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EMPREENDEDORISMO E TI: COMPARTILHAR CONHECIMENTO,

DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS E PROPRIEDADE


INTELECTUAL.

BATISTA,Lucas Teixeira;1

CARDOSO, Edgar Oliveira;2

MEIRA, Joan Filipe Santos;3

NUNES, Matheus Mirante;4

ROSA, Joyce Pardinho;5

SOUZA, Igor Vinicius Freitas;6

Resumo
Texto, com uma quantidade predeterminada de palavras, onde se expõe o objetivo do
artigo, a metodologia utilizada para solucionar o problema e os resultados alcançados.
não deve ultrapassar 250 palavras, constituído de uma sequência de frases concisas e
objetivas.

Palavras-chave: São palavras características do tema que servem para indexar o artigo,
até 5 palavras separadas por ponto final.

Abstract
Uma tradução ao Inglês do resumo feito acima.
Keywords: Tradução das palavras-chave.

1 Graduando em Engenharia de Computação pela FAINOR. E-mail: engcompbatista@gmail.com

2 Graduando em Engenharia de Computação pela FAINOR. E-mail: edgaroliveira1258@gmail.com

3 Graduando em Engenharia de Computação pela FAINOR. E-mail: joanfilipe0@gmail.com

4 Graduando em Engenharia de Computação pela FAINOR. E-mail: mirantemath@gmail.com

5 Graduanda em Engenharia de Produçao pela FAINOR. E-mail: joycefainor@gmail.com.

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INTRODUÇÃO

O empreendedorismo digital nada mais é que a criação de um negócio


inteiramente digital, principalmente na internet. Uma vez que esse conceito tem se
tornado popular no Brasil, o crescimento do ambiente virtual se tornou constante, além
da facilidade de acesso por meio dos smartphones e tablets.

Além disso, o ambiente virtual oferece praticidade nas negociações e ajuda a


manter o empreendimento dinâmico, que conforme Tameirão (2020), elimina a
necessidade de encontros presenciais, todas as transações são feitas de forma
instantânea e na maioria das vezes não existem questões como horário de
funcionamento, disponibilidade de vendedores e etc.

De acordo com Pereira (2016), os novos negócios envolvem dificuldades aos


empreendedores como: a questão financeira, a concorrência, a formação de uma equipe,
a mão de obra qualificada e a necessidade de adquirir credibilidade para desenvolver a
organização. Todavia, a internet tornou-se a principal ferramenta do empreendedor, haja
vista que as vantagens do mercado digital comparado ao empreendimento físico,
proporcionam maior visibilidade dos produtos e serviços, além de atrair consumidores e
fornecedores no âmbito nacional e internacional, além de uma significativa redução de
custos quanto ao processo de compra e transações e uma maior interação com os
clientes em que é possível obter um retorno rápido e preciso.

Para tanto, a Internet possibilita criar uma vitrine para o mundo em que um
pequeno negócio tem seus produtos ou serviços expostos a qualquer pessoa com acesso
à rede, assim como as empresas maiores. Os clientes conseguem ter um maior poder de
escolha, uma vez que é possível realizar pesquisas de maneira ágil e comparar os preços
e prazos de entrega entre os concorrentes de modo fácil pela Internet, sem que haja
deslocamentos.

Nesse sentido Tameirão (2020) assinala que:

“Enquanto em um negócio tradicional você teria sua


atuação bastante limitada por questões como barreiras
geográficas e dificuldade de acesso, por exemplo, na internet,
com o empreendedorismo digital aliado a boas práticas de
marketing e publicidade, você consegue fazer com que pessoas
de diferentes partes conheçam seu negócio e comprem dele.”
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Assim, o conjunto de informações e de características atribuídas pelo


empreendedor digital naquilo que o faz definir os contornos e o modelo do seu negócio
é muito grande, mostrando-se distinto da empresa física. Pode acontecer de os
empreendedores focarem tanto em suas competências tecnológicas que deixam em
segundo plano as questões ligadas à gestão do negócio, à logística, aos recursos
humanos, às finanças ou a qualquer outro assunto vital para a sobrevivência e
crescimento da empresa (PEREIRA,2016).

O empreendedor virtual está envolvido no e-business. Segundo Turban e King


(2004) o e-business pode ser caracterizado como uma definição mais ampla do
comércio eletrônico, já que não inclui somente a compra e venda de produtos e serviços,
mas também a prestação de serviços, cooperação de parceiros comerciais e a realização
de negócios eletrônicos dentro de uma organização.

Logo, é possível notar a diferença entre os conceitos de e-commerce e e-


business, pois o primeiro inclui os processos que envolvem consumidores, fornecedores
e parceiros de negócios, como vendas, marketing, recepção de pedidos, entregas e
programas de fidelidade. Já o segundo engloba o e-commerce e outros processos
organizacionais, como produção, administração de estoques, recursos humanos,
finanças, estratégias, entre outros. Percebe-se então que o e-business abrange toda a
cadeia de valor dos processos de negócio no meio virtual, enquanto o e-commerce
limita-se às transações comerciais de compra e venda (PEREIRA,2016).

Portanto, ao empreender de forma digital, é necessário estar atento ao produto


que irá oferecer e também definir algumas questões como a política da empresa,a
melhor forma de entrar em contato; podendo ser uma página na internet exclusiva para
sua empresa, um marketplace em alguma rede social ou até mesmo, via anúncios que
levam a uma página de vendas hospedada.

Após a definição do tema e o seu formato, é importante se ater aos registros dos
direitos autorais do projeto, evitando assim adversidades futuras. Tendo em vista, que o
empreendedor precisa saber que seu produto, sua inovação gera propriedade intelectual,
podendo assim suas atividades impactam diretamente no mercado e por sua vez na
propriedade intelectual de terceiros.

A Propriedade intelectual é a área específica do direito que por meio de leis,


garante a geradores de conteúdo, obter recompensa por sua criação, uma forma de se
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assegurar do seu desenvolvimento. E no contexto digital, a propriedade intelectual se


aplica da mesma forma, onde os bens fornecidos e por sua vez comercializados, podem
assim estar defronte algum produto que possa já ser assegurado por outrem, logo
infringindo a lei que assegura os bens como Patentes, desenhos industriais, marcas,
nome comercial, indicação geográfica, que são bens protegidos pela Lei 9.279/96.

DESENVOLVIMENTO
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A sociedade da informação foi inaugurada na era digital e introduziu novas


modalidades de transações comerciais, reformulando o conceito da atividade
econômica. Trata-se da evolução do varejo tradicional com as operações sendo
realizadas no âmbito eletrônico. As negociações feitas remotamente dinamiza as
atividades comerciais, aumentou a velocidade aos atos mercantis e reduziu custos
administrativos, e a principal característica é que não há fronteiras geográficas para
impedir esse tipo de negócio (FERREIRA, 2008).

De certa maneira a tecnologia digital afeta todos os setores, sendo que a


comercialização de produtos e serviços passa por momentos de profundas mudanças,
chamada por alguns como mudança de paradigma e por outros de mudança de modelo
mental. Paradigmas possuem mudança lenta e gradual, e são considerados modelos que
definem conceitos durante uma época, envolvendo compreensões já fixadas na mente
(CAMMINO, 2014).

Uma imagem síntese é capaz de definir com eficiência o caminho que percorre a
venda através do marketing digital: é um funil de vendas, ou seja uma pirâmide
invertida representativa da jornada do consumidor até chegar ao momento da compra, a
caminhada do cliente pela internet está sendo através do marketing. A seguir são
apresentados os estágios desse processo de vendas pela internet (CAMMINO, 2014):

a) Consciência: fica no alto da base larga do funil, é onde estão os prospects e


faz referência aos clientes que estão sendo prospectados, através de ações como
cadastro do público-alvo,

b) Relacionamento: logo depois segue a fase de contato com os prospects, e


agora eles são chamados de “leads”. Nesta fase se busca conhecer os hábitos de compra,
atrair pelo conteúdo e oferecer serviços.

c) Consideração: em seguida, afunilando o número de consumidores, são


apresentados os benefícios dos produtos ou serviços, além de oferecer soluções.

d) Personalização: já nesta fase são definidos os detalhes e o perfil do


consumidor, e já podem ser apresentadas propostas mais diretas.

e) Decisão: se inicia a fase de uma negociação e o futuro fechamento da venda;

f) Fidelização: é à saída do funil, a ponta da pirâmide, trata-se do fechamento da


venda ou negócio.
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Empreender Online

Com o objetivo de apoiar o micro e pequeno empreendedor no meio digital,


visando ampliação do seu mercado ou maior vantagem na competição, o Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) do Paraná desenvolveu o
Projeto Negócios Digitais, que no ano de 2014 foi posto em prática nas cidades de
Maringá e Cianorte. A ideia do Projeto é fornecer informações por meio de cursos,
palestras, workshops e consultorias individuais, promovendo a inovação e preparando
empresas para atuarem em plataformas digitais.

Além da questão financeira e concorrência existem outros fatores importantes


com relação a dificuldades que se apresentam aos empreendedores, como formação de
equipe, mão de obra qualificada e necessidade de adquirir credibilidade para
desenvolver a organização (PEREIRA; VERRI, 2014). Sendo assim, existe uma longa
jornada entre a concepção da ideia e a implantação do projeto.

Porém a internet pode ser utilizada tranquilamente como um auxílio ao


empreendedor, sendo usada para abrir portas para novas oportunidades de negócio. A
Internet, todavia, pode ser mais uma ferramenta de auxílio ao empreendedor, abrindo
novas oportunidades. O comércio eletrônico possui vantagens em comparação com o
comércio físico, como visibilidade maior do negócio e de seus produtos e serviços, além
a possibilidade de atingir clientes e fornecedores em âmbito nacional e internacional;
uma significativa redução de custos quanto ao processo de compra e transações e uma
maior interação com os clientes em que é possível obter um retorno rápido e preciso
(TURBAN; KING, 2004). Por se tratar de um ambiente dinâmico e de características
específicas, porém, a maioria das organizações ainda necessita de uma base ou
orientação para poder empreender no meio digital, o que exige certo conhecimento por
parte do empreendedor.

PROPRIEDADE INTELECTUAL

Com relação ao tema propriedade intelectual, existem dúvidas por parte de


muitos empreendedores, e para a advogada e Especialista em Direito Autoral pela
organização mundial de propriedade intelectual, e o advogado Luciano Andrade
Pinheiro Graduado pela Universidade Federal da Bahia, professor de Direito Autoral,
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autor de artigos jurídicos e palestrante, as principais questões que sobre o tema que pode
ajudar o empreendedor, principalmente evitando futuros problemas são (BBU, 2018):

1. Qual é a utilidade da Propriedade Intelectual para o empreendedor?

A pessoa que se dedica a qualquer atividade de empreendedorismo, no seu dia-


dia, necessariamente cria, desenvolve ou valida a qualidade de um produto, de uma
determinada prestação de serviços ou de uma obra criada pelo intelecto humano.
Portanto, a Propriedade Intelectual se constitui em um instrumento poderoso de
proteção dos produtos ou obras intelectuais criadas ou desenvolvidas pelo
empreendedor.

2. O que a Propriedade Intelectual abrange?

A Propriedade Intelectual é um ramo do Direito que garante proteção legal aos


autores de obras estéticas (Direito autoral) e aos inventores de obras utilitárias
(Propriedade Industrial). Essa área da ciência jurídica abarca uma infinidade de
produções do intelecto humano desde um obra literária, musical, fotográfica,
arquitetônica, assim como patentes, marcas, desenhos industriais e tantos outros. Nesse
sentido, é muito fácil observar que uma pessoa, na qualidade de empreendedor e
desenvolvendo qualquer atividade de empreendedorismo, voltada à inovação e ao
crescimento profissional de um segmento, necessariamente estabelecerá uma relação
muito estreita e dependente com a Propriedade Intelectual.

3. Para onde a Propriedade Intelectual tem evoluído?

Muitos modelos de negócios têm migrado para o ambiente digital e muitos


empreendedores têm utilizado as inúmeras plataformas constantes na internet para
veicularem, promoverem e divulgarem seus produtos. Nesse ambiente, considerado
intangível (incorpóreo), também há inúmeras possibilidades de fruição e transferências
de direitos referentes à Propriedade Intelectual, portanto, a preocupação com a proteção
dos produtos desenvolvidos ou das obras intelectuais se faz muito atual.

4. Por que o empreendedor não deve ignorar a Propriedade Intelectual?

Porque a Propriedade Intelectual é um instrumento de proteção útil e


fundamental para todo aquele que quer desenvolver seu próprio negócio, deseja inovar e
colaborar para agregar valor à sociedade como um todo. Alguns exemplos: aquele
empreendedor que tem um blog, certamente terá uma marca (Propriedade Industrial) e
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produzirá textos (Direito Autoral). Outro empreendedor que desenvolve um produto


caracterizado por uma garrafa de vidro tridimensional pode proteger sua
invenção/criação por meio do desenho industrial – Propriedade Industrial, por
intermédio da marca (Propriedade Industrial) e, ainda, por meio do Direito Autoral, em
função do caráter estético da obra.

Invenção, Inovação e Desenvolvimento

O trabalho do desenhista industrial, do tecnólogo, do escritor etc.e do empresário


são totalmente diferentes. Porém são formas diversas do trabalho intelectual e,
obviamente, suas criações têm finalidades também distintas.

A invenção pode ser descrita como uma nova solução para um problema técnico
de produção. O problema pode ser antigo ou novo; respectivamente, de como criar ou
aperfeiçoar um processo químico ou um novo produto para atender a uma necessidade
antes inexistente. Mas a solução, para ser uma invenção, precisa ser obrigatoriamente
nova, ou seja, que ninguém haja criado anteriormente a ideia ou, pelo menos, que
ninguém tenha divulgado ou disponibilizado o acesso de sua informação ao público.

É claro que no ambiente corporativo, ainda mais em TI, aquilo que se aprende
deve ser compartilhado, pois neste caso é um compartilhamento de conhecimento, o que
irá agregar em muito o desenvolvimento da empresa. A inovação se origina de uma
invenção e continua até a comercialização da própria invenção ou da mercadoria que a
contém, pois, por definição, o processo de inovação sempre inclui a comercialização.

O desenvolvimento econômico necessita de um fluxo permanente de novas


idéias para melhorar a produtividade dos processos produtivos ou abrir mercados
mediante o lançamento de novas mercadorias. Novos processos e produtos promovem a
regeneração e reciclagem das indústrias em declínio e abrem novos campos para o
investimento, possibilitando a uma determinada economia utilizar ao máximo seu
potencial produtivo. Assim, a inovação tem sido considerada como um dos mais
eficientes meios para a promoção do desenvolvimento.

O reconhecimento da importância da inovação para o desenvolvimento é


extremamente essencial. Países que demoram em incorporar políticas de incentivo ao
processo inovativo nos diferentes estágios da produção, deparam-se com baixas taxas de
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produtividade, dificuldades de adaptação dos custos de energia e matéria prima aos


padrões universais e, por conseqüência, poder de barganha cada vez menor na
competitividade internacional.

Patente

A mera existência da patente já é um instrumento promotor de novas invenções e


inovações, pois a divulgação da matéria objeto da proteção patentária é, por si, uma
fonte de informação tecnológica indutora de competitividade no próprio processo
inventivo. Ora, se do ponto de vista macroeconômico, sistêmico, a competitividade
nesse campo é desejável, parece haver aqui uma certa contradição com a ótica
microeconômica, pois as empresas deveriam, então, preferir o segredo.

A patente, considerada insuperável para a produção de tecnologia, tem dupla


função a de fonte de informação e representação de conhecimento. Respaldadas na
teoria da ação informacional referimos à tecnologia como dependente de uma
necessidade de informação, atendida por várias fontes de provisão (internas e externas),
executando ações em diferentes níveis.

Dificuldades de ter seu empreendimento (MEI)

Todo empreendedor possui um papel de suma importância na sociedade,


entretanto é possível observar que essa área vem crescendo cada vez mais nas últimas
décadas, devido aos avanços tecnológicos e das novas demandas da sociedade
intelectual, onde a concorrência exige sempre atos empreendedores, inovação e
estruturação de métodos de inovação. Nesse âmbito, o destaque no empreendedorismo
ressurge como decorrência das mudanças tecnológicas e da sua rapidez, portanto é
necessário ver o empreendedorismo como um todo e não como fenômeno isolado,
buscando sempre novas inovações (CUNHA et al.2009).

Nem todo empreendedor necessita estar ou possuir uma grande empresa de


negócios.Santos & Chaves (2015) diz que o microempreendedor individual (MEI) foi
criado pela Lei Complementar nº 128/2008 de 19/12/2008 (apud BRASIL, 2014) para
aqueles que desejam trabalhar de forma autônoma e se configuram enquanto uma
pessoa jurídica, esta adepto de possuir um CNPJ. A grande Importância do MEI para os
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trabalhadores autônomos é a garantia da formalidade da sua atividade profissional,


gerando assim uma série de regalias. E com esse CNPJ a pessoa poderá emitir notas
fiscais, prestar serviços para o governo e ter acesso ao suporte do SEBRAE.

Com isso, Santos, Apud. Chaves (2015) afirma que:

“Tal regramento possibilita aos autônomos, ou mesmo aos


ambulantes, representados pelas costureiras, manicures, professores
particulares, entre outros, a sua regularização, contribuindo com o
pagamento de tributos de forma mais benevolente, e em troca,
usufruindo dos benefícios antes apenas deferidos para os que
participavam do mercado formal”.
No entanto é possível observar que não há dificuldade para a adesão do
programa MEI (Microempreendedor Individual) e sim uma falta de conhecimento para
algumas pessoas em relação ao programa. Diante dessa situação, Santos & Chaves
(2015) afirma que o Governo Federal se preocupou em realizar campanhas na rádio,
TV, sites e em páginas de revistas, pretendendo alcançar a meta de 1 milhão de
cadastros por ano. Essas campanhas têm por objetivo fazer com que os trabalhadores
informais tenham conhecimento das vantagens da adesão e tenham ciência da
importância da legalização para o bem do seu negócio. (SANTOS & CHAVES, 2015)

O Mercado de TI

No nosso país, o mercado de TI (tecnologia da informação) se encontra em


constante crescimento. A procura por profissionais qualificados no mercado de TI
está cada vez mais alta, pois atualmente, a tecnologia se encontra em quase tudo ao
nosso redor. Dentro desta área possui um enorme leque de opções para quem queira se
ingressar, desde a parte de manutenção em empresas até a parte de desenvolvimento de
produtos ou formas de trazer sua empresa para o mundo tecnológico.
Conforme Junior, Apud. Freitas et al (2005):

“A crescente facilidade de acesso à Internet vem permitindo que, cada


vez mais, empresas e pessoas tenham acesso a esse veículo
informacional, resultando em uma distribuição mais democrática dos
conhecimentos da humanidade, oportunizando mercados e negócios a
quem tiver competência”.

Dificuldades no mercado de TI
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Aqui no Brasil, nós somos grandes consumidores de tecnologia importada,


devido a falta de políticas de incentivos para o avanço tecnológico nacional. Mesmo
este sendo um mercado muito promissor, que só tende a crescer, no nosso país existem
alguns aspectos que atrasa todo esse desenvolvimento, são eles:

 Custo da mão de obra;


 Baixa qualificação;
 Falta de inovação;
 Infraestrutura inadequada.

De acordo com Semler (2017):

“O setor de TI no âmbito nacional encontra dificuldades em relação à


pesquisa, desenvolvimento, inovação e competitividade, em especial,
quando trata-se do mercado internacional, apesar dos esforços
governamentais para alavancar as empresas desse setor da economia”.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
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O espírito empreendedor é fundamental para quaisquer que seja a área de


atuação e voltado para o TI são grandes os nomes tão conhecidos nos quais deram certo
e hoje se consagram pelo investimento e início na área. Steve Jobs e Bill Gates talvez
sejam os mais inspiradores para os jovens atuais tendo como referência suas riquezas e
seus triunfos, não só para estudantes da área de TI mas também para pequenos
empreendedores. Jobs começou dentro da garagem de sua própria casa, criou uma
marca e expandiu cada vez mais para diversos ramos do mercado, hoje possui uma das
marcas mais ricas do mundo.

Baseado nos fatos apresentados é possível notar a evolução grandiosa que ocorre
na área das tecnologias, sejam elas aplicativos ou hardwares, sendo assim a empolgação
para aqueles que estão começando e buscam um progresso aumenta cada vez mais. É
notável a quantidade de empreendedores que se tem hoje, pessoas que abrem suas
próprias lojinhas virtuais ou outras com alguns serviços a parte, a taxa de desemprego
contribui para esses dados. Tendo isto em conta a área de TI, na qual às vezes é
necessário apenas um computador em casa para também ter seu negócio, se torna
importante.

As crianças hoje estão tendo contato cada vez mais cedo com a tecnologia, seja
celulares ou vídeo games, assim algumas crescem com interesse pela informática e
computação onde a acessibilidade a cursos técnicos e de graduação da área também
cresce junto ao seu uso. Logo na escola o jovem já começa a estudar algo da informática
e ao optar pelo curso superior ele prefere o lado da computação. Levando isso em
consideração pode-se dizer que não seria exagerado desde o período fundamental os
mais jovens entenderem algo relacionado ao empreendimento, ideias e sonhos aparecem
desde cedo e ao chegar no ensino superior também ser apresentado regras e melhores
possibilidades e ter o seu próprio negócio, ampliando assim as empresas, vagas de
empregos, comércio e opções de mercado. Talvez o empreendimento se torne algo no
qual tivesse um conhecimento único a ser compartilhado, para que aqueles jovens com
pequenas ideias transforme-as em grandes realidades.

REFERÊNCIAS
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1. FERREIRA, Ana Amélia Menna Barreto de Castro. Proteção do Consumidor no


Comércio Eletrônico sob a Ótica da Teoria da Confiança. Revista da EMERJ,
Rio de Janeiro, v. 11, n. 42, p.161-176, 2008. Disponível em:
<http://www.emerj.tjrj.jus.br/revistaemerj_online/edicoes/revista42/Revista42_160.
pdf>. Acesso em: 25 nov. 2020.

2. CAMMINO. Entenda o Processo de Decisão e Compra dos Consumidores


Online. 2014. Disponível em: http://www.cammino.com.br/entenda-o-processo-de-
decisao-e-compra-dos- consumidores-online/. Acesso em: 24 nov. 2020.

3. PEREIRA, J. A.; VERRI, R. A. Dificuldades na criação de empresas em


diferentes momentos: um estudo de casos múltiplos, a partir da ótica dos
empreendedores. Revista da Micro e Pequena Empresa FACCAMP, v. 8, n. 2, p. 2-
17, 2014.

4. BBU - BRAZILIAN BUSINESS USA. Propriedade Intelectual e o


Empreendedorismo. 2018 Disponível em:
<http://brazilianbusinessusa.com/propriedade-intelectual-e-o-empreendedorismo/>.
Acesso em: 26 nov. 2020.

5. GABRIEL. Empreendedorismo Online: Por que investir? 2020. Disponível em:


<https://www.jornalcontabil.com.br/empreendedorismo-online-por-que-
investir/>.Acesso em: 26 nov. 2020.

6. BLASI,Gabriel Di. Como o empreendedor deve entender a propriedade


intelectual.2014. Disponível em: <https://endeavor.org.br/inovacao/como-o-
empreendedor-deve-entender-a-propriedade-intelectual/> Acesso em: 26 nov. 2020.

7. CUNHA, Sieglinde; BULGACOV, Yara; MEZA, Maria; BALBINOT, Zandra. O


sistema nacional de inovação e a ação empreendedora no Brasil. Revista Base
(Administração e Contabilidade) da UNISINOS, São Leopoldo, Brasil, vol. 6, núm.
14

2, pp. 120-137, mayo-agosto, 2009. Disponível em:


https://www.redalyc.org/pdf/3372/337228638004.pdf. Acesso em: 25 Nov. 2020.

8. SANTOS, Fernando Almeida ; CHAVES, Daiana Aparecida Ferreira. Dificuldades


para adesão ao programa Microempreendedor Individual (MEI). Revista da FATEC
Zona Sul , São Paulo (PUC-SP), Brasil, Vol. 1, Nº. 2, p. (1 e 11), Fev , 2015.
Disponivel em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5745004. Acesso
em: 25 Nov. 2020.

9. SANTOS JUNIOR, Silvio; FREITAS, Henrique; LUCIANO, Edimara Mezzomo.


Dificuldades para o uso da tecnologia da informação. RAE electron., São Paulo ,
v. 4, n. 2, Dec. 2005 . Disponivel em <http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1676-56482005000200005&lng=en&nrm=iso>. acesso 27
Nov. 2020.

10. SEMLER, ROSAINE FIORIO. A GESTÃO DA PROPRIEDADE


INTELECTUAL COMO ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO NAS EMPRESAS
DO NÚCLEO BELTRONENSE DE TECNOLOGIA, 2017. Disponível em
http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/2430/1/PB_PPGEPS_M_Semler,
%20Rosaine%20Fiorio_2017.pdf. acesso 28 Nov. 2020.

11. PEREIRA, J. A. Empreendedorismo Digital Estudo do Projeto Negócios Digitais


Realizado pelo Sebrae-PR em Maringá. Desenvolvimento em Questão, Maringá, v.
14, n. Editora Unijuí, p. 293-327, 2016.

12. TAMEIRÃO, N. Empreendedorismo Digital: o que é, como começar e razões para


se aventurar! Samba tech, 2020. Disponivel em:
<https://sambatech.com/blog/insights/empreendedorismo-digital/. Acesso em: 30
novembro 2020.
13. TURBAN, E.; KING, D. Comércio eletrônico: estratégia e gestão. São Paulo:
Prentice Hall, 2004.
15

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