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Legislação em Caso de Trabalhos de Risco
Legislação em Caso de Trabalhos de Risco
Parte I
4 - Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode ser
usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou
de empregado, nem ser substituído por decisão judicial. (Publicada no DJE do
STF de 08/05/2008).
(grifo nosso)
R: Sim. Ainda que pago durante longo lapso temporal, pode ser suprimido se
cessadas as condições que ditavam o seu pagamento. Assim, a Súmula 80 do
TST:
O artigo 195 da CLT não faz qualquer distinção entre o médico e o engenheiro
para efeito de caracterização e classificação da insalubridade e periculosidade,
bastando para a elaboração do laudo seja o profissional devidamente
qualificado.
Além do mais, o artigo 195, da CLT, não limitou a realização de perícia para
apuração de insalubridade e periculosidade a perito indicado pelo Juiz (salvo
na hipótese de perícia judicial, sem prejuízo, claro, da participação de
assistente técnico indicado pela parte litigante), mas, sim, que a realização de
perícia far-se-á através de perícia a cargo de Médico ou Engenheiro do
Trabalho, registrada no Ministério do Trabalho.
Interessante notar, que nos itens 64, 65, e 66, do Anexo I, da referida Portaria,
fica proibido o trabalho do menor em hospitais e estabelecimentos destinados
ao cuidado da saúde humana, trabalhos em hospitais e estabelecimentos
quando em contato direto com animais.
A restrição legal, no caso, então, é a do artigo 405, I, da CLT, c/c itens 64, 65, e
66, do Anexo I, da Portaria n. 20 /01, do MT.
No entanto, por força do artigo 5º, V, da Constituição Federal, para todo agravo
cabe respectiva reparação, moral e material, de modo que é plausível a
condenação do empregador em valor equivalente ao trabalho penoso prestado.
Nesse sentido, a previsão do artigo 192 da CLT, por analogia, pode servir
como norte para eventual arbitramento de indenização respectiva.
R: Entendemos que, sim, considerando que o artigo 195, § 1º, da CLT, trata de
hipótese de substituição processual pelo sindicato, que, defendendo interesse
alheio, ou seja, atuando em defesa de seus associados, poderá pleitear a
apuração insalubridade ou periculosidade no local de trabalho, inclusive
perante o MT, o que vai de encontro ao disposto no art. 8º, III, da CF.
13. A insalubridade ou periculosidade produzida por terceiros é passível
de responsabilizar o empregador pela caracterização do ambiente de
trabalho como insalubre ou perigoso?
Destaque-se, todavia, que poderá o empregado, que sofra lesão por condição
insalubre não prevista na norma, pleitear indenização por eventual doença
profissional adquirida pelo respectivo labor, por expressa autorização
constitucional (art. 7º, XXVIII, da Constituição Federal).
R.:. Sim, desde que o empregado esteja exposto a agente insalubre. Somente
é indevido o adicional se o contato ocorre eventualmente, nos termos da
Súmula 47, do TST, e, por analogia, Súmula 364 do mesmo Tribunal:
Art. 467. Denomina-se coisa julgada material a eficácia, que torna imutável e
indiscutível a sentença, não mais sujeita a recurso ordinário ou extraordinário.
Vale destacar, a propósito, a lição do professor Sérgio Pinto Martins (in Direito
Processual do Trabalho, São Paulo, Atlas, 2002, p. 355):
O que faz coisa julgada é o dispositivo da sentença (art. 467 do CPC), não o
fazendo despachos e as decisões interlocutórias.
Fora dessa hipótese a sentença só poderá ser modificada por meio de ação
rescisória na forma do art. 485 do CPC, ajuizada no prazo de dois anos a
contar do trânsito em julgado da decisão.
R.: Não, não é devido adicional de insalubridade pelo labor exposto a raios
solares, conforme jurisprudência majoritária do Tribunal Superior do Trabalho.
É o que dispõe a Orientação Jurisprudencial n. 171 da SDI-I, do TST: