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Aqui estou fugindo do frio da minha terra (Lavras). Fico ora com José
Márcio e mais tempo com Luciano. Sinto-me muito feliz com o carinho deles,
das noras e dos netos.
A casa do Luciano é muito animada e divertida, tem musicas, pássaros
e flores.
Vou descrever sobre acontecidos engraçados: Luciano é igual a
Márcio, tem horror ao alho.
Certo dia ao almoçar, Luciano encontrou um pedacinho de alho. Fez
um escarcéu, disse que não ia comer em casa mais. A cozinheira ficou muito
assustada.
Para que ele se acalmasse escreve-lhe o seguinte:
A Cantiga do Alho
Música: Luciano
Letra: Maria Inês
Canta: Débora
Dançarinas: Vera e Sonia (cozinheira)
Brasília 2005
Um acróstico para Letícia
Julho de 2005
MICHEL
Álvaro o bonitão
Perguntei-o seu ele existia
É difícil avisá-lo
Troca a noite pelo dia
Trabalhadeira, otimista
Bonita e muito fiel,
Tem um belo sorriso
E os olhos cor de mel.
Conheceram bem os personagens
Desta dita historinha:
Eu os quer muito, muito.
Pais são todos, gente minha.
Brasília, 2005
MICHEL
Menino tão lindo
Como a linda flor,
Alegre, risonho,
Cercado de amor
Bem gostaria
De ter companhia,
Até um adulto
Mesmo seria.
De vez em quando
Assim sozinho,
Chega uma velha
De cabelo branquinho.
Os dias aproximavam
E puseram a procurar,
Um ano do que os fizesse
Nunca mais se separar.
Os três anjinhos
Luciano o caçulinha
Era muito curioso,
E, tinha também o habito
De ser muito teimoso.
Em pé de braços abertos
E tinha que obedecer
Venceram os três minutos
Ele dizia: “os braços não vou descer”
Cláudio e Luciano
Mesmo se combinavam
Ele tanto fazia
Que os dois brigavam.
Os ponteiros do tempo
Trabalhavam sem cessar,
E você, qual botão de rosa
Ensaiando o desabrochar.
A Natália
Boa noite amor
Vou me deitar,
Quero contigo
Muito sonhar.
Amanhã é domingo
O nosso dia,
Só de encontros
E de poesia.
Nossa saudade
Iremos matar,
Nunca deizando
Ela aumentar.
Natália
Se me lembro e quanto
O dia de sua chegada,
Esta data tão querida
Para sempre ficou guardada
Você chegou tão de mansinho
A família se alvoroçou,
Todos queriam ver
A menininha que chegou.
Lavras
Os sonhos
O cravo e a rosa
O outro casal
Saia daqui enjoada
Vai para a cozinha trabalhar,
Você é um cravo de defunto
Que não gosto de cheirar.
O amor de mãe
É pródigo, é verdadeiro
Maravilhoso e profundo,
Entre todos os amores
É o maior do mundo.
Natal
A natureza se exulta
Enche-se a terra de luz,
Os anjos cantam na glória
Natal! Natal! De Jesus
Ano novo
Abençoai-nos Senhor
E também toda humanidade,
Que no coração dos homens
Reine a paz e a bondade.
Pai nosso
“Santificado seja
O vosso nome bendito”,
Tanto aqui na terra
Como no Infinito
Ajudar-nos Senhor
A viver no eterno bem.
Com a Vossa benção de amor
E os anjos dizendo: Amém!
O amor e a amizade
O amor e a amizade
Dois sentimentos parecidos
Têm tanta afinidade
Que são sempre confundidos
Três tempos
Pensando... pensando..
É alegre, trabalhadeira
Revelou-se boa filha,
Ótima esposa, carinhosa mãe
Seu objetivo, é a família
Thales
Roteiro de Luz
Gustavo
Na minha longa jornada
Aprendei muitas lições
Uma delas, a principal
É conhecer os corações
E a encantadora criança
O tempo acompanhou,
Tai crescendo... crescendo...
Em linda jovem se tornou
É um médico inteligentíssimo,
Que só trata da alma,
Nunca o vi afobado
Até sua aparência é calma
É quieto, é reservado
Não é de muito falar
É um grande sonhador
Está sempre a filosofar
Fim
Lavras, 22/03/2005
Vasco
Acostumávamos comentar
Qual os dois, o primeiro,
Faria a longa viagem
Para o mundo verdadeiro
Saudades
Saudades de verão
A fada morena
Ajuizada, compreensível
Era seu modo de pensar;
O amor me segundo plano
Primeiro formar e profissionalizar
Zeca
Vivia alegre, contente
Sempre na luta a trabalhar,
O que mais a interessava
Era a família, seu lar.
Muito religiosa
Com muita fé, e em oração
E também caridosa
Repartindo sempre o pão.
Teresinha
É um hábil conhecedor
Da complicada máquina humana,
Rápido no diagnostico
Que do seu saber se promana.
É direito, é positivo
Explica tudo com calma,
As suas palavras sinceras
Fazem bem a nossa alma.
Fiz do passado
Uma doce ilusão,
Um sontero feliz
Da mocidade em ação
Faço do presente
A realidade
Um verso com rima
E a rima é saudade.
As proezas de criança
O cãozinho Xodó
Dedicado à Marinha e Apalon
Ave Maria
O Brasil predestinado
A ser do mundo o coração,
Somos todos convocados
Para a marcha da redenção.
Unidos e felizes
Estudiosa e aplicada
Nas horas vagas é para amar,
Alex é o seu grande amor.
Jovem que a todos sabe agradar.
É incansável batalhadora
Sempre a frente e com destreza,
Resolvendo todos os problemas
Sem vacilar e com presteza
É muito bonito
Quando todos vão cantando:
“Segura nas mãos de Deus”
E, ninguém fica chorando.
Será que sou diferente das outras mães, houvesse apego e aos filhos é
normal. Sofri tanto quando eles saíram de casa, às vezes pensava: Devíamos
viver como “sardinha na lata”: Fui obrigada a me conformar. O meu desabafo
era escrever. Cláudio saiu para trabalhar José Márcio estudando em Santa Rita
Luciano foiçou 1 ano no Rio. Ficamos só.
O grito da saudade
Ao JM, LJG e LM.
Bilhete
Sonhando acordada
De repente coró-cocó
E o Luciano almoçou,
Mas quase perdeu a aula
Porque o ovo demorou.
Súbito me desperto,
Olho e não vejo nada,
Eles estão tão distantes
Estou sonhando acordada.
Lavras, março de 1981
Reminiscências
Bolo do amor
Jogue em um tabuleiro
Em forma de coração,
E marque vinte minutos
No relógio da ilusão.
Chiquinha
No dia dos namorados
O encontro de família
Meiga, inteligente
Expandindo, beleza,
Também se notava
Seu porte de realeza
Fazendeiro rico
É que tem vida boa,
Quando mata um frango,
Mata uma leitoa
Chega lá dentro
O café ta coado,
Vai no terreiro
Dar milho ao capado!
Chega na fazenda
O amigo Quinzinho
Ele grita a patroa
Traz um cafezinho
Na entrada da casa
Desgelarão-se os coqueiros
Rosas, lírios, saudades,
Multiplicarão nos canteiros
Michel
Menino tão lindo
Como a linda flor
Alegre, risonho,
Cercado de amor
Bem gostaria
De ter companhia
Até um adulto
Mesmo seria
De vez em quando
Assim sozinho,
Chega uma velha
De cabelos branquinhos
Cláudio é diferente
Do Luciano e do José
Come alho, come cebola,
Vatapá, Acarajé...
Álvoro o bonitão
Perguntei-lhe se existia
É difícil avistá-lo
Troca a noite pelo dia
Trabalhadeira, otimista,
Bonita e muito fiel,
Tem um lindo sorriso
E os olhos cor de mel.
O amor e o dever
Dedicado a Débora
Zuleica
Roteiro de Luz
Quando se fala em Kardek
E na terceira revelação
Lembra logo os centros espíritas
Na sua grande e nobre missão
De divulgar o Evangelho do Senhor
Transmitindo aos homens
As sublimes lições de amor
Irmanados na mesma fé
Reúnem-se os trabalhadores de Jesus
Ensinando aos irmãos
O roteiro de amor e luz
Eles com muita fé e atenção
Guardando os ensinamentos
Na alma e no coração
Confusão
Quem é ele?
É um médico inteligentíssimo
Que só trata da alma,
Nunca o vi afobado
Até sua aparência é calma
É quieto, é reservado
Não é de muito falar,
É um grande sonhador
Está sempre a filosofar.
Na escola, os apelidos
Os dois se apaixonaram
E puseram-se a procurar,
Um modo que os fizesse
Nunca mais de separar.
Hoje na realidade
Já casada três filhos tem
Bonitos e educados
Inteligentes também
Muito ágil e disposta
No comércio a trabalhar,
Herdou do seu pai o dom,
Com os fregueses saber tratar
Organizado, acolhedor
Assim é seu doce lar
Quem vai visitá-los
Sente prazer e bem estar.
Fiz do passado
Uma doce ilusão
Um soneto feliz
Da mocidade em ação
Faço do presente
A realidade
Um verso com rima
E a rima é saudade!
Tancinha
Constância ou Tancinha
É a minha irmã querida,
Uma mulher excepcional
Um exemplo de vida.
É muito caridosa
A todos quer ajudar.
Tem amor aos pobres
E os ensina a conformar.
Canção de ninar
Filhinho lindo
Meu bem querer,
Fecha os olhinhos
Para adormecer
A vida é gostosa
Doce como mel.
Que Deus te abençoe
Querido Samuel
21/12/2008
O computador