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Dexa
Dexa
► Uma vez que a força do osso é proporcional à massa óssea, a medição da massa óssea ou, como é
normalmente chamada, a densidade óssea, fornece os meios para o diagnóstico da osteoporose e para
estimar o risco de fraturas de um indivíduo.
► As grandezas de Conteúdo Mineral Ósseo – BMC (do inglês Bone Mineral Content), dado em g ou g/cm e
Densidade Mineral Óssea – BMD (do inglês Bone Mineral Density), dado em g/cm2 são os parâmetros
medidos para análise quantitativa da massa óssea presente.
► Estes valores são importantes, pois são utilizados para monitorar as mudanças da massa óssea com o
tempo. Entretanto, a medida isolada da densidade mineral óssea de um indivíduo não oferece um
diagnóstico específico de osteoporose. A medida de BMD de um paciente deve ser comparada com
valores normais de jovens do mesmo sexo e com indivíduos normais de mesmo sexo e idade e, em
alguns casos, mesma etnia e peso. Os valores são, então, expressos como porcentagem ou desvio
padrão em relação a essa população. Para isso, são usados os índices T-score e Z-score.
►
► EQUIPAMENTOS
► Uma fonte emissora de fótons, que pode ser
tanto um radioisótopo (SPA e DPA) quanto um
tubo de raios X (DXA), emite fótons que são
colimados em um feixe. O feixe de fótons passa
através do paciente (onde alguns fótons
sofrerão os efeitos já descritos acima,
reduzindo a intensidade do feixe) e continua
até alcançar o detector, onde é registrada a
intensidade do feixe transmitido. O sistema
fontecolimador-detector é cuidadosamente
alinhado e mecanicamente conectado. O
mecanismo se movimenta de um lado para o
outro formando as linhas de varredura que irão
compor a imagem. Uma vez obtida a imagem,
regiões de interesse (ROI – Region of Interest)
são selecionadas conforme a anatomia
examinada e os valores de BMD são calculados,
assim como os índices T-score e Z-score. Esses
valores são apresentados na forma de um
relatório.
► O formato do feixe pode ser do tipo pencil beam (feixe lápis) ou
fan beam (feixe leque). No caso do feixe tipo pencil beam, um
colimador na forma de orifício é colocado na saída da fonte
emissora, produzindo um feixe na forma de lápis. Nestes
sistemas, um único detector posicionado no lado oposto recebe o
feixe de radiação transmitido, de forma que os movimentos do
sistema fonte-detector precisam ser lineares de um lado para
outro (sentido lateral) seguidos por um movimento para frente
(sentido longitudinal), como mostra a figura.
► 1 - Questionário
► 2 - Orientações Pré-Procedimento
► - Checar o pedido médico
► - Verificar se a altura e peso do paciente estão dentro dos limites do equipamento;
► - Nunca realizar a densitometria óssea depois de exames com contrastes radiográficos.
► - O paciente não poderá tomar cálcio no dia do exame.
► - Para densitometria de corpo inteiro o paciente deve suspender a ingestão de água 3
horas antes do exame
► - Pacientes grávidas não devem realizar o procedimento
► - Conferir se o (a) paciente respondeu a todos os itens do questionário. No caso de
pacientes do sexo feminino, com idade superior a 45 anos que tenham alguma dúvida
quanto à possibilidade de estar na menopausa (ex. estar usando DIU mirena,
► antecedente de histerectomia etc), o médico deverá ser consultado. As pacientes
ooforectomizadas estão tecnicamente na menopausa.
► - Verificar se o (a) paciente tem exame anterior. Em caso positivo, o(a) paciente deverá
entregar o exame anterior para comparação;
► - Pedir ao (à) paciente que tire os sapatos e qualquer tipo de metal que possa interferir
no exame, tais como: fivelas, botões, sutiãs com aro metálico, roupas com zíperes,
colchetes etc;
► - Identificar a etnia do paciente: branco, negro, asiático, etc..
► - Posicionar corretamente o(a) paciente.
► 3 - Contraindicações:
► - Gravidez
► - Ingestão recente de meio de contraste oral
► - Exame recente de medicina nuclear
► - Impossibilidade de se manter em posição decúbito dorsal na mesa de exames sem se
movimentar durante tempo do exame. Alguns equipamentos têm a opção de modos de
scan rápidos (fast scan) que reduzem o tempo de aquisição.
► Posicionamento
Coluna lombar em AP:
► Os parâmetros de aquisição e processamento
do exame de Coluna Lombar devem seguir os
protocolos do fabricante. Esses protocolos
diferem em detalhes de um fabricante/modelo
para outro, mas, em geral, a aquisição é feita
com o paciente deitado em posição supina na
mesa de exame e com a parte inferior das
pernas apoiadas em um suporte que é
fornecido com o equipamento (Figura 12). O
apoio das pernas tem a finalidade de reduzir a
lordose e alinhar os espaços entre os discos
vertebrais com o feixe de raios X, melhorando
a visualização da separação das vértebras
individuais na imagem. Com o uso do laser,
deve-se posicionar corretamente onde a
varredura será iniciada e, além disso, a coluna
deve ficar perfeitamente centralizada no
campo de visão.
A espessura abdominal deve ser medida caso o paciente seja obeso ou excessivamente magro, quando a
população sob estudo mostrar variação na composição corporal entre os exames (exemplo: pacientes com
doença hepática apresentando ou não ascite) e em pacientes seguindo dietas para reduzir peso.
Se a região de interesse for de L2 a L4, a varredura deve cobrir a área que vai de 2,5-5 cm abaixo das
margens anteriores da crista ilíaca até logo acima do processo xifóide. Se a região de interesse incluir L1,
então a varredura deverá se estender até cerca de 4 cm acima do processo xifoide.
► Durante a varredura, a imagem formada vai sendo
mostrada no monitor do equipamento e o operador
deve interromper a varredura se os pontos de
referência anatômicos não estiverem aparecendo ou se
a coluna estiver fora de centro. Se isso ocorrer, o
operador deve reposicionar o paciente e reiniciar a
varredura.
► Terminada a aquisição, o software do equipamento
identifica automaticamente as Regiões de Interesse
(ROI´s) que serão analisadas e apresentará os valores
para essas regiões (Figura 13). Deve-se evitar alterar
esses ROI´s, embora, em alguns casos, sejam
necessários pequenos ajustes. Se houver exame
anterior do paciente, é importante que o operador
verifique a imagem anterior para garantir que
idênticas regiões de interesse (ROI´s) sejam avaliadas.
O exame anterior pode ser o relatório impresso ou, se
o exame anterior tiver sido feito no mesmo
equipamento, pode ser recuperado do banco de dados.
► Quadril - Fêmur Proximal
► O exame de Quadril (Fêmur Proximal) é um exame relativamente comum devido à alta mortalidade
associada à fratura nessa região anatômica. Na determinação do BMD do quadril, o correto
posicionamento do paciente e, principalmente, dos membros inferiores, é de extrema importância para
obter-se uma medida de alta precisão. Assim como no caso da coluna, os protocolos entre os diferentes
fabricantes podem ter pequenas diferenças e o operador deve estar atento isso.
► O paciente deve retirar os sapatos e deitar na mesa na posição supina com os membros inferiores
esticados. O pé deve ser firmemente preso ao suporte específico conforme mostra a Figura 14. O suporte
serve para garantir a rotação apropriada da perna e também a reprodutibilidade do posicionamento em
exames futuros. É importante salientar que não é somente o pé que deve ser rotacionado, mas toda a
perna. Uma forma de verificar se a rotação está adequada é observar se o joelho está apontando
levemente para dentro (não para cima ou para o lado de fora). O paciente é alinhado com a linha central
da mesa assim como o centro do suporte de pé, de forma a garantir a reprodutibilidade do ângulo nos
exames futuros.
► Durante a varredura, a imagem em formação vai aparecendo na tela e o operador deve ficar atento
para interromper imediatamente a varredura em caso de mau posicionamento ou movimento do
paciente.
► A região de varredura deve incluir toda a cabeça femoral, o grande trocânter e a extremidade proximal
da haste femoral pelo menos 1,5 cm abaixo do trocânter pequeno.
► A Figura 15a mostra um exemplo de imagem obtida neste exame. As regiões de interesse quantificadas
são: fêmur total, colo do fêmur, trocânter, região intertrocantérica e região de Ward. As regiões de
fêmur total e colo do fêmur são as regiões mais usadas no diagnóstico enquanto que as regiões do
trocânter e triângulo de Ward são mais usadas para fins de pesquisa.
► Antebraço
► Antes de iniciar o exame, mede-se o tamanho do antebraço, como mostra a figura 16a e anota-
se o valor no software do equipamento. Este dado será usado na análise dos resultados. Nos
exames de antebraço em equipamentos DXA (sem necessidade de imersão em água), o
antebraço é posicionado em cima da mesa, e o laser centralizado entre os ossos rádio e ulna. A
posição inicial da varredura vai depender de qual braço será avaliado (esquerdo ou direito) e do
sentido de varredura do equipamento. Alguns equipamentos possuem suportes especiais para o
posicionamento do antebraço evitando a movimentação durante a varredura. Pede-se ao
paciente manter o punho relaxado e que fique com a mão fechada. A Figura 16b mostra um
exemplo de posicionamento para um exame de antebraço.