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O LÚDICO COMO RECURSO DIDÁTICO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO


INFANTIL¹

Maria do Perpétuo Socorro de Sousa²


Thais Helena³

RESUMO
O seguinte Trabalho de Conclusão de Curso denominado O Lúdico Como
Recurso Didático na Educação Infantil destaca, entre outros fatores, o que significa
da palavra Ludicidade, exemplos de recursos que podem ser utilizados para tal
prática, bem como a importância desse método para uma educação ampla baseada
em valores sólidos e visando, não somente o conhecimento acadêmico, mais
também o auxílio da formação do ser humano com um todo. O trabalho presente é
resultado de uma pesquisa bibliográfica de caráter descritivo, e de abordagem
qualitativa.O estudo é relevante á medida que expõe a importância do fazer lúdico
desde a infância, suscitando aos agentes educacionais repensar sobre muitas
práticas por meio de exemplos e reprodução de muitos teóricos da área da
educação e defensores do aprendizado por meio lúdico. Além disso, o presente
estudo compreende que o lúdico contribui e facilita o aprendizado da maioria das
crianças. O estudo conclui que a ludicidade favorece significa para o
desenvolvimento físico, social, emocional, psicológico, motor e entre outras
características essenciais para um crescimento saudável e completo de uma
criança.

Palavras- Chaves: Ludicidade. Criança. Educação. Ensino. Jogos . Brincadeiras


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ABSTRACT

This following Final Paper entitled The Ludic as Didatic Resource in Childhood
Education highlights, among other factors, the meaning of the word ‘’Ludicity”, some
of the examples of resources that can be used for this practice, as well as the
importance of this method for a broad education based on solid values and aiming
not only at the academic knowledge, but also, how to aid the human being as a
whole. The present work is the result of a bibliographical descriptive research and
qualitative approach. This study is relevant as it exposes the importance of playful
learning activities since childhood, encouraging educational agents to rethink many
practices by examples and reproduction of many educational theorists in the field of
education and advocates for learning through playful activities.Furthermore, the
present study understands that the ludic contributes and makes it easier the learning
process of most children. The study concludes that ludicity significantly favors the
physical, social, emotional, psychological and motor development and, among other
essential characteristics, it leads towards a complete and healthy child development.

Key words: Ludicity. Child. Education. Learning. Games. Playful activities


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1 INTRODUÇÃO1

A educação infantil é uma das maiores fases de aprendizagem e onde ocorre a


maior parte do desenvolvimento da criança, pois é nessa fase da vida que o cérebro das
crianças se preparam para se socializar, ter autonomia, desenvolver a fala, desenvolver o
cognitivo e entre outros caracteristicas que serão decisivos para um bom desenvolvimento
ao longo da vida. A escola tem um papel muito importante nessa fase, uma vez que os
pequenos passam grande parte do seu tempo nelas, e um tempo de qualidade em que os
professores exploram ao máximo o potencial de desenvolvimento das crianças nessa fase,
respeitando as limitações de cada idade, faz toda a diferença na vida desses futuros
cidadãs.
É nesse contexto que a ludicidade se mostra como propulsora na vida da
criança, o aprender por meio de brinquedos e jogos promove, além do desenvolvimento
cognitivo, a ampliação nas áreas físicas ,social e inteligência emocional de saber lidar
com erros e frustrações, além de desencadear o máximo de habilidades inerentes à essa
fase de desenvolvimento tão importante.
Para que tal feito da ludicidade seja conquistado com êxito é necessário todo
um aparato escolar por parte dos gestores da educação, no que se refere entender a
importância desse processo e procurar meios facilitadores para que tal aconteça, que
podem ser realizados por brinquedo ou por jogos, os quais podem ser confeccionados pelos
próprios professores com materiais de baixo custo. Nessa perspectiva, o processo da
ludicidade tem como objetivo, também, combater métodos de educação arcaicos, os quais,
na mairia dos casos, em nada acrescentam a formação do futuro cidadãos.
Partindo dessas premissas, desenvolvem-se os estudos presentes nesse trabalho,
o qual foi resultado de uma pesquisa Bibliográfica de caráter descritivo e abordagem
qualitativo quanto a discussão do tema proposto. Sobre a relevância do estudo bibliográfico
Marconi e Lakatos (2003) destacam :

Os livros ou textos selecionados servem para leituras ou consultas; podem


ajudar nos estudos em face dos conhecimentos técnicos e atualizados que
contêm, ou oferecer subsídios para a elaboração de trabalhos científicos,

1Artigoapresentado como requisito para obtenção da aprovação do Título de Especialista em Pós


graduação em Educação Infantil da Faculdade do Vale do Januário - FVJ/2021
²Graduanda em Pedagogia. Professora da Educação Infantil E-mail:
socorroperpetua1804@gmail.com.br
³Orientadora. Professora Mestra vinculada a Faculdade do Vale do Jaguaribe - FVJ - E - Email:
thatylena@yahoo.com.br
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incluindo seminários, trabalhos escolares e monografias. (2003, p. 20)

Neste trabalho, o objetivo geral é expor a importância do lúdico como recurso


didático pedagógico frente ao processo de desenvolvimento e aprendizagem da criança,
desde a educação infantil. Bem como, caracterizar a importância do lúdico enquanto
recurso didático-pedagógico para o professor da educação infantil e compreender a
relevância da ludicidade para o processo de desenvolvimento integral das criança durante
a educação infantil.
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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 SIGNIFICAÇÕES ATRIBUÍDAS À PALAVRA LUDICIDADE AO LONGO DO


TEMPO

O termo lúdico tem sua origem na palavra latina ludus, que significa “jogos” e
“brincar”. Sob essa perspectiva, nas salas de aula, sobretudo de crianças, tal significância
sintetiza o processo de ensino adotado na Educação Lúdica, o qual tem como principal
objetivo um aprendizado prazeroso e mais fácil, tendo em vista o tempo de concentração
de cada criança.
É importante ressaltar, que essa definição do Latim do processo lúdico é
extremamente atual no que se refere a uma proposta de educação mais humanizada,
visando a criança como um individuo particular dentro de suas próprias particularidades e
necessidades individuais.
De forma que justamente a esse significado do Latim, surgiram ao longo dos
anos outras descrições designadas a palavra Lúdico, descritas por outros teóricos da área
da educação. Dentro dessa perspectiva, pode-se citar a autora Vera Bacelar:

[...]no estado lúdico, o ser humano está inteiro, ou seja esta


vivenciando uma experiência que integra sentimento, pensamento e ação,
de forma plena. Nessa perspectiva, não há separação entre esses
elementos. A vivência se dá nos níveis corporal, emocional, mental e
social, de forma integral e integrada. Esta experiência é própria de cada
individuo, se processa interiormente e de forma peculiar em cada história
pessoal. Vera Bacelar (Bacelar, 2009,p.25)
Logo, entende-se a necessidade de se compreender a ludicidade com um
estado pois, segundo a autora, viver a ludicidade é integrar acima de tudo sentir-se inteiro
frente a realização de algo, é integrar-se nos diversos níveis e dimensões corporais e
sociais multidisciplinares que a atividade lúdica é capaz de proporcionar. Desse modo, o
lúdico é uma experiência subjetiva de cada indivíduo particular dentro de suas historias
pessoais.
Nesse contexto, é imperativo ressaltar, que tais definições ilustram, também,
que por meio da educação lúdica, como brincadeiras e jogos, pode-se estimular a
consciência em si mesmo, bem como um desenvolvimento da criatividade e da identidade
própria. Tal realidade pode ser constatada por Salomão, Martini, Jordão:

"[...]pensar em uma atividade lúdica é pensar em desenvolver algo que


desperta o prazer, a criatividade e a curiosidade da criança, e entender que
todos esses aspectos impulsionam uma aprendizagem significativa, onde
aquela é tida como um ser reflete, que compreende e que é capaz de
aprender de uma forma demasiadamente melhor quando é estimulado, por
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maio de algo que consiga chamar sua atenção."( Salomão,Martini,Jordão


2007,p.11)
Efetivamente, nas vivências dentro da sala de aula, a ludicidade cumpre o seu
papel de transmitir o conhecimento de forma leve e formativa, com jogos e atividades
previamente selecionada pelos agentes educativos de acordo com as necessidades
particular de sua classe e de seus alunos, respectivamente, pois como afirmava Almeida (
2014, p.25 ): "[...]falar de ludicidade é falar de brinquedos, brincadeiras, jogos e outros
termos relacionados a este universo cheio de encantamento, alegria e prazer [...]"
Dessa forma, é importante destacar que a ludicidade assume outro aspecto
importante no ambiente escolar, que é o de transformar o espaço da escola atraente e
convidativo para todas as crianças. Esse aspecto é de extrema importância, uma vez que,
no contexto social brasileiro, as pessoas passam maior parte da sua vida na escola, de
forma que, se essa experiência escolar transcender o objetivo de somente transmitir o
conteúdo na lousa e em livros, por intermédio do ensino lúdico, serão formados cidadãos
mais completos e seguros de si e do mundo em que vivem, prontos para os desafios do
mundo que ultrapassam barreiras da ciências da exatas, pois como afirmava o autor
Zanluchi:

"Quando brinca, a criança prepara-se à vida, pois é através de sua


atividade lúdica que ela vai tendo contato com o mundo físico e social, bem
como vai compreendendo como são e como funcionam as coisas. Assim,
destacamos que quando a criança brinca, parece mais madura, pois entra,
mesmo que de forma simbólica, no mundo adulto que cada vez se abre
para que ela lide com as diversas situações."( 2005, p.86 )

Tais aspectos benéficos da ludicidade na vida do ser cidadão são sintetizados


na obra do autor Leal D’Ávila (2013, p.410), o qual afirma que o conceito da ludicidade pode
ser visto como: “[...] uma dinâmica interna do sujeito que sente a vivência plena [...] como
manifestação da realidade objetiva materializada em atividade ou ação cultural.”. Dessa
forma, a ludicidade pode assumir , também, um caráter psicológico ou sociocultural,
podendo expressar os traços culturais de uma determinada comunidade.
À dessas considerações, compreende-se que o conceito de ludicidade
apresenta inúmeras variações, no entanto, não é possível citar todas neste trabalho. Em
resumo, o lúdico também é tido como qualquer atividade que proporcione prazer para
aqueles que estão realizando, ajudando no desenvolvimento das crianças como um todo.
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2.2 DISCUTIR O USO DO LÚDICO COMO RECURSO DIDÁTICO


PEDAGÓGICO JUNTO AO PROFESSOR DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Como já foi mencionado, o lúdico é extremamente importante para uma


educação completa e de qualidade. No entanto, no âmbito educacional, o papel dos
agentes educacionais e dos professores são fundamentais para definir a escolha e o uso
de materiais escolares, planejando os arranjos no ambiente de sala de aula e as atividades
que serão realizadas, de modo a criar um ambiente estimulante e criativo, respeitando o
desenvolvimento de cada idade da criança.
Nessa perspectiva, é preciso planejar e direcionar as atividades realizadas para
uma condução satisfatória dos objetivos da ludicidade. Para tanto, a seleção de jogos e
brincadeira, por exemplo, devem ser relacionados de acordo com a faixa etária do grupo
de interesse, a fim de explorar ao máximo o potencial inerente de cada idade, bem como
respeitar suas limitações. De forma que, no momento dos jogos e brincadeiras, a
interferência dos professores ou auxiliares devem ser pensadas e limitadas, de forma que
não interfiram no processo criativo e imaginário dos pequenos. Permetindo, assim, que eles
explorem ao máximo sua imaginação. No jogo imaginário a criança ensaia comportamentos
e papeis,projeta-se em atividades dos adultos - como em atividades teatraia e com
bonecos- ensaia atitudes, valores, hábitos e situações para as quais os preparam para á
vida. Tais aspectos são correspondentes com o pensamento dos teóricos Aline
Sommenhralder e Fernando Alves:

"É essencial que o educador esteja disponível a acolher as produções


lúdicas da criança e recolher nelas sua íntima ligação com o aprender. O
acolhimento do jogo, significa o acolhimento da cultura lúdica infantil, o que
remete a compartilhar com a criança suas brincadeiras, seus jogos, as
histórias de instigar a curiosidade da criança, de seduzi-la a descobrir e
descobrir-se, a criar e a criar-se, enfim, de seduzi-la a desejar conhecer, o
que implica conhecer-se. No jogo compartilhado com a criança, acolher as
fantasias, provocar o despertar da criatividade e o desejo de saber. Não se
trata simplesmente de sugerir uma brincadeira ou deixar que as crianças
brinquem livremente, mas de “brincar com”, de compartilhar com a s
crianças suas produções, de criar espaços para que possam atribuir
significados a estas produções e também apropriar-se da cultura lúdica.
Ao compartilhar as brincadeiras com a criança, o professor compartilha
também das fantasias colocadas em cena pelas crianças, sem contar suas
próprias fantasias (infantis)"(Sommenhralder & Alves, 2011, p.55).

Por outro lado, é preciso ressaltar o planejamento e a práxis pedagógica , as


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quais precisam ser críticas, reflexivas e, acima de tudo, prezar pelo desenvolvimento
humano. De mo qeue a realização de atividades lúdicas na sala de aula não significa
necessariamente a utilização de acessorios, uma vez que o ensino lúdico é aquele que em
que se inserem conteúdos, métodos criativos e o eleva em que ensinar é principalmente
aprender. Um exemplo prático disso, é que a matemática, matéria tão temida por muitas
pessoas, pode ser aborda na educação infantil por meio se simulação de "lojinhas" de
brincadeira, com uma moeda própria de cada turma, dessa forma os alunos além de
aprendar a prática a matematica, estimula o criativo das crianças e a educação financeira.
Sob essa perspectiva, o fato de trabalhar e usar a ludicidade como uma
metodologia didética pedagógica, exige do professor ainda mais atenção ao planejamento
de suas acões enquanto educador, pois no ambiente escolar, mas precisamente no
contexto da sala de aula, é necessário que o fazer lúdico seja ativo para o desenvolvimento
da criança e não algo passivo, utilizando pelo professor como meio exclusivo para
preencher o tempo em sala de aula de aula.
À título de ilustração de uma educação ativa,em que a criança participa
ativamente, são os jogos e brinquedos educativos, como jogos usado tampas de garrafas
coloridas como "quebra de cabeça" para montar letras e números com crianças na idade
de alfabetização ou, ainda, elementos usados para surpreender as crianças, como a caixa
supresa com objetos com texturas de derterminadas letras em estudo no momento. Junto
a essas atividades os professores cantam canções e estimulam à participação em equipe
e a imaginação.Tal perspevtiva é bem abordada pela autora Sheila Tatiana Duarte
Cardozzo e Mauro Luiz Vieira:

"No que se refere à aprendizagem, utilizar a brincadeira como recurso é


aproveitar a motivação interna que as crianças têm como recurso para tal
comportamento e tornar a aprendizagem de conteúdos escolares mais
atraentes. Entretanto [...] o meio escolar ainda não está conseguindo
utilizar o recurso da brincadeira como facilitador para o aprendizado [..] " (
Cardazzo; Vieira, 2007, p.98 )
Nesse sentido, o brincar se mostra como um meio facilitador do trabalho
docente e enriquece todo o processo educacional, uma vez que ao usar a brincadeira como
aliada o professor estará não só transformando os conteúdos curriculares em algo atrativo,
mas também estará aproveitando a automotivação e a energia interna da criança para o
aprender.
Para tornar possível todo esse processo é importante que por meio do
planejamento dos jogos e brincadeiras, como mencionados anteriormente, os professores
selecionem regras bem estabelidas e as deixe claro antes de introduzir uma atividade.
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Dessa forma, as crianças já vão saber o que esperam dela, e , além de evitar que as
atividades se tornem aleatórias, evita, também, o comportamento indesejado de que possa
surgir de alguns alunos. Entretanto, os gestores educativos devem estar preparados para
lidar com algum comportamento desafiador por parte de alguma criança, uma vez que
muitas atividades lúdicas são realizadas em grupo e exige, muitas vezes, o consetimento
de fala ao outro, como as atividade de teatro, alémde ser essencial que cada profissional
respeite a personalidade de cada criança, afinal, como defendia aos teoricos Hérica
Salomão, Marilaine Martini e Ana Paula Jordão:

"O educador precisa ser sensível as contigências em sala de aula para que
possa criar condições de ensino e saber sequencia-la
positivamente,vidasando fortalecer os comportamentos compatíveis com a
situação de ensino [...]."( Salomão; Martini; Jordão, 2007, p.3)
Acresça-se ainda que o professor que se dispõe a se intregar ao lúdico como
recurso docente na educação infantil tem nessa prática uma potencializadora tanto para o
ensino da criança, quanto para a sua própria aprendizagem enquanto profissional. Para
tanto, é imprencidivel que os agentes educadores desempenhem um papel para tal prática,
os quais não se envolvam apenas no teorico e no planejamento, mas sim em um
envolvimento prático, no qual ele esteja do lado de seus alunos, imaginando, criando
fantasias, brincando e cantando, formando uma rede rede de troca de conhecimento, indo
ao encontro do pensamento da autora Talita Mendonça:

"Os professores que investem na vivência do lúdico em sala de aula [...]


investem no próprio "eu" enquanto uma oportunidade de ensino próprio [...]
é preciso que a voz que canto possa cantar [...] o professor que oportiniza
no seu desenvolvimento real [...]" ( Mendonca, 2008, p.356, Grigo do autor)
À luz dessas considerações, depreende-se que o lúdico pode ser um aliado
poderoso na educação das crianças,desde que seja planejada e tenha uma finalidade bem
definida nas instituições de ensino. Faz-se mister que que a proposta de cada atividade ou
bricadeira aplicada seja pautada no no respeito e na diversidade, ressaltando as diferentes
como algo positivo, para despertar, também, a criticidade,cooperatividade e romper
barreiras de individuos com matérias, muitas vezes, vistas como impossíveis de aprender.
Portanto, no planejamento das atividade envolvendo o lúdico, é imprescidivel que os
professores tenham visão crítica e reflexiva, tendo em vista sempre que é por intermédio
do brincar que a criança compreende o mundo em que está inserido e, consideranso assim
a máxima do teórico Lev Vygotsky:

"É enerme a influência do brincar no desenvolvimento de uma criança.É


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no brincar que a criança aprende a agir em uma esfera cognitiva, ao ivés


de uma esfera visual externa, dependendo das motivações e tendências
internas e não por incentivos fornecidos por objetos externos".( Vigostskg,
1989, p.109)

2.3 APONTAR A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE PARA O


DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM DA CRIANÇA DURANTE A
EDUCAÇÃO INFANTIL

Em meados do século XX o educador Paulo Freire intitulou o "O pacto da


mediocridade", o qual a escola é o local em que os professores fingem que ensina e os
alunos fingem que aprendem. Tal conceito, infelizmente , é extremamente atual no
contexto da educação em muitas ensino. No entanto , tal metodologia vem se mostrando
cada vez mais ineficaz e limitado, principalmente porque não leva em conta toda a
complexidade envolvida no aprendizado efetivo para os alunos , além de não levar em conta
a importância do papel na formação do desenvolvimento como um todo.
Nesse contexto, a ludicidade propõe uma educação mais completa e efetiva,
sobretudo na educação infantil, fase em que as crianças estão formando sua identidade e
personalidade, levando em consideração o ser humano como um todo, visando desfrutar
ao máximo da infância e pensar também, em formar adultos felizes de conhecimento amplo
e com valores consolidado em formação sólida, concordando com o pensamento da
pedagoga Lorena Rodrigues:

" A atividade lúdica infantil fornece informações elementares a respeito da


criança compreendendo suas emoções, a forma, a forma como interage
com seus colegas, seu desempenho físico-motor, seu estágio
desenvolvimento, seu nível linguístico, sua formação
moral."(Rodrigues,2000,p.46).
Em primeiro plano, a ludicidade proporciona uma educação baseada na
socialização saudável, a medida em que propõe jogos e brincadeiras que integre toda a
turma, como feirinhas de ciências ou matemática ,boliche com números e atividades teatrais
de história, as quais, na maioria das vezes, fomenta uma competição, exige o respeito ao
momento de fala do outro ou , até mesmo, uma articulação entre grupos para uma boa
condução da atividade. Tais fatores fazem com que as crianças aprendam , desde cedo, a
respeitar a vez do outro, aprenda a dialogar para solucionar conflitos e, a partir desse
diálogo, desenvolve a linguagem, bem como constituir diferentes conhecimentos advinho
do ato de se relacionar com seus pares.
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Desse forma, por meio desses artifícios que os pequenos desenvolvem,


também, a empatia, o respeito as , advegências , bem como entende o convívio em grupo
como algo necessário para o bem estar humano e ao sentimento pertencimento de encontro
como pensamento da pedagogo Karla Souza " [... ] amadurecem capacidades de
socialização através da interação com outras crianças e com adultos[...]" (Souza;
Nascimento; 2014, p. 36).
Em segundo plano, é importante ressaltar a relevancia do processo
criativo,tanto para o desenvolvimento infantil, quanto para o futuro adulto. Primeiro que a
criatividade é fundamental para o processo de imaginação. É por meio da imaginação que
a criança desenvolve o brincar, e explorar o mundo em que acabou de chegar, estigando
assim a curiosidade de desenvolver. Além disso, como dito anteriormente, é por intermédio
da imaginação que os pequenos desenvolvem a capacidade de resolver situações ,criando
possibilidades de lidar com o desconhecido e buscar soluções, estimulando, assim,
características que pode ser capaz de transformar a criança em adulto inovador e criativo.
É pensando nessas características, importantes para uma infância saudável,
que a educação lúdica propõe jogos e atividades que, além de passar o conteúdo
programático, estimulem a criatividade de cada indivíduo, concordando com a descrição do
Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil ( RCNEI ) :

"A partir dessas interações com as brincadeiras e os brinquedos, os


educandos começam a desenvolver a sua linguagem em conversas,
gestos e manuseios, pois entendemos que dialogando em coletividade
durante a realização de todas as brincadeiras, a criança inicia a sua
inserção no meio social em que vive. A criança é um ser que brinca e gosta
de vivenciar novas tentativas experimentais, proporcionadas pelas
brincadeiras e favorecendo a sua imaginação, criação e interiorização de
alguns modelos e exemplos de adulto."( RCNEI, 1998, v. 2, p. 22).
Ainda sob esse viés, de criatividade, a ludicidade introduzida, ainda na primeira
infância, maximiza as chances de se formarem adultos criativos e prontos para o mercado
trabalho futuro, os quais as habilidades exigidas para contratação serão totalmente
diferentes dos que exigida hoje, como demonstra o autor e filósofo Yuval Harari em sua
obra 21 lições para o século 21. Outra comprovação, na necessidade dessas novas
habilidades é que, de acordo com a revista o Estadão, 85%,das profissões que existiram
em 2030 ainda não foram criadas, e a maioria delas, além de envolverem a tecnologia,
necessitam muito da criatividade e da inteligência emocional.
Em terceiro plano, é extremamente importante destacar a inteligência
emocional, tão discutida no século atual. No contexto da ludicidade na educação infantil tal
tópico é tratado de várias formas, que vai desde professor validar o sentimento da criança
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até o autocuidado. Primeiramente, as atividades do lúdico, dentro de sala de aula, permitem


que as crianças não apenas sintam suas emoções, mas também aprendam a lidar com
eles, por meio das interações que as atividades proporcionam. A título de ilustração, as
brincadeiras que envolvem competições saudáveis entre os alunos, muitas vezes, podem
provocar sentimento de frustação em algumas crianças, momentos como esses são
extremamente valiosos para que os pequenos entendam que nem sempre na vida é
possível ganhar, e está tudo bem, mostrando que terão outras oportunidades e outras
chances de se esforçar mais, além de demonstrar a importância de reconhecer e ficar feliz
com a vitória de outro colega.
Outro exemplo prático em que a educação lúdica estimula uma flexibilidade
emocional são atividades de foco e paciência, como no cuidado de plantas para ensinar a
germinação, por exemplo, ou atividade de matemática com peças pequenas, as quais os
ensina que cada processo leva seu tempo para se realizar e que a paciência é essencial
para certos projetos, bem como treina o foco e a concentração dos alunos nas atividades.
De forma que é extremamente importante que em um momento de frustração ou tristeza o
professor ou professora acolha aquele aluno, incentivando que ele dê nome as suas
emoções e que tudo bem ele se sentir assim mais que não é normal ser agressivos,
evitando assim julgar a criança.
Nesse sentido, essas atividades também abrem caminho para a formação da
autoestima, permitindo, até mesmo, que as crianças mais tímidas interajam com mais
frequência e mais segurança de fala, uma vez que as crianças, por meio das brincadeiras
em grupo, estreitando as ligações uns com os outros, pois como afirma a teórica Eliane de
Sousa Mariano:

"Através do lúdico a criança desenvolve sua criatividade, adquire


conhecimento através das vivências e relacionamentos com seus
semelhantes. Assim ela consegue se expressar de forma livre e
espontânea." ( Mariano, 2012, p.22).
Sob essa perspectiva a vivência lúdica, inserida no ambiente escolar, permite o
melhor desenvolvimento da autonomia, tendo em vista que as atividades do lúdico
proporcionam as tomadas de iniciativas, como os casos de atividades que permitem
resolver exercícios, criar suas próprias histórias, ajudando, assim, a formar uma
personalidade ampla, baseada em uma agilidade emocional autônoma, social, crítica e
reflexiva, baseada no pensamento do teórico Pinheiro de Almeida:

"O brincar socializa, [...] Brincar promove a participação, o


desenvolvimento pessoal, à consciência grupal, derruba obstáculos de
separação e prepara aas crianças para crescer aberta para o mundo.
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Como o jogo, a criança pode ser um adulto consciente, equilibrado, feliz,


interativo, inteligente e com repertório de experiências significativos. E
pode ainda elaborar normas, fomentando o hábito da convivência social
[...]." ( Almeida, 2004, p.52 ).
Acresça-se, ainda, que o lúdico no contexto de consciência corporal, pode se
apresentar em sala de aula, por intermédio de brincadeiras com fitas no chão, por
exemplo, e, formato de grandes formas geomatricas, os quais as crianças correm ou
agacham para a figura solicitada pelo professor, ou canções que instruam os alunos
algumas partes do próprio corpo ou do colega. Em atividades como essas, as crianças são
capazes de desenvolver consciência espacial e de corpo, sendo o momento perfeito para
que os professores apresentem os movimentos corporais como aliados no auto cuidado e
noções de concentimentos de certos toques em algumas partes do corpo, considerando
assim a máxima da autora Rossana Schiller:

"Não há como ignorar as inúmeras possibilidades que os jogos e as


brincadeiras propiciam ao educador, a utilização de tais recursos
potencializa cada vez mais a vivência no espaço escolar destinado a
educação infantil, ao trazer o lúdico p para a sala de aula o professor coloca
o educando em contato com o universo imaginário o que por sua vez
conduz a criança a desenvolver a expansão de sua aprendizagem por
meio de um ambiente criativo e dinâmico que valoriza a manifestação
demonstrada pela criança enquanto brinca, colocando-a como foco
principal em seu processo de desenvolvimento educativo. Sendo assim o
papel mais crucial do professor na educação infantil é ajudar as crianças a
desenvolver as habilidades necessárias para se tornarem aprendizes da
vida, pois o sucesso de uma criança na escola não é previsto por seu
conhecimento de fatos específicos ou por sua capacidade precoce de ler,
e sim por habilidades que aprendeu a dominar, como ser capaz de esperar,
de ouvir, e de seguir instrução; de comunicar sentimentos e ideias; de
pensar de forma crítica; de agir; e muitas outras." ( SCHILLER;ROSSANO,
2008, p.13)
Portanto, evidencia-se a importância da ludicidade na educação infantil para
o melhor desenvolvimento da criança por meio do que os pequenos mais gostam e
precisam : brincadeiras.Além da lúdicidade transformar o espaço da escola em um
ambiente prazeroso e de que proporciona uma formação completa. Evidencia-se, ainda que
a ludicidade aplicada desde a educação infantil facilita formação de adultos felizes, com
conhecimentos acadêmicos concretos, capazes de se socializar de maneira saudável e
inteligente, preparados para o mundo profissional futuro, levando em consideração o
contexto globalizado em que o mundo vive, e a necessidade da capacidade de se viver em
paz com as divergências e o olhar para o outro e para si mesmo com empatia e acolhimento.
Tudo isso considerando as necessidades inerentes das crianças de brincar e se sentirem
seguros no ambiente escolar e formando valores positivos que constituíram sua
personalidade e a moral desses indivíduos, sendo passados de geração a geração,
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tornando possível um mundo melhor.

2.4 PROPOR ESTRATÉGIAS PARA APERFEIÇOAR AS ATIVIDADES


LUDICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

É inegável que o ensino lúdico na educação infantil possui inúmeros benefícios.


No entanto, como já mencionado anteriormente, algumas instituições se deparam com
vários percalços para sua efetiva aplicação, que vão desde a dificuldade orçamentária até
a profissionalização de profissionais. Porém com organização e cooperação entre gestores
tais práticas podem se tornar possível se adotada algumas estratégias, dependendo da
determinação de cada gestor.
Primeiramente, diretores e coordenadores devem estar em constante reuniões
para discutir as melhores formas de como a ludicidade deve ser trabalhada no contexto de
cada turma e a necessidade de cada professor. Tais reuniões devem ser realizadas em
forma de debates, em que cada profissional tenha sua vez de fala e possa contribuir com
suas experiências e suas ideias, afinal de contas, cada professor deve estar atento a seus
alunos e observar o que é possível ou não ser aplicado.
A partir das discussões pautadas nas reuniões deve-se então buscar meios
para realizar as atividades propostas, tais como: ambiente nas salas de aula, propostas de
jogos e brincadeira, tempo de cada atividade e o objetivo de cada uma delas. Para aquelas
escolas em que as verbas são limitadas deve-se buscar o máximo de possível de materiais
de baixo custo, ou até mesmo artesanais. Tais propostas são extremamente possíveis,
tendo em vista o vasto número de matérias disponíveis gratuitamente na internet com várias
boas ideias para serem aplicadas em sala de aula, como vídeos de cursos da importância
da educação lúdica, vídeos de como fabricar brinquedos educativos com materiais
recicláveis ou canais do youtube de como ambientar sala de aula para realização de
atividades. Esses materiais estão disponíveis em várias plataformas online gratuitas, ou até
mesmo pagas. A título de ilustração no instagram vários Psicólogos e Professores possuem
contas exclusivas para falarem de educação infantil baseada na ludicidade. Esses
conhecimentos são importantes para que cada diretor, coordenador, professor e auxiliar
entendam o valor da brincadeira e conheça as aplicações de cada uma, pois como afirmava
Wajskop:

O adulto deve ser elemento integrante das brincadeiras, ora como


observador e organizador, ora como personagem que explicita ou
questiona e enriquece o desenrolar da trama, ora como elo de ligação entre
as crianças e os objetos. E, como elemento mediador entre as crianças e
o conhecimento, o adulto deve estar sempre junto às primeiras, acolhendo
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suas brincadeiras, atento as suas questões, auxiliando-as nas suas reais


necessidades e buscas em compreender e agir obre o mundo em que
vivem. (Wajskop, 2012, p 45)
É importante destacar, também, as inúmeras atividades que podem ser
realizadas somente com a criatividade dos professores, como teatrinhos em que os próprios
alunos, com a ajuda do professor, elaborem peças que simulam situações da história do
Brasil, por exemplo, ou "O Dia da História" em que cada aluno, uma vez por mês, pense e
conte uma história para a turma, utilizando somente o corpo ou roupas dos pais, enfim, são
muitas as ideias, que só podem ser aprimoradas a partir de inspirações da própria internet,
ou intercâmbio de ideias com outros professores.
De forma que para realizar esses feitos se faz necessário que cada professor
se organize e se planeje previamente, não somente através de vídeos, mas por meio
também da reflexão acerca da necessidade de cada um dos seus alunos, planejando o
tempo que se leva em cada brincadeira, quais brinquedos levar de acordo com a Grade
Curricular anual de cada série, adequando o ambiente de acordo com cada necessidade
prevista e se preparando para situações previstas e as não previstas, como intervir em
conflitos que possam surgir, mediar as brincadeiras e atividades, garantir o máximo proveito
de aprendizagem em cada jogo e brincadeira.

[...] a organização dos espaços e dos materiais se constitui em um


instrumental fundamental para a prática educativa com as crianças
pequenas. Isso implica que, para cada trabalho realizado com as crianças,
deve-se planejar a forma mais adequada de organizar o mobiliário dentro
da sala, assim introduzir materiais específicos para a montagem de
ambientes novos ligados ao projeto em curso. (RCNEI, 1998, p.58)

Outro aspecto importante que deve ser levado em consideração para


aprimorar as atividades lúdicas é consultar os pequenos periodicamente para analisar os
resultados dos métodos e o que os alunos têm a dizer. Isso pode ser realizado por meio de
fichas de leituras individuais, por exemplo, rodas de conversas com as crianças, a qual cada
um segura um bastão de fala na sua vez, o qual pode expor qual a brincadeira preferida ou
o que mais gosta de fazer na escola. Dessa forma o professor é capaz de avaliar se as
atividades realizadas estão ajudando as crianças a aprender o conteúdo programado e se
estão se sentindo à vontade com os jogos e brincadeiras feitas. Além disso, é uma grande
oportunidade de dar autonomia para as crianças e deixá-las entender que suas opiniões
são importantes e que elas são escutadas e respeitadas, independente de seu
posicionamento.
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Assim, cabe ao professor propiciar situações de conversa, brincadeiras ou


de aprendizagens orientadas que garantam a troca entre as crianças, de
forma a que possam comunicar-se e expressar-se, demonstrando seus
modos de agir, de pensar e de sentir, em um ambiente acolhedor e que
propicie a confiança e a autoestima. (RCNEI, 1998, p. 31)
À luz dessas considerações, conclui-se que existem inúmeras estratégias para
a aperfeiçoamento do ensino lúdico na educação infantil, desde que cada instituição esteja
disposta a oferecer e demonstrar esse viés para os seus colaboradores. Depreende-se,
ainda, que se faz possível a aplicação da educação lúdica mesmo diante de custos
monetários limitados, desde que seja realizado todo um planejamento baseado na
criatividade e paciência dos professores. Por fim, percebe-se também, que para a melhor
aplicação do lúdico, faz-se necessário a participação dos pequenos, afinal, a maior proposta
do ensino na educação infantil lúdica é formar a criança no seu sentido integral.
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por meio desta pesquisa é possível concluir que o conceito de ludicidade se


apresenta de forma ampla, sendo possível designar e aplicar várias significações e práticas
para ela. O conceito de ludicidade, em muitos casos, é associado ao brincar, aos jogos, ao
divertimento e as brincadeiras, necessários para todas as crianças, bem como para seu
desenvolvimento pleno. Para alguns teóricos o fazer lúdico é tido como à capacidade de
sentir prazer e satisfação mediante a realização de algo, no qual alguns professores podem
se utilizar desse meio para melhorar e explorar todos os aspectos de seus alunos.
Depreende-se, também, por meio do presente trabalho, que o lúdico é um
recurso didático pedagógico, que facilita e contribui para uma prática docente de mais
qualidade e mais abrangente, a qual valoriza a criança como um ser dotado de
potencialidades que podem ser amplamente desenvolvidas através do brincar. No entanto,
para que a ludicidade se mostre como um meio facilitador no trabalho educacional, é
necessário o domínio dos conceitos e intenção dessa prática, bem como brinquedos e jogos
que auxiliem nesse processo. Para tanto é preciso que professores e gestores se
organizem e se preparem, por meio de estratégias previamente pensadas.
Dessa forma, urge que instituições de ensino reformule suas propostas
educativas, de modo que vise formar o ser humano como um todo, assim como o tempo de
cada criança, permitindo a transposição dos conteúdos por meio do lúdico e da
interdisciplinaridade o dessa ludicidade, tendo como inspiração maior o desenvolvimento
de todas as habilidades que as crianças podem desenvolver, além da experiência adquirida
para os professores para uma formação mais completa e humanizada, que enriquece, não
só seu reportório profissional, mais também fortalece seu lado empático e emocional.
Portanto, a luz dessas considerações, conclui-se que a ludicidade contribui
significativamente para o desenvolvimento de competências nas áreas físico, social,
emocional, psicológico, motor, cultural, motivacional, ambiental e conceitual da criança.
Além de contribuir para uma significativa melhora no aprendizagem dos pequenos,
melhorando assim o fortalecimento dos vínculos entre professores e alunos, formando
homens e mulheres mais fortes e aprendendo a respeitar regras e ampliar seu
relacionameto social e a respeitar a si mesmo e ao outro.
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