficar


E nem ir adiantado,
O relógio de São Pedro
É muito bem acertado

Ficar aqui para que


Se no além é bem melhor,
Só mesmo quem é “b” “o”
Quer ficar na pior

O certo é (ficar) sentir se feliz


Como quando a gente nasce,
Até seria melhor
Se a banda de música tocasse

É muito bonito
Quando todos vão cantando:
“Segura nas mãos de Deus”
E, ninguém fica chorando.

O que atrapalha são as saudades


Que de lá e daqui chegam bravas,
Precisa ter muita firmeza
E saber dominá-las
Não precisa ter receio
Da solidão de ficar só,
Lá encontraremos parente e amigos
Até a nossa bataravó

Quando eu for para lá


Que forem me sepultar
Nada de túmulos bonitos
É preciso simplificar.

Uma ??? caixinha


Daquela de sete palmos,
Um crizinha com meu nome
Para rezarem os salmos

Peço que muito orem


Para que eu tenha boa acolhida,
E arranje um bom lugarzinho
Na continuação da vida.
Lavras, abril de 2006
Maria Inês

Será que sou diferente das outras mães, houvesse apego e aos filhos é
normal. Sofri tanto quando eles saíram de casa, às vezes pensava: Devíamos
viver como “sardinha na lata”: Fui obrigada a me conformar. O meu desabafo
era escrever. Cláudio saiu para trabalhar José Márcio estudando em Santa Rita
Luciano foiçou 1 ano no Rio. Ficamos só.
O grito da saudade
Ao JM, LJG e LM.

Dorme a rua, tudo dorme


Cai a chuva, molha a rua.
Uma saudade gritante.
Acorda meu coração.
É uma saudade dorida
Que atrapalha minha vida
É uma lembrança de outrora
Lembrança sempre presente,
Que no meu peito se demora

São meus amores distantes


Distancia que é meu tormento
Vivem em meu coração
Dominam meus pensamentos
São faróis que iluminam
As noites da minha noite,
Esperança que me animam
Forças que multiplicam
Os dias do meu viver.

Bilhete

Quando a saudade aperta


E transborda o coração
A gente põe-se a crismar
E a procurar
Um grito certo
Bem direito
Que dê razão
A essa saudade
Que nos torna apáticos
E magoa nossa ilusão

Sei que sou leiga


Que escrevo em grego,
Mas não me importa,
O que eu quero é extravasar
Você que sai destros
Que se fomentem
Para traduzir
O que não sei dizer
E só sei sentir
Lavras, maio de 79

Sonhando acordada

Estou só, volto ao passado


E as lembranças vão surgindo
Daqueles dias ditosos
Daquele tempo tão lindo.

Meninos vêm para dentro


É hora de estudar,
Entram e venham logo
Seus deveres preparar.

Mamãe deixa-me ficar


Pois já fiz minha lição,
Só até eu terminar
Meu joguinho de botão.
Nada disso, chame o Cláudio
E o Luciano Também,
E o Cláudio entra “chateado”,
E não fala com ninguém

Marcio abra o caderno


Seus deveres quero ver,
- É mentira, não fiz nada
Agora é que vou fazer.

E é um Deus nos acuda


É aquela correria,
Pois nenhum dos três estava
Com seus deveres em dia.

Fazem tudo mal feito


Eu os mando fazer de novo.
“Luciano”, não vou almoçar
Porque hoje não tem ovo.

Cláudio e Márcio vão pra aula


Luciano teima em ficar,
Porque está esperando o ovo
Que a galinha vai botar.

De repente coró-cocó
E o Luciano almoçou,
Mas quase perdeu a aula
Porque o ovo demorou.
Súbito me desperto,
Olho e não vejo nada,
Eles estão tão distantes
Estou sonhando acordada.
Lavras, março de 1981

Reminiscências

Organizar estante foi o único passatempo que encontrei naquele


domingo chuvoso e frio.
Comecei a retirar os livros e entre eles encontrei minha caderneta de
poesias, quinze anos mais nova do que eu.
Perguntei a mim mesma, porque guardei-a até agora?
Automaticamente abri-a e comecei a ler.
Casemiro de Abreu: Oh! Que saudades que tenho da aurora da minha
vida Guilherme de Almeida: um filosofo me disse: Esta vida não vale a angústia
de viver... Dr. Coração Sofredor: Receita para curar paixão amorosa. Toma-se
20 gramas de esperança em pó, uma boa dose de tempo...
Veio-me a lembrança que naquela época já se ouvia dizer que de
médico, poeta, e louco, todos as minhas qualidade de poetiza e ampliei a
receita.
E só deu “versos dos pés quebrados”.
Na qualidade de médica, troquei a ????? por ingrediente de bolo e
vejam só a miscelânea que deu:

Bolo do amor

Amasse bem levemente,


Com toda dedicação
Meia dúzia de alegria
Meia dúzia de emoção

Acrescente bem devagar


Uma colher de bondade,
E vai misturando certinho
Com dez gramas de vaidade

Uma boa dose de tempo


E muita esperança em pó,
Adoce bem com doçura,
Ciúme, um pouquinho só.

Jogue em um tabuleiro
Em forma de coração,
E marque vinte minutos
No relógio da ilusão.

Para ficar bem coradinho


Asse com habilidade,
Em um forno bem quentinho
Com o calor da amizade.

Agora vai-se o recheio


E com grande dedicação
Beijinhos cristalizados
E nada de hesitação”.

O glacê todo em cor rosa


Em cada canto uma flor
No centro em letras douradas
A linda palavra: Amor.
Estaria sonhando

- Não. Foi apenas um mergulho no passado, trazendo a tona as ilusões


da mocidade para submergirem novamente, deixando no ar, o perfume da
saudade!
Lavras, 23/09/69
Maria Inês

Chiquinha
No dia dos namorados

A Chiquinha era tão pobre


Mas, tinha seu bem amado,
E queria dar um presente
Para seu lindo namorado

“Pechincha” dali e daqui


Era entrando num,a loja
Pergunta logo ao caixeiro:

Ai tem cartão postal


Com versinho bem sentido?
Ou então um par de meias
Para homem, marrom estufado?

Percorreu toda cidade já desistiu,


Avistando o namorado,
A ele assim dirigiu:

“Nada tenho para te dar


Meu amor querido João,
Mas, meu coração por ti gela,
Meus suspiros por ti são”
Lavras 25/05/1968

O encontro de família

A casa amanheceu diferente


Com perfume de felicidade,
Todos alegres descontraídos
- Perguntei qual a novidade?

Célia não se fez de rogada


E a resposta veio ligeira:
Hoje abraçarei, matarei as saudades
De uma prima companheira

As horas passaram lentas


Esperava-se o grande momento,
Enquanto os preparativos
Seguiam-se seu contento

E o grande momento chegou,


Suely, esposo e filha,
Alegria foi contagiante
Com este encontro da família.
O esposo senhor Joel
Alegre e extrovertido,
A filha esbelta morena
Agradável em todo sentido.

Meiga, inteligente
Expandindo, beleza,
Também se notava
Seu porte de realeza

Assim passaram-se os dias


Dias só de emoções,
De contentamento e alegria
A dominar os corações
Brasília 04/08/2006

Vida de fazendeiro é assim:


Para o Cláudio

Fazendeiro rico
É que tem vida boa,
Quando mata um frango,
Mata uma leitoa

Chega lá dentro
O café ta coado,
Vai no terreiro
Dar milho ao capado!

Chega na fazenda
O amigo Quinzinho
Ele grita a patroa
Traz um cafezinho

Depois aparece o compadre Osnan


Venho te pedir que me venda Malhada
Garanto e afirmo
Que ela será bem tratada.

Desculpe não posso vendê-la


Compadre Osnan,
A malhada já tem outro dono
Dei-a de presente para o meu neto Renan.

A fazenda Santa Maria

Cláudio Henrique Carvalho


Formado em agronomia,
Vive alegre, feliz
Com a bela esposa Maria

Resolveu mudar-se de Lavras


Para morar em Porangatu.
Ser fazendeiro é seu dom,
Criar boi da raça zebu.

Tem uma família legal


Um lindo jovem, bela família,
Um netinho recém chegado
Para completar a alegria

Esta fazenda será batizada


Com o nome santa Maria,
Que for visitá-la, será
Recebido com alegria.

Na entrada da casa
Desgelarão-se os coqueiros
Rosas, lírios, saudades,
Multiplicarão nos canteiros

Santa Maria é poderosa


Protetora da fazenda,
Não faltará saúde e paz
Só terá progresso e renda.
08/09/2006

Michel
Menino tão lindo
Como a linda flor
Alegre, risonho,
Cercado de amor

Seus olhos brilhantes


Do céu tem a cor,
Quem ele lhe deve
Foi Nosso Senhor

Passa horas felizes


Nos seus folguedos
Falando sozinho
Com seus brinquedos

Bem gostaria
De ter companhia
Até um adulto
Mesmo seria

De vez em quando
Assim sozinho,
Chega uma velha
De cabelos branquinhos

Agora, tudo vai mudar


Já não está só
Brinca comigo
Minha bisavó?

Ela aceita o convite


Que alegre ela fez,
E volta a ser
Criança outra vez.
Julho de 2005
Maria Inês

Dois iguais, um diferente

São três irmãos parecidos


Dois diferentes no paladar,
Têm horror ao alho
Se na comida encontrar.

Suas esposas vivem as “voltas”


Sem saber o que fazer,
Comida que não leva alho
Não há quem possa comer.

Cláudio é diferente
Do Luciano e do José
Come alho, come cebola,
Vatapá, Acarajé...

Que estes dois arengueiros


Não sejam tão exigentes,
Para que as boas noras
Não fiquem tão descontentes
Uma família feliz

Ouçam bem meus amigos


Uma história verdadeira
De um lar, uma família
De uma gente alvissareira:

Débora ora triste, ora canta


Muda muito de humor
Só quem pode entendê-la
É... o seu grande amor.

Letícia segundo Alex


É o anjo que do céu desceu,
Sempre meiga, carinhosa
É o dom que Deus lhe deu

Álvoro o bonitão
Perguntei-lhe se existia
É difícil avistá-lo
Troca a noite pelo dia

Denise mora fora


No Rio de Janeiro,
Tem um lindo filhinho
Da família e “o vidrinho do cheiro”

Jhone o caçulinha da casa


Não sei como definir,
Sempre disposto, bem mandado
Gosta muito de servir.
Luciano o chefão da turma
No seu trabalho, vai e vem,
Não tem tempo de apreciar
A bondosa esposa que tem.

Trabalhadeira, otimista,
Bonita e muito fiel,
Tem um lindo sorriso
E os olhos cor de mel.

Conheceram bem os personagens


Desta dita historinha?
Eu os quero muito, muito
Pois são eles gente minha.

O amor e o dever
Dedicado a Débora

“Olho-te uma vez olhastes


Sorri e também sorristes
Falei de amor, corastes
Pedi-ti um beijo, fugistes

Depois olhastes, olhei


Sorristes, também sorri
O que te disse, não seu
Porem afinal consenti

Dizia o Amor: ganhei!


Dizia o Dever, perdi!

Até no beijo se encontra


A diferença de antigamente
O beijo era secreto apressado
Hoje, público, demorado.
Hoje simples, natural
Ontem pecado mortal...

Um acróstico para Letícia

Linda menina moça


ES uma flor a entreabrir,
Tira simplicidade e bondade
Iluminam teu sorriso
Caminhas, não te detenhas,
Imbuída pelo Senhor
Alcançaras alegria, muita paz e amor

Um acróstico para Débora

Deus pensou em criar um ser


E com o amor começou
Buscou a luz da alvorada
O sol da primavera
Recolheu o perfume das flores
Assim o ser Ele criou.

Zuleica

O tempo passa veloz


A vida é como os sonhos,
Ora difíceis, sombrios
Ora alegres, risonhos
Parece que foi ontem
Zuleica bem pequenina
Meiga, acomodada
Um encanto de menina.

Foi crescendo.. crescendo...


Em linda jovem se tornou,
Mas, tocada pelo cúpido
Com excelente jovem enamorou...

Formaram um lindo par


Unidos por grande amor,
E foram abençoados
Com a graça do Senhor.

Hoje felizes em seu doce lar


Com dois filhos e linda filha.
Fazendo desse lar um templo
De paz e união da família

Mãe, modelo de amor e ternura


Esposa com afeto e lealdade,
Estes exemplos ficarão
Para a posteridade.

Roteiro de Luz
Quando se fala em Kardek
E na terceira revelação
Lembra logo os centros espíritas
Na sua grande e nobre missão
De divulgar o Evangelho do Senhor
Transmitindo aos homens
As sublimes lições de amor

Irmanados na mesma fé
Reúnem-se os trabalhadores de Jesus
Ensinando aos irmãos
O roteiro de amor e luz
Eles com muita fé e atenção
Guardando os ensinamentos
Na alma e no coração

Confusão

São o Amor e a Amizade


Dois Sentimentos parecidos,
Têm tanta afinidade
Que são sempre confundidos

Dentre esta confusão


Talvez por curiosidade,
Chegam até a indagaram
É Amor ou Amizade?

Quem é ele?

Para falar sobre ele


Tenho que me intelectualizar
Como isto não é possível
Deixo a quem quiser adivinhar

É um médico inteligentíssimo
Que só trata da alma,
Nunca o vi afobado
Até sua aparência é calma

É quieto, é reservado
Não é de muito falar,
É um grande sonhador
Está sempre a filosofar.

Recitou-me uma quadrinha


Que de cor a gravei,
Entre meus pobres versinhos
Com muito carinho a guardar

“minha vida sonho dourado


Em bom sonho se tornou,
Foi só um sonho, coitada
Nunca de um sonho passou”.
Quem é ele?

Na escola, os apelidos

Luciano tinha um apelido


Chamam-no de “PP”
Apelido apimentado,
Que não posso dizer...

Cláudio os seus colegas


Chamavam-no de “Caçapa”,
Não sei o significado
Este apelido me escapa.

José Márcio muito tempo


Teve um apelido notório,
Telefonavam perguntando:
“É da casa do Tenório?”

Muitos anos se passaram


Hoje são homens feitos,
Bons esposos, bons pais,
Chefes de família perfeitos.

Os dez mandamentos da Lei de Deus

O que mais vale na vida,


É a fé e a caridade,
“Amar a Deus Sobre todas as coisas”
E o próximo com igualdade.

“O nome santo de Deus


Não pode ser jurado em vão”,
Devemos admitir nossos erros
Mesmo que haja punição

Os domingos e dias santos


Guardar e muito orar
Trabalhar a semana toda
E aos domingos descansar

“Honrar e amar nossos pais”


Ter por eles gratidão
Ouvindo sempre seus conselhos
Que são dados de coração

Tirar a vida do nosso próximo


É o maior pecado que há,
É um horror, ser um assassino
“Nem pensar em matar”

“Não pecar contra a castidade”


Viver sempre com pureza,
Para termos bons pensamentos
É preciso muita firmeza

Viver sempre contente


Com os bens que Deus nos deu,
“Nem pensar em furtar”
Cuidado com o que não é seu.

“Não levantar falso Testemunho”


Sem primeiro poder provar,
É preciso ter muita certeza
Para depois acusar

Não desejar a mulher do próximo


Até por pensamento já pecou,
Assim diz este mandamento
Que Jesus Cristo nos ensinou

“Não cobiçar as coisas aléias”


Dar bem empregado o que os outros tem,
Querer tudo para si
É inveja é egoísmo também.

Aqui temos os dez mandamentos


Ensinando a todo cristão
Precisamos aprende-los e segui-los
Para ganhar a salvação
Uma verdadeira história de amor

Perguntamos a mamãe Preta


O que é o amor;
Ela pensou e respondeu-nos:
É lindo que nem uma flor!

Minhas fias o amor


É um bichinho danado,
Ele vem vindo... vem vindo,,,
Sem ao menos se chamado”.

Os versinhos de Mamãe Preta


Fizeram-me relembrar
Uma linda história de amor
Que os jovens vão encantar:

Denise jovem, bonita,


Tinha uma vida sossegada,
Estudava e se divertia
E por todos muito estimada

De vez em quando animava


E arranjava um namorado,
Mas, dentro de pouco tempo
Estava tudo acabado.

Dizem, não sei se é lenda,


Que Deus cria os serem em par,
E no coração de Denise
Ainda não havia lugar
Eis que de repente aparece
Um jovem bonito educado,
Ela pensou consigo:
E o meu príncipe encantado!

Os dois se apaixonaram
E puseram-se a procurar,
Um modo que os fizesse
Nunca mais de separar.

Mudaram-se para longe


Alegres com seu laurel,
Denise a linda morena
E seu príncipe Daniel.

Viviam alegres contentes


Curtindo seu doce ninho,
Deus lhes dá de presente
Um encantador filhinho

Ficaram muito felizes,


E agradeceram ao Senhor,
Aquela dádiva são precisa,
Fruto de um grande amor.

A querida sobrinha Andréia

O tempo passa tão rápido


Se bem formos analisar,
A vida é como um sonho
E como dormir e acordar
Parece-me que foi ontem
Você era uma linda criança,
Com a mesma meiguice,
A menina falinha mansa.

Hoje na realidade
Já casada três filhos tem
Bonitos e educados
Inteligentes também
Muito ágil e disposta
No comércio a trabalhar,
Herdou do seu pai o dom,
Com os fregueses saber tratar

De sua mãe tem o exemplo


De dona de casa exemplar,
Nos momentos de folga,
Você dedica a seu lar.

O seu tio ensinou-nos


A vocês muito estimar
De onde está ficará contente
Vendo a amizade continuar

Que desçam as luzes do céu


Inundando seu lar de luz
Trazendo paz e alegria
Com as benções de Jesus.
A querida sobrinha Cleuza

Sempre alegre, sorridente


Uma pessoa de valor,
Calma otimista
Transmitindo paz e amor

Excelente dona de casa


Trabalhadeira, esforçada,
Tudo que faz é perfeito
Nunca reclama de nada.

Mãe exemplo de ternura


Coragem observação
Externando heroísmo
Na sua doce missão.

Como mestra sublime as lições


Os alunos lhe tem afeição,
Ascende a luz do saber
Com eficiência e elevação

A querida amiga D. Hilda

Quem me dera querida amiga


Saber fazer poesia
Oferecia-lhe lindos poemas
Suja tema seria, alegria.

Embora nestes versos modestos


Vou imprimindo nossa amizade,
Retratando o que me vem na alma
Sobre suas qualidades:

Sempre alegre, trabalhadeira


Uma pessoa de valor,
A todos trata com carinho
Transmitindo paz e amor.

Mãe exemplo de ternura


Com afeto de dedicação
Ao referir aos netos
Transparecer sua emoção

Como esposa é a companheira


Com paciência e bondade,
Fazendo de seu lar um templo
De união e amizade

Seu esposo, sua alma gêmea


Gentil e educado,
Ajudando-a em seus afazeres
Neste lar tão bem cuidado

Organizado, acolhedor
Assim é seu doce lar
Quem vai visitá-los
Sente prazer e bem estar.

Onde existe tanta bondade


Nunca faltará luz.
Sempre, sempre receberão
As dores benções de Jesus.
Passado, presente e futuro

Fiz da minha vida


Um poema tristonho,
Um canto dorido
Um pedaço de sonho

Fiz do passado
Uma doce ilusão
Um soneto feliz
Da mocidade em ação

Faço do presente
A realidade
Um verso com rima
E a rima é saudade!

Tancinha

Constância ou Tancinha
É a minha irmã querida,
Uma mulher excepcional
Um exemplo de vida.

Foi uma esposa ideal


É mãe de amor e ????????
Fazendo do seu lar um templo
De fé, paz e união.

É muito caridosa
A todos quer ajudar.
Tem amor aos pobres
E os ensina a conformar.

Hoje idosa e pouca saúde


Mas o desanimo não a domina,
Supera os sofrimentos
É uma heroína.

Até a morte de sue filho amado


Aceitou conformada
O entregou-a Jesus
Sentindo-se mais fortificada e consolada

Toda esta fortaleza


É a fé que a conduz
Sempre contrita em orações
Sempre perto de Jesus.

Que este exemplo se divulgue


Que aprendam esta lição de amor,
Aceitando humildemente
A vontade do Senhor.
Lavras, 06/02/2008
Maria Inês

Canção de ninar

Filhinho lindo
Meu bem querer,
Fecha os olhinhos
Para adormecer

Gosto de ver-se dominando


Em profundo sono,
Brincando com os anjos
Alegre e risonho.

A vida é gostosa
Doce como mel.
Que Deus te abençoe
Querido Samuel
21/12/2008

O amor vive nos corações magmáticos, mas se o ódio aproxima o


amor retrocede e o mal domina.
Neis
O ódio é o monstro que penetra nos corações mal formados.
Neis
A caridade é o caminho que nos conduz ao Pai.
Neis
Quando partimos para o além, a caridade e a luz que ilumina o
caminho do nosso espírito para chegarmos ao infinito.
Neis
Sem amor tudo é vão e falho na vida. O amor é a chave mestra que
abre a porta para o caminho da felicidade.
Neis
O amor puro e sincero desobstrui os obstáculos que nos impedem de
ser feliz.
O amor é a luz que ilumina a nossa vida pela passagem sobre a terra.
O amor irradia-se de Deus e penetra os corações que sabem cultivá-lo.
Neis
“Deus é Amor”

O amor redime e faz brotar a esperança nos corações e o ?????????


destrói a imobiliza o aperfeiçoamento dos seres.
Neis
Michel, Mozar. As esclerosadas, 123 Era uma vez, na hora do bota
fora, natal, a cantiga do olho.

O computador

O computador é um aparelho de última geração. Com ele sabe-se de


tudo e não precisa esforço, é tudo mastigado, tem tudo quanto é joguinho, tudo
que é notícias, divertimentos, etc.
Tudo na natureza é assim, nada é perfeito. Eis a sua desvantagem: A
poesia que viciada, sem método, só tem facilidade, não precisa raciocinar. É
assim:
Meu filho, vem lanchar, daqui um pouquinho, assim vão-se as horas, a
criada ou mamãe perde tempo. Meu filho vem almoçar, você não lanchou. Já
estou indo. O estômago doendo, ele nem liga. Enfim vai, se não de forma cai.
Marido, vem almoçar, demora quase uma hora, almoça muito, a barriga
cresce, até ?????????????

Não é por eu ser leiga


Nem por despeito
Nem por desrespeito
Tenho vontade de um com ele aprender
Será que ainda aprendo?
Será que tenho jeito?

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