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Diário da República, 2.

ª série PARTE H

N.º 233 4 de dezembro de 2019 Pág. 581

Artigo 10.º

Dúvidas e omissões

As dúvidas e omissões que surjam na execução do presente Regulamento serão resolvidas


pelo Presidente da Câmara Municipal.
«ANEXO R.18»

Regulamento Municipal de Apoio às Associações Sem Fins Lucrativos


e às IPSSs do Concelho de Marvão

CAPÍTULO I

Artigo 1.º

Objeto

O presente Regulamento define e estabelece as normas de acesso aos apoios a prestar pelo
Município de Marvão às coletividades sem fins lucrativos adiante designadas por coletividades
e às instituições particulares de solidariedade social, adiante designadas por IPSS´s legalmente
constituídas e registadas, considerando que:

As Associações sem fins lucrativos existentes no Concelho de Marvão na prossecução dos


seus fins, promovem fortemente e contribuem da forma mais genuína para a inclusão social, so-
lidariedade, socialização e, consequentemente, para o desenvolvimento sustentado do Concelho
de Marvão;
As Associações sem fins lucrativos são parceiros naturais para a concretização das atribuições
municipais em domínios como a cultura, a educação e ensino e formação profissional, os tempos
livres e o desporto, a promoção da saúde e prevenção das doenças, a ação social, o ambiente e,
em geral, a promoção do desenvolvimento;
Em particular, no domínio da ação social, as Instituições Particulares de Solidariedade Social
cujo Estatuto se encontra aprovado pelo Decreto-Lei n.º 119/83, de 25 de fevereiro, alterado e
atualizado pelo Decreto-Lei n.º 172-A/2014, de 14 de novembro e cujos fins e atividades principais
se concretizam, nomeadamente, nos seguintes domínios:

a) Apoio à Infância e Juventude, incluindo as crianças e jovens em perigo;


b) Apoio à família;
c) Apoio às pessoas idosas;
d) Apoio às pessoas com deficiência e incapacidade;
e) Apoio à integração social e comunitária;
f) Proteção social dos cidadãos nas eventualidades da doença, velhice, invalidez e morte, bem
como em todas as situações de falta ou diminuição de meios de subsistência ou de capacidade
para o trabalho;
g) Prevenção, promoção e proteção da saúde, nomeadamente através da prestação de cui-
dados de medicina preventiva, curativa e de reabilitação e assistência medicamentosa;
h) Educação e formação profissional dos cidadãos;
i) Resolução dos problemas habitacionais das populações;
j) Outras respostas sociais não incluídas nas alíneas anteriores, desde que contribuam para
a efetivação dos direitos sociais dos cidadãos.
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Artigo 2.º
Âmbito Pessoal

1 — Compreendem-se no âmbito das coletividades sem fins lucrativos referidas no artigo an-
terior as Associações, Cooperativas, Clubes, Sociedades Recreativas, Grupos de Teatro, Ranchos
Folclóricos, Fundações e outras legalmente constituídas sem fins lucrativos.
2 — Compreendem-se no âmbito das IPSSs, as Associações de Solidariedade Social, as Coo-
perativas de Solidariedade Social, credenciadas nos termos do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 7/98, de
15 de janeiro, as Associações mutualistas ou de socorros mútuos, as Fundações de Solidariedade
Social e as Irmandades da Misericórdia.
Artigo 3.º
Registo Municipal das Associações e IPSS´s

1 — As associações e IPSS´s que pretendam beneficiar dos apoios previstos no presente


Regulamento têm de estar obrigatoriamente inscritas no Registo Municipal.
2 — O pedido de inscrição no Registo Municipal deve ser apresentado junto do Gabinete de
Apoio ao Desenvolvimento Económico da Câmara Municipal, instruído com os seguintes docu-
mentos:

a) Ficha de Inscrição, a facultar pela Câmara Municipal;


b) Cópia do cartão de identificação de pessoa coletiva;
c) Cópia do documento da constituição;
d) Cópia dos estatutos atualizados;
e) Cópia do regulamento interno, quando previsto nos estatutos;
f) Cópia da publicação no Diário da República do estatuto de utilidade pública, caso exista; g)
Cópias do plano de atividades e do relatório de contas do ano anterior, bem como atas das respe-
tivas aprovações em assembleia geral;
h) Declaração assinada pelo presidente da assembleia geral, onde conste o número total de
associados;
i) Documentos comprovativos da situação regularizada perante a segurança social e as finanças;
j) Declaração de autorização da segurança social para funcionamento e exercício de atividade
como IPSS, quando aplicável.

3 — Todos os anos as associações e IPSS´s deverão atualizar o seu registo, mediante a apre-
sentação dos documentos referidos no número anterior. A documentação considerada permanente
e inalterável é dispensada desta atualização.
4 — Sempre que ocorram alterações aos factos titulados pelos documentos referidos no n.º 2
do presente artigo, as associações e IPSS´s deverão informar a Câmara Municipal no mês seguinte
à sua ocorrência.
Artigo 4.º
Condições de Candidatura

1 — Podem candidatar-se aos apoios previstos no presente Regulamento as coletividades


e IPSS´s que promovam atividades nas áreas cultural, de inclusão social, desportiva, educativa,
ambiental, de desenvolvimento local ou da juventude de relevante interesse municipal e que pre-
encham ainda, cumulativamente, os seguintes requisitos:

a) Se encontrem legalmente constituídas e registadas;


b) Tenham órgãos sociais legalmente constituídos e em efetividade de funções;
c) Possuam sede no Concelho, ou delegação/filial, e aí exerçam e desenvolvam atividade
regular;
d) Possuam inscrição atualizada no Registo Municipal;
e) Tenham a situação regularizada perante a segurança social e as finanças.
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2 — A título excecional podem candidatar-se ao apoio a atividades de caráter pontual, previsto


no presente Regulamento, entidades não formalmente constituídas, sedeadas no concelho, que
exerçam atividade de relevante interesse municipal.

Artigo 5.º
Tipos de Apoio

Os tipos de apoios a atribuir pela Câmara Municipal serão os seguintes:

a) Apoio a atividades de caráter regular;


b) Apoio a atividades de caráter pontual;
c) Apoio ao equipamento;
d) Apoio ao investimento.
Artigo 6.º
Apoio a Atividades de Caráter Regular

1 — O apoio a atividades de caráter regular destina-se a contribuir para a realização de


atividades com horizonte temporal alargado inscritas no plano anual de atividades da respetiva
coletividade ou IPSS.
2 — Devem ser comunicadas previamente quaisquer subvenções e /ou apoios financeiros a
todos projetos candidatos no âmbito deste Regulamento.

Artigo 7.º
Apoio a Atividades de Caráter Pontual

1 — O apoio a atividades de caráter pontual consiste no apoio financeiro ou técnico-logístico


à organização de atividades pontuais, não incluídas pelas coletividades e IPSS´s nas suas candi-
daturas ao apoio à atividade regular ou nos seus planos de atividades anuais.
2 — A candidatura ao presente apoio deve ser fundamentada com a especificação dos objetivos
que se pretendam alcançar, as ações a desenvolver, o número de participantes, os meios humanos,
materiais e financeiros necessários, assim como a respetiva calendarização e orçamento.
3 — Após a realização da atividade pontual a coletividade ou IPSS deverá entregar um relatório
de avaliação da mesma, bem como relatório de contas, no prazo de dois meses após a sua conclusão.
4 — O apoio financeiro será concedido se a Câmara Municipal considerar que se verifica relevante
interesse público municipal da atividade, assim como se encontra sujeito à disponibilidade orçamental.
5 — O apoio técnico-logístico consiste na disposição de equipamentos e viaturas e meios huma-
nos da Câmara Municipal, estando, no entanto, sempre dependente da disponibilidade dos mesmos.
6 — No caso da disponibilização de transporte a candidatura a este apoio deverá ser apre-
sentada com antecedência mínima de um mês, relativamente à data pretendida para utilização de
transporte.
7 — No caso da disponibilização de transporte, a deslocação ou deslocações serão gratuitas
até um limite de 500 km por ano, no que exceder o referido valor aplica-se o constante no Regula-
mento de Utilização e Cedência de Viaturas Municipais.
8 — No caso da cedência de palco/stands/cadeiras, o Município disponibiliza o referido material
para utilização pela coletividade ou IPSS, nos seguintes termos:

a) Para atividades que se encontrem enquadradas nas suas atividades regulares, no plano
de atividades;
b) O pedido seja efetuado com antecedência mínima de um mês relativamente à data preten-
dida para realização;
c) A cedência do material fica sujeito à disponibilidade do mesmo;
d) Cada coletividade ou IPSS, após confirmação de cedência do material pretendido, deverá
ser responsável pelo levantamento, transporte, montagem e entrega do mesmo;
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e) Aquando do levantamento do material pretendido, deverá o responsável pela IPSS assi-


nar um documento, responsabilizando-se pela entrega e pelo estado de conservação do mesmo;
f) Aquando da entrega do material, se for detetado pelos serviços, material danificado ou falta
de algum, a IPSS requerente será intimada no sentido de fazer a sua reposição ou pagamento do
mesmo se assim se justificar.

9 — Devem ser comunicadas previamente quaisquer subvenções e /ou apoios financeiros a


todos projetos candidatos no âmbito deste Regulamento.

Artigo 8.º
Apoio a Equipamentos

1 — O apoio a equipamentos destina-se à aquisição de equipamentos, classificados como


imobilizados, indispensáveis ao seu funcionamento e necessários à promoção das várias atividades
a desenvolver pelas coletividades e IPSS´s, e assumem a natureza de comparticipação financeira.
2 — Devem ser comunicadas previamente quaisquer subvenções e /ou apoios financeiros a
todos projetos candidatos no âmbito deste Regulamento.

Artigo 9.º
Apoio ao Investimento

1 — O apoio ao investimento destina-se à construção, conservação, reabilitação ou remode-


lação de instalações e pode assumir a forma de comparticipação financeira ou outra.
2 — Enquadra-se neste âmbito, nomeadamente:
a) Apoio na elaboração do projeto;
b) Apoio financeiro no custeamento de obras de conservação, reabilitação, remodelação de
instalações existentes ou construção de novas instalações;
c) Cedência de materiais de construção, máquinas ou meios humanos para a execução das
obras referidas na alínea anterior.

3 — Enquadra-se, ainda, no presente apoio a comparticipação financeira para a aquisição de


terrenos outras infraestruturas.
4 — O valor a conceder no âmbito dos apoios constantes na alínea b) do n.º 2 e n.º 3 do presente
artigo poderá ser até 20 % do valor do investimento, no montante máximo de 25.000 €. No caso de
investimentos que tenham qualquer outro tipo de subvenção e/ou apoio financeiro, será apurado o
montante do investimento elegível para determinar a possível comparticipação municipal.
5 — Nos casos em que as entidades candidatas estejam abrangidas pelo Regime de Resti-
tuição de IVA no âmbito da legislação em vigor, o valor deste não será considerado para o cálculo
da comparticipação municipal.
6 — Devem ser comunicadas previamente quaisquer subvenções e/ou apoios financeiros a
todos projetos candidatados no âmbito deste regulamento.

CAPÍTULO II

Artigo 10.º
Procedimento de Candidatura

1 — O processo de candidaturas é aberto anualmente, através da publicação de aviso/edital


do qual se fará envio pelo correio a cada uma das associações como registo municipal e do qual
constarão, além de outros julgados relevantes, os seguintes elementos:

a) Regulamento;
b) Formulários de candidatura;
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c) Prazos de candidatura;
d) Determinação do plafond financeiro anual disponível;
e) Determinação dos prazos de vigência dos contratos — programa a celebrar, se os houver;
f) Outras disposições transitórias.

2 — As candidaturas formalizadas através de formulários próprios a solicitar na Câmara


Municipal, devem ser instruídas com os documentos adequados ao tipo de apoio solicitado, de-
signadamente:

a) Descrição das ações a desenvolver no âmbito do apoio solicitado com a respetiva justificação;
b) Calendarização das ações a desenvolver;
c) Previsão de custos, receitas e necessidades de financiamento, acompanhada dos respetivos
orçamentos detalhados por ação;
d) Indicação de eventuais pedidos de financiamento solicitados ou a solicitar a outras entidades,
públicas ou privadas, bem como o tipo de apoio recebido ou que preveja receber;
e) Planta de localização e dos elementos necessários à apreciação do pedido no caso de
apoio ao Investimento;
f) Orçamentos de fornecedores, em número não inferior a três, ficando as entidades requerentes
obrigadas, posteriormente, a apresentar os comprovativos da realização das despesas financiadas,
no caso do apoio ao equipamento e ao investimento;
g) Listagem de materiais necessários e respetivas quantidades, quando o apoio se reporte ao
fornecimento de alguns materiais para execução de obras de conservação, reabilitação, remode-
lação de instalações existentes ou construção de novas instalações;
h) Indicação dos meios de financiamento já assegurados;
i) Indicação do público-alvo;
j) Outros elementos pertinentes para apreciação do pedido de apoio.

3 — No caso do apoio consistir, pontualmente, na disponibilização de transporte, palcos/stands/


cadeiras e outros a disponibilização far-se-á nos seguintes termos:

a) O pedido será efetuado com a antecedência mínima de 1 (um) mês;


b) O requerente do pedido, após disponibilização, será responsável pelo respetivo material;
c) Aquando do levantamento do material pretendido, deverá o requerente do pedido assinar
um documento responsabilizando-se pela entrega e pelo estado de conservação do mesmo;
d) Aquando da entrega do material, se for detetado pelos serviços material danificado ou
falta de algum, o requerente será intimado no sentido de fazer a sua reposição ou pagamento do
mesmo, se assim se justificar.

3 — A Câmara Municipal pode, sempre que o entender, solicitar à entidade requerente os


elementos e os esclarecimentos que considere pertinentes para a apreciação do pedido.

Artigo 11.º
Entrega das candidaturas

As candidaturas serão entregues nos termos constantes do aviso de abertura do processo


de candidaturas.
Artigo 12.º
Critérios de ponderação

A avaliação das candidaturas e a atribuição dos apoios previstos nas alíneas a), b), c) e d) do
artigo 5.º do presente Regulamento é efetuada mediante a aplicação de critérios de ponderação,
observando-se especificidades de ponderação para as coletividades e para as IPSS, sendo efetuada
uma ordenação após aplicação dos referidos critérios.
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Artigo 13.º
Critérios específicos de ponderação — Coletividades

1 — A definição dos apoios a atribuir às coletividades tem em conta os seguintes critérios de


ponderação:

a) Número de associados;
b) Existência de património;
c) Eficácia na execução do Plano de Atividades do ano anterior;
d) Capacidade de estabelecer parceria e cooperação com o Município, com outras coletividades
ou outras entidades com ou sem fins lucrativos;
e) Capacidade de angariação de outras fontes de financiamento;
f) Destinatários.

2 — Os níveis de pontuação e ponderação dos critérios referidos no número anterior constam


do Anexo I, que faz parte integrante do presente Regulamento.

Artigo 14.º
Critérios específicos de ponderação — IPSS´s

1 — A definição dos apoios a atribuir às IPSS´s tem em conta os seguintes critérios de pon-
deração:

a) Número de Associados;
b) Número de respostas sociais com ou sem acordo de cooperação com o Instituto da Segu-
rança Social, I. P.;
c) Eficácia na execução do Plano de Atividades do ano anterior;
d) Capacidade de estabelecer parceria e cooperação com o Município, com outras coletividades
ou outras entidades com ou sem fins lucrativos;
e) Capacidade de angariação de outras fontes de financiamento;
f) Inovação social das atividades;
g) Participação nas reuniões de CLAS.

2 — Os níveis de pontuação e ponderação dos critérios referidos no número anterior constam


do Anexo II, que faz parte integrante do presente Regulamento.

Artigo 15.º
Publicidade das Ações

As ações objeto de apoio previsto no presente Regulamento, quando publicitadas ou divulga-


das, devem, obrigatoriamente, fazer referência ao apoio concedido pelo Município.

Artigo 16.º
Competência

A concessão dos apoios previstos no presente regulamento é da competência da Câmara


Municipal podendo ser delegada no Presidente.

Artigo 17.º
Dúvidas e omissões

As dúvidas e omissões que sejam na execução do presente regulamento serão resolvidas


pelo Presidente da Câmara Municipal.
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ANEXO I

Critérios específicos de ponderação — Coletividades

Critérios Pontuação Ponderação

Número de Associados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 401 ou mais associados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100 15 %


De 201 a 400 associados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
Até 200 associados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

Existência de património imobiliário . . . . . . . . . Existência de património para além da sede . . . . . 100 15 %


Tem a sede como único património . . . . . . . . . . . . 50
Não possui património . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0

Eficácia na execução do Plano de Atividades Mais de 15 atividades concretizadas . . . . . . . . . . . 100 10 %


do ano anterior. De 11 a 15 atividades concretizadas . . . . . . . . . . . 75
De 6 a 10 atividades concretizadas . . . . . . . . . . . . 50
De 1 a 5 atividades concretizadas . . . . . . . . . . . . . 25
Sem atividades concretizadas . . . . . . . . . . . . . . . . 0

Capacidade de estabelecer parceria e coope- Existe colaboração e parceria com o Município . . . 100 15 %
ração com o Município, com outras coletivi- Existe colaboração ou parceria com o Município 50
dades ou outras entidades com ou sem fins Não existe colaboração ou parceria com o Município 0
lucrativos.

Capacidade de estabelecer parcerias com ou- 3 ou mais parcerias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100 15 %


tras coletividades ou outras entidades com ou 2 parcerias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
sem fins lucrativos. 1 parceria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Sem parcerias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0

Capacidade de angariação de outras fontes de Existem outras fontes de financiamento. . . . . . . . . 100 15 %


financiamento. Não existem outras fontes de financiamento . . . . . 0

Destinatários — número potencial de beneficiá- Mais de 500 pessoas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100 15 %


rios ou público-alvo. De 100 a 500 pessoas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
De 50 a 100 pessoas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
Até 50 pessoas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

ANEXO II

Critérios específicos de ponderação — IPSSs

Critérios Pontuação Ponderação

Número de Associados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 401 ou mais associados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100 10 %


De 201 a 400 associados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
Até 200 associados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

Número de respostas sociais com ou sem acordo 4 ou mais respostas sociais . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100 15 %
de cooperação com o Instituto da Segurança De 1 a 3 respostas sociais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
Social, I. P. Sem resposta social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

Eficácia na execução do Plano de Atividades Mais de 15 atividades concretizadas . . . . . . . . . . . 100 10 %


do ano anterior. De 11 a 15 atividades concretizadas . . . . . . . . . . . 75
De 6 a 10 atividades concretizadas . . . . . . . . . . . . 50
De 1 a 5 atividades concretizadas . . . . . . . . . . . . . 25
Sem atividades concretizadas . . . . . . . . . . . . . . . . 0

Capacidade de estabelecer parceria e coope- Existe colaboração e parceria com o Município . . . 100 10 %
ração com o Município, com outras coletivi- Existe colaboração ou parceria com o Município 50
dades ou outras entidades com ou sem fins Não existe colaboração ou parceria com o Município 0
lucrativos.
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Critérios Pontuação Ponderação

Capacidade de estabelecer parcerias com ou- 3 ou mais parcerias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100 10 %


tras coletividades ou outras entidades com ou 2 parcerias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
sem fins lucrativos. 1 parceria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Sem parcerias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0

Capacidade de angariação de outras fontes de Existem outras fontes de financiamento. . . . . . . . . 100 10 %


financiamento. Não existem outras fontes de financiamento . . . . . 0

Inovação social da atividade/candidatura: inte- A candidatura e/ou atividades integram elementos 100 15 %
gração de elementos de inovação e de boas de inovação e boas práticas já validadas e ine-
práticas validadas e/ou inexistentes. xistentes no concelho/território.
A candidatura e/ou atividades integram elementos 50
de inovação social ou boas práticas já validadas
e inexistentes no concelho.
Não existem elementos de inovação nem de boas 0
práticas na candidatura e/ou atividades.

Eficiência Energética: a candidatura refere a A candidatura e/ou atividades têm em conta medidas 100 10 %
medidas de eficiência energética. que visam melhorar a eficiência energética.
A candidatura e/ou atividades não apresentam me- 0
didas de eficiência energética.

Participação nas reuniões do CLAS, realizadas Participação em 100 % das reuniões de CLAS . . . 100 10 %
no ano anterior. Participação em 50 % das reuniões do CLAS . . . . 50
Participação em (-) de 50 % das reuniões do CLAS 25
Nenhuma participação nas reuniões do CLAS. . . . 0

«ANEXO R.19»

Regulamento de Concessão de Benefícios Sociais aos Bombeiros Voluntários de Marvão

CAPÍTULO I

Disposições Gerais

Artigo 1.º
Objeto

O presente Regulamento tem por objeto definir um conjunto de benefícios sociais a conceder
pelo Município de Marvão aos Bombeiros Voluntários que integram o Corpo Ativo dos Bombeiros
Voluntários de Marvão.
Artigo 2.º
Definição

Para efeitos do presente Regulamento, consideram-se Bombeiros Voluntários, os indivíduos


integrados de forma voluntária num Corpo de Bombeiros e que tenham por atividade cumprir
as missões deste, nomeadamente, nas áreas da proteção de vidas humanas e bens em perigo,
mediante a prevenção e extinção de incêndios, socorro de feridos, doentes ou náufragos e a
prestação de outros serviços previstos nos Regulamentos Internos e demais legislação aplicá-
vel e que estejam inseridos em quadros de pessoal, homologados pela Autoridade Nacional de
Proteção Civil.

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