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Apresente as ações de gestão de oferta cultural, como ciclos, mostras e

festivais, incluindo as ações complementares. Enuncie os seus elementos


distintivos, fundamentando a sua pertinência, qualidade e originalidade,
justificando as autorias e opções artísticas, e evidenciando a adequação
da equipa proposta para o seu desenvolvimento.

MUSCARIUM#9
2023
3500

Em 2023, o MUSCARIUM – festival de artes performativas em Sintra, na sua nona edição,


quer continuar a trazer a criação para o centro das atenções, fortalecendo a sua nova missão
de proporcionar um espaço de pesquisa, investigação e experimentação artística, a artistas e
colectivos, privilegiando a realização de residências artísticas.

Além disso, e na linha de programação do AMAS – Auditório Municipal António Silva, e de


anteriores edições do MUSCARIUM, serão apresentados espetáculos para os públicos
infanto-juvenis, assim como espetáculos de teatro e dança e concertos que, à semelhança
de outras edições do festival, serão programados em espaços alternativos, inusitados e
favorecendo ambientes intimistas.

Desde 2022, a programação do MUSCARIUM é anunciada, oficialmente, com um concerto


num espaço sempre diferente, em Sintra. Todos os anos, em setembro decorrem as
residências artísticas e as apresentações de espetáculos e restantes ações. Na edição de
2023, o número de artistas/coletivos em residência artística quase duplica em relaçãoao ano
de 2022. Serão 7 os projetos que estarão em criação em distintos espaços que se espalham
por boa parte do território sintrense. Assim, haverá dois artistas/coletivos em residência,
por semana e em simultâneo, potenciando assim as trocas artísticas e a discussão entre
artistas e públicos. As sessões aberta aos público serão sempre em dias diferentes,
permitindo o máximo de oportunidades de encontros e trocas, em distintos estágios do
processo criativo e de produção.

Os artistas/colectivos em residência trabalham diversas linguagem das artes performativas,


são de diferentes nacionalidades e de faixas etárias distintas. Os espaços selecionados para o
decorrer das residências procuram responder às necessidade dos trabalhos em curso, mas
de igual forma tentam desafiar os artistas a trabalhar em diferentes contextos, a adaptar as
suas obras a distintos meios de produção e a deixarem-se contaminar por esses espaços
improváveis ou inusitados em que poderão ser desafiados trabalhar. De certo modo, estes
convites à criação em locais, muitas vezes, surpreendentes, deverão ser lidos à luz da
temática que dá título ao ciclo programático que aqui se esboça.

Desde a sua fundação, o MUSCARIUM insiste na importância de criar espaços de encontro


entre equipas artísticas, outros artistas, profissionais das artes, académicos, críticos,
jornalistas, para troca de ideias e de experiências sobre a criação, a produção e gestão de
projetos artísticos. Estes momentos informais reafirmam a responsabilidade do teatromosca
para com os seus pares, e com o ecossistema das artes performativas, numa lógica solidária
de partilha de recursos e saberes, procurando esbater barreiras, ao mesmo tempo que
(re)afirma singularidades, quebrando tabus e vencendo receios, ao mesmo que os
reconhece e explora corajosamente.

Este espaço reservado à reflexão e discussão não ficaria completo se não incluíssemos
momentos de partilha com os públicos. Através da proximidade e informalidade de grande
parte desses encontros com as equipas artísticas e técnicas de cada projeto, estes espaços
facilitarão o conhecimento dos bastidores da criação de um espetáculo, através de
conversas e de momentos de convívio, e promoverão lançar olhares críticos sobre
dimensões genéticas da arte teatral. No calendário das residências existirá um primeiro
momento de partilha do processo de criação para um grupo pequeno de pessoas
convidadas. O segundo momento, este de apresentação para o público geral, poderá tomar
a forma de apresentação de materiais, ensaio geral, ensaio aberto ou mesmo estreia do
espetáculo. Os artistas e coletivos não serão pressionados com vista à apresentação de
espetáculos completos ou que possam ser entendidos como estando num formato fechado.

Persistirão as ações de formação. Por exemplo, em 2023, realizar-se-á um workshop de


dança e movimento, fruto de uma colaboração com a companhia galega, Colectivo Glovo, e
um workshop em torno do processo criativo do espetáculo do teatromosca, “Os Protegidos”,
a estrear em novembro de 2023, aberto a profissionais e estudantes das artes do
espetáculo, colocando também o trabalho criativo da companhia nas salas de ensaio do
Festival.

A cada nova edição do MUSCARIUM, o teatromosca auscultará os artistas e os públicos,


tendo em vista, não apenas o desenho de programação para os anos seguintes, incluindo
perceber que artistas, coletivos e obras poderão vir a ser acolhidos, mas também a
permanente redefinição do formato do festival.

Plano de comunicação [preenchimento opcional]


Descreva as ações e os meios de comunicação a utilizar, que sejam específicos
para esta atividade.

A produção e revelação de conteúdos continuará a ser realizada com bastante antecedência


e em diferentes momentos, nomeadamente aproveitando o primeiro andamento do
Festival, em junho, para gerar interesse no segundo período, em setembro.

O uso da internet, website, newsletters e redes sociais, será favorecido, gerando canais
diretos de comunicação com os espetadores. O trabalho assessoria de imprensa reforçará a
presença em diferentes plataformas, tentando chegar a vários nichos de público.

Será feito um forte investimento na divulgação através das redes sociais e dos meios de
comunicação social, apostando numa divulgação sectorizada (música, teatro, dança, artes
plásticas). E, pela primeira vez, o teatromosca colaborará com uma agência que será
responsável pela comunicação do projeto. O festival começará a ser divulgado com bastante
antecedência e, antes do final da temporada, em junho, será divulgada a programação
completa publicamente. Perto das datas inaugurais do festival, haverá um reforço na
comunicação, que será cada vez mais intensivo à medida que se aproxima a abertura do
evento. Serão enviados convites para programadores, diretores artísticos, jornalistas e
outros ligados, de alguma maneira, às artes do espetáculo.

Público-alvo [preenchimento opcional]


Caraterize os públicos a que a atividade se destina, com indicação das estratégias
para os alcançar, incluir e fidelizar.
A programação apelará, maioritariamente, a um público-jovem adulto, que se interessa por
novos artistas e processos artísticos, procurando também vivências alternativas aos espaços
convencionais. Através de parcerias estratégicas pretende-se chegar a um público
universitário, e de jovens trabalhadores. O novo formato do Festival promove a
contaminação de espetadores pelas diferentes ofertas, originando comunidades
temporárias, importantes para a afirmação de hábitos de fruição das artes.

A programação apelará, maioritariamente, a um público-jovem adulto, que se interessa pelo


descobrir de novos artistas, formas e processos artísticos, procurando também locais de
apresentações e vivências outras vivências dos espaços convencionais. Através de parcerias
estratégicas pretende-se chegar a um público universitário e de jovens trabalhadores. O
novo formato do Festival promove a contaminação de espetadores pelas diferentes ofertas,
dando origem comunidades temporária, de grande importância para a afirmação da fruição
das artes.

é desenhada com a máxima preocupação em oferecer espetáculos de diversas áreas


artísticas, originais e de qualidade, para todos os públicos, promovendo a contaminação de
espetadores pelas diferentes ofertas, dando origem a uma comunidade temporária, de
grande importância para a afirmação de relações sociais e a vivêcnai

O formato alongado e de ênfase em residências artísticas

O público-alvo maioritário do festival será, muito provavelmente, constituído por jovens-


adultos e adultos que, de alguma forma, tenham interesse ou alguma ligação com os
artistas, as companhias ou as obras programadas. Através das parcerias com a Faculdade de
Letras da Universidade de Lisboa, pretende-se atingir um público universitário, e a
companhia continuará a procurar estabelecer parcerias com outras instituições que possam
contribuir para o aumento do público. Serão feitas promoções e descontos para diferentes
públicos (jovens, pessoas com deficiência, crianças, profissionais do espetáculo, séniores
etc.), para além de ser possível usufruir dos habituais descontos (2 bilhetes pelo preço de
um normal) do CAES - Cartão das Artes do Espetáculo de Sintra.

trabalho desenvolvido nas residências artísticas pode estar em fases embrionárias, quando
ainda se atropelam as ideias e se tenta encontrar o caminho para seguir em frente; em fases
de desenvolvimento, procurando já uma lógica dos materiais, ou mesmo em fases de
finalização, de repetição e aprimoramento. Assim, não há pressão nem expectativa de
apresentar um espetáculo completo ou fechado.
Com este MUSCARIUM olhamos a sala de ensaios, a sala de apresentação, os bastidores, os
corredores e os alpendres dos espaços onde nos juntamos, como espaço e tempo vital, onde
celebramos a nossa humanidade, sempre inquietos e irrequietos com o que há de vir.

MUSCARIUM #8 (2022)

Em 2022, o MUSCARIUM assume-se como espaço de pesquisa, investigação e


experimentação artística, privilegiando a realização de residências artísticas.

O MUSCARIUM#8 insiste na importância de criar espaços de encontros entre as equipas


artísticas, outros artistas, profissionais das artes, académicos, críticos, jornalistas, para troca
de ideias e de experiências sobre a criação, a produção e gestão de projectos artísticos. Estes
momentos informais reafirmam a responsabilidade do teatromosca para com os nossos
pares, e o ecosistema das artes performativas , numa lógica solidária de partilha de recursos
e saberes. Todos sabemos o quão importante é superar o receio de perguntarmos aquilo
que pensamos que toda a gente já sabe, ou mesmo arriscar experimentar sem vergonha de
falhar.

Este espaço de encontros não ficaria completo se não incluíssemos momentos de partilha
com o público. Através da proximidade e informalidade de diálogo com as equipas artísticas,
estes encontros serão facilitadores de conhecer os bastidores da criação de um espetáculo –
como se começa, como se desenvolve uma pesquisa, de que forma se experimentam ideias
no palco, o que se faz nos ensaios, como se sabe quando o espetáculo está terminado, etc.

Este MUSCARIUM não esconde a oportunidade de pensarmos e falarmos abertamente de


temas da atualidade, que impactam a vida de todos, os quais estão, mais ou menos
presentes nas capas dos jornais, e nos fazem permanentemente questionar a nossa
identidade e o nosso lugar no mundo, procurando perspectivas revigorantes. [aqui depois
pode-se desenvolver com exemplos da programação] Com este MUSCARIUM olhamos a sala
de ensaios, a sala de apresentação, os bastidores e os corredores dos espaços onde nos
juntamos, e celebramos a nossa humanidade.

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