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APRESENTAÇÃO

Partindo dos desejos de trabalhar o teatro físico e gestual - devido


às vivências práticas durante sua formação acadêmica na Universidade
Anhembi Morumbi - o grupo Farsantes Híbridos constitui este projeto,
onde o principal ponto de partida são histórias culturais sobre a mulher e
a desigualdade social, fazendo uma ponte entre o passado e a atualidade,
utilizando a fisicalidade como principal característica de expressão
contemporânea.

Teatro físico ou Teatro gestual é uma vertente onde o principal


instrumento expressivo é o corpo. Sua técnica consiste em repetição de
movimentos cotidianos e não cotidianos, os quais não pretendem ilustrar
intenções ou situações. Tem influências da dança e do circo e tem pouco
ou nenhum uso de falas. Sua dramaturgia é composta por partituras
físicas, sendo elas improvisadas ou praticadas previamente. O teatro físico
costuma ter um alcance de espectadores quase universal, não em
números, mas no fato de ser possível compreendê-lo independente do
idioma do público.
Seus principais pesquisadores foram Grotowski, Eugenio Barba,
Étienne Decroux e Luís Otávio Burnier.

A pesquisa parte dos contos O Barba Azul e A boneca no bolso:


Vasalisa, a sabida contidos na obra As mulheres que correm com os lobos,
escrito pela poeta e psicóloga junguiana Clarissa Pinkola. Ela busca por
meio de histórias e lendas contadas por mulheres pelo mundo investigar o
self instintivo, através de estudos profundos de cada parte do
inconsciente coletivo. Através de fragmentos dos contos, ela identifica
bases e padrões comportamentais que bloqueiam o instinto e a intuição
da mulher desde os primórdios da existência. Por meio desses contos
passados de geração em geração é possível reconhecer o vínculo de
conceitos e sentimentos compactuados por comunidades e até mesmo
pela sociedade.

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O projeto consiste em montar um espetáculo a partir dos contos
citados acima, partindo de pesquisas de Renata Melo e Denise Stoklos.
Serão trabalhadas características do teatro Épico e teatro do oprimido,
utilizando essa mescla de linguagens, colocaremos o espectador como um
participante ativo do espetáculo, fazendo parte da narrativa.

Como contrapartida, será realizada uma conversa entre atrizes e


público ao final do espetáculo, acerca do tema da obra e a experiência de
cada indivíduo. Em determinado ponto da reflexão, uma das atrizes
participará da conversa como a personagem, a fim de aprofundar os
questionamentos do tema abordado.

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RELEVÂNCIA
A violência contra a mulher e o feminicídio existem desde os
primórdios da humanidade, no entanto, apenas recentemente são vistos
como um sério problema. Durante a pandemia do COVID-19, o número de
ocorrências por feminicídio aumentou drasticamente, devido aos fatos de
a grande maioria das vítimas morarem junto aos seus agressores, e
estarem cumprindo o isolamento social. A partir desse panorama, o grupo
analisa os contos O Barba Azul e A Boneca no Bolso: Vasalisa, a sabida
relacionando seus conteúdos com o feminicídio e a transição da menina
para mulher na vida adulta nessa sociedade patriarcal. Apesar de os
tradicionais costumes terem sido abandonados em sua maioria, a mulher
no Brasil ainda é sexualizada muito jovem, além de oprimida e
objetificada. Dessa forma, propor para a sociedade uma reflexão sobre
essa realidade é de suma importância, uma vez que, para haver
mudanças, é necessário incitar questionamentos.

SINOPSE

Espetáculo inspirado em dois contos da obra Mulheres que Correm


com os Lobos, materializados com a fisicalidade e experimentações
coletivas. Iniciando com o conto O Barba Azul, onde conta a história de
uma persona presente em muitos subconscientes femininos, que impõe
limites, restrições e mutila a liberdade. Já no segundo conto, A Boneca no
Bolso: Vasalisa, a sabida, traz reflexões sobre a intuição no processo de
iniciação e integração da menina na fase adulta. A partir deste material, os
atuadores construirão uma dramaturgia através do corpo, fazendo uma
ponte com a contemporaneidade.

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PROPOSTA DE DRAMATURGIA

A dramaturgia proposta pelo grupo é construída a partir dos


contos já mencionados, iniciando com uma cena projetada contando a
história de uma garota chamada Maria, que durante sua infância é
condicionada aos tradicionais valores impostos a respeito da construção
da mulher submissa. Sendo ensinada a cuidar do lar e da família, a menina
nesse momento recebe brinquedos que simulam trabalhos domésticos. Os
brinquedos são predominantemente em tons de rosa, cor associada ao
feminino e ao “delicado”.
No decorrer da história, essa menina amadurece e torna-se uma
mulher, representada por sete atrizes. Cada atriz representa uma Maria,
com sua própria história.
Ao final da projeção, as Marias estarão espalhadas pelo cenário,
fazendo suas tarefas domésticas. Seus objetos - dessa vez, em tamanho
real, mas ainda em tons de rosa - estão ligados ao personagem Barba Azul,
através de cordões de barbantes em sua barba. Sete cadeiras estão
posicionadas no palco, após a “limpeza” destas, as atrizes convidarão sete
mulheres do público para sentarem-se no início do espetáculo. No
decorrer do espetáculo, cada Maria ganha espaço para contar a sua
história para o público, com auxílio de narração e projeção, com notícias e
estatísticas. Cabe salientar que as histórias serão baseadas em notícias.
Durante a apresentação, o personagem Barba Azul retratará o homem
agressor presente nas histórias reais. Finalizando o enredo, todas as
marias estarão “falecidas” em suas cadeiras e o barba azul ao centro,
chamando a pequena Maria em projeção. A menina hesita e, por fim,
fecha a porta.

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PROPOSTA ESTÉTICA

O grupo propõe uma estética não realista para o espetáculo, o


cenário será composto por sete portas, três sob o palco - sendo funcional
apenas a central - e quatro suspensas, todas terão por baixo uma luz de
led na cor vermelha, nas quais serão acesas sucessivamente ao final da
história de cada Maria. Haverá sete cadeiras rosas dispostas no palco, que
serão utilizadas tanto pelas atrizes quanto pelo público. Também será
utilizado um projetor para as cenas, notícias e imagens.

Ilustração a partir do cenário da montagem teatral inspirada na obra


rodrigueana: protagonizada por Bianca Rinaldi, “A Falecida”.

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Ilustração de cenário luz vermelha na porta.
A iluminação será composta por luz geral, sete focos de luz
vermelha, foco central e uma luz de corredor.

Ilustração de iluminação, imagem da internet.

Pensando no figurino das Marias adultas, optamos por vestidos


leves e fluídos em tons pastéis, utilizando o tecido Musseline e suas
variações.

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Ilustração de figurino a partir do espetáculo “A Sagração da Primavera” de
Pina Bausch.

Para a Maria criança, um vestido delicado de tons pastéis com


adereços coloridos. Já o Barba azul vestirá um paletó aveludado vinho,
acompanhado de uma calça pantalona azul escuro, uma camisa social
branca e uma gravata azul escura.
Além das trilhas sonoras das cenas, a música Maria, Maria de
Milton Nascimento, será utilizada ao fim do espetáculo.

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ONDE SERÁ REALIZADO

O grupo pretende fazer uma temporada de 10 apresentações no


estado de São Paulo, sendo divididas por: duas apresentações em Suzano,
uma em Mogi das Cruzes, três em Guarulhos e quatro na cidade de São
Paulo.

Teatro Contadores de Mentira - Suzano


Grupo teatral residente na cidade de Suzano, sua sede foi inaugurada em
fevereiro de 2013 no bairro Vila Maria de Maggi, e desde então tem
recebido espetáculos teatrais, oficinas, shows musicais, lançamentos,
debates, e uma série de outras atividades artísticas e culturais,
estimulando o olhar e a crítica do público e movimentando a inóspita
cidade. Em 2019 iniciou a construção da sua nova sede no mesmo bairro
da anterior.

Theatro Vasques - Mogi das Cruzes


Localizado no Centro Histórico, junto ao Largo do Carmo, o Theatro
Vasques foi inaugurado em 1902, como uma casa de espetáculos própria
para operetas e teatro de revista. Foi fechado pelo Estado Novo na década
de 30, e reaberto em 1948 para abrigar a Câmara Municipal.
Em 1980 o teatro é reformado e reinaugurado como Teatro Municipal
“Paschoal Carlos Magno”. Em 2002, volta a chamar-se “Theatro Vasques”.
Em 2009 e 2013, passou por reformas que, além de garantir a preservação
e conservação do edifício, abrangeu também uma modernização nos
equipamentos de som e luz, o que tornou o Vasques um dos teatros mais
bem equipados do Estado.

Teatro municipal Adamastor - Guarulhos SP


Considerado o centro municipal de educação, o Adamastor abriga além do
teatro, biblioteca, cineclube, salas de aula e espaço para exposições,

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sendo um espaço multicultural e patrimônio cultural e educacional de
Guarulhos

Fábricas de Cultura - São Paulo


Centros culturais que oferecem cursos gratuitos de teatro, dança, canto,
música, xadrez, pintura, etc. As fábricas atualmente possuem 12 unidades
espalhadas pelas zonas leste, norte e sul da cidade, localizadas em bairros
periféricos e carentes de ambientes culturais como esses.

Zona Leste
Fábrica de Cultura Cidade Tiradentes - Rua Henriqueta Noguez Brieba,
281 - Conj. Hab. Fazenda do Carmo, São Paulo;
Fábrica de Cultura Itaim Paulista - R. Estudantes da China, 500 - Itaim
Paulista, São Paulo;
Zona Norte
Fábrica de Cultura Vila Nova Cachoeirinha - R. Franklin do Amaral, 1575 -
Vila Nova Cachoeirinha, São Paulo;
Zona Sul
Fábrica de Cultura Jardim São Luís - R. Antônio Ramos Rosa, 651 - Jardim
São Luís, São Paulo.

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CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Cronograma das etapas de execução do projeto, com prazo de 10
meses estipulado pelo grupo.

Mês/etapa 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

Pré-produção X X X X X X

Iniciação da montagem do espetáculo. Ensaios, preparação corporal e construção da


dramaturgia. Estudos e criação de cenografia e figurino. Composição da agenda da
temporada e confirmação de datas com os espaços que receberão o espetáculo.

Divulgação X X X

Produção e impressão de material gráfico para divulgação do espetáculo. Assessoria de


imprensa, mídias espontâneas, impressas e sociais.

Criação de rede social com informações sobre o processo de montagem e pesquisa.

Divulgação virtual nas redes sociais.

Apresentação X X X

Contrapartida X X X

Apresentação nos locais das cidades de Guarulhos, Mogi das Cruzes, São Paulo e Suzano.
Realização da contrapartida durante e após o espetáculo.

Finalização e Prestação de X
Contas

Finalização da temporada, envio do relatório final do projeto e declarações.

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PLANO DE DIVULGAÇÃO
A divulgação será executada a partir do quinto mês até o início das
apresentações. Com auxílio das plataformas online (instagram, facebook,
whatsapp, site da cia e sites das regiões nas quais acontecerão a peça),
serão feitos vídeos e fotos prévias ao espetáculo. De maneira física, serão
feitas impressões de materiais gráficos, para divulgação nos espaços. Será
contratada uma assessoria de imprensa e mídias sociais, responsável pelos
cuidados com as redes sociais do espetáculo e pelo contato com a
imprensa a fim de divulgar o cronograma de apresentações da montagem.

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ORÇAMENTO DETALHADO

Descrição Qt. Unidade Valor Valor Primeira Segunda


Unitário Total Parcela Parcela

PRÉ-PRODUÇÃO

Elenco e Direção 8 Cachê R$2.000 R$16.000 R$8.000 R$8.000


(Ensaios)

Preparadora
Corporal 1 Cachê R$4.000 R$4.000 R$4.000 -
(Ensaios)

Assistente de
Direção 1 Cachê R$2.000 R$2.000 R$2.000 -
(Ensaios)

Concepção e
Produção de Som 1 Serviço R$1.000 R$1.000 - R$1.000
e Vídeo

Operação Técnica
(Ensaios) 2 Cachê R$500 R$1.000 R$1.000 -

Concepção e
Produção de 1 Serviço R$6.000 R$6.000 R$6.000 -
Cenografia

Concepção e
Produção de 1 Serviço R$4.000 R$4.000 R$4.000 -
Figurino

Produção Vídeo
com Atriz 1 Cachê R$1.000 R$1.000 R$1.000 -
convidada

Projetor 1 Equipamento R$1.500 R$1.500 R$1.500 -

R$36.500
Subtotal
PRODUÇÃO/TEMPORADA

Elenco e Direção 8 Cachê R$2.000 R$16.000 - R$16.000

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Alimentação e 10 Dias R$2.000 R$2.000 R$2.000 -
Transporte

Assistente de 1 Cachê R$1.000 R$1.000 R$1.000 -


Direção

Produtor(a) 1 Cachê R$1.000 R$1.000 - R1.000

Depósito e 3 Mês R$ 1.600 R$4.800 R$2.400 R$2.400


Transporte de
Cenário

Operação Técnica 10 Dia R$400 R$4.000 - R$4.000

Locação - Teatro
Contadores de 2 Dia R$250 R$500 R$500 -
Mentira

Locação - Theatro
Vasques 1 Dia R$500 R$500 R$500 -

Locação - Teatro
municipal 3 Dia R$500 R$1.500 R$1.500 -
Adamastor

Subtotal R$29,300

DIVULGAÇÃO

Divulgação Virtual 90 Dia R$10 R$900 R$450 R$450

Assessoria de
Imprensa e Mídias 1 Cachê R$ 2.000 R$2.000 R$1.000 R$1.000
Sociais

Registro 1 Serviço R$1.000 R$1.000 - R$1.000


Fotográfico

Registro 1 Serviços R$1.000 R$1.000 - R$1.000


Audiovisual

Designer Gráfico 1 Serviços R$1.000 R$1.000 - R$1.000

Banner 1 Unidade R$200 R$200 R$200 -

Programa 1.016 Unidade R$0,65 R$80 R$80 -

Cartazes 10 Unidade R$2,00 R$20,00 R$20 -

Subtotal R$6.200

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CUSTOS ADMINISTRATIVOS

Elaboração do 1 Cachê R$1.000 R$1.000 - R$1.000


Projeto

Valores Totais Parcelas R$37.150 R$37,850

Valor Total do Projeto R$75.000

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FICHA TÉCNICA
DRAMATURGIA Coletiva (Baseada no conto O Barba Azul, A Boneca no
Bolso: Vasalisa, a sabida e Documentos.)

DIREÇÃO GERAL Coletiva.


ELENCO Carol Pianheri, Daniela Almeida, Débora Boveto, Gabriela Sales,
Nicoly Augustinho, Ricardo Souza, Thaís Fernandes e Vitória Leão.
PRODUÇÃO Vitória Leão e Gabriela Sales.
CONCEPÇÃO DE CENÁRIO E FIGURINO Vitória Leão, Nicoly Augustinho
e Ricardo Souza.
ELABORAÇÃO DO PROJETO Vitória Leão, Nicoly Augustinho e Ricardo
Souza.
DESIGNER GRÁFICO Ricardo Souza.

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VITÓRIA LEÃO
Proponente, Atriz, Produção e
Elaboração do Projeto.

Atriz e Teatro Educadora.


Graduada em Licenciatura e
Bacharelado no curso de
Teatro pela Universidade
Anhembi Morumbi. Atuou em
"Contrações'', texto de Mike
Bartlett, sob direção de
Marcelo Braga de Carvalho
(2020), o qual também fez
parte da produção,
responsável pela execução do
orçamento detalhado e da
concepção do figurino,
responsável pela elaboração dos
croquis e pela aquisição dos figurinos. Em "Bodas de Sangue", texto de
Federico García Lorca, sob direção de Simoni Boer (2019), foi atriz e
responsável pela concepção do cenário e figurino. Fez parte do elenco de
"O Casamento do Pequeno Burguês", texto de Bertolt Brecht, sob direção
de Osvaldo Hortêncio (2018), no qual também fez parte da equipe de
concepção de cenário. Na Fábrica de Cultura Parque Belém, fez parte do
elenco do espetáculo "Do Amor e da Necessidade de Não Se Apaixonar"
(2015), sob direção de Cássio Castelan e orientação de André Pastore,
André do Amaral, Fabiano Benigno, Fábio, Juliana Tura e Letícia Goes,
onde a atriz também participou da criação da dramaturgia trabalhada
coletivamente, assim como concepção de cenário e figurino. Como
estagiária, participou do espetáculo "Matilda O Musical'', pela Casa de
Artes OperÁria (2019) como produção, na assistência ao elenco com
figurino e microfonia durante o espetáculo.

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NICOLY AUGUSTINHO
Proponente, Atriz e Elaboração do
Projeto.

A atriz e educadora teatral


guarulhense, Nicoly Sá Teles
Augustinho, iniciou sua relação
com o mundo teatral em 2017,
ao ingressar no curso de Teatro
(bacharel e licenciatura) na
Universidade Anhembi
Morumbi, onde teve a
oportunidade de produzir e
atuar na montagem de três
peças: O casamento do
pequeno burguês, de Bertold
Brecht em 2018, Bodas de Sangue,
de Garcia Lorca em 2019 e
Contrações Híbridas de Mike Bartlett em 2020, como trabalho de conclusão
de curso do bacharelado, no qual foi adaptada e apresentada
remotamente. Trabalhou com performances e na elaboração de eventos
artísticos, que compunham exposições de arte visual e musical, além de
promover artistas manuais. Também teve experiências com programação
cultural ao estagiar no Sesc Guarulhos em 2020. Atual integrante do grupo
teatral Farsantes Hibridos e recém graduada.

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RICARDO SOUZA
Proponente, Ator, Designer Gráfico
e Elaboração do Projeto.

Ator, Artista Circense e Teatro


Educador. Graduado no Curso
de Bacharelado e Licenciatura
em Teatro na Universidade
Anhembi Morumbi (UAM) em
2021, onde em sua formação
participou dos espetáculos: “O
Casamento do Pequeno
Burguês”, de Bertolt Brecht
dirigido por Osvaldo Hortêncio;
“Bodas de Sangue”, de
Federico Garcia Lorca dirigido
por Simoni Boer e “Contrações
Híbridas”, adaptação da obra de Mike
Bartlett dirigido por Marcelo Braga. Atualmente ministra as aulas de
Teatro Infantojuvenil na escola Balleto Studio de Dança e integra o grupo
teatral Farsantes Híbridos. Iniciou sua trajetória artística aos 16 anos,
sendo aprendiz na Troupe Parabolandos, escola livre de Suzano onde
permaneceu por 4 anos integrando as turmas de Teatro e Circo, compôs
também os núcleos de pesquisa e formação teatral com o grupo
Contadores de Mentira, que reside na cidade desde 1995, onde participou
de dois espetáculos, "Relicários do Presente" com a Turma de Formação
Teatral e "Ocre, Terra, Cinza" com o Núcleo de Pesquisa/ Núcleo
Anamátomos.

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CAROL PIANHERI
Atriz

Carol Pianheri é atriz e Teatro


Educadora. Formada pela
Universidade Anhembi
Morumbi no Curso de
Bacharelado e Licenciatura em
Teatro, onde realizou os
espetáculos “O Casamento do
Pequeno Burguês” dirigido por
Osvaldo Hortencio, “Bodas de
Sangue” dirigido por Simoni
Boer, e “Contrações Híbridas"
dirigido por Marcelo Braga de
Carvalho. Nos dois últimos
espetáculos fez parte da
idealização e concepção dos figurinos.
Fez parte do elenco do espetáculo “4.48 Psicose” dirigido por Fabiana
Falcoski, onde fez a concepção de figurino do espetáculo, no ano de 2017.
Participou também da Oficina de Interpretação na Companhia Vaca
Profana, que a levou para o seu primeiro espetáculo profissional “Depois
das Borboletas” dirigido por David Rock, também esteve presente na
Oficina Ator Essencial da Cia dos Viajantes, ambas as experiências em 2016.
Em 2013 deu início ao Curso de Habilitação Profissional de Técnico em Artes
Cênicas no Teatro Escola Macunaíma, participando de diversos espetáculos
como “Dom Quixote” dirigido por Simone Shuba, “Enquanto o Dia Não
Amanhece” dirigido por Lúcia De Léllis, “Isso Não É Alice” dirigido por
Angélica Di Paula e “Longa Jornada Noite Adentro” dirigido por Felipe
Rocha, concluindo sua formação em 2015.
Sua primeira experiência com o teatro foi em 2011, quando tinha 14 anos,
no CEU Tiquatira, onde realizou um curso livre de teatro com duração de
um ano.

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DANIELA ALVES
Atriz.

Graduada no curso de
Bacharelado e Licenciatura em
Teatro na Universidade
Anhembi Morumbi (UAM),
atuando nas montagens de “O
Casamento do Pequeno
Burguês”, de Bertolt Brecht,
sob a direção de Osvaldo
Hortêncio, “Bodas de Sangue”,
de Federico García Lorca, direção de
Simoni Boer e “Contrações Híbridas”, de Mike Bartlett, com direção de
Marcelo Braga. Em 2021, fez dois cursos de atuação online, sendo eles “As
5 Camadas da Interpretação Moderna” e “GPS do Ator” com o ator,
roteirista e diretor Pedro Jones. Ainda em 2021, será protagonista dos
curtas “Por Adam” e “O Auto da Melancolia” na Academia Internacional
de Cinema (AIC). Em 2019, participou do Videoclipe “Mar”, de Milena
Fernandes, no curso de Rádio e TV da UAM e, ainda no mesmo ano,
participou do curta-metragem “O Reflexo”, também do curso de Rádio e
TV. Atualmente, integra o grupo teatral Farsantes Híbridos.

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DÉBORA BOVETO
Atriz.

Graduada no Curso de
Bacharelado e Licenciatura em
Teatro na Universidade Anhembi
Morumbi,atuou nas montagens
de “O Casamento do Pequeno
Burguês”, de Bertolt Brecht, sob a
direção de Osvaldo Hortêncio,
“Bodas de Sangue”, de Federico
García Lorca, direção de Simoni
Boer e “Contrações Híbridas”, de
Mike Bartlett, com direção de
Marcelo Braga. Em 2012,
encenou a peça As Sogras, com o
Grupo Art.Expressão dando vida a
personagem Roberval, a qual
rendeu o prêmio de atriz revelação. No mesmo ano, ainda com a
companhia Art.Expressão, trabalhou com iluminação no espetáculo “A Bela
e a Fera”, a qual também foi premiada na categoria. Em 2013 integrou a
Cia. Artes Insanes fazem parte do elenco até 2017. Participou de dois curtas
intitulados, Desejo Solitário, e, Ausência ambos dirigidos por Du Aguilar;
atualizou seus conhecimentos em oficinas como “Ferramentas para a
criação e reflexão teatral”, “Fazendo filmes” e “Clown para iniciantes”; e
workshops referente a “Objetos contadores de histórias” e “Gesto a cena”.
Ministrou aulas de teatro no período integral em três escolas públicas em
São João da Boa Vista no ano de 2015. Enquanto cursava Teatro no
Macunaíma, fez a peça, Nono Berto Nonô é morto, sob direção de Barbosa
Neto, A Convenção dos Pássaros,sob direção de Wanderley Martins, O
Sétimo Mandamento, sob a direção de Rodrigo Polla . Atualmente ministra
as aulas de Teatro no Centro Multicultural Artes Insanes e integra o grupo
teatral Farsantes Híbridos. Fez assistência de direção na peça “Era Outra
Vez”, na escola Clac em São João da Boa Vista, “A Febre da Família
Moderna” na Cia. Artes Insanes em 2013, e “Primo Basílio”, da Cia. Artes
Insanes, sob direção de Bruno Caggiano.

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GABRIELA SALES
Atriz e Produção.

Graduada no Curso de
Bacharelado e Licenciatura em
Teatro na Universidade Anhembi
Morumbi em 2021, participando
dos espetáculos: O Casamento
do Pequeno Burguês, de Bertolt
Brecht dirigido por Osvaldo
Hortêncio; Bodas de Sangue, de
Federico Garcia Lorca dirigido
por Simoni Boer e Contrações
Híbridas, adaptação da obra de
Mike Bartlett dirigido por
Marcelo Braga. Dentro da
Universidade obteve experiência
em produção de espetáculos,
ajudando a turma a produzir todas as suas montagens. Formada como
atriz pelo Teatro Escola Macunaíma em 2016 onde atuou nas peças
Vestido de Noiva, As Centenárias, Longa Jornada Noite Adentro e A Casa
de Bernarda Alba, dirigidos respectivamente por Marcela Grandolpho,
Lúcia de Léllis, Felipe Rocha e novamente Lúcia de Léllis.
Deu início a sua trajetória artística aos 16 anos na Casa de Cultura Antônio
Marcos em um curso de teatro de um ano (2012); com 17 anos entrou no
Cia de Teatro Filosofia de Coxia, onde ficou até 2017, trabalhando como
atriz nos seguintes espetáculos: Viúva, porém honesta, de Nelson
Rodrigues; A Floresta do Raio Vermelho, de Jomar Magalhães; Roda Viva,
de Chico Buarque; Quiçá Romeu e Julieta, adaptação da obra de
Shakespeare; A Mandrágora, de Nicolal Maquiavel, todos sob direção de
Renan Pena. Teve experiência como assistente de direção dentro da cia
nos espetáculos Anjo Negro, de Nelson Rodrigues e Mulher Alvo e seus
dez amantes, de Mátei Visniec. Ainda no Filosofia, participou de diversos
festivais de teatro, entre eles o FETO. Fez uma breve passagem pelo Grupo
de Estudos Nelson Rodrigues do Grupo Tapa e no curso de Interpretação
para TV e Cinema do Edson Rocha. Hoje faz parte da Cia Rabo de Asno e é
atriz do Coletivo Farsantes Híbridos.

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THAÍS FERNANDES
Atriz.

atriz, arte-educadora e estilista,


graduada em Teatro- Licenciatura
e Bacharelado em 2021 pela
Universidade Anhembi Morumbi.
Durante essa formação participou
do espetáculo online “Contrações
Híbridas” de Mike Bartlett, sob
direção de Marcelo Braga em
2020, “Bodas de Sangue” de
Federico García Lorca e direção de
Simoni Boer em 2019 e “O
casamento do Pequeno Burguês”
de Bertolt Brecht com direção de
Dinho Hortêncio, em 2018 nos quais
atuou e colaborou na concepção de
cenário e figurino. Cursa as Oficinas de Teatro Laboratório e Audiovisual
promovidos pela Fundação FUNSAI/ Quixote.
Em 2011 participou das Oficinas de Teatro do SEST/SENAT, passando a
integrar a CIA, G’molah de Teatro, com a qual apresentou “A Revolução na
América do Sul” de Augusto Boal, “O Velório” de Francisco Cavalcanti, e
“O Mistério de Catiripimpim” de Zeca Ligiere todos sob direção de
Gracinha Araújo. Em 2012 participou com o grupo das apresentações do
2º Balaio de Arte e Cultura, na programação da Fenamilho. Em 2010,
participou da “Oficina de Atores” com Léo Niklevis e Marcial de Asevedo,
dando origem ao curta-metragem “Ele é o cara” sob direção de Miguel
Rodrigues. Fez parte do GEPAC (Grupo de Estudos e Pesquisa em Artes
Cênicas) organizado pela faculdade Unipam, sob coordenação de
Consuelo Nepomuceno e do Curso de Cinema e Audiovisual promovido
pelo Pontão de Cultura do Triângulo Mineiro.

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