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Sumário
1.1 Conceito 06
1.2 Empreender não significa abrir empresa 08
1.3 Empregabilidade 11
1.4 Reskilling na Empregabilidade 12
1.5 Administrador x Empreendedor 14
1.6 Empreender por oportunidade ou necessidade 17
Exercícios de Fixação 18
2.1 Tipos de Empreendedor 20
2.2 Perfil Empreendedor 21
2.3 Processo Empreendedor 22
2.4 Identificando Oportunidades 24
2.5 Diferenciando ideias de oportunidades 27
Exercícios de Fixação 28
3.1 Ideia certa para o momento certo 31
3.2 Experiência como diferencial 32
3.3 Avaliando Oportunidades 33
3.4 Vantagens Competitivas 34
3.5 Análise Econômica 35
3.6 Roteiro para análise de oportunidades 36
Exercícios de Fixação 38
4.1 Oportunidades no mundo digital 40
4.2 Modelos de negócios na Web 41
4.3 O Meio Digital 43
4.4 Mídias Sociais 47
Exercícios de Fixação 48
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CONCEITO cria um equilíbrio, encontrando uma po-
sição clara e positiva em um ambiente de
Empreendedorismo é o envolvimento de caos e turbulência, ou seja, identifica opor-
pessoas e processos que, em conjunto, le- tunidades na ordem presente.
vam à transformação de ideias em oportu-
nidades. E a perfeita implementação destas Ambos, porém, são enfáticos em afirmar
oportunidades leva à criação de negócios que o empreendedor é um exímio identi-
de sucesso. ficador de oportunidades, sendo um indiví-
duo curioso e atento às informações, pois
Para o termo “empreendedor” existem sabe que suas chances melhoram quan-
muitas definições, mas uma das mais an- do seu conhecimento aumenta. Ainda de
tigas e que talvez melhor reflita o espíri- acordo com Schumpeter, o empreendedor
to empreendedor seja a do economista e é mais conhecido como aquele que cria
cientista político austríaco Joseph Schum- novos negócios, mas pode também inovar
peter (1949): dentro de negócios já existentes; ou seja, é
possível ser empreendedor dentro de em-
“O empreendedor é aquele que destrói a presas já constituídas. Neste caso o termo
ordem econômica existente pela introdu- que se aplica é o empreendedorismo cor-
ção de novos produtos e serviços, pela cria- porativo.
ção de novas formas de organização ou pela
exploração de novos recursos e materiais.”
Outro estudo amplia ainda mais as aplica-
Outro economista austríaco, Israel Kirzner ções do termo empreendedor, através da
(1973) tem uma abordagem diferente. Para definição de nove tipos possíveis para o
esse autor, o empreendedor é aquele que empreendedor:
1. Empreendedor Informal
2. Empreendedor Cooperado
3. Empreendedor Individual
4. Empreendedor Franqueado
5. Empreendedor Social
6. Empreendedor Corporativo
7. Empreendedor Público
8. Empreendedor do Conhecimento
9. Empreendedor do Negócio Próprio
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Porém, este curso é voltado principalmente à criação de novos negócios de sucesso, visan-
do à diminuição da mortalidade das pequenas empresas brasileiras e buscando contribuir
para a consolidação do espírito empreendedor dos brasileiros.
Então, o empreendedor é aquele que detecta uma oportunidade e cria um negócio para
capitalizar sobre ela, assumindo riscos calculados.
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EMPREENDER NÃO SIGNIFICA balhar para que sua proposta seja imple-
ABRIR EMPRESA mentada.
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prática, trazendo resultados às suas empre- da por empreendedores de oportunidade,
gadoras. Eles são empreendedores corpo- e não mais por um conjunto de indivíduos
rativos, responsáveis por inovar em empre- que se enquadrava no empreendedorismo
sas estabelecidas. de necessidade.
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preender, e os exemplos apresentados não exemplificados como momentos de disparo
esgotam as possibilidades. Qual maneira da fagulha empreendedora ou situações de
é a mais ou menos adequada para deter- mudança de atitude em virtude de aconte-
minada pessoa não vem ao caso, pois essa cimentos ou marcos importantes ao longo
análise não é simples ou pode ser conside- de sua vida.
rada praticamente impossível de ser feita
com precisão. Porém, o mais provável de Pode haver ainda um conjunto de fatores,
se identificar é a motivação que leva uma e não apenas um, que defina o momento
pessoa a empreender. de empreender. Alguns fatores são claros,
facilmente definidos, outros nem tanto.
Como empreender está ligado à ação, a Há pessoas consideradas empreendedoras
pessoa deve atentar para os eventos que pela sociedade que conseguem facilmente
ocorrem em seu ambiente e que, em mui- responder qual foi o momento de disparo
tos casos, acabam por apresentar o em- ou quando a fagulha do empreendedoris-
preendedorismo como um caminho óbvio mo as atingiu, outras não se lembram de
para o seu futuro. Esses eventos podem ser um momento específicos.
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EMPREGABILIDADE
O mercado de trabalho é multável, ele muda e se altera ao longo do tempo, e isso faz com
que os profissionais sejam assim também. Para o profissional ser recebido pelo mercado
de trabalho nos dias de hoje, é necessário que tenha em sua principal característica a em-
pregabilidade.
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O mercado de trabalho está em constante mudança, e o profissional deve estar atento a
cada uma delas e buscar se atualizar também. Assim é possível atingir a empregabilidade.
E para mantê-la é necessário seguir adequados costumes, manter saúde física e mental,
ter bons relacionamentos, fontes alternativas e adequação vocacional. A empregabilidade
gera segurança ao profissional, que vai a busca de seus objetivos profissionais conhecendo
o caminho a percorrer, e com quais elementos usar.
RESKILLING NA EMPREGABILIDADE
1. Aprender novas habilidades para que você possa fazer um trabalho diferente.
2. Treinar pessoas para fazer um trabalho diferente.
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É preciso praticar o da estavam em estágios iniciais. Hoje estas
reskilling para evitar a demissão. duas empresas são colossos que criaram
novos ecossistemas envolvendo aplicati-
O reskilling deixou de ser requalificação vos, publicidade, vídeo, mapas, sistemas
para se tornar atualização e aprimoramen- operacionais etc. Todos com novos serviços
to obrigatórios. E se você estiver disposto e habilidades específicas.
a aceitar isso, você vai sair ganhando. So-
mando os fatores, a gente conclui que o Veja o caso do Android. Ele foi lançado em
reskilling é combustível da empregabilida- setembro de 2008 e hoje está embarcado
de atual. E o primeiro passo para alancar em mais de 1 bilhão de dispositivos. Isso
sua empregabilidade é sair da zona de con- tudo em menos de dez anos. Acontece que
forto e começar a estudar. as transformações não irão parar no Google
e no Facebook.
Veja alguns exemplos como o Google e o Segundo um relatório do Institute for the
Facebook, que há poucos anos atrás, ain- Future (IFTF):
• O ritmo da mudança será tão rápido que as pessoas aprenderão “na hora”
usando tecnologias como realidade aumentada e realidade virtual
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ADMINISTRADOR nizar, dirigir e controlar. O principal divul-
X EMPREENDEDOR gador desse princípio foi Henry Fayol, no
início do século XX, e vários outros autores
reformularam ou complementaram seus
O administrador tem sido objeto de estudo
conceitos com o passar dos anos. Em uma
há muito mais tempo que o empreendedor
outra abordagem sobre a função do admi-
e, mesmo assim, ainda persistem dúvidas
nistrador, acreditava que o trabalho dos
sobre o que o administrador realmente faz.
administradores é semelhante ao dos em-
Na verdade, não se propõe aqui encontrar
preendedores, já que compartilham de três
respostas detalhadas para o tema, mas sim
características principais: demandas, restri-
fornecer evidências, a voce aluno, para um
ções e alternativas. Nesse método, não há
melhor entendimento dos papéis do admi-
a preocupação de estudar o conteúdo do
nistrador e do empreendedor. Na década
trabalho do administrador. As demandas
de 90, análises efetuadas mostram as prin-
especificam o que tem de ser feito. Restri-
cipais abordagens existentes para se enten-
ções são os fatores internos e externos da
der o trabalho do administrador ao longo
organização que limitam o que o responsá-
dos últimos anos.
vel pelo trabalho administrativo pode fazer.
Alternativas identificam as opções que o
A abordagem clássica ou processual, com
responsável tem na determinação do que
foco na impessoalidade, na organização e
e de como fazer.
na hierarquia, propõe que o trabalho do
administrador ou a arte de administrar
Os administradores diferem em dois aspec-
concentre-se nos atos de planejar, orga-
tos: o nível que eles ocupam na hierarquia,
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que define ne como os processos adminis- os administradores de alto nível são aque-
trativos são alcançados, e o conhecimento les que têm a mais alta responsabilidade e
que detêm, segundo o Empreendedorismo. a mais abrangente rede de interações. Ou-
Em relação aos níveis, o trabalho admi- tro aspecto estudado é a diferenciação dos
nistrativo pode ser identificado como: de gerentes em funcionais e gerais, indepen-
supervisão, médio e alto. Os supervisores dentemente do nível que ocupam na orga-
tratam comumente de operações de uma nização. Os funcionais são os encarregados
unidade específica, como uma seção ou de partes específicas de uma organização, e
departamento. Os administradores médios os gerais aqueles que assumem responsa-
ficam entre os mais baixos e os mais altos bilidades amplas e multifuncionais.
níveis na hierarquia em uma organização. E
São visionários
Eles têm a visão de como será o futuro para seu negocio e sua vida, e o mais importante:
eles têm a habilidade de implementar seus sonhos.
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Outro fator que diferencia o empreende- no momento adequado para atingir seus
dor de sucesso do administrador comum é objetivos? Nesse caso, o empreendedor
o constante planejamento a partir de uma estaria sendo um administrador completo,
visão de futuro. Esse talvez seja o grande que incorpora as várias abordagens exis-
paradoxo a ser analisado já que o ato de tentes sem se restringir a apenas uma delas
planejar é considerado uma das funções e interage com seu ambiente para tomar as
básicas do administrador desde o tempo melhores decisões.
de Fayol. Então, não seria o empreende-
dor aquele que assume funções, os papéis Por fim, vamos analisar o quadro abaixo,
e as atividades do administrador de forma que deixará claro as diferenças entre admi-
complementar a ponto de saber utilizá-los nistrador x empreendedor.
Então após essa pequena análise entre administrador, mas com diferenças consi-
administrador x empreendedor, podemos deráveis em relação aos gerentes ou execu-
concluir que: existem muitos pontos em tivos de organizações tradicionais, pois os
comum entre administrador e o empre- empreendedores são mais visionários que
endedor, uu seja, o empreendedor é um os gerentes.
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EMPREENDER POR OPORTUNIDADE OU NECESSIDADE
Os motivos que levam as pessoas a empreender podem ter naturezas divergentes. As duas
vertentes que explicam as razões pelas quais uma pessoa ou um grupo de pessoas decidem
estabelecer um novo negócio são a necessidade e a oportunidade. É importante que tenha-
mos ciência das implicações de cada uma delas.
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Chegamos ao fim da nossa aula, e é muito bom perceber a sua
evolução em sala de aula. Agora, que tal você contar um pou-
quinho sobre as suas experiências nesta aula? Então vamos lá,
“Diga aí!” o que você aprendeu no dia de hoje?
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TIPOS DE EMPREENDEDOR
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PERFIL EMPREENDEDOR
Um negócio é tocado com inspiração, mas também com muita transpiração. Dentre os as-
pectos fundamentais da personalidade de um empresário de sucesso destacam-se:
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PROCESSO EMPREENDEDOR
O processo empreendedor tem início quando um evento gerador desses fatores possibilita
o início de um novo negócio.
• Percepção,
• Direção,
• Dedicação
• Muito trabalho.
Por fim, existe a necessidade de se ter um combustível essencial para que finalmente o
negócio saia do papel: o capital.
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Detalhamento das fases do processo empreendedor.
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Gerenciar a empresa parece ser a parte rio-chave pede demissão, uma máquina
mais fácil, pois as outras já foram feitas. quebra e não existe outra para repor, en-
Mas não é bem assim. Cada fase do pro- fim, problemas vão existir e necessitarão
cesso empreendedor tem seus desafios e serem solucionados.
aprendizados. Muitas vezes, o empreende-
dor identifica uma excelente oportunidade, É aí que o estilo de festão do empreende-
elabora um bom plano de negócios e vende dor fará a diferença. Esse, deve reconhecer
a sua ideia para investidores que acreditam suas limitações e saber, antes de qualquer
nela e concordam em financiar o novo em- coisa, recrutar uma excelente equipe de
preendimento. profissionais para ajudá-lo a gerenciar a
empresa, implementando ações que visem
Quando é hora de colocar as ações em prá- a minimizar os problemas, e identificando
tica, começam a surgir os problemas. Os o que é prioridade e o que é crítico para o
clientes não aceitam tão bem o produto, sucesso do empreendimento.
surge um concorrente forte, um funcioná-
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Brainstorming é uma palavra que signifi- mente como o gás natural e a fibra óptica,
ca um avançado método para encontrar por exemplo.
idéias. É a criação de novas idéias incomuns
em um grupo de pessoas o que permite A pauta de importações e suas variações é
estimular a criatividade e identificação de uma análise macroeconômica que fornece
oportunidades de negócios. Uma idéia é dados relevantes sobre importação e cus-
um somatório de brainstorming. tos decorrentes desse processo.
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gócios para observar o mercado no qual vi-
sualiza uma oportunidade para poder acom-
panhar suas transformações e tendências.
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DIFERENCIANDO IDEIAS
DE OPORTUNIDADES
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Chegamos ao fim da nossa aula, e é muito bom perceber a sua
evolução em sala de aula. Agora, que tal você contar um pou-
quinho sobre as suas experiências nesta aula? Então vamos lá,
“Diga aí!” o que você aprendeu no dia de hoje?
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EMPRESA DE SOFTWARE
Eles queriam obter o software de automação mais completo possível, com várias
funcionalidades, relatórios, gráficos, e com um argumento que consideravam in-
falível para a venda do produto: a “customização” para cada cliente. Imaginavam
que, com isso, estariam não só conquistando os clientes como também seriam
indicados para outros clientes, podendo assim conquistar todo o interior de São
Paulo e posteriormente a capital, bem como o resto do pais.
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Note que a ideia do software foi dos jo- IDEIA CERTA
vens, mas quem soube capitalizar sobre PARA O MOMENTO CERTO
ela, identificando uma oportunidade de
negócio, foi o empresário mais experiente, Outro fator que deve ser considerado é o
mesmo com um produto mais simples. Por timing da ideia (momento em que a ideia
isso, o que importa não é ser o primeiro a foi gerada). Principalmente, em empresas
pensar e ter uma ideia revolucionaria, mas de base tecnológica, como no estudo de
sim o primeiro a identificar uma necessi- caso, o timing é crucial, pois a tecnologia
dade de mercado e saber como atendê-la, evolui muito rapidamente e, com isso, o ci-
antes que outros o façam. Então podemos clo de vida de produtos de base tecnológica
concluir que: uma ideia isolada não tem é cada vez mais curto, exigindo ainda maior
valor se não for transformada em algo vi- inovação e agilidade das empresas para se
ável de implementar, visando a atender a manterem competitivas no mercado.
um publico-alvo que faz parte de um nicho
de mercado mal explorado. Isso é detectar Existem mercados que evoluem em menor
uma oportunidade. velocidade que os de alta tecnologia, e o
que mais importa nesses casos é o servi-
Se você tem uma ideia que acredita ser in- ço prestado aos clientes. Esse é o caso de
teressante e que pode se transformar em turismo no Brasil, ainda pouco explorado,
um negocio de sucesso, pergunte a si mes- mesmo durante e após a Copa 2014 e Jogos
mo: quais são os clientes que compraram o Olímpicos. Um negócio bem estruturado
produto ou serviço de sua empresa? Qual o para esse nicho de mercado pode alcançar
tamanho atual do mercado em reais e em bastanted sucesso rapidamente.
números de clientes? O mercado está em
crescimento, estável ou estagnado? Quem O Brasil não tem tradição de receber mui-
atende esse clientes atualmente, ou seja, tos turistas estrangeiro, apesar de suas be-
quem são os seus concorrentes? Se você lezas naturais, se comparado com outros
não conseguir responder a essas perguntas países de apelo turístico. Aí está uma opor-
básicas iniciais com dados concretos, vocês tunidade de mercado espetacular, que de-
tem apenas uma ideia, e não uma oportu- pende mais de criatividade e excelência nos
nidade de mercado. serviços prestados que de qualquer outro
aspecto para ser bem aproveitada.
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EXPERIÊNCIA COMO
DIFERENCIAL
Por fim, um dos fatos que ocorrem com grande frequência é o candidato a empreendedor
ter uma ideia brilhante dirigida a um mercado que ele conhece muito pouco, um ramo no
qual nunca atuou profissionalmente. As chances de sucesso nessas situações são mínimas.
Sugere-se que se criem negócios em áreas na qual o empreendedor já tenha alguma expe-
riência, já tenha trabalhado, ou tenha sócio que já trabalharam no ramo. É desaconselhável
arriscar tudo em negócios cuja dinâmica do mercado e forma operacional de tocar a empre-
sa se desconheça só em razão de que se simpatiza com o assunto, ou por que é uma área
na qual poderá fazer muito dinheiro.
Deve-se sempre ter claro que em primeiro lugar vem à paixão pelo negócio, e ganhar di-
nheiro é consequência disso.
Uma reflexão e um alerta àqueles que, no desespero, jogam tudo para o ar e acabam com
todo um histórico profissional construído com muito esforço.
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AVALIANDO OPORTUNIDADES negócios completo, o empreendedor deve
avaliar a oportunidade que tem em mãos,
Saber se uma oportunidade realmente é para evitar despender tempo e recursos em
tentadora não é fácil, pois estão envolvidos uma idéia que talvez não agregue tanto va-
vários fatores, entre eles o conhecimento lor ao negócio nascente ou já criado.
do assunto ou o ramo de atividade em que
a oportunidade está inserida, seu mercado, Resumindo, o empreendedor não deve co-
os diferenciais competitivos do produto ou locar a “carroça na frente dos bois” e deve
serviço para a empresa etc. focalizar a oportunidade correta! Mas como
identificar e selecionar a melhor oportuni-
Antes de partir para análises estratégicas dade?
e financeiras detalhadas, definição do pro-
cesso de produção, identificação de neces- Qualquer oportunidade deve ser analisada,
sidades de recursos financeiros e pessoais, pelo menos, sob os seguintes aspectos:
ou seja, antes da concepção de um plano de
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VANTAGENS COMPETITIVAS Para que a diferenciação aconteça, é pre-
ciso que se atenda os seguintes critérios:
Vantagem competitiva, ou diferencial com- segmentação de mercado e posicionamen-
petitivo, é um conjunto de aspectos que to de marca. Segmentação é a escolha de
permitem a uma empresa se diferenciar, um grupo de consumidores com necessida-
entregando mais valor aos seus clientes, des semelhantes para o qual a empresa vai
em comparação a concorrência e sob a vi- focar a sua atuação.
são dos clientes.
Posicionamento é a posição que a empresa
Há duas formas de assegurar vantagem ocupa nas mentes dos seus consumidores.
competitiva: ser único ou ser diferente. Para o seu negócio ser diferente de fato,
Como nem todas as empresas podem des- deve atender os seguintes critérios:
frutar do privilégio de ‘monopolizar’ seus
nichos, ser diferente é a estratégia mais re- – Importância: oferecer um benefício de
comendada. alto valor
Em outras palavras, uma ideia não original – Destaque: a oferta deve ser mostrada de
pode ser relevante, desde que tenha di- maneira destacada, única.
ferencial. E importante destacar que essa
vantagem competitiva deve fazer com que – Superioridade: sua forma de fazer negó-
os produtos ou serviços se diferenciem em cios deve ser superior ao que outras em-
todos os estágios da produção, desde a presas praticam.
extração da matéria-prima até a etapa de
pós-venda. – Exclusividade: seus processos (design,
atendimento, conteúdo) não podem ser fa-
A vantagem competitiva sob a visão do cilmente copiados pela concorrência.
marketing é a capacidade que uma empre-
sa tem de ser percebida como diferente – Acessibilidade: o comprador deve poder
diante dos seus concorrentes. Ela aconte- pagar pela diferença (se não, não faz sen-
ce principalmente por conta das vantagens tido).
competitivas que o seu negócio desenvol-
ve. – Lucratividade: deve ser lucrativa para a
empresa.
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ANÁLISE ECONÔMICA ráveis no final do mês, o que geralmente
não signifca grandes lucros. Um caso clás-
É importante que se faça uma criteriosa sico são os postos de gasolina, que já fo-
análise das reais possibilidades de retorno ram negócios muito lucrativos no passado,
econômico do empreendimento, pois não mas, atualmente, as margens são mínimas,
adianta simplesmente ser lider de merado a concorrência é muito forte, e o gerencia-
se o retorno financeiro não compensar o mento eficaz desse tipo de empreendimen-
esforço empreendido. Às vezes, é preferível to se faz cada vez mais necessário. Uma
ser segundo ou terceiro em outro mercado alternativa que muitos proprietários de
que lhe traga mais compensação financeira postos de combustíveis tem adotado para
que ser líder em um mercado com estrutu- se diferenciar no mercado é complemen-
ra cara, altos custos de manutenção e pe- tar seus serviços com lojas de conveniên-
quenos lucros. cia, que correspondem, em muitos casos, a
uma parcela significativa do lucro total dos
Normalmente, quando se analisa o retorno postos.
financeiro sobre o investimento, devem-
-se tomar referências comparativas para A decisão de investir muito dinheiro em
se chegar à conclusão de implementar ou negócios que proporcionam pouco retorno
não o negócio. Nesses casos, toma-se como e demoram alguns anos para recuperar o
referência o mercado financeiro, no qual investimento inicial pode ser considerada
atualmente podem-se obter retornos com uma decisão errada. Entretanto, o caso das
moderado grau de risco, da ordem de 10% franquias de restaurante é um bom exem-
anuais no Brasil. A decisão de investir em plo que nega a regra. O potencial de retor-
negócios que proporcionam retornos me- no de uma unidade isoladamente é limita-
nores fica, então, prejudicada, o que não do ao espaço físico disponível, ao fluxo de
significa que o mercado sob análise seja de- pessoas que passam pelo restaurante dia-
cadente. Talvez o empreendedor tenha de riamente e à concorrência da vizinhança.
rever a estrutura da empresa e seus custos, No entanto, quando se criam franquias do
otimizar seus processos produtivos, as pro- restaurante inicial, as possibilidades são ili-
jeções de vendas, entre outros. mitadas, pois se cria a escalabilidade para o
negócio. Em qualquer área, quando se usa
Deve ser igualmente analisado o lucro final a criatividade, é possível obter um gran-
do empreendimento. Muitos negócios são de negócio, sempre com possibilidades de
criados em mercados de alta competitivi- crescimento e retornos consideráveis.
dade e até proporcionam receitas conside-
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ROTEIRO PARA Os 3Ms são:
ANÁLISE DE OPORTUNIDADES
- Qual é a audiência-alvo?
Em empreendedorismo, ideias surgem
a todo o momento. Mas o que importa - Qual a durabilidade do
produto/serviço no mercado?
de fato é a oportunidade. Como saber se
uma ideia pode ser uma oportunidade é - Os clientes estão acessíveis?
a primeira tarefa a qual todo empreen-
dedor interessado em criar uma nova - Como os clientes veem o
empresa deveria se envolver com afinco. relacionamento com a minha empresa?
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Finalmente, ao “M” de Análise de Margem, das para resultados, como:
aplicam-se às seguintes questões e ativida-
des: - Cortar custos
- Remodelar os processos internos.
- Determine as forças do negócio. - Atingir maiores margens
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Chegamos ao fim da nossa aula, e é muito bom perceber a sua
evolução em sala de aula. Agora, que tal você contar um pou-
quinho sobre as suas experiências nesta aula? Então vamos lá,
“Diga aí!” o que você aprendeu no dia de hoje?
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OPORTUNIDADES cliente efetua o pagamento e empacota a
NO MUNDO DIGITAL sua mercadoria. Através de códigos é pos-
sível realizar compras no ponto de ônibus
ou metrô e enquanto a pessoa se desloca,
A internet está em crescimento exponen-
o supermercado entrega a compra na resi-
cial e os empreendedores não podem mais
dência.
desconsiderá-la nas suas estratégias de es-
truturação de novos negócios e no desen-
A tecnologia on line permite otimizar os
volvimento das empresas já existentes.
processos e executar tarefas simultane-
amente, modificando o modo de viver e
O mercado virtual e negócios on line está
consumir. A internet das coisas está se tor-
se consolidado e invade cada vez mais
nando comum e através das tecnologias
negócios tradicionais. É necessário a rein-
embarcadas nos eletrodomésticos e mó-
venção nos modelos de negócios, exigindo
veis, é possível programá-los para efetuar
dos empreendedores visão diferenciada na
compras, enquanto estamos ausentes do
elaboração de estratégias integradas com a
lar. A mobilidade é o grande diferencial,
internet.
pois podemos efetuar compras através de
divulgações que recebemos através das mí-
Há negócios surgindo e desaparecendo
dias sociais no celular, enquanto se toma o
muito rapidamente em função da inovação
cafezinho.
proporcionada através da internet. Muitas
vezes a solução oferecida não é muito dife-
O sistema “big data” acumula informações
rente das empresas existentes no mercado,
estratégicas sobre consumo, influenciando
porém a forma como o produto ou servi-
na tomada de decisão de produtores e con-
ço é comercializado e a interação contínua
sumidores. Os drones, interligados a siste-
através de redes sociais e outros mecanis-
mas inteligentes, podem realizar pequenas
mos virtuais, cria um novo espaço e conse-
entregas nos domicílios, dispensando servi-
quentemente diminui o espaço de mercado
ços de entrega tradicionais que envolvem
dos concorrentes estabelecidos.
pessoas.
Estamos vivendo numa economia cada vez
São exemplos das tendências e a insepara-
mais virtual com sistemas de pagamento
bilidade da internet no mundos dos negó-
sem contato entre as pessoas. Nos super-
mercados já há experiência de recebimen- cios.
tos sem atendentes nos caixas. O próprio
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MODELOS DE
NEGÓCIO NA WEB Neste modelo, digamos clássico, estará
sempre nas mãos do cliente final a sobre-
O termo “business model” ou “modelo de vivência da empresa, pois este decide, em
negócios” ainda é difícil de ser definido, última instância, se comprará o bem ou ser-
apesar de existir uma vasta literatura rela- viço. Entretanto, nem todos os modelos de
cionada, em especial na área de negócios negócios operam nesta direção. Alguns são
e administração. Alguns autores refletiram mais complexos, porque a cadeia de valor
em seus trabalhos sobre o termo, entre es- possui um “mix” de empresas oferecendo
tes Osterwalder e Pigneur (2002) e Ches- produtos e serviços onde nem sempre é o
brought e Rosenbloom (2000), entretanto, cliente final quem paga a conta. Os mode-
por este capítulo ser centrado nos modelos los baseados em publicidade, onde o clien-
de negócios que fazem usto do meio Inter- te é visto como uma referência para uma
net, utilizaremos a definição do Prof. Mi- medição de audiência, são um exemplo.
chael Rappa (2005), para o qual um modelo
de negócios é um método de fazer negócios Companhias de rádio que transmitem a
por meio do qual uma empresa se sustenta, programação para seus ouvintes aparen-
por conseguinte, gerando receita. temente de graça, são remuneradas por
anunciantes que se aproveitam da audiên-
Considerando que toda empresa se posi- cia do programa para alavancar a venda de
ciona num determinado ponto de uma ca- produtos ou agregar valor a marca.
deia de valor, seu modelo de negócios está
“atrelado” ao seu posicionamento dentro A medida que os meios para transacionar
desta cadeia. Naturalmente, a regra eco- bens se diversificam, também novos mo-
nômica é simples: uma empresa produz delos de negócios aparecem. Este é o caso
um bem ou serviço e atende determinado recente do “f-commerce”, ou “facebook
mercado, vendendo o mesmo para seus commerce”, diretamente relacionado as
clientes. Se as vendas forem superiores aos lojas virtuais que estão surgindo dentro do
custos de produção do bem ou serviço, a Facebook, fazendo uso da web-social como
empresa realiza lucro. forma de alavancagem de vendas.
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Pode-se dizer que as “vias” de comércio de- ser entregue na casa do cliente.
finem de certa forma como bens e serviços
serão comercializados, de um lado criando A operação logística deveria ser não a mes-
facilidades (ex. estradas para o transporte de ma das livrarias tradicionais, mas muito mais
mercadorias) de outro definindo restrições complexa, devido ao fato de que a Amazon
(ex. tempo que se leva para transportar um era uma operação global. Internautas de
produto se esta mesma estrada estiver com todo o mundo podem “entrar” na loja vir-
uma ponte bloqueada, atrasando a entrega) tual e comprar. A este modelo de negócios
ou ainda, definindo formatos, pois uma via de venda direta ao cliente por meio de um
determina o tipo, tamanho e peso do produ- website ou portal, deu-se o nome “comércio
to que por ela pode passar. Será que pode- eletrônico”, popularmente “e-commerce”.
mos fazer as mesmas considerações quando
falamos da infovia digital? Uma operação de venda de produtos que
existe somente na Internet, isto é, não pos-
A Internet não só permite múltiplos níveis sui uma loja no mundo físico. Aqui é impor-
de transporte, como também a diversifica- tante fazermos a distinção com o modelo
ção de formatos em termos de produtos e click-and-mortar que é derivado do brick-
serviços. -and-mortar, isto é, a loja existe no mundo
físico, mas possui também uma operação
ou canal virtual de vendas. No Brasil temos
O MEIO DIGITAL alguns exemplos diversos tais como: Ponto
Frio e Magazine Luiza.
Para Nicholas Negroponte (1995) tudo deve
ser repensado quando passamos de átomos Os modelos de negócios que possuem al-
para bits. Se de um lado temos uma enciclo- guma relação com a Internet foram cate-
pédia de 10 volumes que pesa 15 quilos, e gorizados por diversos autores de formas
leva da editora até a livraria alguns dias de diferentes. A busca por uma taxonomia que
transporte, do outro temos a versão 100% explique e coloque dentro de uma certa ló-
digital, que ocupa alguns milhões de bits gica operacional cada um dos modelos é vá-
num servidor e chega diretamente até o lei- lida considerando o grau de inovação dos di-
tor por meio de um simples link. O meio di- versos negócios online. Para tanto devemos
gital tornou-se não somente um novo canal ir muito além do e-commerce e do busines-
para transacionar produtos e serviços, mas s-to-business. Neste caso, Rappa (2005) nos
para digitalização destes (caso da música por apresenta um quadro bem mais detalhado
exemplo) e com isso, permitiram que todo dos diversos modelos, com nove categorias:
um novo conjunto de modelos de negócios
fossem possíveis. Num primeiro momento, Os modelos de negócios que possuem algu-
temos somente o uso da Internet como mais ma relação com a Internet foram categori-
um canal para compra e venda de produtos. zados por diversos autores de formas dife-
rentes.
O caso clássico da Amazon, entrando no
mercado de venda de livros é ilustrativo. A busca por uma taxonomia que explique e
Seu fundador, Jeff Bezos, reconheceu que coloque dentro de uma certa lógica opera-
aprendeu “as regras do negócio” durante os cional cada um dos modelos é válida con-
primeiros anos da operação, porque apesar siderando o grau de inovação dos diversos
da transação ocorrer no universo virtual, negócios online.
seu produto era físico, tangível e precisava
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Para tanto devemos ir muito além do e-commerce e do business-to-business. Neste caso,
Rappa (2005) nos apresenta um quadro bem mais detalhado dos diversos modelos, com
nove categorias:
1. Intermediários
2. Publicidade
3. Informacionais
4. Comerciais
5. Manufatura (Direto)
6. Afiliados
7. Comunidades ou sociais
8. Assinatura
9. Sob demanda
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Cada uma das categorias contempla uma série de modelos. Uma breve explicação para o
entendimento de cada um é necessária pois o objetivo deste trabalho é apresentar o im-
pacto, benefícios e alterações que a colaboração e as redes sociais exercem sobre eles.
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6. Afiliados de seus usuários, isto sem afetar a privaci-
Neste modelo, websites se juntam dentro dade e a gratuidade dos serviços prestados.
de um programa que oferece incentivos
(em termos de descontos ou “cupons di- 8. Assinatura
gitais”) para os internautas que efetuarem Este é basicamente o modelo dos provedo-
compras ou clicarem em anúncios. Este res de acesso a Internet, ou portais. Inter-
modelo também suporta um “repasse” mo- nautas precisam pagar uma mensalidade
netário, ou percentual do valor da venda de para “entrar” na Internet e navegar. Este
um produto, se além do internauta clicar modelo também tem sido adotado por gru-
no anúncio também comprar o produto. pos de mídia tradicionais (grandes jornais
e revistas) que “cobram” dos internautas
7. Comunidades ou sociais uma mensalidade para acesso a seu conte-
As comunidades virtuais (hoje mais conhe- údo restrito.
cidas como “rede sociais”) sempre estive-
ram presentes na Internet. Antes mesmo 9. Sob demanda
da WWW de Tim Berners-Lee, a Usenet e Em nosso dia-a-dia estamos acostumados
os newsgroups já existiam, com milhares a pagar por serviços na medida de nossa
de internautas orbitando ao redor de seus utilização. Por exemplo serviços de luz e
temas de interesse, trocando mensagens e água. O modelo sob demanda, tem por ob-
participando ativamente de discussões. As jetivo medir o quanto o internauta usa de
comunidades evoluíram com a adição de determinado serviço, para cobrá-lo propor-
ferramentas de comunicação síncronas e cionalmente. Ao contrário de uma mensali-
assíncronas, a adição de recursos áudio vi- dade fixa e acesso ilimitado a Internet por
suais e a possibilidade de seu crescimento, exemplo, o internauta pagaria pela quanti-
em termos de conteúdo ser de responsa- dade de horas que efetivamente ficou na-
bilidade dos próprios usuários. Apesar da vegando. Este modelo pode ser interessan-
popularidade das atuais comunidades (ex. te para serviços VOIP ou de aluguel virtual
Orkut, Facebook e Google +), seu maior de- de filmes, normalmente variáveis, e depen-
safio é definir um modelo de negócios sus- dente do perfil de cada internauta.
tentável, baseado na audiência e lealdade
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MÍDIAS SOCIAIS
Nos últimos, as comunidades têm se consolidado como o principal ponto de acesso do pú-
blico em geral à internet. O fenômeno ocorrido com o Facebook é um exemplo típico, uma
vez que que a maioria das pessoas que acessa a Internet no Brasil, por exemplo, passa boa
parte do tempo on-line, interagindo nessa rede social. Além de proporcionar um ponto de
encontro entre pessoas com interesses comuns, a rede social acaba possibilitando a reali-
zação de negócios para e pelos membros da comunidade.
O grande diferencial das comunidades é que as pessoas se sentem livres para opinar, criti-
car, expor-se, enfim, colaborar, trazendo a democracia para o ambiente virtual. A Web cola-
borativa permite à coletividdade construir estruturas aparentemente caóticas que, na ver-
dade, proporcionam um todo bastante estruturado e gerador de oportunidades em muitos
casos (por exemplo, Facebook, LinkedIn).
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Chegamos ao fim da nossa aula, e é muito bom perceber a sua
evolução em sala de aula. Agora, que tal você contar um pou-
quinho sobre as suas experiências nesta aula? Então vamos lá,
“Diga aí!” o que você aprendeu no dia de hoje?
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