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História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar

de Luis Sepúlveda

Ficha Artística e Técnica


Encenação: Mário Trigo
Interpretação: Cirila Bossuet
Mário Trigo
Carolina Figueiredo
Philippe Araújo
Espaço Cénico: Pedro Silva
Figurinos: Helena Guerreiro
Direção Técnica: Carlos Arroja
Fotografia de Cena: Catarina Lobo
Teaser: Ricardo Reis
Design: Alex Gozblau
Dir. Produção: Inês Oliveira

Coprodução: teatromosca e HIPÉRION Projeto Teatral

Sinopse
Esta é a história de Zorbas, um gato grande, preto e gordo.
Um dia, uma formosa gaivota apanhada por uma maré negra de petróleo deixa ao cuidado dele,
momentos antes de morrer, o ovo que acabara de pôr. Zorbas, que é um gato de palavra, cumprirá as
três promessas que nesse momento dramático lhe é obrigado a fazer: não comerá o ovo e não só
criará a pequena gaivota, como também a ensinará a voar.
Tudo isto com a ajuda dos seus amigos Secretário, Sabetudo, Barlavento e Colonello, dado que, como
se verá, a tarefa não é fácil, sobretudo para um bando de gatos mais habituados a fazer frente à vida
dura de um porto como o de Hamburgo do que a fazer de pais de uma cria de gaivota...

Com a graça de uma fábula e a força de uma parábola, Luis Sepúlveda oferece-nos nesta sua história
uma mensagem de esperança de altíssimo valor literário e poético.

O autor
Luis Sepúlveda nasceu a 4 de outubro de 1949 na localidade chilena de Ovalle.
Após os estudos secundários, ingressou na Escola de Teatro da Universidade de Chile, da qual chegou a ser
diretor. Anos mais tarde, licenciou-se em Ciências da Comunicação pela Universidade de Heidelberg, na
Alemanha. Da sua obra literária destacam-se os romances O Velho que Lia Romances de Amor e História de uma
Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar.
Para além de romancista, foi realizador, roteirista, jornalista e ativista político. Membro ativo da Unidade
Popular chilena nos anos 70, teve de abandonar o país após o golpe militar de Augusto Pinochet. Viajou e
trabalhou no Brasil, Uruguai, Bolívia, Paraguai e Peru. Viveu no Equador entre os índios Shuar, participando
numa missão de estudo da UNESCO.
Em 1982 rumou a Hamburgo, Alemanha, movido pela sua paixão pela literatura alemã. Nos 14 anos em que lá

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viveu, alinhou no movimento ecologista e, enquanto correspondente da Greenpeace, atravessou os mares do
mundo, entre 1983 e 1988. Em 1997, instalou-se em Gijón, em Espanha, na companhia da mulher, a poetisa
Carmen Yáñez. Nesta cidade fundou e dirigiu o Salão do Livro Ibero-americano, destinado a promover o
encontro de escritores, editores e livreiros latino-americanos com os seus homólogos europeus.
As suas obras estão traduzidas em mais de 60 idiomas.
A 29 de fevereiro de 2020, Luis Sepúlveda foi diagnosticado com Covid-19, naquele que seria o primeiro caso de
infeção nas Astúrias, e consequentemente internado no Hospital Universitário Central de Astúrias, onde veio a
falecer a 16 de abril.

Biografia Encenação e Dir. Artística


Mário Trigo
Nasceu em 1969. Recebeu formação teatral com os Paines Plough – Seminário para Encenadores e Escritores,
dirigido por John Tiffany e Enda Walsh. Teve formação com Gennadi Bogdanov, Eimuntas Nekrosius, Luís Lima
Barreto, entre outros. Em 1998 fundou a companhia Associação Teatro Focus, onde encenou autores como F.
Céline, Boris Vian, Oscar Wilde, Sófocles, Jean Genet, Isabel Freire, Fernando Sousa, Gil Vicente, Molière, entre
outros. Enquanto actor tem exercido uma colaboração com encenadores portugueses, dos quais destaca Ávila
Costa, João Meireles, Pompeu José, Pedro Carmo, Pedro Alves, Francisco Campos, Rui Guilherme Lopes, Rui
Mário e Paulo Campos dos reis. Com o teatromosca encenou «Retratinho de Guerra Junqueiro», «Retratinho de
D. Carlos», «Dor Fantasma», e em 2013 assumiu a direção artística do projeto GOETHE, onde dirigiu «A Paixão
do Jovem Werther», em cena na Casa de Teatro de Sintra. Lecionou a disciplina “Interpretação III” na In
Impetus-Escola de Actores, onde encenou «Preciosas Ridículas» e «O Avarento», textos de Molière;
«AGAMÉMNON paisagem Oresteia», de Ésquilo. Com a Musgo – Produção Cultural, integrou como ator o
espetáculo «Ou Quixote», e encenou os espetáculos «Ulisses», «14-18» e «do outro lado, o Muro». Com a ÁGUA
P’LA TESTA Companhia de Teatro encenou o espetáculo «Hipérion» de Hölderlin, em cena no Teatro da
Malaposta, 2019. Em 2020 co-fundou a HIPÉRION Projeto Teatral onde encenou o espetáculo «Uma fina camada
de gelo» com textos de George Orwell, em cena no Teatro da Malaposta. Em 2021 encenou o espetáculo
«Filoctetes» de Heiner Müller, em cena no Teatro da Malaposta, Casa de Teatro de Sintra, no AMAS e na BRUXA
teatro – Évora.

[CONTACTOS]
teatromosca
AMAS - Auditório Municipal António Silva
Shopping do Cacém
Rua Coração de Maria, nº1
2735-470 Cacém
Tel.| 91 461 69 49
Email| geral@teatromosca.com
Website| www.teatromosca.com

Vídeos teatromosca| https://vimeo.com/teatromosca


RTP Palco – teatromosca| https://www.rtp.pt/play/palco/palcos/teatromosca

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