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Ano:9ºA
Prova de Arte – 2º Bimestre
Ensino Médio
Happening, performance
Essas duas formas de expressão nas Artes Visuais apresentam uma estreita
relação com o teatro. Segundo o poeta e artista plástico Jean Jacques Lebel, o
happening "é arte plástica, mas sua natureza não é exclusivamente pictórica, é
também cinematográfica, poética, teatral, alucinatória, social-dramática,
musical, política, erótica e psicoquímica. Não se dirige unicamente aos olhos
do observador, mas a todos os seus sentidos". O happening (ou
acontecimento) diferencia-se da performance pela fundamental participação do
público, o que gera um caráter de imprevisibilidade. No que se refere à
performance, ela é mais cuidadosamente elaborada e pode ou não ter a
participação dos espectadores. Neste último caso, a performance pode ser
registrada e documentada em fotografia e/ou vídeo - e este ser o produto do
trabalho a ser exibido. O termo happening foi utilizado como modalidade
artística pela primeira vez, em 1959, pelo artista Allan Kaprow. Outros artistas
importantes são Claes Oldenburg e o compositor John Cage. A performance
como modalidade artística surgiu na década de 1960, com o grupo Fluxus. Um
artista muito importante deste grupo foi o alemão Joseph Beuys.
Body art, ou a arte do corpo, não se limita apenas a fazer algumas tatuagens.
O artista do corpo utiliza a si próprio como suporte para expressar suas idéias.
O corpo é encarado em sua materialidade (sangue, suor, química e física do
corpo), como um vasto campo de possibilidades criativas. Tatuagens,
maquiagens, escarificações, travestimento, etc. são formas de modificar o
corpo. Youri Messen-Jaschin. Halloween, 1998 Em alguns casos, a body art
pode assumir o papel de ritual ou apresentação pública, aproximando-se de
outras formas de manifestações, como o happening e a performance. Outras
vezes, sua comunicação com o público se dá através de documentação, por
meio de vídeos ou fotografias.