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RELEASE – NA BEIRA – TEATRO DE FRONTEIRA

Classificação Indicativa / Recomendação Etária: 14 anos


Duração: 01 hora e 30 minutos (1h30) ou 90 minutos

SINOPSE: TEATRO DE FRONTEIRA, UM DOS GRUPOS DE TEATRO MAIS ATUANTES DO RECIFE, ENCENA
MONÓLOGO COM 04 ANOS DE ESTRADA: NA BEIRA, SOLO AUTOBIOGRÁFICO PROTAGONIZADO E
CONDUZIDO POR PLÍNIO MACIEL E DIRIGIDO POR RODRIGO DOURADO. A PEÇA RESGATA HISTÓRIAS E
LEMBRANÇAS FAMILIARES, PESSOAIS, CRIANDO UMA CELEBRAÇÃO DESPRETENSIOSA, EXPLORANDO A
TEATRALIDADE DOS ENCONTROS IMPROVISADOS.

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Solo autobiográfico construído pelo ator, aderecista, artesão e bonequeiro Plínio Maciel,
com direção de Rodrigo Dourado. Um mergulho na memória do menino que nasceu em Surubim,
veio para o Recife fazer teatro e se enamorou da contação de “causos”. O solo dá seguimento à
investigação de linguagem do grupo acerca do Biodrama, do Teatro Documentário e
Autobiográfico.

Dono de uma prodigiosa memória, apaixonado pelos tipos populares e por suas histórias, Plínio
Maciel recebe os espectadores a fim de partilhar lembranças familiares, pessoais, mas também
dos inúmeros personagens/pessoas que marcaram sua vida. “Minha família tem um saudosismo
genético. Bebemos dessa fonte da saudade, eu e meu pai amamos músicas que não são de nossa
época, gostamos daquilo que nossos avós ouviam”, explica Maciel. “Mas há também uma
capacidade de adoçar os fatos da vida, de emergir das situações difíceis rememorando e
reconstruindo o passado que me interessam nas histórias que ouço tanto na família quanto na rua”,
prossegue.

Cercado por imagens e objetos que são vestígios desse passado pessoal, Plínio Maciel abre seu baú
de recordações pessoais, criando uma celebração despretensiosa, explorando a teatralidade
inerente aos encontros improvisados. “Sempre me surpreendeu a capacidade de Plínio, com suas
histórias, em mobilizar a atenção das pessoas nos ambientes festivos, nas mesas de bar, ele é a
performance”, esclarece o diretor Rodrigo Dourado. “De repente, abre-se uma roda e lá está ele,
no centro das atenções. Essa teatralidade informal, essa performatividade improvisada, essa
contação de histórias ao sabor do acaso, é o que buscamos explorar no solo Na Beira”, pontua.

A plateia é recebida com petiscos e bebidas e, aos poucos, vai sendo chamada a entrar no mundo
do artista, tendo uma participação ativa na construção do roteiro da cena, aberto como os
encontros improvisados. “O que me interessa é menos a formalização de uma história, de um
personagem, de um espaço e mais o borramento desses elementos. Sim, criamos uma situação
performativa, mas a maneira como essa situação se move, avança, é o mais aberta possível”,
explica o diretor. “Buscamos um tom de conversa natural, dessas de soleira de porta, de cozinha,
como no interior de onde eu vim”, complementa Maciel.

“O título Na Beira tem a ver com uma história divertidíssima, entre as tantas, que Plínio
compartilhará com a plateia. Mas a expressão se relaciona também com a palavra Fronteira, que
dá nome ao grupo, e possui tantos significados: na beira da porta, na beira da vida, na beira do
teatro, que é exatamente como Plínio e nós nos movimentamos artisticamente, na margem de tudo
o que é oficial, padrão, hegemônico”, reflete Dourado.

O solo Na Beira é um desdobramento da pesquisa do Teatro de Fronteira sobre o Biodrama,


conceito desenvolvido pela encenadora argentina Viviana Tellas, que consiste na investigação
sobre a teatralidade presente no real. “Desde o espetáculo ‘Olivier e Lili: uma história de amor em
900 frases’, de 2012, temos investigado as implicações da entrada do real na cena. Em 2014,
estreamos também outros dois solos autobiográficos: ‘SoloDiva’ e ‘Complexo de Cumbuca’.
Fizemos ainda a leitura dramática de um docudrama: ‘O Caso Laramie’, que devemos montar em
breve. Tem sido um caminho cheio de descobertas e com uma recepção muito positiva”, avalia
Dourado.

Se em “SoloDiva” e “Complexo de Cumbuca” era o universo da cultura pop, urbana e gay que
emoldurava os solos, em Na Beira é o clima popular, circense e interiorano que servem de pano
de fundo para o monólogo. “Mas não é o circo bom não, é o tomara-que-não-chova que me
fascina”, brinca Maciel. “O ambiente da feira, as safadezas do palhaço do circo, a dança das
rumbeiras, os Trapalhões e Mazzaropi são grandes referências culturais para mim”, afirma. Nascido
em Surubim, Plínio Maciel começou a fazer teatro em 1992 na cidade natal, transferindo-se logo
em seguida para o Recife. Trabalhou com diretores como Luiz Felipe Botelho, integra o Grupo Mão
Molenga de Teatro (teatro de bonecos) desde 2005, é educador social e um dos realizadores do
Projeto Teatro de Quinta/Cia. Maravilhas.

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CONTATOS:
Teatro de Fronteira teatrodefronteirape@gmail.com | https://www.facebook.com/teatrodefronteira
Rodrigo Cavalcanti +55 81 9 9675 0850 (TIM / WhatsApp) / E-mail: rodrigoalvescavalcanti@gmail.com

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