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INPER - FPPD

SEMINÁRIO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

MAIO 2009
INPER – FPPD

SEMINÁRIO SOBRE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

TURMA 01 - SALA 07

PROFESSOR

AMILCAR

INTEGRANTES:

LUIS ALBERTO LYRA DE AGUIAR

YANNA SANTANA

FABIOLA COSTA

MAGNA MARGARETHE

JOSÉ BATISTA DA SILVA

JOSINEIDE DO NASCIMENTO

LUCIANA ABRANTES

WILL
LUIS AGUIAR

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

ADMINISTRAÇÃO

A administração é um conjunto de normas e funções


elaboradas para disciplinar elementos de produção, que têm como
objetivo alcançar um resultado eficaz e retorno financeiro.
Administrar envolve a elaboração de planos, pareceres, relatórios,
projetos, arbitragens e laudos, em que é exigida a aplicação de
conhecimentos inerentes às técnicas de Administração.

CURIOSIDADES

1) A profissão de administrador é historicamente recente e foi


regulamentada no Brasil em 9 de setembro de 1965, data em que se
comemora o Dia do Administrador.

2) Os primeiros administradores profissionais (administrador


contratado, que não é o dono do negócio) foram os que geriram as
companhias de navegação inglesas a partir do século XVII

Atualmente, as principais funções administrativas são:

• Fixar objetivos (planejar)


• Analisar: conhecer os problemas.
• Solucionar problemas
• Organizar e alocar recursos (recursos financeiros e tecnológicos
e as pessoas).
• Comunicar, dirigir e motivar as pessoas (liderar)
• Negociar
• Tomar as decisões.
• Mensurar e avaliar (controlar).

Planejar é: “definir o futuro da empresa, principalmente, suas


metas, como serão alcançadas e quais são seus propósitos e seus
objetivos” (ARAÚJO, 169, 2004),

ou como “ferramenta que as pessoas e as organizações usam para


administrar suas relações com o futuro. É uma aplicação específica do
processo decisório.” (MAXIMIANO, 105, 2002).

O planejamento envolve a determinação no presente do que se


espera para o futuro da organização, envolvendo quais as decisões
deverão ser tomadas, para que as metas e propósitos sejam
alcançados.

Niveis e Tipos de Planejamento

Observando os níveis hierárquicos, distinguem-se três tipos de


planejamento: planejamento estratégico, tático e operacional.

O planejamento estratégico considera a empresa como um


todo e é elaborado pelos níveis hierárquicos mais altos da
organização. Relaciona-se com objetivos de longo prazo e com
estratégias e ações para alcançá-los.

No segundo nível de planejamento, o tático, a atuação é em


cada área funcional da empresa, compreendendo os recursos
específicos. Seu desenvolvimento se dá pelos níveis organizacionais
intermediários, tendo como objetivo a utilização eficiente dos
recursos disponíveis com projeção em médio prazo.

Já os planejamentos em nível operacional correspondem a um


conjunto de partes homogêneas do planejamento tático, ou seja,
identifica os procedimentos e processos específicos requeridos nos
níveis inferiores da organização, apresentando planos de ação ou
planos operacionais. É elaborado pelos níveis organizacionais
inferiores, com foco nas atividades rotineiras da empresa, portanto,
os planos são desenvolvidos para períodos de tempo bastante curtos.

Abordaremos neste trabalho o plenejamento estratégico.


A EVOLUÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

O planejamento estratégico tem evoluido ao longo da


história, tanto em sua forma como em sua concepção, em especial na
medida em que a sociedade avançada da era industrial para a era da
informação, e dessa para a era do conhecimento.

A origem do planejamento estratégico pode ser


identificada nasmais antigas civilizações. Os reis, governantes e
administradores sempretiveram a necessidade de decidir
antecipadamente o que fazer, o porque de fazer,como fazer e quando
fazer, para o alcançe do sucesso e avanço de seus recursos no longo
prazo.Apesar de todos esses anos, décadas, séculos e milênios de
amostras de planejamento estratégico exercido na pratica, somente
nos anos 50 surge o Planejamento estratégico com a finalidade de
tratar o problema econômico da oferta e da demanda.

Na decada de 70, o planejamento estratégico surgiu


caracterizado por fémulas simplistas de difícil utilização e, nos anos
80, sofreu um declínio, sendo deixado para sedungo plano
(MINTZBERG e AHLSTRAND 2000). Esse declinio ocorreu pela
ascensão de novos modelos de gestã como Programas de qualidade
total, Administração por objetivos, reengenharia, Seis Sigma,
Produção Enxuta, Teoria dos Jogos, entre outras.

Entretando, muitos especialistascomo Peter Druker, Michel


Porter, Henry Mintzberg, Nitin Nohria, Clayton Chistensen, entre
outros, vêm chamando atenção para o risco das empresas em
adotarem soluções genéricas sem um alinhamento com enfoque
estratégico, criando assim; uma desvinculação das realidades da
empresa e culturas organizacionais forçadas. Porter (2002) explica
que, nos anos 90, estabeleceu-se um caos conceitual referente a
Planejamento Estratégico. O autor argumenta que muitas empresas
perderam seus posicionamentos encantadas com novos modelos
gerenciais, os quais acabaram falhando um após outro.
O QUE É O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

O Planejamento Estratégico é um processo Gerencial


contínuo e sistemático, para a formulação de objetivos selecionando
programas de ação e para sua execução.

Seus princípios básicos são:

 Todos deverão estar envolvidos e ser detentores de uma visão


global do planejamento estratégico.
 Todos deverão estar motivados e entender o seu papel no
planejamento estratégico.
 Cada um deverá entender o seu papel no planejamento
estratégico.
 Todos deverão entender os conceitos envolvidos no
planejamento estratégico.

Existem sete passos para um bom planejamento estratégico, a


ser realizado pela empresa.

1) ANALISAR A SITUAÇÃO INTERNA


2) ANALISAR A SITUAÇÃO EXTERNA
3) ESTABELECER METAS
4) GERAR ALTERNATIVAS
5) IMPLEMENTAR PLANOS
6) IDENTIFICAR DESVIOS
7) INCORPORAR MUDANÇAS
Segundo Chiavenato, podemos demonstrar o organograma
funcional de um planejamento estratégico da seguinte forma:

ORGANOGRAMA
Fluxo de Caixa
Planejamento
Financeiro Investimentos

Aplicações
Alcance dos
Objetivos
Planejamento Produção Departamentais
Planejamento
Estratégico da Produção
Manutenção

Abastecimento

Planejamento
de Marketing
Vendas
Propaganda

Planejamento
Treinamento
de RH
Fonte: Chiavenato; Sapiro – 2003

Para que tenhamos um acompanhamento do planejamento


estratégico, a Analise de Swot deverá ser executada.

Análise SWOT
 A Análise SWOT deve ser
realizada ao menos uma vez
por ano, durante o
planejamento estratégico de
marketing ou apenas
planejamento estratégico. A
sigla SWOT, vem das iniciais
das palavras inglesas
Strenghts (forças),
Weaknesses (fraquezas),
Opportunities (oportunidades)
e Threats (ameaças), pois
estes são justamente os
pontos a serem analisados.
Planejamento Financeiro

Magna Margarethe Dutra


Um planejamento financeiro nada mais é do que um O orçamento é uma previsão de
receitas (renda, juros, aluguéis, etc.) e despesas num determinado período de tempo (mês,
trimestre, ano, etc.).

Esta previsão permite que a empresa ou pessoa visualize de forma organizada como
estão suas contas hoje e como elas ficarão num determinado período de tempo à frente.

Um orçamento escrito indica a existência de um maior interesse pela sua utilização e


fornece informações de melhor qualidade. Se o orçamento não está escrito (apenas na
memória), fornecendo-lhe informações sem uma maior precisão, sua efetiva utilidade será bem
menor.

Ter um orçamento escrito e formalmente organizado é apenas uma condição


necessária para se ter um planejamento financeiro satisfatório. Muitas pessoas chegam a
elaborar um orçamento mas desistem ao verificar que ele não funciona a contento.

Um bom planejamento financeiro começa pela criação de um orçamento confiável, o


que significa previsões com um satisfatório grau de precisão.

Para algumas pessoas, as previsões mais incertas são as de renda. Entre essas se
destacam aquelas cuja renda é formada principalmente por comissões ou bônus. Nesses
casos, o melhor a fazer é trabalhar com três hipóteses de renda anual: a provável, a otimista e
a pessimista. Assim, as despesas obrigatórias ficariam atreladas à previsão pessimista. Um
valor mais elevado de gastos seria realizado caso se confirmassem as previsões provável ou
otimista.
Quanto às despesas, se há um orçamento detalhado e disciplina na sua execução, não
haveria, na maioria dos casos, porque haver surpresas nos valores realizados.
A falta de disciplina na execução do orçamento ocorre principalmente com as compras por
impulso. Algumas pessoas adotam soluções especiais para este problema, como por exemplo
sair de casa sem talões de cheque ou cartões de débito ou crédito, não passar em
determinados lugares etc. Outras a evitam levar crianças para as compras.
A observação de um princípio simples pode dar bons resultados: os dissabores das compras
feitas por impulso costumam ser bem mais fortes e duradouros do que a satisfação por elas
proporcionadas.

Muitas pessoas se deparam com o fato de que as despesas projetadas são sempre
superadas. Isto acontece, geralmente, porque o orçamento de despesas foi elaborado de modo
incompleto. Convém lembrar um princípio básico: sem planejamento cuidadoso, nossos gastos
serão sempre maiores do que imaginamos.

Uma pessoa pode ter um orçamento bem elaborado, sem maiores dificuldades com as
projeções de renda e despesas e ainda assim enfrentar sérios problemas na administração de
suas contas. Isto acontece quando existe um descasamento temporário entre renda e despesa.

A pessoa pode ter uma renda anual compatível com sua despesa. Entretanto, em
determinados meses, a renda é menor do que a despesa e em outros acontece o contrário.
Neste caso, é preciso que a pessoa tenha, além do orçamento, uma projeção de entradas e
saídas de dinheiro, mês a mês ao longo do ano. Seria o seu orçamento de caixa.
Perguntas e Respostas Mais Freqüentes do Nosso Cotidiano

Aluguel é dinheiro jogado fora ?

Resposta: Aluguel não é dinheiro jogado fora. O valor de um aluguel é menor do que o
valor de uma prestação do financiamento necessário para comprar o mesmo imóvel, supondo
que ele seja financiado sem entrada. A prestação de um financiamento se compõe de duas
parcelas: amortização do valor financiado; juros (em geral 1% ao mês) sobre o saldo devedor.
O valor do aluguel (em média, 0,5% ao mês sobre o valor do imóvel) é menor do que o valor
pago a título de juros num financiamento imobiliário. Assim, o valor do aluguel é menor do que
o valor de uma das parcelas que formariam a prestação do financiamento.

Onde aplicar o dinheiro ? – Poupança ou Fundos de Ações .

Resposta:

A decisão de transferir uma aplicação da poupança para um fundo de ações significa trocar
uma rentabilidade menor, porém sem risco, por outra com maior potencial de rentabilidade,
porém com risco mais elevado. É uma decisão subjetiva. Uma alternativa seria diversificar o
dinheiro nas duas aplicações. Por último deve ser lembrado que no curto prazo o fundo de
ações ainda pode ter uma rentabilidade menor do que a poupança
Financiamento de pagamento à vista com cheque especial - Num carnê de IPTU consta que o
pagamento à vista dá direito a um desconto. Um contribuinte não tem dinheiro para pagar à
vista e pretende usar o cheque especial e aproveitar o desconto do IPTU. Esta decisão seria
recomendável?

Resposta: Suponhamos que o cheque especial custe 8% ao mês. O desconto dado para o
pagamento do IPTU à vista é melhor entendido quando consideramos que sua aceitação
equivale a renunciar a um financiamento. Digamos que a taxa de juros implícita no pagamento
parcelado do IPTU seja de 3% ao mês. Desse modo, usar o cheque especial para pagar o
IPTU à vista significa trocar um financiamento que custa 3% ao mês por outro que custa mais
de 8% ao mês. Nestas condições não seria uma boa decisão.

Utilização do décimo terceiro - Um carro foi comprado financiado com juros de 2,8% ao mês e
ainda faltam cinco prestações. É vantajoso usar o décimo terceiro salário para quitar essas
prestações de uma vez? Ou seria melhor aplicar o décimo terceiro num fundo de renda fixa ?
Resposta: Supondo que ao antecipar o pagamento das prestações, o comprador do carro
consiga junto ao financiador o desconto correto dos juros embutidos nessas prestações, esta
seria a melhor decisão. Isto porque a aplicação num fundo de renda fixa (fundo conservador,
sem risco) não renderia 2,8% ao mês.

Imposto de Renda na Fonte - Pela tabela de Imposto de Renda, os salários de R$ 1.372,82


até 2.743,25 pagam 15% de imposto e acima desse valor o imposto sobe para 27,5%. Assim,
quem ganha R$ 2800,00 acaba ficando com menos do que quem ganha R$ 2.600,00?
Resposta: Nas tabelas mencionadas, além das alíquotas, também existe uma parcela a ser
deduzida do imposto de renda calculado. O objetivo dessas parcelas é exatamente evitar que
o imposto de renda devido dê um salto significativo por causa da mudança de faixa de renda.
Consórcio versus financiamento - Uma pessoa pretende trocar de carro e precisa escolher
entre um financiamento e um consórcio. O lance que precisa dar no consórcio para tirar o carro
é igual à entrada que daria para comprar o carro financiado. Foi informado de que o consórcio
é mais vantajoso porque não cobra juros. Está correta a orientação?
Resposta: Pode estar, dependendo de algumas considerações. Esta análise precisa levar em
conta vários fatores. O principal desses fatores é a taxa de administração cobrada pelo
consórcio. Em todo caso, a comparação entre as duas decisões (consórcio ou financiamento)
só faz sentido quando se considera como certa a hipótese de retirada do carro num prazo
relativamente curto, em decorrência de lance.
Prazo ideal de permanência com um carro.

Respostas: A determinação do prazo econômico ideal de permanência com qualquer


equipamento só é possível naqueles casos onde existe uma forte correlação entre custo de
manutenção e o tempo de uso. Nestes casos, a partir de um certo tempo de uso, o custo de
manutenção é maior do que o custo de propriedade do equipamento (o custo de propriedade é
representado pelos juros sobre o valor de venda mais a depreciação ) Com o avanço
tecnológico, o custo de manutenção dos automóveis deixou de ser fortemente influenciado pelo
seu tempo de uso. Assim quando se aumenta o tempo de permanência com um automóvel, o
custo de manutenção não cresce significativamente. De fato, quanto mais tempo a pessoa ficar
com o carro, maior será a economia. O que motiva a decisão de substituição do carro não é o
fator econômico e sim o psicológico, representado pela satisfação e conforto de ter um carro
novo.

Informações Financeiras

Financiamentos imobiliários: causa do resíduo.

Num financiamento imobiliário, haverá resíduo (saldo a pagar) após o término do prazo
contratado, sempre que a prestação for corrigida em periodicidade superior a um mês. Isto
acontece porque o saldo devedor é corrigido mensalmente, mesmo que a prestação não o seja.

Quanto maiores forem a taxa de inflação e o prazo de financiamento, maior será o


resíduo. Para um mesmo valor de financiamento, prazo de pagamento e taxa de juros, o
sistema de amortização pela Tabela Price produz um resíduo maior do que o sistema de
amortização constante (SAC) tradicional.

IPTU e IPVA: à vista ou parcelado?

Quando o contribuinte pode escolher entre pagar o IPVA ou o IPTU à vista ou em


parcelas,
surge a questão:

Qual a Melhor Decisão?

Frequentemente esta análise é feita de forma distorcida. Isto acontece quando se toma
como elemento de comparação apenas o percentual de desconto que é dado ao contribuinte
para pagamento à vista.

Por exemplo, o raciocínio de que é melhor pagar à vista o tributo porque se “ganha” o
percentual de desconto pode fazer com que o contribuinte deixe de fazer a melhor escolha.
A análise deve ser conduzida em termos de aceitar o parcelamento do imposto e,
consequentemente, a taxa de juros embutida, ou abrir mão desse parcelamento, fazendo o
pagamento à vista com desconto. Assim, trata-se de uma decisão de financiamento e não de
investimento.

Sendo uma decisão de financiamento, o que deve norteá-la é a taxa de juros que está
sendo cobrada. Essa taxa de juros depende do percentual de desconto e do prazo para
parcelamento do valor integral do tributo sem o desconto.

Uma vez encontrada a taxa de juros embutida no parcelamento do tributo, o


contribuinte irá compará-la com as outras alternativas que dispõe para usar seu dinheiro, além
do pagamento à vista do tributo com desconto.

Redução de cotas de Fundo de Investimento - Tomaz aplica num Fundo de Renda


Fixa. Nos extratos que recebe do banco, verifica que o saldo vem crescendo. Ao mesmo
tempo o número de cotas vem diminuindo. Estaria havendo algum erro nos extratos do banco?
Resposta: Não. A redução das cotas se faz necessária para pagar o imposto de renda na fonte
que é cobrado semestralmente. A quantidade de cotas que é reduzida multiplicada pelo valor
da cota corresponde ao valor do imposto de renda a ser recolhido. Em última análise, o que
importa é o valor do saldo existente no fundo e não a quantidade de cotas.
PLANEJAMENTO DE PRODUÇÃO

JOÃO BATISTA

É o planejamento que dá continuidade dos processos produtivos


na empresa.

O planejamento da produção é um processo que deve


responder às perguntas: o que, quanto, quando e como produzir ?
Independentemente do tipo da empresa, é necessário planejar como
atender as necessidades dos clientes, entregando os produtos
corretos no momento em que são necessários e dentro das
especificações estabelecidas.

O início deste processo é através de informações sobre a


demanda, que são as entradas. O processamento destas entradas
mostra as necessidades de produção que ainda precisam ser
planejadas.

Cabe ao planejamento da produção conciliar a produção de todos os


tipos diferentes de produtos, que devem estar prontos em momentos
planejados. Da mesma forma, o planejamento da produção é
responsável por planejar a compra e disponibilizarão das matérias
primas necessárias, também no momento correto.

Normalmente, o planejamento da produção é feito de forma


hierárquica, sendo que a definição das necessidades dos clientes é o
primeiro passo, chamado de gerenciamento da demanda.

Conhecida a demanda, é feito inicialmente um planejamento de


médio prazo para verificar as datas em que cada produto deve estar
pronto. Esta etapa do planejamento é conhecida como planejamento
mestre da produção, e serve como uma orientação geral para a
produção.

O Planejamento Mestre da Produção – PMP faz o cálculo das


necessidades de produtos finais, indicando a quantidade e período de
tempo em que deverão estar prontos. Para isso, são utilizados dados
sobre a demanda dependente (quando o produto em questão faz
parte – depende – de outro produto), sobre a demanda independente
(que não depende de nenhum outro produto), dos pedidos em
carteira e do nível de estoque dos produtos. Entretanto, esta etapa
não detalha o planejamento da produção dos componentes de cada
produto. Assim, o resultado do planejamento mestre alimenta uma
próxima etapa que irá verificar estas necessidades.
Esta nova etapa é chamada de planejamento detalhado da
produção (mais conhecida pela sigla MRP – Materials Requirements
Planning). O MRP detalha então o plano mestre e determina os
estoques intermediários e as datas de início e término da produção
dos componentes. As etapas de planejamento mestre e detalhado são
fundamentais para o planejamento de qualquer tipo de produção. Se
este planejamento for falho, toda a empresa corre o risco de não se
manter no negócio.

Para Corrêa e Corrêa (2004), o MRP é um cálculo das


necessidades de materiais (componentes), que indica a quantidade
destes, e as datas em que a produção deve ser iniciada e terminada.
Para isso são necessários dados sobre a estrutura do produto (para
conhecer os materiais que o compõe), o tempo de obtenção (entre o
início e o término da produção) e o nível de estoque destes materiais.

Após a etapa de MRP, é realizada a etapa de programação da


produção, que é um detalhamento do planejamento da execução de
cada operação de produção de cada componente de cada produto a
ser fabricado. Após esta etapa, ocorre a produção propriamente. Uma
última etapa ocorre após a execução da produção, e faz o controle da
produção, verificando se o planejamento foi cumprido, e caso não
tenha sido, dá uma realimentação para que as outras etapas do
planejamento sejam refeitas.

O processo de planejamento da produção é um grande


integrador, pois precisa de informações de vários outros setores e
processos da empresa, assim como as informações geradas no
planejamento da produção são utilizadas por vários outros setores.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EM MARKETING

WILL
PLANE
YANNA SANTANA

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PERH – Planejamento E

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PERH – Planejamento E

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PERH – Planejamento E
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Atuação com
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Participação
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PERH – Planejamento E

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Gestão
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Pessoas

Agregar Pessoa

PERH – Planejamento E
Aplicar Pessoa

Recompensar

“ Se fizerm
Pessoas

Desenvolver Pess

mesma c Manter Pessoa

se Monitorar Pesso
PLANEJAMENTO POR COMPETÊNCIAS

FABIOLA COSTA

• O que é?

 Metodologia de se
por base a elab
competências e
• Objetivo
posse desse perfil,
entrevista bus
comportamentos
 Fornecer aos ges
demelhor execução
Recursos Hum
forma, entende-se
permitam mapear
mais objetivo e
• Pré-requisitos

 Fortalecimento d
selecionador e r
Ter todas as info
• Dificuldades
vaga.
 Identificar
 os Ind
Traduzir adequad
Competências.
Competências em
concretos e obse
 Extrair os comp
averiguados dura
cargo a partir do
 Relacionar uma e
• Benefícios
 A observação dos co
consistência, foco e o
consequência resulta
 Melhora os resultado
com diminuição da ro
de treinamento.
 Oferece segurança p
seletivo.
 Aumenta a probabilid
comportamentos do
 Reduz a possibilidad
mentir, vender uma i
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
JOSINEIDE NASCIMENTO COSTA

No Brasil, existem mais de 80 diferentes taxas, impostos e


contribuições Todos nós, direta ou indiretamente, somos
contribuintes destes encargos. Por exemplo, quando você compra
uma mercadoria qualquer no supermercado, está embutido no preço
até 27,25%, dependendo do estado em que a compra está sendo
feita, em tributos pagos pelo comerciante, somente a título de ICMS,
PIS e COFINS.

Como contribuintes, temos duas formas de diminuir encargos


tributários. A maneira legal chama-se elisão fiscal (mais conhecida
como planejamento tributário) e a forma ilegal denomina-se
sonegação fiscal.

O planejamento tributário é um conjunto de sistemas legais que


visam diminuir o pagamento de tributos. O contribuinte tem o direito
de estruturar o seu negócio da maneira que melhor lhe pareça,
procurando a diminuição dos custos de seu empreendimento,
inclusive dos impostos. Se a forma celebrada é jurídica e lícita, a
fazenda pública deve respeitá-la.

DIFERENÇAS ENTRE SONEGAÇÃO FISCAL E ELISÃO FISCAL


(PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO)

A fraude ou sonegação fiscal consiste em utilizar procedimentos


que violem diretamente a lei fiscal ou o regulamento fiscal. É uma
fraude dificilmente perdoável porque ela é flagrante e também
porque o contribuinte se opõe conscientemente à lei. Os juristas a
consideram como repreensível.

Já no planejamento tributário, sem ter relação com a fraude


propriamente dita, se admite que os contribuintes têm o direito de
recorrer aos seus procedimentos preferidos, autorizados ou não
proibidos pela lei, mesmo quando este comportamento prejudica o
Tesouro.

FINALIDADES DO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

O planejamento tributário tem um objetivo a economia


(diminuição) legal da quantidade de dinheiro a ser entregue ao
governo. Os tributos (impostos, taxas e contribuições) representam
importante parcela dos custos das empresas, senão a maior. Com a
globalização da economia, tornou-se questão de sobrevivência
empresarial a correta administração do ônus tributário.

Em média, 33% do faturamento empresarial é dirigido ao


pagamento de tributos. Do lucro, até 34% vai para o governo. Da
somatória dos custos e despesas, mais da metade do valor é
representada pelos tributos. Assim, imprescindível a adoção de um
sistema de economia legal.

Três são as finalidades do planejamento tributário:

• Evitar a incidência do fato gerador do tributo.

Exemplo: Substituir a maior parte do valor do pró-labore dos sócios


de uma empresa, por distribuição de lucros, pois a partir de
janeiro/96 eles não sofrem incidência do IR nem na fonte nem na
declaração. Dessa forma, evita-se a incidência do INSS (20%) e do
IR na Fonte (27,5%) sobre o valor retirado como lucros em
substituição do pró-labore.

• Reduzir o montante do tributo, sua alíquota ou reduzir a base


de cálculo do tributo.

Exemplo: ao preencher sua Declaração de Renda, você pode optar


por deduzir até 20% da renda tributável como desconto padrão (com
limite anual fixado) ou efetuar as deduções de dependentes,
despesas médicas, plano de previdência privada, etc. Você
certamente escolherá o maior valor, que lhe permitirá uma maior
dedução da base de cálculo, para gerar um menor Imposto de Renda
a pagar (ou um maior valor a restituir).

• Retardar o pagamento do tributo, postergando (adiando) o seu


pagamento, sem a ocorrência da multa.

Exemplo: transferir o faturamento da empresa do dia 30 (ou 31) para


o 1º dia do mês subsequente. Com isto, ganha-se 30 dias adicionais
para pagamento do PIS, COFINS, SIMPLES, ICMS, ISS, IRPJ e
CSL (Lucro Real por estimativa), se for final de trimestre até 90 dias
do IRPJ e CSL (Lucro Presumido ou Lucro Real trimestral) e 10 a 30
dias se a empresa pagar IPI.

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO COMO OBRIGAÇÃO DOS


ADMINISTRADORES:

Prevê a obrigatoriedade do planejamento tributário, por parte dos


administradores de qualquer companhia, pela interpretação do artigo
153 ("O administrador da companhia deve empregar, no exercício de
suas funções, o cuidado e a diligência que todo homem ativo e probo
costuma empregar na administração dos seus próprios negócios").

Portanto, antes de ser um direito, uma faculdade, o


PLANEJAMENTO FISCAL é obrigatório para todo bom administrador.
Desta forma, no Brasil, tem ocorrido uma "explosão" do
Planejamento Tributário como prática das organizações. No futuro, a
omissão desta prática irá provocar, o descrédito daqueles
administradores omissos.

Atualmente, não tenho conhecimento de nenhuma causa ou


ação, proposta por acionista ou debenturista com participação nos
lucros, neste sentido. Mas, no futuro, a inatividade nesta área poderá
provocar ação de perdas e danos por parte dos acionistas
prejudicados pela omissão do administrador em perseguir o menor
ônus tributário.

Prevê a obrigatoriedade do planejamento tributário, por parte


dos administradores de qualquer companhia, pela interpretação do
artigo 153 ("O administrador da companhia deve empregar, no
exercício de suas funções, o cuidado e a diligência que todo homem
ativo e probo costuma empregar na administração dos seus próprios
negócios").

Planejamento tributário é saúde para o bolso, pois representa


maior capitalização do negócio, possibilidade de menores preços e
ainda facilita a geração de novos empregos, pois os recursos
economizados poderão possibilitar novos investimentos
BIBLIOGRAFIA

 http://pt.wikipedia.org/wiki/Planejamento_estratégico
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Planejamento_e_controle_
de_produ%C3%A7%C3%A3o
 http://www.starta.com.br Starta Centro de
Empreendedorsimo, "Manual do software MakeMoney",
Belo Horizonte, 2002.

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