Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Apesar de ser uma peça teatral, a questão pessoal das atrizes e do público influencia diretamente
no espetáculo. As lembranças do tempo em que eram apenas crianças, sem ideia do que viriam a
se tornar, e o passar dos cinco anos em cena regem os novos entendimentos de Caísa e Nara. ;A
nossa cara está no espetáculo. Minha relação com as memórias de infância, do tempo de escola,
e como mãe, principalmente na hora do parto. A experiência pessoal de cada um é o fio
condutor do espetáculo;, define Caísa Tibúrcio.
Nara relembra que, desde o início da peça, passou por momentos diversos. Apresentou-se em
palco por oito meses carregando um bebê e agora leva o filho para as viagens. A criança
acompanha a mãe em palco e nos ;bastidores;. Por estar convivendo com uma bebê no ambiente
de trabalho, a percepção e a relação da atriz com o espetáculo mudou.
A intenção é despertar, no público, uma reflexão acerca do tema ; assim como em todos os
outros 35 minutos em que a dupla de atrizes está no palco. ;Existem várias camadas. Tem essa
questão ambiental, tem a questão da chegada do ser humano no mundo, tem a questão
antológica do desenvolvimento do ser humano do surgimento até hoje e a questão pessoal;,
explica Nara.
De volta à capital ; local onde nasceu o Achadouros ; para iniciar o ano teatral, a ambição da
dupla é grande. Conquistar o mundo, partindo daqui. ;É uma volta para a origem, há muito
tempo a gente não fazia o espetáculo em Brasília aberto ao público. Abrir 2020, com essa
temporada em Brasília, é maravilhoso.;
Espetáculo Achadouros
Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul). Dias 18, 19, 25 e 26 de janeiro. Exibições às 11h e
16h, com 35 minutos de duração. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada). Vendas no
site ou no aplicativo do Sympla.
LINK: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-
arte/2020/01/16/interna_diversao_arte,820824/espetaculo-
achadouros.shtml?fbclid=IwAR0cnvi2FnKs72dGydoJlCeQv8J_wgMQ0zBaDImeZotbzIyf
6lkj3EvR670
2020 – Achadouros - CORREIO BRAZILIENSE
Diversão e Arte
Vinícius Veloso*
postado em 16/01/2020 08:45
Seis anos em exibição e mais de 100 apresentações realizadas por todo o Brasil. Essa é parte da
história do espetáculo Achadouros, idealizado em Brasília e encenado pela dupla Caísa
Tibúrcio e Nara Faria. A dramaturgia dedicada à primeira infância, que conquistou o público
e agradou a crítica (vencendo o prêmio de Melhor Espetáculo Infantil no Prêmio Sesc do Teatro
Candango 2015, ano de estreia), inicia o ano com apresentações na capital.
Para chegar na percepção criada para o espetáculo, Nara e Caísa observaram bebês e crianças
em uma creche por um mês. A análise comportamental em questões de entendimento do próprio
corpo, das relações interpessoais e da relação com o mundo, somadas ao conhecimento do
diretor José Regino (trabalhou nas peças infantis Panapanã e Alma de peixe), resultaram em um
produto único.
2019 – Criadouros – FAC Regionalzido
2019 – Unalome
2019 - Cria – Sesc Palco Giratório
2019 – Alta Flresta - MT
2019 – Primavera do Leste - MT
2019 – Achadouros Rondonópolis - MT
2019 – Achadouros Sesc Centro – Goiânia – GO
2019 Achadouros Festival do Teatro Brasileiro - Recife PE
2019 – O Legado De Esztter
2018 – CRIA –Prêmio Sesc do Teatro Candango
MELHOR DRAMATURGIA
MELHOR CENÁRIO
MELHOR ILUMINAÇÃO
2018 – Achadouros – Sesc Anápolis GO
2018 – CRIA – Teatro Sesc Garagem
2018 – ACHADOUROS MT
2018 – ACHADOUROS GO
2018 – ACHADOUROS CIRCULAÇÃO
“Começávamos os ensaios sempre lendo Manoel de Barros. Não para recriar os poemas dele, mas como
fonte de inspiração”, explica o diretor. Achadouros (título de um poema de Barros) é o terceiro
espetáculo de José Regino para bebês.
ACHADOUROS
Amanhã e domingo, às 11h e às 16h. CCBB, Praça da Liberdade, 450, Funcionários, (31) 3431-9400.
Entrada franca. Senhas serão distribuídas meia hora antes de cada sessão. Capacidade da sala: 100
lugares.
Brincadeira de criança
Peça Achadouros foi criada para bebês de até três anos e meio
Mariana Peixoto
Publicação: 14/10/2016 04:00
Já na casa dos 80, o poeta Manoel de Barros (1916-2014) decidiu dividir suas memórias em três livros. A
intenção era tratar da infância no primeiro, da juventude no segundo e da maturidade e velhice no
terceiro. Porém, quando Memórias inventadas foi publicado (o primeiro volume é de 2005, os outros dois
dos anos subsequentes), Barros decidiu que não seria capaz de escrever sobre outras épocas da vida que
não os primeiros anos. “Só tive infância”, teria dito.
Tanto por isso, Memórias inventadas ganhou o subtítulo As infâncias de Manoel de Barros. O volume de
poemas ganhou uma edição para crianças, publicada há cinco anos. Este livro inspirou o encenador José
Regino, mineiro de Corinto, radicado em Brasília, e as atrizes Caísa Tibúrcio e Nara Faria a montar
Achadouros.
A peça, que estreou em 2015 na capital federal, chega a Belo Horizonte para quatro apresentações,
sábado e domingo, no CCBB. Mas atenção: o foco da peça são os bebês. A montagem, que não dura mais
de meia hora, é a terceira que José Regino cria para nenéns – ou para crianças na primeira infância, de
até três anos e meio. A sessão pode receber até 100 pessoas – cada criança pode ser acompanhada de um
adulto.
“O espetáculo traz uma trajetória narrativa, mas está aberto à construção que cada pessoa pode fazer.
As atrizes mesclam as próprias experiências de canto, circo, teatro de bonecos e trabalho de corpo”,
conta José Regino.
2016 – ACHADOUROS – CCBB Belo Horizonte – MG
2016 – ACHADOUROS – Teatro para bebês – CCBB RIO – VEJA Rio
2016 – ACHADOUROS – Teatro para bebês – V Festival Engatinhando Londrina
2016 – Circo Fenomenal – Teatro SESC Centro – Goiânia – GO
2016 – Anatomy of Sound
2016 – ACHADOUROS – Teatro SESC Centro – Goiânia (GO)
2015 – ACHADOUROS – Prêmio SESC do Teatro Candango
PORTFÓLIO GERAL
1998 - E assim beija a humanidade