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SEMINÁRIO NACIONAL DE MANUTENÇÃO NO SETOR ELÉTRICO

25 A 27 DE JUNHO DE 2001
Belo Horizonte / MG
IDENTIFICAÇÃO DOS AUTORES
Nome Daniel de Oliveira Sobrinho
Autor 1 Cargo Engenheiro – Gerente de Departamento
Empresa Centrais Elétricas do Pará S/A
Nome Edilberto Henrique Muller
Autor 2 Cargo Engenheiro – Gerente de Setor
Empresa Centrais Elétricas do Pará S/A
Nome Otávio Guilherme Teixeira do Nascimento
Autor 3 Cargo Engenheiro – Gerente de Setor
(ou mais) Empresa Centrais Elétricas do Pará S/A
Nome Daniel de Oliveira Sobrinho
Cargo Engenheiro – Gerente de Departamento
Autor Empresa Centrais Elétricas do Pará S/A
Responsável Endereço Av. Magalhães Barata, 209
CEP 66.040 - 170 Cidade Belém UF Pará
Telefone (091) 216-1317 Fax (091) 216 - 1418
E-mail detme@redecelpa.com.br ou dos@amazon.com.br

IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO
Título do Trabalho Estratégias de Manutenção para Redução de Índices Operacionais
Área do Trabalho (vide item 2.7) Distribuição
Tema do Trabalho (vide item 2.7) Técnicas Preditivas e Corretivas, Indicadores de Manutenção

RESUMO
O presente trabalho mostra a experiência da área de manutenção da distribuição da CELPA desde a difícil
fase anterior a privatização(julho/98), onde os índices operacionais DEC, FEC, TMA, etc, apresentavam
crescimento constante devido a falta de recursos que provocaram falta de mão de obra, veículos e
materiais para manutenção, até a fase atual onde os índices estão em declínio.

O primeiro ano após a privatização foi de muitos investimentos em obras como: construção e
recondutoramento de novos alimentadores, implantação de 7.200 postes em áreas de invasão , aplicação
de rede compacta e multiplexada , bem como aumento de recursos para manutenção, porém a melhoria
dos índices, devido não terem sido bem direcionados, não foi a esperada. A partir do segundo ano os
investimentos foram reduzidos, o mesmo acontecendo com os recursos de manutenção. Isso levou a área
de manutenção e controle operacional a criarem uma ferramenta que indicasse à área de manutenção o
“alvo” a acertar com indicativos de que ponto do alimentador deve ser atacado, se no primário ou
secundário e que causa de interrupção deve ser eliminada. O acompanhamento diário de interrupções
indica os circuitos que mais interromperam cargas em relação a uma quantidade previamente estabelecida
e em um período considerado.
Além da estratégia acima, outras foram colocadas em prática conforme segue:

1) Definição de Metas , Planos de Ação e Itens de Controle

Esse fato provocou um rumo para as atividades de manutenção provocando uma grande motivação nos
empregados devido saberem o caminho que estavam tomando e acompanhando os resultados até
diariamente

2) Aplicação de espaçadores na rede secundária

Essa simples ferramenta provocou uma redução muito grande na interrupções de circuitos
transformadores

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3) Reformulação de Contratos de serviços terceirizados

Houve uma revisão nos contratos de serviços conforme a seguir:

a) Serviço de manutenção com a rede energizada : foi transformado da modalidade disponibilidade


para produtividade aumentando assim sua eficiência
b) Serviço de poda de árvores: foi transformado de rede desenergizada para rede energizada
c) Plantão Pesado : com a redução da queima de transformadores e considerando que as duas
equipes que trabalhavam de 8 às 22 horas por disponibilidade e que a queima normalmente ocorria
após as 20 horas, as duas equipes foram transformadas em produtividade , trabalhando em
manutenção programada. Alguns eletricistas motoristas foram treinados para operar guindauto a fim
de trocarem os trafos nos horários que as equipes pesadas não estivessem disponíveis

4) Projeto Medição às Claras

O novo projeto de medição no poste da REDE CELPA trouxe além das vantagens comerciais como
redução de perdas, vantagens técnicas como redução de falhas de conexões e melhor balanceamento
da rede

6) Mutirões

Foram realizados mutirões para levantamento de todos alimentadores e circuitos secundários ,


objetivando detectar os pontos fracos do sistema que podiam ser eliminados sem necessidade de
investimentos em materiais como poda de árvores, colocação de espaçadores , renivelamento e limpeza
de rede, etc

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ESTRATÉGIAS DE MANUTENÇÃO PARA REDUÇÃO DOS ÍNDICES OPERACIONAIS

1) INTRODUÇÃO

Anteriormente a elaboração da nova metodologia o programa de inspeção e manutenção era feito baseado
em priorizações dos alimentadores como um todo, o que ocasionava gastos excessivos em manutenção e
sem retorno eficaz de resultados, mostrados claramente pelos altos valores de contribuição do FEC
Manutenção no FEC Distribuição Não Programado.

Com o advento da privatização em julho/98, houve a imediata elaboração de um diagnóstico da real


situação operacional da empresa, principalmente na área que compreendia a Região Metropolitana de
Belém. Em seguida, foi elaborado um Plano Anual de Metas segmentado trimestralmente e devidamente
orçado por Planos de Ação. O referido plano buscava a melhoria da qualidade no atendimento, nos serviços
e no Produto a ser fornecido aos nossos clientes.

Face a necessidade de se otimizar o direcionamento dos serviços de manutenção diante da escassez de


recursos e as novas exigências que o Poder Concedente impunha através do Contrato de Concessão, foi
então criada uma Área de Controle Operacional da Distribuição, abrangendo o Pós – Despacho, a qual
elaborou uma nova metodologia de priorização e hierarquização das redes de distribuição para definição do
Programa de Inspeção e Manutenção, utilizando-se o FEC Manutenção.

A nova metodologia permite o acompanhamento do desempenho da confiabilidade dos alimentadores em


conformidade com as causas das interrupções que contribuem para o FEC Manutenção, definindo
juntamente com outros relatórios da operação os pontos necessitados de intervenção de serviços
específicos de manutenção de urgência ou programada.

Uma parte do trabalho consiste na “Metodologia de Priorização dos Serviços de Manutenção


Hierarquizados, Ponto a Ponto”, a qual resume-se na elaboração de relatórios específicos que servem de
base para as equipes de manutenção: Inspeção, Linha Viva, Linha Morta, Podagem e Medição
direcionarem seus serviços para os pontos prioritários do sistema de distribuição, eliminando as causas que
estão provocando as interrupções. O alvo a ser atingido, através das ações específicas de manutenção é a
melhor relação CUSTO X CONFIABILIDADE DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO, devido a redução imediata
do valor do FEC Distribuição Não Programado.

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2) ESTRATÉGIAS APLICADAS

2.1) DEFINIÇÃO DE METAS , PLANOS DE AÇÃO E ÍTENS DE CONTROLE

O primeiro passo para o andamento dos trabalhos foi a definição de metas, metas essas que não foram
impostas e sim discutidas com o grupo. Existia um total desconhecimento por parte dos empregados dos
seus índices. A título de exemplo existiam casos de fiscais de poda de árvores desconhecerem a
quantidade de árvores podadas no mês, e Operadores do COD não saberem o DEC e o TMA, etc. A partir
dessa definição foram criados ítens de controle para acompanhamento conforme modelo do anexo I que
são mensalmente debatidos com os empregados e trimestralmente são premiados com certificados de
cumprimentos de metas.

2.2) ACOMPANHAMENTO DIÁRIO DOS INDICES OPERACIONAIS E INTERRUPÇÕES EM CHAVES

Além dos controles citados foram desenvolvidos outros controles, só que diários como o Acompanhamento
Diário dos ïndices Operacionais (anexoII) que mostra uma projeção dos principais índices comparadas com
os valores do mês anterior, do mesmo mês do ano anterior , e do com os valores recordes.

O acompanhamento de interrupções em chaves e circuitos de transformadores, mostra aqueles circuitos


que sofreram um numero pré determinado de interrupções , para intervenção imediata nos mesmos.

2.3) HIERARQUIZAÇÀO GRÁFICA

Face a necessidade de otimizar o direcionamento dos serviços de manutenção diante do novo patamar que
o Setor de Energia Elétrica está atravessando de se obter uma maior eficiência com recursos cada vez mais
escassos, elaborou-se uma nova metodologia de priorização e hierarquização das redes de distribuição
para definição do PROGRAMA DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO, utilizando-se o FEC Manutenção.
A nova metodologia permite o acompanhamento do desempenho da confiabilidade dos
alimentadores e subestações de acordo com as causas das interrupções que contribuem para o FEC
Manutenção, definindo juntamente com outros relatórios os pontos necessitados de manutenção de
urgência ou programada, e neste caso corretiva ou preventiva.

Anteriormente a elaboração da nova metodologia o programa de inspeção e manutenção era feito baseado
em priorizações dos alimentadores como um todo, o que ocasionava gastos excessivos em manutenção,
sem o retorno eficaz de resultados, mostrados claramente pelos altos valores de contribuição do FEC
Manutenção no FEC Distribuição Não Programado.

a) FEC MANUTENÇÃO

Em termos conceituais o FEC (Freqüência Equivalente de Interrupção) Manutenção é uma parte de nove
causas integrantes das causas internas, não programadas, do sistema de distribuição, do Sumário de
Interrupções, que é composto de quinze causas, a saber:

- Vegetação
- Meio Ambiente
- Sobrecarga
- Falha de Transformador
- Falha de Pára-raios
- Falha de Isolador
- Condutor Partido
- Falha de Conexão
- Falha de Outros Componentes
4
Adotou-se este conceito devido a necessidade de se avaliar a contribuição das ações da manutenção na
redução dos índices de continuidade e de acompanhar periodicamente a eficiência das mesmas.

b) RELATÓRIOS

b.1-Base de dados

b.1.1- Programa NRBI

Programa de gerenciamento dos dados das interrupções que ocorrem no Sistema de Distribuição para
cálculo dos indicadores de continuidade DEC e FEC.

b.2- Relatório BI-CAUSA diário.

Este relatório é confeccionado diariamente e contém todas as interrupções em transformadores e chaves de


ramais que aconteceram no dia anterior, evidenciando-se as causas que mais estão contribuindo para as
interrupções, o número dos equipamentos que sofreram as interrupções e a quantidade de equipamentos
interrompidos, com valores do dia e acumulados até este dia do mês.
A confecção diária deste relatório possibilita identificar imediatamente os equipamentos que estão
sofrendo interrupções constantes e as causas que estão contribuindo para as mesmas, permitindo uma
ação mais imediata na normalização dos problemas e evitando , se houver uma atuação precisa da
manutenção, que novas interrupções aconteçam no mesmo ponto.

b.3 - Relatório de equipamentos com mais de três interrupções.

Este relatório relaciona todos o equipamentos que sofreram três ou mais interrupções no período de um
mês, é confeccionado duas vezes ao mês, do dia 15 do mês anterior até o dia 15 do mês em questão e do
dia 01 ao dia 30 do mês em questão. Evidencia-se neste relatório as causas que contribuíram para as
interrupções, bem como o número dos equipamentos que sofreram as interrupções.
A análise deste relatório pela equipes de manutenção permite que as mesmas verifiquem o local onde está
ocorrendo a maior freqüência de interrupções em transformadores e chaves de ramais, possibilitando
direcionar as diferentes equipes para os locais indicados de acordo com as causas que ocasionaram as
interrupções.

b.4 – Relatório de hierarquização gráfica e analítica dos alimentadores e subestações.

O relatório de hierarquização é confeccionado de três em três meses, e mostra de maneira clara,


graficamente e analiticamente, o desempenho de todos os alimentadores e subestações em relação as
causas do FEC Manutenção, hierarquizando-os de maneira a facilitar e readequar a programação dos
serviços de manutenção.
Através destes relatórios pode-se ter uma avaliação dos serviços executados pela equipes da manutenção
e até mesmo identificar quais delas estão trabalhando de forma eficaz.

B 5- PROGRAMAÇÃO DA MANUTENÇÃO

De acordo com a análise do relatório de hierarquização são priorizados e hierarquizados os alimentadores e


as subestações de acordo com as suas contribuições para o FEC Manutenção, em seguida de posse do
relatório de equipamentos com mais de três interrupções e do relatório BI-CAUSA diário verifica-se nos
alimentadores quais são os locais exatos que precisam de manutenção e elabora-se um programa de
inspeção e manutenção que contemple primeiramente os pontos que estão sofrendo mais interrupções.
Com isso, os alimentadores sofrem uma redução na contribuição do FEC Manutenção, ocasionando uma
melhora significativa no FEC Distribuição Não Programada.

2.4) APLICAÇÃO DE ESPAÇADORES NA REDE SECUNDÁRIA

Essa simples ferramenta provocou uma redução muito grande na interrupção de circuitos transformadores a
custo reduzido. Já temos aplicados em cerca de 2900 circuitos e os resultados tem sido muito satisfatórios,
inclusive em locais onde existe muita ação de terceiros como pipas e jogos de bola.

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2.5) REFORMULAÇÃO DE CONTRATOS DE SERVIÇOS TERCEIRIZADOS

Houve uma revisão nos contratos conforme a seguir:

a) Serviço de manutenção com a rede energizada : a contrato anteriormente era pago na modalidade d e
disponibilidade a passou para modalidade de produtividade com redução no valor da Turma x Hora ,
aumentando assim sua eficiência.

b) Serviço de Poda de árvores: foi transformado de execução do serviço com a rede desenergizada para
com a rede energizada

c) Plantão Pesado : Existiam duas equipes que trabalhavam no horário de 8 às 22 horas todos os dias,
para execução de serviços de troca de postes quebrados e principalmente transformadores avariados.
Considerando que a queima e avarias de transformadores diminuiu e que as mesmas ocorriam
normalmente após as 22 horas, as duas equipes foram transformadas em produtividade, trabalhando
em manutenção programada. Alguns eletricistas motoristas foram treinados para operar guindauto a fim
de trocarem os transformadores nos horários que as equipes não estiverem disponíveis.

2.6) PROJETO MEDIÇÃO ÀS CLARAS

O novo projeto de medição em poste da REDE CELPA trouxe além das vantagens comerciais como
redução de perdas e facilidade de leitura do medidor, vantagens técnicas para o sistema como redução de
falhas em conexões e melhor balanceamento de redes.

2.7) MUTIRÕES REALIZADOS

Com a redução de recursos no orçamento de operação, principalmente no ítem material, decidiu-se realizar
mutirões para levantamento de todos os alimentadores e circuitos secundários objetivando detectar os
pontos fracos do sistema que poderiam ser eliminados sem a necessidade de investimentos em materiais ,
como poda de árvores, colocação de espaçadores, renivelamento e limpeza de rede, etc. Com a realização
do mutirão, a situação da rede de distribuição que era uma incógnita, passa –se a ter conhecimento da
mesma, podendo planejar melhor sua manutenção.

De 2511 circuitos levantados de um total de 5942 pertencentes a Região Metropolitana de Belém obteve-se
os seguintes dados:

350 ( 13,9%) não necessitavam de manutenção


359 ( 14,3%) não necessitavam de material para manutenção
1802 ( 71,8%) necessitam de material para manutenção, sendo que 1729 (68,9 %) o material
necessário são os espaçadores

6
3) RESULTADOS ALCANÇADOS

1.168 Média Anual de BI's do Conjunto Belém


1.200 1.145
1.121 1.117 1.124 1.127 1.135 1.157 1.183
1.150 1.104 1.175 1.177
1.069 1.064 1.089 1.071 1.067 1.061 1.060
1.100 1.088 1.060 1.054 1.057
1.012
1.050 997 988 973
1.000 951
933
911
950 883
900 862 848
825 834 823
850
800
750
700
650
600
550
500
JA N FEV M AR ABR M AI JU N JU L AGO S ET OUT NOV D EZ
1998 1999 2000

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
1998 1.069 1.064 1.089 1.104 1.117 1.124 1.127 1.135 1.157 1.175 1.183 1.177
1999 1.168 1.145 1.121 1.088 1.071 1.067 1.061 1.060 1.060 1.054 1.057 1.012
2000 997 988 973 951 933 911 883 862 848 825 834 823

FREQUENCIA EQUIVALENTE POR CONSUMIDOR ANUAL


50,00
45,54
45,00 45,00
45,00 43,78 43,33 44,87
44,90 44,24 44,32
43,61 43,67
42,24 43,37 43,35
43,62 42,48
40,00 41,85
40,36
35,00 33,01
31,89 37,01 37,07 36,80 36,58
30,94 30,69 30,84 36,26 36,37
29,52 34,53
28,78 33,70
30,00 27,15
25,91 25,75 25,59
24,69
25,00

20,00
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

1998 1999 2000 ANEEL


JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
1998 45,54 42,48 41,85 42,24 43,61 43,67 43,37 43,35 44,90 44,87 44,24 44,32
1999 43,62 43,78 43,33 40,36 37,01 37,07 36,80 36,58 36,26 36,37 34,53 33,70
2000 33,01 31,89 30,94 30,69 30,84 29,52 28,78 27,15 25,91 24,69 25,75 25,59
ANEEL 45,00 45,00 45,00 45,00 45,00 45,00 45,00 45,00 45,00 45,00 45,00 45,00

7
340
Circuitos de BT mantidos
289
292
290
242 249
222
240 213 211
195
176 174 178 175 182
172 219
190 151 155 157

163
140 108 157 154
89
90 47

40
JA N FEV M AR ABR M AI JU N JU L AGO SET OUT NOV D EZ

1999 2000

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
1999 89 108 176 172 219 174 151 178 155 154 182 157

2000 195 213 47 163 242 222 292 289 157 175 249 211

8
ANEXO I

TRAFOS AVARIADOS

3,5

3,0

2,5

2,0

1,5

1,0

0,5

REALIZADO META
0,0

2000 Jan/01 Fev/01 Mar/01 Abr/01 Mai/01 Jun/01 Jul/01 Ago/01 Set/01 Out/01 Nov/01 Dez/01

TRAFOS
AVARIADOS
2000 Jan/01 Fev/01 Mar/01 Abr/01 Mai/01 Jun/01 Jul/01 Ago/01 Set/01 Out/01 Nov/01 Dez/01
REALIZADO 2,46 0,22 0,42 0,62
META 0,19 0,38 0,57 0,76 0,95 1,14 1,33 1,52 1,71 1,90 2,09 2,28

9
ANEXO II

10

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