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de Olivier Sylvestre
encenação de Mário Trigo
ESTREIA
20 de setembro de 2025
O TEXTO
Naquele dia, Val leva Oli para a floresta pela primeira vez. Sem saber, eles avançam num
percurso iniciático que perturbará não apenas a sua infância, mas o próprio destino da
floresta. Graças à sua máquina de oxigénio que lhe permite escutar todos os ruídos ao
seu redor, o avô Marcel fará tudo o que estiver ao seu alcance para que as crianças
cheguem ao fim da sua demanda. Mas, ao fazê-lo, ele terá que deixar para trás uma
parte de si mesmo. E o gangue do Giovanni, que reina no parque desde que a floresta
começou a desaparecer sob o efeito dos buldózeres, aterroriza o nosso Oli, obrigando-
o a enfrentar os seus maiores medos.
O AUTOR
Olivier Sylvestre, nasceu no Quebeque em 1982. A sua primeira peça “La Beauté du
Monde” ganhou o Prix Gratien-Gélinas e foi finalista do Prémio Governor General para
drama de língua francesa, e a sua coleção de contos “Noms Fictifs” foi finalista do
Governor General's Award para ficção de língua francesa em 2018. Sylvestre formou-se
em criminologia e licenciou-se em dramaturgia pela National Theatre School of Canada.
A sua obra tem vindo a ser traduzida para várias línguas. A sua peça “La Loi de la
Gravité”, ganhou inúmeros prémios na Europa e foi traduzida para inglês.
A COPRODUÇÃO
Procurando a diversidade de públicos e de ligações artísticas e de produção, ao longo
do seu percurso, o teatromosca tem vindo a investir, recorrentemente, no
estabelecimento de parcerias e colaborações, na realização de cocriações e
coproduções com diferentes entidades públicas e privadas, companhias de teatro,
coletivos e artistas, que, de modos distintos, poderão dialogar com as linhas de criação
ou de produção da companhia. Os Valdevinos e a Hiperion Projeto Teatral são
companhias de teatro com quem o teatromosca tem vindo a manter ligações de
diferentes tipologias ao longo dos anos, passando pelos acolhimentos, o apoio à criação
ou a coprodução. Reconhecendo as afinidades entre estruturas, coletivos e pessoas,
este projeto propõe que essas relações possam ser aprofundadas, seja pela partilha de
meios técnicos, recursos materiais e humanos ou metodologias e práticas de trabalho.
O ENCENADOR
Mário Trigo nasceu em 1969. Recebeu formação teatral de âmbito profissional com os
Paines Plough - Seminário para Encenadores e Escritores, dirigido pelo encenador John
Tiffany e pelo escritor Enda Walsh. Teve formação com Gennadi Bogdanov, Eimuntas
Nekrosius, Luís Lima Barreto, entre outros. Foi diretor artístico do Teatro Focus e
colaborou regularmente com o teatromosca entre 2008 e 2015, onde encenou
«Reatrtinho de Guerra Junqueiro», «Retratinho de D. Carlos», «Dor Fantasma» e, mais
recentemente, assumiu o papel de diretor artístico do projeto GOETHE, onde dirigiu «A
Paixão do Jovem Werther», em 2013. Foi assistente de direção nos espetáculos «Moby-
Dick», a partir de texto de Herman Melville, e «O Som e a Fúria», a partir do romance
de William Faulkner, produzidos pelo teatromosca em 2013. Foi responsável pelo
projeto Leituras na Bulhosa. É membro fundador e diretor artístico da Hiperion Projeto
Teatral.