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industrialização
setor imobiliário
• Especulação imobiliária
• Moradia: o ideal de construir o maior número possível de
unidades com o menor custo possível leva ao surgimento
de moradias insalubres.
• O núcleo histórico é preservado classe operária
• Surgem bairros operários afastados do centro, dando
origem à segregação por bairros.
• Casas ricas: residências individuais em terrenos com grandes
áreas verdes
• Casas mais pobres em terrenos próximos às indústrias e
ferrovias, e caracterizam-se por serem edifícios com muitos
andares e colados uns aos outros.
• muitas vezes um mesmo edifício é ocupado por dezenas de
famílias.
• As ruas eram estreitas
demais, principalmente no
centro, e insuficientes para a
circulação das pessoas, dos
veículos puxados por animais,
para o escoamento do esgoto,
criação de porcos, e ainda
local de brincadeiras das
crianças.
• Os pátios, quando havia, eram reduzidos e estavam
cercados por construções de todos os lados.
• As casas eram muito pequenas. A falta de espaço ao
redor delas se constituía em séria dificuldade para a
eliminação do lixo, para a ventilação, insolação, para a
realização de alguns trabalhos domésticos.
• A maioria destas casas localizava-se próximo das
indústrias e estradas
de ferro, fontes de
fumaça, barulho e
poluição dos rios.
• A fábrica passou a ser o núcleo do novo organismo
urbano.
• Substituiu as antigas oficinas artesanais
* artesanato – produtor possui os meios de produção
(mão-de-obra, matéria prima, ferramentas);
* manufatura – especialização de atividade, controle
da matéria prima, pagamento da produção;
* fábrica – controle externo sobre o produto final;
aquele que faz não detém os meios de produção.
• Serviços essenciais: suprimento de água e o mínimo
indispensável em edifícios públicos, necessários à
existência da cidade, muitas vezes só apareciam mais
tarde, eram coisas em que só depois se pensava.
• No primeiro esforço da exploração, não se tomava
providência alguma quanto à proteção policial e contra
incêndios, inspeção de água e alimentos, cuidados
hospitalares e educação.
• A fábrica usualmente reclamava os melhores sítios: perto
de uma via aquática; abastecer as caldeiras da máquina,
resfriar as superfícies quentes, preparar as soluções
necessárias e tintas químicas, além de servir como lugar
de despejo de todas as formas solúveis ou semi-solúveis
de detritos.
• Os lugares destinados à moradia eram, muitas vezes,
situados dentro dos espaços que sobravam entre
fábricas, galpões e pátios ferroviários.
• Nas cidades industriais que cresceram com base em
fundações antigas, os trabalhadores foram inicialmente
acomodados pela transformação das velhas casas
familiares em alojamentos de aluguel.
• Cada família ocupava um quarto.
• Nova tipologia
residencial: moradias
foram construídas
fundos contra fundos.
Por isso mesmo, dois
de cada quatro
quartos não recebiam
luz direta nem
ventilação. Não havia
espaços abertos,
afora as passagens
nuas entre essas filas
duplas.
• Naquele novo esquema, a própria cidade consistia de
fragmentos dispersos de terra, com formas estranhas e
ruas e avenidas incoerentes, deixadas por acaso entre as
fábricas, as ferrovias, os pátios de embarque e os montes
de restos.
• Não havia
regulamentação
ou planejamento
municipal.
• A própria ferrovia
era chamada a
definir o caráter e
projetar os
limites da cidade.
• 1830 epidemia de cólera em Londres
• Intervenção do governo na questão urbana;
• 1os estudos sobre a qualidade de vida das cidades;
• 1848 aprovadas as primeiras leis
sanitárias na Inglaterra. Objetivo: levar condições
mínimas de salubridade às moradias populares mas a
adequação à legislação tornava o imóvel mais caro.
• As intervenções urbanas nesse momento dividem-se em
duas linhas de pensamento:
REFORMAS LOCALIZADAS (realizadas pelo estado)
UTOPIAS URBANAS (planos para cidades ideais
realizados por intelectuais).
• As carruagens burguesas já não podiam circular
imunes pelas ruas com a lama e o cheiro que emanava
destas passagens de terra, onde o esgoto e o lixo se
misturavam aos porcos e às crianças. A poluição
atingiu até os bairros ricos, e a falta de água limpa era
problema para todos.
• A década de 1840 foi marcada por uma série de
sindicâncias sobre as condições de vida nas maiores
cidades.
• Houve o fim dos regimes liberais, com a ascensão de
Napoleão III na França, Bismarck na Alemanha e os
conservadores na Inglaterra, pondo fim à tese de não
intervenção do Estado.
• 1850/1900 aprovação de leis sanitárias,
implantação de redes de água e esgoto (e depois,
de gás, eletricidade e telefone) e melhorias nos
percursos (ruas, praças, estradas de ferro).
• Transporte coletivo urbano (bonde a cavalos).
• O poder público estabeleceu regulamentos e executou
obras: a administração passou a gerir/planejar os
espaços urbanos.
• Duração média de vida menos de 30 anos, século
XIX. Comendo mal, dormindo pouco, morando mal, os
trabalhadores produziam pouco.
• 1ª grande
intervenção
administrativa
em área
urbana:
Prefeito
Haussmann
em Paris, 1851
• O centro foi remodelado para a abertura de corredores
de trânsito.
• Construções antigas foram derrubadas para melhor
aproveitamento dos espaços e uniformidade da
arquitetura.
• As áreas residenciais ricas afastaram-se do centro.
• As famílias de maior poder aquisitivo passaram a
construir suas casas distanciadas da linha da rua.
• Foram planejados imensos bairros operários, marcados
por alta densidade e uniformidade.
• A cidade estendeu-se mais, com o surgimento de
muitos subúrbios, onde se instalavam novas indústrias
atendendo às exigências das leis sanitárias e novas
áreas de moradias de trabalhadores.
Próximas aulas:
• Novos Materiais
• Neoclassicismo
• Arquitetura do ferro