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FACULDADE DE ECONOMIA
Gestão Geral
Resumo da Aula
“ Gestão e organização”
DISCENTES: DOCENTE:
Nhaca, Amílcar júnior Dr. Lourenço Veniça
Banze, Edna Isalina
Gusse, Iranete Molde
Maputo, Março de 2011
ÍNDICE
Capítulos Página
Índice....................................................................................................................................
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I.GESTÃO...........................................................................................................................3
1.O que é gestão?.. ..............................................................................................................3
1.1.Definição específica de gestão.......................................................................................3
1.2.Essência da gestão..........................................................................................................3
1.3.Quem é o gestor?...........................................................................................................4
1.3.1.O papel dos gestores...................................................................................................4
1.3.1.1.Gestores cimeiros.....................................................................................................4
1.3.2.Habilidades de um
gestor............................................................................................6
1.3.2.1.Habilidades conceptuais...........................................................................................6
1.3.2.1.2.Habilidades de relação humana............................................................................6
1.3.2.1.3.Habilidades técnicas..............................................................................................6
1.3.2.1.4Habilidades diagnósticas........................................................................................6
II.ORGANIZAÇÃO.............................................................................................................
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2.1.Origem das Organizações............................................................................................ .8
2.2.Conceito de Organização...............................................................................................8
2.2.1Actuação coordenada...................................................................................................9
2.2.2.Recursos.. .. ................................................................................................................9
2.2.3.Afectação eficaz..........................................................................................................9
2.2.4.Objectivos...................................................................................................................9
2.2.5.Contexto.................................................................................................................... 9
2.3.Finalidade das organizações..........................................................................................9
2
2.4.Classificação das Organizações.....................................................................................9
2.5.Tipos de organizações..................................................................................................10
2.5.1.Verticais....................................................................................................................10
2.5.2.Horizontais................................................................................................................1
0
2.6.Apresentação dos Princípios de Gestão duma organização segundo Henri
Fayol..................................................................................................................................10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................12
Gestão Geral
I.GESTÃO
1.O que é gestão?
A palavra portuguesa gestão foi utilizada na tradução do termo inglês “management” ou
“managing”. Outra palavras portuguesas poderiam servir para o efeito, tais como
administração ou direcção; a primeira é muito utilizada no brasil, onde não está
geralmente aceite a palavra gestão; a segunda é de inspiração francesa.
Embora não seja possível encontrar uma definição universalmente aceite para o conceito
de gestão e, por outro lado, apesar deste ter evoluído muito ao longo do último século,
existe algum consenso relativamente a que este deva incluir obrigatoriamente um
conjunto de tarefas que procuram garantir a afectação eficaz de todos os recursos
disponibilizados pela organização, afim de serem atingidos os objectivos pré-
determinados.
Ou seja, a gestão é tida como o processo de realização dos objectivos organizacionais.
Por outras palavras, cabe à gestão a optimização do funcionamento das organizações
através da tomada de decisões racionais e fundamentadas na recolha e tratamento de
dados e informação relevante e, por essa via, contribuir para o seu desenvolvimento e
para a satisfação dos interesses de todos os seus colaboradores e proprietários e para a
satisfação de necessidades da sociedade em geral ou de um grupo em particular.
1.2.Essência da gestão
Como já foi dito, a gestão é o processo de realização dos objectivos organizacionais. O
desenvolvimento racional deste processo implica que as actividades que ele envolve
sejam planeadas, estruturadas, Influenciadas, e controladas. há assim a considerar quatro
funções no processo:
a) A função planeamento- O planeamento é considerado ser a função central da
gestão porque ajusta o teste padrão para que as outras actividades sigam. É
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respeitante à determinação dos objectivos da organização, à decisão sobre os
meios de os conseguir e à formulação de planos de acção.
O planeamento abrange quatro elementos:
Forças ambientais de avaliação e recursos organizacional
Estabelecimento de um jogo de objectivos da organização
Estratégias e plantas para conseguir os objectivos indicados
Formulação de um processo de tomada de decisão
1.3.Quem é o gestor?
O Gestor é alguém pertencente a uma determinada organização e a quem compete a
execução das tarefas confiadas à gestão.
Segundo o conceito clássico, desenvolvido por Henri Fayol, o gestor é definido pelas
suas funções no interior da organização: é a pessoa a quem compete a interpretação
dos objectivos propostos pela organização e actuar, através do planeamento, da
organização, da liderança ou direcção e do controlo, afim de atingir os referidos
objectivos.
Uma das classificações, as mais adiantadas de funções do gestor foram feitas por
Fayol. Para Henri Fayol um gestor bem sucedido deve activamente executar funções
básicas de gestão tais como: planear, organizar, coordenar, comandar, e controlar.
O Some outro teorista identifica funções adicionais da gestão, tais como staffing,
comunicação e tomada de decisão.
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Quando existem vários gestores, eles podem desempenhar varias funções, de acordo
com as diferenças nas posições de gestão, quer por força da hierarquia, quer por força
da especialização técnica ou funcional.
No primeiro caso, consideram-se, geralmente três níveis hierárquicos: os gestores
cimeiros ou de topo, os gestores intermédios e os gestores directos.
1.3.1.1.Gestores cimeiros
Aos gestores cimeiros cabe superintender nas operações da organização. Compete-lhe
designadamente, assumir a responsabilidade pela formulação dos objectivos, planos e
políticas da organização. É a eles que estão confiadas as decisões mais importantes,
como a de representar a organização no exterior como figura principal e
negociadores.
b) Papel informativo
O papel do monitor- este papel envolve procurar a informação actual de
muitas fontes.
O papel do disseminador- em seu papel de disseminador, o gestor passa a
informação a outra, dentro e fora da organização.
c) O papel decisório
O papel do empreendedor- em seu papel do empreendedor. Busca dos
gestores para a melhor sua unidade para adoptá-la às condições em mudança
no ambiente.
liderança das perturbações- tratar de problemas não rotineiros
Afectação de recursos - afectação de recursos monetários e não monetários
negociador- negociar com terceiros em matérias importantes que afectem as
organizações
1.3.1.2.Gestores intermédios
Aos gestores intermédios cabe executar os planos e as políticas formuladas pelos
gestores cimeiros. São também responsáveis pela supervisão e coordenação das
actividades dos gestores directos. Frequentemente tomam decisões respeitantes aos
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vários problemas operacionais sobre produção, trabalho, qualidade do produto e
existências. Os gestores intermédios são geralmente designados por directores.
1.3.1.3.Gestores directos
Aos gestores directos cabe supervisar e coordenar as actividades dos operacionais.
Cabe-lhe também tratar dos problemas operacionais quotidianos, tais como: absentismo
dos trabalhadores, queixas do cliente e avarias das máquinas.
1.3.2.Habilidades de um gestor
As profundas, rápidas e constantes mutações vivenciadas nos diversos campos político,
social, cultural, económico e tecnológico, requer postura pró-activa das organizações e,
portanto, dos seres humanos, para estarem em permanente processo de desenvolvimento
de suas habilidades.
De acordo com um artigo clássico por Robert L. Katz, o sucesso da gestão depende
primeiramente dos traços do desempenho melhor que da personalidade. Indica que três
tipos de habilidades são importantes para o desempenho da gestão bem sucedida:
As primeiras três habilidades que têm sido aceitadas por muito tempo como importantes
para a gestão são:
1.3.2.1.Habilidades conceptuais
Os princípios conceptuais incluem o senso crítico para adquirir, analisar e interpretar a
informação recebida de várias fontes. Envolvem a capacidade de entender o
relacionamento das partes com o todo e, inversamente, entender o todo dividindo-o em
partes.
As habilidades conceptuais, visam ampliar a percepção e a intuição sobre o que se passa
no ambiente de trabalho, propiciando acções que antevejam ameaças e oportunidades,
permitindo o planejamento prévio, a organização antecipada e a criação de mecanismos
de controle apropriados, para enfrentar as crises, através de acções pró-activas,
assegurando a consecução dos objectivos.
1.3.2.1.3.Habilidades técnicas
O uso de conhecimentos, métodos, técnicas, equipamentos e ferramentas adequadas e
actualizadas permitem o desempenho fluído do trabalho, possibilitando a agilidade
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necessária ao dinamismo organizacional, favorecendo a prontidão de respostas as
diversas demandas do exercício do papel profissional.
Como foi afirmado, as habilidades acima referidas foram por muito tempo aceites mas
também é de salientar que as mesmas não são as únicas. Actualmente tem si falado
também das habilidades diagnósticas estudada e desenvolvida por Griffin de Ricky e da
habilidades de política ora estudada e desenvolvida por Pavett e por Lau.
1.3.2.1.4Habilidades diagnósticas
As habilidades diagnósticas incluem a habilidade de determinar, pela análise e pela
examinação, a natureza de uma condição particular. Um gerente pode diagnosticar um
problema na organização estudando seus sintomas. Estas habilidades são também úteis
em situações favoráveis.
1.3.2.1.5.Habilidades políticas
A habilidade política é a habilidade de adquirir o poder necessário para alcançar
objectivos e impedir que outra faça exame do poder. A habilidade política pode ser usada
para o bom da organização e para o “self-interest”.
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II. ORGANIZAÇÃO
2.2.Conceito de Organização
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individualmente mas de forma coordenada e controlada, actuando num
determinado contexto ou ambiente, com vista a atingir um objectivo pré determinado
através da afectação eficaz de diversos meios e recursos disponíveis, liderados ou não por
alguém com as funções de planear, organizar, liderar e controlar.
Desta definição de organização convém reter alguns conceitos fundamentais para a sua
adequada compreensão, nomeadamente:
2.2.1Actuação coordenada: para que exista uma organização, não basta que um
conjunto de pessoas actuem com vista a atingir um objectivo comum; é necessário
também que essas pessoas se organizem, ou seja, que desenvolvam as suas actividades de
forma coordenada e controlada para atingir determinados resultados.
Esta coordenação e controlo é geralmente efectuada por um líder mas encontram-se
muitas vezes organizações em que estas tarefas são efectuadas por todos os membro em
conjunto através, por exemplo, de um órgão colegial.
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2.4.Classificação das Organizações
2.5.Tipos de organizações
2.5.1.Verticais – são organizações cujas estruturas são mais hierarquizadas, com
maior número de cargos e grau de subordinação. Estruturas mais burocráticas.
2.5.2.Horizontais – são organizações mais “achatadas” estruturalmente
em função do chamado “downsinzing”- estratégia administrativa para reduzir
número de cargos e aspectos burocráticos da empresa. Maior flexibilidade e
delegação de responsabilidades.
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- Princípio do equilíbrio entre autoridade e responsabilidade: significa que o poder
de dar ordens (autoridade oficial) deve ser combinado com as capacidades
intelectuais e práticas e com o valor moral de gestor (autoridade pessoal).
- Princípio da disciplina: representa a obediência e respeito de todos os
trabalhadores pelas ordens ou indicações recebidas dos superiores hierárquicos e
pelas regras e regulamentos estabelecidos pela organização.
- Princípio da autoridade única ou da unidade de comando: significa que cada
subordinado deve receber ordens e responder apenas perante um superior
hierárquico.
- Princípio da unidade de direcção: significa que cada grupo de actividades que
apresente um mesmo objectivo deve ter um plano e um dirigente único.
- Princípio da centralização: representa a concentração da autoridade no topo da
hierarquia da organização.
- Princípio da cadeia escalar ou da hierarquia: significa que as ordens deverão
descer por todos os níveis hierárquicos desde o nível em que é dada até chegar a
quem as executa, ou seja, consiste numa linha de autoridade que parte do topo da
hierarquia até aos níveis mais baixos.
- Princípio da subordinação dos interesses individuais aos interesses gerais:
significa que os interesses gerais da organização devem sobrepor-se sempre aos
interesses individuais quer dos operários, quer dos gestores.
- Princípio da remuneração do pessoal: a remuneração atribuída aos trabalhadores
deve ser justa e proporcional aos seus esforços.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Sites:
http://www.knoow.net/cienceconempr/gestao
http://www.notapositiva.com
http://www.scribd.com
http://www.pt.wikipedia.org/wiki/Administra
http://www.introduction-to-management
http://www.administradores.com.br
Livros:
Madureira, Mário António; ”Introdução à gestão”, 1ª Edição, Lisboa codex, 1990
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