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Dificilmente serão produzidas provas negócios

Registados
“progressos” na

no julgamento sobre “dívidas ocultas”

Será difícil, ou mesmo im-
implementação
do PAMAN
2019-2021
páG 4
possível, a produção de
provas materiais em sede
do tribunal em torno das
acusações que pesam so- sociedade
bre os 19 arguidos que hoje
começam a ser julgados na
Entre Meluco
Brigada Operativa (BO), na e Macomia, o
província de Maputo, no seguro é “pisar
âmbito das chamadas “dívi-
das ocultas”. fundo” no
Esta é a convicção do juris- acelerador
ta sul-africano André Tho-
mashausen, fundamentan- páG 5
do a sua tese na base de
que o julgamento em si está
envolto de muitas zonas de GESTÃO
penumbra, incluindo a im- Novos cargos
possibilidade de ouvir tes-
temunhas-chaves, como...
novos desafios
páG 2 Juiz Efigénio Baptista páG 6

tiku 15!
Liberdade de
expressão
- R. Chilengue
páG 5

1

Dificilmente serão produzidas provas no julgamento sobre “dívidas ocultas”
Não há contabilidade, ninguém pode dizer onde ficou esse dinheiro, se ficou na mão do
intermediário, se foi roubado, se foi utilizado para a compra de material bélico, ou se foi
utilizado para pagamento de salários, não se sabe, e Moçambique tem recusado sempre a
participação até do Banco Mundial sobre uma auditoria
Jurista sul-africano André Thomashausen
Será difícil, ou mesmo impos-
sível, a produção de provas
materiais em sede do tribunal
em torno das acusações que
pesam sobre os 19 arguidos
que hoje começam a ser jul-
gados na Brigada Operativa
(BO), na província de Maputo,
no âmbito das chamadas “dí-
vidas ocultas”.
Esta é a convicção do juris-
ta sul-africano André Tho-
mashausen, fundamentando
a sua tese na base de que o
julgamento em si está en-
volto de muitas zonas de
penumbra, incluindo a im-
possibilidade de ouvir tes-
temunhas-chaves, como é o
caso do antigo ministro das
Finanças, Manuel Chang.
“Haverá provavelmente
sentenças pequenas, mas o
grande problema das ‘dívidas
ocultas’ continuará oculto”,
vacticina, ainda, aquele aca-
démico, referindo que no final
do julgamento o juiz poderá
argumentar de que “não pode
condenar essa gente por falta
dos elementos para compro-
var o crime”.
Thomashausen considera,
redactor • agosto 2021
sociedade, economia & negócios
inclusivamente, “prema-
turo” e “invulgar” que a
Procuradoria-Geral de Mo-
çambique leve a julgamento
o caso das ‘dívidas ocultas’
sem identificar e comprovar
os alegados crimes no maior
caso de corrupção e fraude
do país.
“É um julgamento prematuro,
é invulgar que uma Procura-
doria leve a julgamento um
caso em que os elementos
mais fundamentais e mais
importantes sobre os crimes
possivelmente cometidos não
estão identificados e compro-
vados”, referiu o académico
jubilado da Universidade da
África do Sul (UNISA, na sigla
em inglês).
“E a testemunha-chave que é
o antigo ministro das Finan-
ças Manuel Chang, continua
sem fazer o seu depoimento
e indisponível como teste-
munha porque o pedido de
extradição para ir prestar
declarações em Moçambique
não foi concedido pela África
do Sul e, desse modo, o caso,
em termos de prática jurídi-
ca, não tem maturidade sufi-
2
ciente para ir a julgamento”,
prosseguiu Thomashausen.
Na óptica do jurista, a Procu-
radoria-Geral da República de
Moçambique “não esclareceu
plenamente as circunstân-
cias e os factos sobre as ‘dí-
vidas ocultas’, o que quase
necessariamente vai obrigar
o Tribunal a absolver os ar-
guidos porque não se vai con-
seguir provar exactamente o
que aconteceu”.
“É até provável que seja essa
a estratégia, porque é estra-
nho uma Procuradoria levar
um processo a julgamento
com tantas circunstâncias por
esclarecer, inclusive o depoi-
mento do Sr. Manuel Chang”,
explicou Thomashausen.
Todavia, o especialista em
direito internacional e com-
parado considerou também
que o processo será “muito
interessante” porque “talvez
seja uma grande oportunida-
de para a Justiça moçambica-
na romper com a sua tradição
de ter sido sempre cativa do
poder político”.
Nesse sentido, referiu Tho-
mashausen, “este processo
é prematuro porque não
se conseguiu estabelecer
realmente a verdade, nem
as circunstâncias plenas,
praticamente um terço do
dinheiro desaparecido não
está de maneira alguma es-
clarecido”.
“Não há contabilidade, nin-
guém pode dizer onde ficou
esse dinheiro, se ficou na
mão do intermediário, se
foi roubado, se foi utilizado
para a compra de material
bélico, ou se foi utilizado
para pagamento de salários,
não se sabe, e Moçambique
tem recusado sempre a par-
ticipação até do Banco Mun-
dial sobre uma auditoria”,
salientou, em entrevista à
agência Lusa.
O académico sul-africano
antecipou ainda que o jul-
gamento “vai se arrastar
por muito tempo”, porque
também “convém provavel-
mente arrastar até ao fim do
mandato corrente do Presi-
dente Nyusi para não inter-
ferir nos planos políticos do
partido [Frelimo, no poder
em Moçambique desde o
período de transição para a
independência do país, em
Setembro de 1974]”.
“É o que se tem feito aqui na
África do Sul com o processo
de [Jacob Gedleyihlekisa]
Zuma que já está a ser arras-
tado há mais de 20 anos e
nunca mais vai a julgamen-
to”, adiantou.
Para o jurista, “a grande
questão” em jogo pode-se
“deduzir de um depoimento
do ex-presidente Guebuza”,
em que disse que “de facto
não assinou nada”.
“E é verdade, Guebuza deixou

ou mandou assinar tudo pelo
então ministro da Defesa que
é o actual Presidente Nyusi e
o que realmente está aqui em
jogo é a boa reputação e a ino-
cência do actual chefe de Esta-
do”, acrescentou.
Questionado se o julgamento
no Tribunal Supremo (TS), em
Maputo, permitirá esclarecer
o processo das ‘dívidas ocul-
tas’, o analista notou que “se-
ria um desfecho óptimo, que
daria um grande prestígio a
um país africano ter encon-
trado a força e a capacidade
para resolver um grande es-
cândalo financeiro, um gran-
de escândalo de corrupção,
pelos seus próprios meios”.
“Esperemos que seja assim,
a grande dificuldade do tri-
bunal e também da Procura-
doria moçambicana vai ser
estabelecer os factos, as pro-
vas e as circunstâncias que
poderiam permitir responsa-
bilidades claras”, anteviu.
Thomashausen salientou que
“cada um dos 19 arguidos vai
sempre defender-se na base
de que agiu por ordem supe-
rior porque foi assim instru-
ído”.
“Neste momento ninguém
consegue estabelecer quem
é que realmente foi o inicia-
dor, o motivador, de incorrer
nestas dívidas de mais de
dois mil milhões de dólares
norte-americanos e quem
deu as instruções sobre a uti-
lização dessas verbas, e uma
grande parte desse montan-
te, no mínimo USD 800 mi-
lhões, continua por esclare-
cer, não há realmente provas
sobre o que se fez com esse
dinheiro”, frisou.
O académico jubilado da UNI-
SA apontou o arguido Antó-
nio Carlos do Rosário, antigo
director da inteligência eco-
nómica do Serviço de Infor-
mação e Segurança do Estado
(SISE), como “uma personali-
dade-chave”, mas “é difícil de
prever o que poderá partilhar
e o que não vai partilhar”.
“A Frelimo, ao contrário de
redactor • Agosto 2021
sociedade, economia & negócios
alguns outros movimentos
de libertação aqui na África
Austral, tem infelizmente
uma tradição de resolver
assuntos demasiados deli-
cados pela via dos assassina-
tos e ao longo da história da
Frelimo temos regularmente
tido assassinatos políticos”,
afirmou Thomashausen, re-
cordando o jornalista Carlos
Cardoso, assassinado quando
“estava em vias de revelar
mais um grande escândalo
financeiro que beneficiava o
partido no poder”.
“Por isso julgo que muitos
dos arguidos terão um gran-
de cuidado para insistir no
seu direito de não prestar
declarações”, vincou.
O julgamento do processo
das chamadas  ‘dívidas ocul-
tas’ começa esta segunda-
-feira e terá no banco dos
réus 19 arguidos, com 70 tes-
temunhas e 69 declarantes,
indicou o TS de Moçambique.
Manuel Chang foi detido pela
polícia sul-africana a pedido
dos Estados Unidos da Amé-
rica no aeroporto internacio-
nal de Joanesburgo em 29
de Dezembro de 2018, a ca-
minho do Dubai, acusado de
lavagem de dinheiro e fraude
financeira, e encontra-se de-
tido na prisão de Modderbee,
em Benoni, Leste de Joanes-
burgo.
O antigo ministro das Finan-
ças moçambicano é conside-
rado “peça-chave” nas ‘dívi-
Balões de
das ocultas’ contraídas entre Aniversário
2013 e 2014, à revelia do
Parlamento, no valor de USD
2,2 mil milhões, ao assinar as
Preços a partir de
garantias de Estado em nome 65
do Governo do ex-presidente MT
Armando Guebuza.
Os empréstimos ocultos do Balões de gás Hélio
Estado moçambicano junto Balões de idade (com gás Hélio)
Balões com ar normal
do Credit Suisse e do banco
russo VTB, foram justificados +258 845051448
com projetos marítimos das +258 820133110
empresas públicas Ematum, ap4.eventos@gmail.com
Proindicus e MAM, fornecidos
pelo grupo Privinvest, mas Transporte incluso para cidade de Maputo
que nunca se concretizaram.
REDACTOR
3

Registados “progressos”
na implementação do
PAMAN 2019-2021
O primeiro-ministro, Carlos
Agostinho do Rosário de
Moçambique entende que
apesar dos desafios impos-
tos pela Covid-19 e pelas
acções terroristas em Cabo
Delgado, o país registou
progressos na implementa-
ção do Plano de Acção para
a Melhoria do Ambiente de
Negócios (PAMAN), no perí-
odo 2019-2021.
Carlos Agostinho do Rosá-
rio destacou como uma das
Carlos Agostinho
do Rosário
destacou como
uma das principais
evidencias da
sua avaliação
a eliminação
da prática de
inspecção
pré-embarque
e introdução
do despacho
simplificado para
a exportação
redactor • agosto 2021
economia & negócios
Indústria e Comércio, Carlos
Mesquita disse que o CMAN
constitui uma oportunidade
na perda de cerca de 56 mil
postos de trabalho e perda
financeira estimada em 148
de debate e avaliação dos
progressos das acções e de-
milhões de dólares norte-
-americanos.
safios enfrentados há cerca
de 23 anos, no seio do diálo-
go público-privado.
“A insegurança em Cabo Del-
gado afectou cerca de 410
empresas, incluindo danos
“Encorajamos o sector priva- em capitais físicos. Preten-
do a se tornar cada vez mais demos estar envolvidos nes-
resiliente na superação des- te processo, do início até ao
ta crise provocada pela pan- fim, para podermos perce-
demia da Covid-19. A pande- ber a racionalidade e contri-
mia não pode ser um factor buir para algumas medidas”,
para abrandar as acções es- concluiu Agostinho Vuma.
truturadas e integradas para Importa realçar que  CMAN é
a melhoria do ambiente de um órgão superior de ges-
negócios e, desta forma, tão e monitoria das reformas
cumprir a nossa agenda de económicas para a melhoria
desenvolvimento”, disse de negócios, liderado pelo
Carlos Mesquita. primeiro-ministro,  e coorde-
O presidente da CTA, Agos- nado pelo ministro da Indús-
tinho Vuma, apontou a inse- tria e no Comércio, ponto fo-
gurança em Cabo Delgado, cal do Governo para assuntos
principais evidencias da sua como um factor de retracção do Sector Privado.
avaliação a eliminação da de investimentos, traduzido redactor
prática de inspecção pré-
-embarque e introdução do
despacho simplificado para
a exportação.
Os comentários deste go-
vernante foram feitos no
decurso do VIII Conselho
de Monitoria do Ambiente
de Negócios (CMAN), reali-
zado na passada sexta-feira
(20Ago2021), basicamente
para apresentar o ponto de
situação das Reformas e a
Intervenção do Plano de
Acção para Melhoria do Am-
biente de Negócios.
“Esta estratégia tem como
objectivo promover e di-
namizar o aumento das
exportações e substituir
as importações, o que irá
contribuir para inverter a
situação deficitária da nos-
sa balança comercial. Acre-
ditamos que estas e outras
reformas em curso irão
contribuir para a redução
dos custos de transacção,
melhorar a competitivida-
de, bem como atrair mais
investimento nacional e
estrangeiro”, referiu Carlos
Agostinho do Rosário.
Por sua vez, o ministro da
4
 redactor • Agosto 2021

política & sociedade

Entre Meluco e Macomia, bre os 20 passageiros que

em média seguem no seu
Toyota Hiace, para Cassimo
cobrador] era meu amigo”,
lamenta Ussene Mário.
Apesar de memórias más,

o seguro é “pisar fundo” abandonar o trabalho nunca

foi uma opção, mesmo com
hoje, no horizonte de quem
viajou sempre com medo

no acelerador os constantes alertas das

O furgão de transporte de
passageiros de Cassimo Issa
escapou ao pico dos ataques
armados entre Meluco e Ma-
comia, mas para evitar insur-
gentes naquele percurso di-
A luta contra os
insurgentes em
Cabo Delgado
ganhou um novo
impulso, quando
há duas semanas
forças conjuntas
de Moçambique
e do Ruanda
reconquistaram
a estratégica vila
portuária de
Mocímboa da Praia,
que estava nas
mãos dos rebeldes
ário era preciso atingir, pelo
menos, 140 quilómetros/
hora, quase o dobro do limi-
te máximo.
“Eles atacavam, mas nós
nunca deixámos de fazer
‘chapa’ [termo usado em
Moçambique para designar
o transporte de passagei-
ros em furgões]. Sempre
que chegávamos às zonas
de risco a tendência era de
aumentar a velocidade”,
conta à Lusa Cassimo Issa,
do interior da sua viatura
estacionada no terminal de
transporte de passageiros
de Pemba, capital provincial
de Cabo Delgado, Norte de
Moçambique.
Durante quase um ano, Cas-
simo Issa carregou centenas
de passageiros no percurso
de mais de 200 quilóme-
tros que separam Pemba
da sede do distrito de Ma-
comia, passando por Melu-
co, ponto a partir do qual o
medo tomava todos os que
autoridades estacionadas
em várias posições da Estra-
da Nacional Número 1, entre
Pemba e Macomia.
“Eu tenho seis filhos e quan-
do viajo para lá consigo
carregar ‘madjimbe’ [um
tipo de alimento similar a
mandioca e que é comum na
região] para garantir o ma-
ta-bicho da família”, acres-
centa Cassimo.
Embora seja um calvário
para Cassimo e tantos ou-
tros motoristas que têm de
acelerar durante os cerca
de 90 quilómetros que se-
param Meluco de Macomia,
a situação é mais complexa
para quem tem de gerir a an-
siedade dos passageiros: os
cobradores.
“Não há maneira, estamos
a trabalhar assim mesmo.
Com o risco, mas temos de
tentar [ganhar] o pão”, con-
ta o cobrador Ussene Mário,
sentado à porta do seu fur-
gão.
Ussene conta agora dois
anos nesta mesma rota e há
memórias más quando se
fala dos ataques armados
em Cabo Delgado.
“Quando entraram em Ma-
comia no primeiro ataque,
eu estive lá. O meu colega,
que era motorista, e o seu
cobrador, perderam o carro
e morreram baleados. Ele [o
Ficha técnica
Primeiro jornal ilustrado transmitido por FAX e E-mail, de 2ª a 6ª-
-feira.  Propriedade da SOJORNAL Sociedade Jornalística,
em estradas do norte de
Cabo Delgado, a esperan-
ça volta, com a mobilização
internacional militar, com o
Ruanda e a Comunidade de
Desenvolvimento da África
Austral (SADC), para travar a
insurgência que devastou a
província nos últimos anos.
“Nestes últimos dias já es-
tamos a apanhar sono, há
quase um mês que nós não
ouvimos que eles [os gru-
pos armados] entraram em
outros sítios. Está tudo um
pouco tranquilizado”, de-
clara Ernesto Carlos, outro
transportador da rota entre
Pemba e Macomia.
A luta contra os insurgentes
em Cabo Delgado ganhou
um novo impulso, quando
há duas semanas forças con-
juntas de Moçambique e do
Ruanda reconquistaram a
estratégica vila portuária de
Mocímboa da Praia, que es-
tava nas mãos dos rebeldes
desde 12 de Agosto de 2020
e que era considerada “base”
destes grupos armados.
Os ataques armados por in-
surgentes em distritos do
norte de Cabo Delgado pro-
vocaram mais de 3.100 mor-
tes, segundo o projecto de
registo de conflitos ACLED, e
mais de 817 mil deslocados,
segundo as autoridades mo-
çambicanas.
redactor

desde 12 de seguiam na viatura, tendo

em conta que o troço foi
Avenida Filipe Samuel Magaia, 528-3º Flat 6, Maputo Moçambique
- C.P. 1756 Website: www.redactormz.com E-Mail: correiodama-
Agosto de 2020 palco de vários ataques dos nha@tvcabo.co.mz /redaccao@redactormz.com / editor@redactor-
mz.com Tel.: Redacção: 21305323
e que era grupos insurgentes que atu-
am Cabo Delgado há quase
- Editor: 21305326; móvel: 82/84/873085360/841404040
considerada quatro anos.
Os artigos de opinião inseridos nesta edição são da inteira respon-
sabilidade dos respectivos autores e não reflectem necessaria-
“base” destes Arriscando a vida diariamen-
te para pôr comida na mesa
mente o ponto de vista nem a linha editorial deste jornal.
grupos armados e com responsabilidade so-

5
 redactor • agosto 2021

gestão

Novos cargos novos desafios com quem compartilha va-

É frequente acontecer que
muitas��������������������
pessoas, ao assumi-
rem novas posições de co-
mando, se pressionam ime-
diatamente para que grandes
coisas aconteçam. Assim,
passam a colocar-se à prova.
No entanto, a zona de con-
forto nesses casos costuma
ser ouvir e observar, o que
é exactamente o necessário
quando se depara com uma
nova fonte de pressão.
Existem momentos
em que pode ser
útil se colocar
O aconselhável é que se
aprenda tanto quanto puder
com diferentes líderes e par-
tes interessadas, para que se
tenha uma ideia das novas
dinâmicas e de como as deci-
sões são tomadas nesse novo
sector.
O tempo gasto na observação
de dados sobre o ambiente
ao redor – incluindo a orga-
nização, o projecto e a equi-
pa, é um bom investimento
a longo prazo. Ao sintetizar
as informações colectadas
durante este período, o novo
ocupante do cargo estará
mais bem preparado para
identificar oportunidades,
lores, e imaginar como essa
pessoa agiria, o que diria ou
O sentimento de opressão
não é um reflexo nem uma
incerteza sobre a capacidade
o que faria. de lidar com a mudança.
Conseguir um novo emprego, Deve lembrar-se de que tra-
uma promoção que acarre- balhou muito para chegar
te novas responsabilidades onde está agora, então se fe-
sempre implicará uma curva licite e aproveite.
de aprendizado íngreme. cc/REDACTOR
frase
(...) Toda a avaliação é um produto do que é avaliado
pela esfera cognitiva de quem avalia
- Arthur Schopenhauer (1788-1860) filósofo
Gosta do nosso jornal?
Se gosta do nosso jornal recomende-o a um amigo

no lugar de outra criar um novo plano estraté-

https://www.redactormz.com/ e nossa página no
pessoa. Quando se gico e desenvolver relaciona-
mentos com a equipa. Essa é
Facebook https://www.facebook.com/redactormz/

está diante de a base de que se precisa para

um desafio, ter sucesso.
Aumente a sua confiança
convencido de que A comparação atrapalha a
não será capaz confiança, por isso deve ser
evitado qualquer auto-julga-
de realizar, mento em relação a outras
aconselhável pessoas que têm traços e ca-
suspender a racterísticas diferentes.
É Importante concentrar-se
descrença por um nos seus pontos fortes e re-
segundo e pensar flectir as tarefas bem conse-
guidas em vez de se centrar
Av. Filipe Samuel Magaia, nº 582, 2º andar – 4. Contacto
em alguém que apenas nas áreas em que pre-
Cel: 829380506 – 828277750
06.30 – 18.00
admira, alguém cisa de melhorar.
com quem Existem momentos em que
pode ser útil se colocar no lu- PREVISÃO DE TEMPO
compartilha gar de outra pessoa. Quando
CANAL DO TEMPO

valores, e imaginar se está diante de um desafio,

convencido de que não será
SEGUNDA
23 Agosto
TERÇA
24 Agosto
QUARTA
25 Agosto
QUINTA
26 Agosto
SEXTA
27 Agosto
como essa pessoa
FONTE

capaz de realizar, aconselhá-

agiria, o que diria vel suspender a descrença
por um segundo e pensar em
ou o que faria alguém que admira, alguém
23º 16º 33º 18º 26º 17º 32º 21º 33º 20º