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Introdução à Doutrina da Depravação Humana


Arthur Walkington Pink
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Algumas Citações deste Estudo

“O homem é uma criatura total e completamente depravada por natureza? Será que ele imedia-
tamente entra no mundo completamente arruinado e desamparado, cego espiritualmente e morto
em delitos e pecados? Como é a nossa resposta a essa pergunta, assim será nossos pontos de
vista sobre muitos outros. É sobre a base deste fundo escuro que toda a Bíblia prossegue.
Qualquer tentativa de modificar ou diminuir, repudiar ou suavizar o ensino da Escritura sobre isso
é fatal.”

“Divisões e discórdias, ódio e derramamento de sangue, não podem ser banidos enquanto a
natureza humana for o que é. Mas durante o século passado, a tendência constante de uma
Cristandade deteriorada foi subestimar o mal do pecado e superestimar as capacidades morais
dos homens. Em vez de proclamar a hediondez do pecado, tem havido um alongar-se mais sobre
seus inconvenientes, e o retrato humilhante da condição perdida do homem, conforme estabe-
lecido na Sagrada Escritura tem sido obscurecido, senão destruído, por dissertações lisonjeiras
sobre o progresso humano.”

“Há, portanto, um necessário clamor hoje para que o pecado seja visto à luz da Lei de Deus e do
Evangelho, de modo que sua pecaminosidade seja demonstrada, e as profundezas escuras da
depravação humana expostas pelo ensinamento da Sagrada Escritura, para que possamos
aprender o que é indicado por essas terríveis palavras: „mortos em delitos e pecados‟”

“Até que nós realmente contemplemos o buraco do abismo em que, por natureza, estamos, nunca
podemos apreciar devidamente tão grande salvação de Cristo. Na condição caída do homem,
temos a terrível doença para a qual a Redenção Divina é a única cura, e nossa estimativa e
avaliação das provisões da graça Divina serão necessariamente modificadas na proporção em
que nós modificamos a necessidade que isso foi concebido para atender.”

“Foi verdadeiramente pontuado por um dos Puritanos que „A finalidade do ministério do Evangelho
é trazer os pecadores a Cristo. Seu caminho para esse fim se encontra através do sentido de
miséria deles sem Cristo. Os ingredientes desta miséria são a nossa pecaminosidade, original e
atual; a ira de Deus, a qual o pecado nos expôs; e a nossa impotência para nos libertar tanto do
pecado e da ira. Para que possamos, portanto, promover esta grande finalidade, deve-mos nos
esforçar, conforme o Senhor nos ajudar, para conduzir você por esse caminho, pela percepção da
miséria, a Ele, quem somente pode libertar você disso. Agora, acerca da origem de nossa miséria,
sendo a corrupção de nossa natureza ou o pecado original, nós pensamos ser apropriado
começar aqui, e, portanto, erguemos estas palavras como mui apropriadas ao nosso propósito:
“Eis que eu nasci em iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe‟ (extraído da Introdução
do Sermão de David Clarkson sobre o Salmo 51:5, por volta de 1660).”

“„Como nenhum coração pode suficientemente conceber, assim, nenhuma língua pode adequa-
damente expressar o estado de miséria e ruína em que o pecado lançou o miserável homem

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culpado. Em separando-o de Deus, ele lhe separou da única fonte de toda felicidade e santidade.
Arruinou-lhe o corpo e a alma, em um preencheu com enfermidade e doença; no outro, desfigurou
e destruiu a imagem de Deus na qual ela fora criada. Ele o fez amar o pecado e odiar a Deus‟
(J.C. Philpot).”

“A doutrina da depravação total é muito humilhante. Não é que o homem se inclinou para um lado
e precisa de sustento, nem que ele seja apenas ignorante e necessite de instrução, nem que ele
está caído e clama por um tônico, mas sim que ele está arruinado, perdido, morto espiritual-
mente.”

“O homem natural pensa muito de si mesmo e aprecia somente aquilo que é lisonjeiro. Nada lhe
agrada mais do que ouvir o que exalta a natureza humana e elogia o estado da humanidade,
mesmo que seja em termos que não apenas repudiam o ensino da Palavra de Deus, mas que são
categoricamente desmentidas pela observação comum e experiência universal”

“[...] desmentir o erro popular da “Evolução” é altamente desagradável para seus iludidos devotos.
No entanto, o primeiro ofício dos servos de Deus é denegrir a soberba de tudo o que o homem se
gloria, retira-lo de suas plumas roubadas, coloca-lo para baixo, no pó, diante de Deus. Embora tal
ensino seja repugnante, ele deve cumprir fielmente seu dever, “quer ouçam quer deixem de ouvir”
(Ezequiel 3:11).”

“Nas declarações e denúncias dos Profetas, de Cristo e de Seus Apóstolos, a escravidão de todos
os homens a Satanás e sua completa impotência para converter-se a Deus para libertação são
repetidamente estabelecidos, não indireta e vagamente, mas enfaticamente e em grande detalhe.
Esta é uma das centenas de provas de que a Bíblia não é uma invenção humana, mas uma
comunicação do Três Vezes Santo.”

“Este é um assunto tristemente negligenciado. Não obstante o ensino claro e uniforme da Escri-
tura sobre o mesmo, a condição arruinada do homem e a separação de Deus são apenas débil-
mente apreendidas e raramente ouvidas no púlpito moderno, e recebem pouco lugar mesmo
naqueles que são considerados como os centros da ortodoxia. Em vez disso, toda a tendência do
atual pensamento e ensino está no sentido oposto, e mesmo onde a hipótese darwiniana não foi
aceita, as suas influências perniciosas são muitas vezes vistas.”

“Em consequência do culpado silêncio do púlpito moderno, surgiu uma geração de frequentadores
de igreja que é deploravelmente ignorante das verdades básicas da Bíblia, de modo que, talvez,
um em mil teve alguma vez um conhecimento mental das cadeias de dureza e descrença que se
ligam ao coração natural, ou do calabouço de trevas em que se encontram. Em vez de dizer
fielmente aos seus ouvintes sobre o seu estado lamentável por natureza, milhares de pastores
estão desperdiçando seu tempo, relatando as últimas notícias do Kremlin ou do desenvolvimento
da bomba atômica.”

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“Esta é, por conseguinte, uma doutrina de teste, especialmente de solidez do pregador na Fé. A
ortodoxia de um homem sobre o assunto determina seu ponto de vista sobre muitas outras
doutrinas de grande importância. Se sua crença aqui for Escriturística, então ele claramente
perceberá como é impossível para os homens melhorarem a si mesmos, de que Cristo é a sua
única esperança. Ele saberá que a menos que o pecador nasça de novo, não pode haver
nenhuma entrada para ele no Reino de Deus. Nem ele entreterá a ideia de livre arbítrio da criatura
caída ao bem.”

“„Eu nunca conheci uma pessoa no limiar em direção ao Arminiano, ao Ariano, ao Sociniano, aos
esquemas Antinomianos, sem que primeiro entre em diminutas noções sobre a depravação ou
culpabilidade humanas‟ (Andrew Fuller). Disse o bem capacitado instrutor teológico J. M. Stifler:
„Não pode ser dito demais que uma falsa teologia tem a sua fonte em visões inadequadas de
depravação‟.”

“Esta é uma doutrina extremamente esclarecedora. Ela pode ser melancólica e humilhante, no
entanto, ela lança uma torrente de luz sobre os mistérios que são de outra maneira insolúveis. Ela
fornece a chave para o curso da história humana e mostra por que muito dela fora escrita com
sangue e lágrimas. Ela fornece uma explicação para muitos problemas que severamente descon-
certam e confundem o reflexivo. Ela revela por que a criança está propensa ao mal e tem de ser
ensinada e disciplinada em tudo o que é bom. Ela explica por que cada melhoria no ambiente do
homem, toda tentativa de educá-lo, todos os esforços dos reformadores sociais, são inúteis para
efetuar qualquer melhoria radical em sua natureza e caráter. Ela explica o horrível tratamento que
Cristo encontrou quando trabalhou tão graciosamente neste mundo, e por que Ele ainda é
desprezado e rejeitado pelos homens. Ela permite que o próprio Cristão compreenda melhor o
doloroso conflito que está sempre em ação dentro dele, e que lhe faz muitas vezes clamar, „Ó,
miserável homem que eu sou!‟”

“Não que um mero conhecimento intelectual sobre a queda e ruína do homem seja suficiente para
abandonar o orgulho. Apenas as poderosas operações do Espírito podem efetuar isso; ainda
assim, Ele tem o prazer de usar a pregação fiel da Palavra para este fim. Nada, senão uma
percepção sensível de nossa condição perdida nos coloca no pó diante de Deus.”

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Arthur Walkington Pink

Este livro possivelmente encontre uma recepção decididamente mista. Alguns de nossos
leitores provavelmente estarão muito decepcionados ao ver o título desta nova série, com-
siderando o assunto bastante desinteressante e pouco edificante. Se assim for, eles são
dignos de pena, e nós de bom grado acalentamos a esperança de que Deus possa
abençoar esses conteúdos a eles. O remédio é proverbialmente desagradável, mas há
momentos em que todos nós o consideramos necessário e benéfico. Outros serão gratos
que, pela graça Divina, buscamos glorificar a Deus em vez de agradar a carne. E,
certamente, o que mais glorifica a Deus é declarar “todo o Seu conselho, insistir no que
coloca o homem em seu devido lugar diante dEle, e enfatizar as partes e aspectos da
Verdade que a nossa geração mais necessita. Como procuraremos mostrar, o nosso
tema é um de imensa importância doutrinal e de grande valor prático. Uma vez que é um
assunto que ocupa um lugar tão proeminente na Palavra de Deus, nenhum pedido de
desculpas é necessário para o nosso envolvimento em tal tarefa.

É nossa profunda convicção de que a questão vital que mais exige ser levantada
atualmente é esta: O homem é uma criatura total e completamente depravada por natu-
reza? Será que ele imediatamente entra no mundo completamente arruinado e desam-
parado, cego espiritualmente e morto em delitos e pecados? Como é a nossa resposta a
essa pergunta, assim será nossos pontos de vista sobre muitos outros. É sobre a base
deste fundo escuro que toda a Bíblia prossegue. Qualquer tentativa de modificar ou
diminuir, repudiar ou suavizar o ensino da Escritura sobre isso é fatal. Coloque a questão
de outra forma: O homem está agora, em tal condição de que ele não pode ser salvo sem
a intervenção especial e direta do Deus Triuno em seu favor? Em outras palavras, há
alguma esperança para ele além de sua eleição pessoal pelo Pai, sua redenção
particular, por meio do Filho e as operações sobrenaturais do Espírito dentro de si? Ou,
colocando-o ainda de outra maneira: Se o homem é um ser totalmente depravado, ele
pode, eventualmente, dar o primeiro passo na questão de sua conversão a Deus?

A resposta da Escritura a essa pergunta torna evidente a inutilidade dos planos de


reformadores sociais para “a elevação moral das massas”, os planos de políticos para a
paz das nações, e as ideologias de sonhadores para embarcar em uma “era de ouro” para
este mundo. É ao mesmo tempo patético e trágico ver muitos de nossos maiores homens
colocando sua fé em tais quimeras. Divisões e discórdias, ódio e derramamento de
sangue, não podem ser banidos enquanto a natureza humana for o que é. Mas durante o
século passado, a tendência constante de uma Cristandade deteriorada foi subestimar o

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mal do pecado e superestimar as capacidades morais dos homens. Em vez de proclamar


a hediondez do pecado, tem havido um alongar-se mais sobre seus inconvenientes, e o
retrato humilhante da condição perdida do homem, conforme estabelecido na Sagrada
Escritura tem sido obscurecido, senão destruído, por dissertações lisonjeiras sobre o
progresso humano. Se a religião popular de “igrejas” – incluindo nove décimos do que é
chamado de “Cristianismo Evangélico” – for testada neste ponto, será encontrado que se
choca diretamente com condição caída, arruinada, e espiritualmente morta do homem.

Há, portanto, um necessário clamor hoje para que o pecado seja visto à luz da Lei de
Deus e do Evangelho, de modo que sua pecaminosidade seja demonstrada, e as profun-
dezas escuras da depravação humana expostas pelo ensinamento da Sagrada Escritura,
para que possamos aprender o que é indicado por essas terríveis palavras: “mortos em
delitos e pecados”. O grande objetivo da Bíblia é tornar Deus conhecido a nós, retratar o
homem como ele aparece aos olhos de Seu Criador, e mostrar a relação de um para o
outro. É, portanto, o empreendimento dos Seus servos, não apenas declarar o caráter e a
perfeição Divina, mas também delinear a condição original e apostasia do homem, bem
como o remédio Divino para a sua ruína. Até que nós realmente contemplemos o buraco
do abismo em que, por natureza, estamos, nunca podemos apreciar devidamente tão
grande salvação de Cristo. Na condição caída do homem, temos a terrível doença para a
qual a Redenção Divina é a única cura, e nossa estimativa e avaliação das provisões da
graça Divina serão necessariamente modificadas na proporção em que nós modificamos
a necessidade que isso foi concebido para atender.

Foi verdadeiramente pontuado por um dos Puritanos que “A finalidade do ministério do


Evangelho é trazer os pecadores a Cristo. Seu caminho para esse fim se encontra através
do sentido de miséria deles sem Cristo. Os ingredientes desta miséria são a nossa peca-
minosidade, original e atual; a ira de Deus, a qual o pecado nos expôs; e a nossa impo-
tência para nos libertar tanto do pecado e da ira. Para que possamos, portanto, promover
esta grande finalidade, devemos nos esforçar, conforme o Senhor nos ajudar, para
conduzir você por esse caminho, pela percepção da miséria, a Ele, quem somente pode
libertar você disso. Agora, acerca da origem de nossa miséria, sendo a corrupção de
nossa natureza ou o pecado original, nós pensamos ser apropriado começar aqui, e,
portanto, erguemos estas palavras como mui apropriadas ao nosso propósito: “Eis que eu
nasci em iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe” (extraído da Introdução do
Sermão de David Clarkson sobre o Salmo 51:5, por volta de 1660).

Este assunto é de fato um dos mais solenes, e ninguém pode apropriadamente escrever
ou pregar sobre isso a não ser que o seu coração esteja profundamente impressionado
por isso. Não é algo de que qualquer homem pode separar-se e discorrer nele como se

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ele não estivesse diretamente envolvido, e ainda menos como a partir de um nível mais
elevado, olhando para baixo sobre aqueles que ele denuncia. Nada é mais incongruente e
adoecedor para um jovem pregador do que levianamente recitar passagens da Escritura
que retratam sua própria vileza natural. Ao contrário, elas devem ser lidas ou citadas com
a maior gravidade. “Como nenhum coração pode suficientemente conceber, assim,
nenhuma língua pode adequadamente expressar o estado de miséria e ruína em que o
pecado lançou o miserável homem culpado. Em separando-o de Deus, ele lhe separou da
única fonte de toda felicidade e santidade. Arruinou-lhe o corpo e a alma, em um
preencheu com enfermidade e doença; no outro, desfigurou e destruiu a imagem de Deus
na qual ela fora criada. Ele o fez amar o pecado e odiar a Deus” (J.C. Philpot).

A doutrina da depravação total é muito humilhante. Não é que o homem se inclinou para
um lado e precisa de sustento, nem que ele seja apenas ignorante e necessite de
instrução, nem que ele está caído e clama por um tônico, mas sim que ele está arruinado,
perdido, morto espiritualmente. Por isso, ele está “sem força”, completamente incapaz de
melhorar a si mesmo; exposto à ira de Deus, e incapaz de realizar uma única obra que
possa encontrar aceitação dEle. Quase todas as páginas da Bíblia oferecem testemunho
desta verdade. Todo o plano da Redenção toma isso por garantido. O plano de salvação
ensinado nas Escrituras não poderia dar lugar a qualquer outra suposição. A impôs-
sibilidade de qualquer homem obter a aprovação de Deus pelas obras de Sua autoria
aparece claramente no caso do jovem rico que veio a Cristo. Julgado pelos padrões
humanos, ele era um modelo de virtude e religiosas realizações, mas, como todas as
outras pessoas que confiam em esforços próprios, ele era ignorante da espiritualidade e
rigor da Lei de Deus, e quando Cristo o coloca à prova, suas razoáveis expectativas foram
sopradas ao vento, e “retirou-se triste” (Mateus 19:22).

É, portanto, uma doutrina das mais intragáveis. Isso não pode ser de outra forma, pois o
amor não regenerado ouve sobre “a grandeza, a dignidade, a nobreza do homem”. O
homem natural pensa muito de si mesmo e aprecia somente aquilo que é lisonjeiro. Nada
lhe agrada mais do que ouvir o que exalta a natureza humana e elogia o estado da
humanidade, mesmo que seja em termos que não apenas repudiam o ensino da Palavra
de Deus, mas que são categoricamente desmentidas pela observação comum e experiên-
cia universal. E há muitos que agradam a ele por seus generosos louvores sobre a
excelência da civilização e o progresso constante da geração. Assim, desmentir o erro
popular da “Evolução” é altamente desagradável para seus iludidos devotos. No entanto,
o primeiro ofício dos servos de Deus é denegrir a soberba de tudo o que o homem se
gloria, retira-lo de suas plumas roubadas, coloca-lo para baixo, no pó, diante de Deus.
Embora tal ensino seja repugnante, ele deve cumprir fielmente seu dever, “quer ouçam
quer deixem de ouvir” (Ezequiel 3:11).

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Este não é um dogma sombrio inventado pela Igreja na “idade das trevas”, mas a verdade
da Escritura Sagrada. Disse o muito citado George Whitefield: “Eu olharei para isso não
meramente como uma doutrina das Escrituras, a grande Fonte da Verdade, mas como
algo mui fundamental, a partir da qual eu espero que Deus não deixará com que nenhum
de vocês sejam engodados”. É um assunto para o qual grande destaque é dado na Bíblia.
Cada parte da Escritura tem muito a dizer sobre o terrível estado de degradação e
escravidão que a queda trouxe ao homem. A corrupção, a cegueira, a hostilidade de
todos os descendentes de Adão contra tudo que é de natureza espiritual são constante-
mente insistidas. Não apenas a completa ruína do homem é plenamente descrita, mas a
sua impotência para salvar a si mesmo a partir da mesma. Nas declarações e denúncias
dos Profetas, de Cristo e de Seus Apóstolos, a escravidão de todos os homens a Satanás
e sua completa impotência para converter-se a Deus para libertação são repetidamente
estabelecidos, não indireta e vagamente, mas enfaticamente e em grande detalhe. Esta é
uma das centenas de provas de que a Bíblia não é uma invenção humana, mas uma
comunicação do Três Vezes Santo.

Este é um assunto tristemente negligenciado. Não obstante o ensino claro e uniforme da


Escritura sobre o mesmo, a condição arruinada do homem e a separação de Deus são
apenas debilmente apreendidas e raramente ouvidas no púlpito moderno, e recebem
pouco lugar mesmo naqueles que são considerados como os centros da ortodoxia. Em
vez disso, toda a tendência do atual pensamento e ensino está no sentido oposto, e
mesmo onde a hipótese darwiniana não foi aceita, as suas influências perniciosas são
muitas vezes vistas. Em consequência do culpado silêncio do púlpito moderno, surgiu
uma geração de frequentadores de igreja que é deploravelmente ignorante das verdades
básicas da Bíblia, de modo que, talvez, um em mil teve alguma vez um conhecimento
mental das cadeias de dureza e descrença que se ligam ao coração natural, ou do
calabouço de trevas em que se encontram. Em vez de dizer fielmente aos seus ouvintes
sobre o seu estado lamentável por natureza, milhares de pastores estão desperdiçando
seu tempo, relatando as últimas notícias do Kremlin ou do desenvolvimento da bomba
atômica.

Esta é, por conseguinte, uma doutrina de teste, especialmente de solidez do pregador na


Fé. A ortodoxia de um homem sobre o assunto determina seu ponto de vista sobre muitas
outras doutrinas de grande importância. Se sua crença aqui for Escriturística, então ele
claramente perceberá como é impossível para os homens melhorarem a si mesmos, de
que Cristo é a sua única esperança. Ele saberá que a menos que o pecador nasça de
novo, não pode haver nenhuma entrada para ele no Reino de Deus. Nem ele entreterá a
ideia de livre arbítrio da criatura caída ao bem. Ele será preservado de muitos erros. “Eu
nunca conheci uma pessoa no limiar em direção ao Arminiano, ao Ariano, ao Sociniano,

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aos esquemas Antinomianos, sem que primeiro entre em diminutas noções sobre a
depravação ou culpabilidade humanas” (Andrew Fuller). Disse o bem capacitado instrutor
teológico J. M. Stifler: “Não pode ser dito demais que uma falsa teologia tem a sua fonte
em visões inadequadas de depravação”.

É uma doutrina de grande valor prático, bem como de importância doutrinária. O funda-
mento de toda verdadeira piedade encontra-se em uma visão correta de nós mesmos e
de nossa vileza, e uma crença Escriturística de Deus e Sua graça. Não pode haver
aborrecimento do eu ou arrependimento genuínos, sem a real apreciação da misericórdia
salvífica de Deus, nem fé em Cristo, sem isso. Não há nada como um conhecimento
desta doutrina tão bem calculado para desiludir o homem vaidoso e convencê-lo da
inutilidade e podridão de sua justiça própria. Assim, o pregador que é sensível à praga de
seu próprio coração sabe muito bem que ele não pode apresentar esta Verdade de tal
forma a fazer com que seus ouvintes realmente percebam e sintam o mesmo, de modo a
conduzi-los a renunciar o amor a si mesmos, e fazê-los renunciar para sempre a toda
esperança neles mesmos. Portanto, em vez de confiar em sua fidelidade em apresentar a
Verdade, ele se lançará em Deus, para que Ele aplique isso graciosamente em poder
para aqueles que o ouvem e abençoe seus débeis esforços.

Esta é uma doutrina extremamente esclarecedora. Ela pode ser melancólica e humi-
lhante, no entanto, ela lança uma torrente de luz sobre os mistérios que são de outra
maneira insolúveis. Ela fornece a chave para o curso da história humana e mostra por que
muito dela fora escrita com sangue e lágrimas. Ela fornece uma explicação para muitos
problemas que severamente desconcertam e confundem o reflexivo. Ela revela por que a
criança está propensa ao mal e tem de ser ensinada e disciplinada em tudo o que é bom.
Ela explica por que cada melhoria no ambiente do homem, toda tentativa de educá-lo,
todos os esforços dos reformadores sociais, são inúteis para efetuar qualquer melhoria
radical em sua natureza e caráter. Ela explica o horrível tratamento que Cristo encontrou
quando trabalhou tão graciosamente neste mundo, e por que Ele ainda é desprezado e
rejeitado pelos homens. Ela permite que o próprio Cristão compreenda melhor o doloroso
conflito que está sempre em ação dentro dele, e que lhe faz muitas vezes clamar, “Ó,
miserável homem que eu sou!”

É, portanto, uma doutrina mui necessária, pois a grande maioria dos nossos companhei-
ros são ignorantes da mesma. Os servos de Deus são muitas vezes considerados falar
mui severa e dolorosamente sobre o estado terrível do homem através de sua apostasia
de Deus, mas o fato é que é impossível exagerar na linguagem humana a escuridão e a
contaminação do coração do homem ou a descrição da miséria e absoluto desamparo de

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uma condição tal como a Palavra da Verdade descreve nestas solenes passagens: “Mas,
se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto.

Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não
resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus” (2 Coríntios
4:3-4). “Por isso não podiam crer... [judicialmente] Cegou-lhes os olhos, e endureceu-lhes
o coração, A fim de que não vejam com os olhos, e compreendam no coração, e se
convertam, e eu os cure” (João 12:39-40). Isto é ainda mais evidente quando compara-
mos o estado das almas daqueles em quem um milagre da graça é operado – vejam
Lucas 1:78-79.

Esta é uma doutrina salutar, uma que Deus usa para levar os homens aos seus sentidos.
Enquanto imaginamos que nossas vontades têm poder para fazer o que é agradável a
Deus, nunca abandonamos a dependência do eu. Não que um mero conhecimento
intelectual sobre a queda e ruína do homem seja suficiente para abandonar o orgulho.
Apenas as poderosas operações do Espírito podem efetuar isso; ainda assim, Ele tem o
prazer de usar a pregação fiel da Palavra para este fim. Nada, senão uma percepção
sensível de nossa condição perdida nos coloca no pó diante de Deus.

Sola Scriptura!
Sola Gratia!
Sola Fide!
Solus Christus!
Soli Deo Gloria

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Fonte: EternalLifeMinistries.org │ Título Original: The Doctrine Of Human Depravity – Introduction

As citações bíblicas desta tradução são da versão ACRF (Almeida Corrigida Revisada Fiel)

Tradução por Camila Rebeca Almeida │ Revisão e Capa por William Teixeira

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Tradução: OEstandarteDeCristo.com

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Uma Biografia de Arthur Walkington Pink

Arthur Walkington Pink (1886 – 1952) e sua esposa Vera E. Russell (1893 – 1962)

Arthur Walkington Pink (01 de abril de 1886 – 15 de julho de 1952) foi um evangelista e
teólogo inglês, conhecido por sua firme adesão aos ensinamentos calvinistas e puritanos.
Nasceu em Nottingham, Inglaterra. Seus pais eram cristãos piedosos e ele tinha um irmão
e duas irmãs. Aos 16 anos A. W. Pink encerrou os seus estudos e entrou para o ramo de
negócios. Rapidamente obteve sucesso no que havia determinado fazer, mas, para a
tristeza dos seus pais, ele abriu mão do Evangelho. Foi nesta época que ele se tornou um
discípulo da Teosofia e do Espiritismo. Em 1908 ele já era conhecido como um teosofista
e um espírita praticante. Neste mesmo ano, com 22 anos, ao chegar em casa após uma
reunião teosófica, seu pai dirigiu-se a ele e citou este versículo da Bíblia:

“Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte”
(Provérbios 14:12)

Pink foi para o seu quarto e ficou pensando nas palavras que seu pai lhe dissera. Em

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seguida resolveu orar e pedir uma orientação a Deus. Foi o suficiente para enxergar o seu
erro. Esta experiência foi tão marcante que A.W. Pink encontrou o que tanto desejava:
Jesus Cristo, Aquele que Lhe daria a Água Viva para saciar a sua sede, assim como
prometera à mulher samaritana (Jo 4:14).

Cristo tornara-se real para ele! O mais interessante é que, na 6ª feira daquela mesma
semana, Pink faria uma palestra para os adeptos da Teosofia (que ainda não sabiam de
sua conversão). No dia e hora marcados, Pink dirigiu-se ao salão de Convenções da
Teosofia. Quando subiu para falar, pregou o Evangelho em demonstração de Poder. A
reação da turba foi imediata: retiram-lhe à força e lançaram-no à rua. Um episódio que
serviu para abrir os olhos dele para o caminho que o esperava!

Assim, Arthur Pink não tinha mais dúvidas sobre o seu chamado. Mas em qual Igreja?
Havia tanto liberalismo nos ministérios. Então, ele foi recebido na Igreja dos Irmãos, onde
ensinavam a Bíblia com muito amor. Depois, recomendaram que ele fosse estudar no
Instituto Dwight L. Moody, em Chigago, Estados Unidos. Então, em 1910, ele foi para
Chicago estudar. Mas logo abandou o Instituto, por discordar do que ali era ensinado. Nos
anos que se seguiram esteve pastoreando Igrejas no Colorado e na Califórnia. Em 1916,
casou-se em Kentucky, com uma mulher chamada Vera E. Russell. Em 1917 pastoreou
uma Igreja Batista na Carolina do Sul.

Foi nesta época que ele começou a ter problemas com o seu ensino. Começou a ler os
puritanos e descobriu verdades que o perturbaram. Principalmente sobre a grande
doutrina bíblica da Soberania de Deus, porém à medida que ele começou a pregar sobre
isto, descobriu que não eram coisas populares. Em 1920, ele saiu da Igreja Batista na
Carolina do Sul e começou um ministério itinerante em todos os EUA, para anunciar à
Igreja esta visão da Soberania de Deus. Suas pregações eram firmes e bíblicas, mas, não
eram populares, seus ouvintes não gostavam do que ele pregava.

Em 1922, começou uma revista chamada Studies in the Scriptures (Estudo nas
Escrituras). Mas poucas pessoas se interessaram pela leitura da Revista. Ele publicou
1000 revistas e, muitas delas, não foram sequer vendidas. Ainda neste ano, fizeram-lhe
um convite para visitar a Austrália. Ele viu neste convite uma grande oportunidade de
pregar o Evangelho e terminou por estabelecer-se na cidade de Sidney, à convite das
Igrejas Batistas locais. Porém não obteve sucesso em seu ministério como pregador.

Depois de 8 anos vivendo na Austrália, em 1928, Pink retornou à Inglaterra. Onde


aconteceu uma surpreendente obra da Providência divina durante 8 anos ele procurou um
lugar para pregar a Palavra e ajudar as pessoas, mas não conseguiu encontrar. Ninguém

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estava interessado em ouvir suas pregações. A sua fé foi duramente provada durante
este período e, apesar de toda a luta, ele continuava a editar a revista “Estudo nas
Escrituras”, embora somente uns poucos a liam.

Em 1936, ele entendeu que Deus, de alguma forma, havia fechado as portas da pregação
para ele. Então ele entregou-se totalmente a escrever e expor as Escrituras Sagradas.
Esta era a sua chamada.

Quando começou a 2ª Guerra Mundial, A. W. Pink vivia no sul da Inglaterra, região que
sofreu fortes ataques aéreos. Então, em 1940, ele e a sua esposa, Vera, mudaram-se
para o norte da Escócia, em uma pequenina ilha chamada Luis. 12 anos depois, em 1952,
A.W. Pink faleceu vítima de anemia. Ian Murray, seu biógrafo, relata que, além de sua
esposa, apenas oito pessoas apareceram em seu enterro.

Com certeza, A. W. Pink (como assinava em suas cartas e artigos) nunca imaginaria que,
no final do século 20 e ao longo do século 21, dificilmente seria necessário explicar quem
é Pink quando nos dirigindo às pessoas que consideram a Bíblia como Palavra de Deus e
se empenham em compreendê-la, entre outras coisas, utilizando bons livros. Vivendo
quase em completo anonimato, salvo por aqueles poucos que assinavam sua revista
publicada mensalmente, o valor de Arthur Pink foi descoberto pelo mundo apenas após
sua morte, quando seus artigos passaram a ser reunidos e publicados na forma de livros.
Ian Murray afirma que, mediante a ampla circulação de seus escritos após a sua morte,
ele se tornou um dos autores evangélicos mais influentes na segunda metade do século
20. Foi D. Martyn Lloyd-Jones quem disse: “Não desperdice o seu tempo lendo Barth e
Brunner. Você não receberá nada deles que o ajude na pregação. Leia Pink!”.

Richard Belcher tem escrito alguns livros sobre a vida e obra do nosso autor, disse o
seguinte:

“Nós não o idolatramos. Mas o reconhecemos como um homem de Deus ímpar, que pode
nos ensinar por meio da sua caneta. Ele verdadeiramente „nasceu para escrever‟, e todas
as circunstâncias de sua vida, mesmo as negativas que ele não entendeu, levaram-no ao
cumprimento desse propósito ordenado por Deus”.

John Thornbury, autor de vários livros, inclusive uma excelente biografia sobre David
Brainerd, disse o seguinte: “Sua influência abrange o mundo todo e hoje um exército
poderoso de pregadores de várias denominações está usando seus materiais e pregando
à congregações, grandes e pequenas, as verdades que ele extraiu da Palavra de Deus.

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Eu o honro por sua coragem, discernimento, perspicuidade, equilíbrio, e acima de tudo


por seu amor apaixonado pelo Deus trino”.

As últimas palavras de Pink antes de morrer, ao lado de sua esposa, foram: “As Escrituras
explicam a si mesmas”. Que declaração final apropriada para um homem que dedicou sua
vida ao entendimento e explicação da Palavra de Deus!

______________

Esta biografia é baseada nas seguintes fontes:

♦ DIDINI, Ronaldo. Um gigante esquecido da fé cristã: Uma biografia resumida de A. W.


Pink. Disponível em: <https://www.ministeriocaminhar.com.br/?ver=74>. Acesso em: 01
de dezembro de 2013.

♦ SABINO, Felipe A. N. Os dez Mandamentos. 1ª edição. Brasília: Editora Monergismo:


2009. Prefácio.

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Quem Somos

O Estandarte de Cristo é um projeto cujo objetivo é proclamar a Palavra de Deus e o Santo


Evangelho de Cristo Jesus, para a glória do Deus da Escritura Sagrada, através de traduções
inéditas de textos de autores bíblicos fiéis, para o português. A nossa proposta é publicar e
divulgar traduções de escritos de autores como os Puritanos e também de autores posteriores
àqueles como John Gill, Robert Murray McCheyne, Charles Haddon Spurgeon e Arthur
Walkington Pink. Nossas traduções estão concentradas nos escritos dos Puritanos e destes
últimos quatro autores.

O Estandarte é formado por pecadores salvos unicamente pela Graça do Santo e Soberano,
Único e Verdadeiro Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo o testemunho das
Escrituras. Buscamos estudar e viver as Escrituras Sagradas em todas as áreas de suas vidas,
holisticamente; para que assim, e só assim, possamos glorificar nosso Deus e nos deleitar-
mos nEle desde agora e para sempre.

Livros que Recomendamos: Indicações de Sites onde você poderá


encontrar materiais edificantes e/ou baixar
 A Prática da Piedade, por Lewis Bayly – Editora PES
outros e-books bíblicos gratuitamente
 Graça Abundante ao Principal dos Pecadores, por
John Bunyan – Editora Fiel  JosemarBessa.com – Puro Conteúdo
 Um Guia Seguro Para o Céu, por Joseph Alleine – Reformado
Editora PES  FirelandMissions.com
 O Peregrino, por John Bunyan – Editora Fiel  MinisterioFiel.com.br
 O Livro dos Mártires, por John Foxe – Editora Mundo  ProjetoSpurgoen.com.br
Cristão  Monergismo.com
 Os Atributos de Deus, por A. W. Pink – Editora PES  VoltemosAoEvangelho.com
 Por Quem Cristo Morreu? Por John Owen (baixe  ProcurandoVerdadeBiblica.blogspot.com.br
gratuitamente no site FirelandMissions.com)

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Baixe estes e outros gratuitamente no site.  Facebook.com/oEstandarteDeCristo
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 10 Sermões – Robert Murray M’Cheyne  Facebook.com/EvangelhoDaSalvacao
 Cristo, Totalmente Desejável – John Flavel  Facebook.com/NaoConformistasPuritanos
 Eleição & Vocação – Robert Murray M’Cheyne  Facebook.com/ArthurWalkingtonPink
 A Gloriosa Predestinação – C. H. Spurgeon  Facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.org
 Justificação, Propiciação e Declaração – C. H. Spurgeon  Facebook.com/JonathanEdwards.org
 A Livre Graça – C. H. Spurgeon  Facebook.com/JohnGill.org
 A Paixão de Cristo – Thomas Adams  Facebook.com/PaulDavidWasher
 Quem São Os Eleitos? – C. H. Spurgeon  Facebook.com/RobertMurrayMCheyne
 Reforma – C. H. Spurgeon  Facebook.com/ThomasWatson.org
 Salvação Pertence Ao Senhor – C. H. Spurgeon
 O Sangue – C. H. Spurgeon Página Parceira:
 Semper Idem – Thomas Adams
 Facebook.com/AMensagemCristocentrica
 Tratado sobre a Oração, Um – John Bunyan
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2 Coríntios 4
1
Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não
2
desfalecemos; Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando
com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à
3
consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.
4
Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto.
Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não
5
resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. Porque
não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos
6
vossos servos por amor de Jesus. Porque Deus, que disse que das trevas
resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do
7
conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. Temos, porém, este tesouro
8
em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. Em tudo
9
somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Persegui-
10
dos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; Trazendo sempre por toda
a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se
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manifeste também nos nossos corpos; E assim nós, que vivemos, estamos sempre
entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na
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nossa carne mortal. De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. E
temos portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos
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também, por isso também falamos. Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos
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ressuscitará também por Jesus, e nos apresentará convosco. Porque tudo isto é por
amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de
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graças para glória de Deus. Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem
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exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e
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momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; Não
atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se
veem são temporais, e as que se OEstandarteDeCristo.com
não veem são eternas. 17
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