O documento resume as principais doenças pulmonares obstrutivas, incluindo asma brônquica, doença pulmonar obstrutiva crônica e bronquiectasia. A asma caracteriza-se por inflamação crônica das vias aéreas inferiores, enquanto a DPOC é causada principalmente pelo tabagismo e leva à destruição dos pulmões. A bronquiectasia ocorre quando infecções repetidas danificam as paredes dos brônquios.
O documento resume as principais doenças pulmonares obstrutivas, incluindo asma brônquica, doença pulmonar obstrutiva crônica e bronquiectasia. A asma caracteriza-se por inflamação crônica das vias aéreas inferiores, enquanto a DPOC é causada principalmente pelo tabagismo e leva à destruição dos pulmões. A bronquiectasia ocorre quando infecções repetidas danificam as paredes dos brônquios.
O documento resume as principais doenças pulmonares obstrutivas, incluindo asma brônquica, doença pulmonar obstrutiva crônica e bronquiectasia. A asma caracteriza-se por inflamação crônica das vias aéreas inferiores, enquanto a DPOC é causada principalmente pelo tabagismo e leva à destruição dos pulmões. A bronquiectasia ocorre quando infecções repetidas danificam as paredes dos brônquios.
DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS Ana Clara Vieira Ferreira
DOENÇAS DAS VIAS DOENÇAS DAS VIAS AÉREAS
AÉREAS INFERIORES SUPERIORES
- Acomete principalmente a ASMA BRÔNQUICA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA
laringe e a traqueia CRÔNICA (DPOC) BRONQUIECTASIA - Formas + severas → evoluem para asfixia e insuficiência respiratória - Caracterizam-se por inflamação crônica - Caracteriza-se pela presença de obstrução crônica do fluxo aéreo, que não é - CAUSAS: das vias aéreas inferiores. totalmente reversível. É geralmente progressiva e associada à resposta - Obstrução ou infecções de repetição * Doença inflamatória (+ - É de caráter imunoalérgico, evoluindo inflamatória anormal dos pulmões a partículas ou gases tóxicos. → acúmulo de muco → favorece comum): Laringites e com episódios paroxísticos e reversíveis de processo infeccioso → destruição de traqueítes virais, bacterianas, - FATORES DE RISCO: broncoespasmo, edema e hipersecreção firas elásticas da parede → alérgicas ou fúngicas mucosa * Fatores externos: tabagismo; fumaça de lenha cicatrização do brônquio/bronquíolo * Inalação de corpos - FISIOPATOLOGIA: antígeno (pólen, * Fatores intrínsecos: deficiência de α-1-antitripsina e deficiencia de α-1- → dilatação permanente → acúmulo estranhos (+ comum em mofo,...) → degranulação exagerada de antiprotease de muco (tampões) → ↑ idosos e crianças) mastócitos → liberação de histamina → - PATOLOGIA: probabilidade de infecções de * Agressão por agentes inflamação da via aérea → edema, repetição * BRONQUITE CRÔNICA: Inalação de partículas (tabagismo) → irritação crônica químicos ou físicos broncocontrição, hipersecreção mucosa, da via aérea → inflamação crônica da parede brônquica → sobrecarga de - FATORES PREDISPONENTES E vasodilatação * Acúmulo de secreções trabalho do sistema mucociliar → ↑ do n° de cels. caliciformes → ETIOLÓGICOS: infecções na infância * Tumores (adultos e idosos) - FATORES PREDISPONENTES: hipersecreção de muco → formação de tampões → obstrução da saída de ar (sarampo, adenoviroses, bronquites e predisposição genética + fatores * ENFISEMA PULMONAR: Tabagismo → estimula a ação das proteases e inibe bronquiolites de repetição); - MC: tosse seca ou com problemas congênitos (Sindrome de expectoração pouco ambientais (infecções; exposição a a ação das anti-proteases → destruição crônica dos septos alveolares → ↑ do poluentes ambientais; exposição a tamanho alveolar e ↓ do número de alvéolos (perda da elasticidade Kartagener, fibrose cística, deficiência volumosa (ausente nas de α1 anti-tripsina); inalação de obstruções graves); dispneia alérgenos; exposição profissional; atividade pulmonar). Com a destruição dos septos alveolares, a parede do bronquiolo física; emoções; medicamentos; DRGE; terminal tende a colabar, principalmente na expiração, gerando obstrução → irritantes; rino-sinusites de repetição, (associada à gravidade do DPOC, asma grave processo obstrutivo); alergia alimentar) dispneia cornagem; cianose/palidez - MC: tosse seca, com predominio matinal - FISIOPATOLOGIA: - MC: tosse crônica; expectoração (sugerem retenção de gás ou noturno e que precede o Hipóxia hipertensão pulmonar cor pulmonale crônica (seca = forma inativa / carbônico e hipoxemia, broncoespasmo; dispneia (varia com a Obstrução da abundante = forma ativa); hemoptise; sinalizando gravidade com Insuficiência respiratória crônica dipneia gravidade da crise); sibilância torácica saída do ar evolução para insuficiência (predomina na expiração; pode ser Hipercapnia → acidose respiratória crônica respiratória) acompanhada de roncos e estertores - EXAME FÍSICO: grossos); tempo expiratório prolongado; - MC: tosse crônica; expectoração crônica; dispneia * Inspeção e percussao sem expansibilidade reduzida; fala entrecotada - EXAME FÍSICO (manifextações mais marcantes na doença avançada): alterações e monossilábica (grave); cianose e palidez * INSPEÇÃO: ortopneia; uso da musculatura respiratória; turgência jugular; * Ausculta: roncos, sibilos e (insuficiência respiratória) hipocratismo digital; cianose de extremidades; edema de MMII; aumento do estertores localizados diâmetro antero-posterior do tórax - PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR: - EXAMES COMPLEMENTARES: * PALPAÇÃO: expansibilidade difusamente reduzida; redução global do FTV; * Prova Funcional (Espirometria): Avalia a * TC de tórax: ideal para o pulsações epigástricas; frêmito brônquico repercussão funcional da doença; não é útil diagnóstico da doença e para a durante as crises * PERCUSSÃO: hipersonoridade avaliação da extensão do processo * Avaliação do Pico de Fluxo Expiratório: * AUSCULTA: Redução do MV; roncos; sibilos; estertores * Rx de tórax: Hipotransparências determina a gravidade da crise; monitorar a - PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR: lineares paralelas, tubulares ou em função pulmonar e evitar uma possível anel (representa bronquios espessos crise severa com uma intervenção precoce * ESPIROMETRIA → ideal para diagnóstico precoce. A relação VEF1/CVF abaixo de 0,7 (pós broncodilatador) define a presença de limitação do fluxo aéreo ou cheios de muco); imagens císticas