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Departamento de Ciências tecnologicas

Engº Civil 4º ano

VIAS DE COMUNICAÇÃO
José Edson Da Silva Pinto
(edsonpintomicael@live.com.pt)

11-Movimento de Terra (Perfil


Transversal)

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 1


Departamento de Ciências tecnologicas XI-Movimento de Terra (Perfil Transversal)
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❑ 11.1 GENERALIDADES
• Perfis transversais

O As características geométricas da estrada, transversalmente ao eixo,


são definidas numa peça do projecto, chamada perfil transversal tipo.
Este desenho deve apresentar:

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❑ 11.1 GENERALIDADES
• Perfis transversais

• o número e largura das vias de tráfego em cada sentido;


• o número de faixas de rodagem;
• a largura e tipo de separador entre as faixas de rodagem;
• a largura das bermas;
• a forma e dimensões das valetas;
• a inclinação dos taludes de escavação e de aterro;
• a inclinação transversal das faixas de rodagem, das várias camadas do
pavimento e do leito do pavimento;
• a existência e dimensões gerais de órgãos de drenagem subterrânea,
longitudinais, como sejam drenos e colectores.

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❑ 11.1 GENERALIDADES
• Perfis transversais

Nos perfis transversais entram portanto as sobrelarguras, as vias


adicionais (vias para lentos, etc.) que normalmente não são figuradas
no perfil transversal tipo. Estes são representados normalmente em
pontos afastados de 25m.

Os elementos que integram os perfis transversais são portanto:

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❑ 11.1 GENERALIDADES
• Perfis transversais

• faixa de rodagem (conjunto das vias de tráfego)


• bermas
• valetas (se houver)
• taludes
• separador (se houver)

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❑ 11.1 GENERALIDADES
• Perfis transversais

Fig. Exemplo de peças desenhadas de Perfil Transversal Tipo de uma estrada.

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❑ 11.1 GENERALIDADES
• Perfis transversais

Fig. Exemplo de peças desenhadas de Perfil Transversal Tipo de uma estrada.

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❑ 11.1 GENERALIDADES
• Perfis transversais

Fig. Exemplo de peças desenhadas de Perfil Transversal Tipo de uma estrada.

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❑ 11.1 GENERALIDADES
• Perfis transversais

Fig. Exemplo de peças desenhadas de Perfil Transversal Tipo de uma estrada.

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❑ 11.1 GENERALIDADES
• Perfis transversais

Fig. Exemplo de peças desenhadas de Perfil Transversal Tipo de uma estrada.

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❑ 11.1 GENERALIDADES
• Perfis transversais

Fig. Exemplo de peças desenhadas de Perfil Transversal Tipo de uma estrada.

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❑ 11.1 GENERALIDADES
• Perfis transversais

O perfil transversal deve ser definido atendendo a condições relacionadas com:

• Capacidades da estrada - a capacidade é função da largura das vias de


tráfego, do número de vias, e a largura das bermas;
• Segurança - inclinação transversal das faixas de rodagem, da existência de
separador e de guardas de segurança, de vias para casos especiais como
sejam veículos lentos, velocípedes e motociclos, peões, etc.;
• Economia - relacionada com a largura total da plataforma e com a inclinação
dos taludes.
• Ambiente - os impactos são muito influenciados pelas escavações e aterros
realizados, que por sua vez dependem da inclinação dos taludes.

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❑ 11.1 GENERALIDADES
• Perfis transversais

Fig. Perfis transversais ( afastados de 25,0m ) para o cálculo de volume de terras

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❑ 11.1 GENERALIDADES
• Perfis transversais

Fig. Perfis transversais ( afastados de 25,0m ) para o cálculo de volume de terras

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❑ 11.1 GENERALIDADES
• Perfis transversais

Fig. Perfis transversais ( afastados de 25,0m ) para o cálculo de volume de terras

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❑ O QUE DIZEM AS NORMAS DE PROJECTO DO IEP

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❑ 11.2 FAIXAS DE RODAGEM


• Largura das vias

A largura das vias nas estradas nacionais está fixada nas normas do IEP
(JAE, 1994), que definem os seguintes valores:

a) estradas de duas 2 vias


• IP e IC 3,75 m
• Outras estradas 3,50 m normalmente
• 3,00 m se VB < 80 km/h e VHP< 300

b) estradas de 2x2 vias


• 3,75 m se VB> 100 km/h
• 3,50 m se VB< 100 km/h

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❑ 11.2 FAIXAS DE RODAGEM


• Largura das vias

c) Vias adicionais
Igual à largura da via adjacente menos 0,25m com o mínimo de 3,25m.

A largura das vias das estradas municipais varia naturalmente com os volumes
de tráfego e com a sua importância sendo habitualmente:

• 3,5 m para estradas mais importantes;


• 3,0 m para estradas em geral;
• 2,75 m no mínimo para dois pesados cruzarem sem grande redução da
velocidade.

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❑ 11.2 FAIXAS DE RODAGEM


• Largura das vias

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❑ 11.2 FAIXAS DE RODAGEM


• Largura das vias

Fig. Perfil transversal Tipo

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❑ O QUE DIZEM AS NORMAS DE PROJECTO DO IEP

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CONTINUAÇÃO

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❑ 2.2 INCLINAÇÃO TRANSVERSAL

Nos alinhamentos rectos a inclinação transversal é essencial para


efectuar a drenagem da água da chuva caída na plataforma (Figura
16.3). Já nas curvas a inclinação tranversal depende da sobreelevação.

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❑ 2.2 INCLINAÇÃO TRANSVERSAL

Nas estradas de 2 vias, em alinhamento recto, o pavimento é


normalmente inclinado, descendo do eixo para as bermas.

A inclinação transversal mais adoptada é:

• nos pavimentos betuminosos - 2,5%;


• nos pavimentos de betão de cimento - 2,0%.

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❑ 2.2 INCLINAÇÃO TRANSVERSAL

Nas estradas com 2x3 vias, poder-se-ão inclinar 2 vias para o exterior e
1 para o interior.

Normalmente, porém, mantém-se o critério adoptado para as 2x2 vias,


com inclinação só para fora.

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❑ 2.2 INCLINAÇÃO TRANSVERSAL

Nas estradas municipais, adoptam-se as inclinações atrás referidas, e


mais as seguintes para pavimentos que ocorrem nestas estradas com
alguma frequência:

• nos pavimentos em revestimento superficial betuminoso - 2,5%;


• nos pavimentos não revestidos (macadame, por exemplo) - 3 a 4%.

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❑ O QUE AS NORMAS DIZEM IEP (JAE, 1994)?

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❑ 3. BERMAS

Nas normas do IEP (JAE, 1994), a berma inclui (Figura 16.7):

• berma pavimentada (A);


• zona não pavimentada (B);
• ligação à valeta (funda) e ao talude de aterro (C)

A zona não pavimentada serve para implantar a guarda de segurança, quando


existe.
A zona de ligação ao aterro e à valeta funda serve para arredondar o diedro
formado pelos planos da berma e do talude de aterro ou da valeta. A

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❑ 3. BERMAS

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❑ O QUE AS NORMAS DIZEM IEP (JAE, 1994)?

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❑ O QUE AS NORMAS DIZEM IEP (JAE, 1994)?

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❑ O QUE AS NORMAS DIZEM IEP (JAE, 1994)?

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❑ O QUE AS NORMAS DIZEM IEP (JAE, 1994)?

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❑ 4 . VALETAS

As valetas destinam-se a colectar e a conduzir as águas superficiais para


fora da estrada, devendo por isso ser dimensionadas para os caudais a
escoar.

De uma forma geral, as valetas são de secção triangular, situando-se o


seu fundo, pelo menos, 0,20 m abaixo do nível do leito do pavimento.

Nas zonas em que não há dificuldade em fazer expropriações as valetas


podem ser largas e fundas, pano face inclinação não superior a v/h =
2/3, (Figura 16.10).

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❑ 4 . VALETAS

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❑ 4 . VALETAS

Onde há dificuldade de expropriação, usam-se valetas reduzidas, em


geral de 1,20m de largura (mínimo 1,0 m). A inclinação do pano interior
é em geral inferior a v/h = 1/3 e a do exterior é v/h = 2/1 (Figura 16.11).
Dada a pequena capacidade de vazão destas, em geral são
acompanhadas de um colector.

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❑ 4 . VALETAS

Onde há dificuldade de expropriação, usam-se valetas reduzidas, em


geral de 1,20m de largura (mínimo 1,0 m). A inclinação do pano interior
é em geral inferior a v/h = 1/3 e a do exterior é v/h = 2/1 (Figura 16.11).
Dada a pequena capacidade de vazão destas, em geral são
acompanhadas de um colector.

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❑ 5. SEPARADOR CENTRAL

Segundo as normas do IEP (JAE, 1994), o separador central (elemento


que separa as duas correntes de tráfego).

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❑ 5. SEPARADOR CENTRAL

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❑ 6. TALUDES

Para defesa contra a erosão, no caso de taludes altos, podem-se


instalar pequenas plataformas (banquetas) de 3m de largura, dotadas
de uma valeta do lado do talude, as quais cortam a descida da água ao
longo do talude e portanto a sua energia e acção erosiva. (Figura
16.13).

OBS: Só em casos excepcionais

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❑ 6. TALUDES

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❑ 7. GUARDAS DE SEGURANÇA
As guardas de segurança são dispositivos que se destinam a receber o
impacto de veículos desgovernados e a encaminhá-los de novo para a
faixa de rodagem.

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12-TERRAPLANAGENS - MOVIMENTO
DE TERRAS

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Departamento de Ciências tecnologicas XII-Terraplanagem e Movimento de Terra
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❑ 12.1 INTRODUÇÃO

terraplanagens: conjunto de trabalhos de alteração da topografia geral


do terreno, executados por homens, máquinas e ferramentas
destinadas à preparação dos terrenos para a implantação de estruturas,
pavimentos ou outras obras de Construção Civil.

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❑ 12.1 INTRODUÇÃO

Compreende as seguintes actividades:

• Trabalhos preparatórios;
• Escavação geral e transporte a vazadouro;
• Escavação para infra-estruturas;
• Aterro;
• Tratamento de superfícies;
• Trabalhos acessórios;
• Escavação em túnel. (não será analisada nesta disciplina)

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❑ 12.2 TRABALHOS PREPARATÓRIOS


12.2.1 ABATE DE ÁRVORES
Vocacionadas para o trabalho na floresta, executado com ferramentas
próprias (moto-serras) ou com skidders.

12.2.2 LIMPEZA E DESMATAÇÃO


O terrenos a escavar ou a aterrar devem ser previamente limpos de
construções, pedra grossa, detritos e vegetação lenhosa (arbustos e
árvores).

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❑ 12.2 TRABALHOS PREPARATÓRIOS


12.2.3 DECAPAGEM
As áreas dos terrenos a escavar devem ser previamente decapadas da
terra arável e da terra vegetal ou com elevado teor em matéria
orgânica qualquer que seja a sua espessura, para evitar posteriores
contaminações dos materiais a utilizar nos aterros.

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❑ 12.2 TRABALHOS PREPARATÓRIOS

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❑ 12.2 TRABALHOS PREPARATÓRIOS


12.2.4 ESCAVAÇÃO GERAL
A escavação consiste no desmonte ou corte do terreno com o objectivo
implantar uma obra de acordo com níveis (cotas) e alinhamentos
definidos no projecto.

O custo relactivo mão de obra e equipamento está associado


directamente ao tipo de solo a escavar.

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❑ 12.2 TRABALHOS PREPARATÓRIOS


12.2.4 ESCAVAÇÃO GERAL
Normalmente são considerados três tipos de solos:

Terra ou saibro – solo corrente (argila, areia, terra) que pode ser
escavado com uma máquina escavadora de pneus ou rastos sem
equipamento especial;

Rocha branda – rochas alteradas ou moderadamente alteradas,


fragmentadas ou não que permitam a escavação com máquina de
rasto com ripper de potência equivalente a um D9 da CATERPILLAR ou
equivalente;

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❑ 12.2 TRABALHOS PREPARATÓRIOS


12.2.4 ESCAVAÇÃO GERAL
Rocha dura – rocha rija, compacta ou em processo inicial de alteração;
só pode ser desmontada a compressor, com explosivos, com produtos
químicos expansivos ou com qualquer técnica especial a definir caso a
caso.

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❑ 12.2 TRABALHOS PREPARATÓRIOS


12.2.4 ESCAVAÇÃO GERAL
O início dos trabalhos deverá ser precedido do reconhecimento local do
traçado das infraestruturas existentes no Sub-Solo, com base nos
elementos cartografados fornecidos pelo Dono da Obra.

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❑ 12.2 TRABALHOS PREPARATÓRIOS


12.2.5 TRANSPORTE A VAZADOURO OU A DEPÓSITO TEMPORÁRIO
Trabalho que inclui as cargas de terras soltas provenientes de uma
escavação e seu posterior transporte a local onde elas possam ser
depositadas por indicação da Fiscalização ou Dono da Obra..

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❑ 12.2 TRABALHOS PREPARATÓRIOS


12.2.5 TRANSPORTE A VAZADOURO OU A DEPÓSITO TEMPORÁRIO
• Dos solos escavados deverão ser selecionados aqueles que servirão para
aterros e transportados para depósitos temporários.

• Se as terras escavadas, depois de seleccionadas, forem insuficientes para os


aterros, ter-se-á de ir buscar as terras necessárias a locais de empréstimo
indicados no projecto ou propostos pelo Empreiteiro e a aprovados pela
Fiscalização.

• Na medição do volume a transportar a vazadouro deverá ser considerado o


empolamento (aumento de volume de terra que passa do natural
compactado ao estado solto ou desagregado)..

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❑ 12.2 TRABALHOS PREPARATÓRIOS


12.2.6 ESCAVAÇÃO PARA INFRA-ESTRUTURAS
Abertura de valas destinadas ao assentamento de infraestruturas
eléctricas, telefónicas, de águas, de saneamento, drenos ou de outras
infra-estruturas ou trabalhos de outro teor.

A largura das valas, a profundidade e inclinação são definidas pelo


projecto e pela necessidade de garantir bom escoamento gravítico das
águas das chuvas ou das tubagens ou por questões de segurança.

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❑ 12.2 TRABALHOS PREPARATÓRIOS


12.2.6 ESCAVAÇÃO PARA INFRA-ESTRUTURAS
Após colocação das tubagens ou finalizados os trabalhos previstos nas
valas, estas deverão ser aterradas e convenientemente compactadas.

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❑ 12.2 TRABALHOS PREPARATÓRIOS


12.2.7 ATERRO
Consistem no depósito e compactação de solos, por necessidade de
elevação da cota do terreno natural, ou exigência de substituição de
solos.

È um trabalho prévio de preparação do terreno realizado em conjunto


com a escavação geral para preparação de plataformas da via a
executar.

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❑ 12.2 TRABALHOS PREPARATÓRIOS


12.2.7 ATERRO
• O aterro deve ser compactado e pode ser executado (deve) com solos
provenientes da escavação geral, recorrendo-se a terras de empréstimo
apenas em caso de absoluta necessidade.

• Os solos utilizados terão as características requeridas no projecto, sendo a sua


aplicação sujeita à aprovação do Dono da Obra ou da Fiscalização.

• O espalhamento será efectuado por camadas cuja espessura garanta a


eficácia dos meios de compactação.

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❑ 12.2 TRABALHOS PREPARATÓRIOS


12.2.7 ATERRO
• Os solos para os aterros deverão ser isentos de matérias orgânicas, micáceas,
e diatomáceas. Turfas e argilas orgânicas não devem ser empregadas.

• A compactação será executada pelos equipamentos que garantam o grau de


compactibilidade exigido no projecto.

• Não deve ser permitido o início da construção dos aterros sem que
previamente a Fiscalização tenha inspeccionado os trabalhos preparatórios,
aprovado a área respectiva, verificado se o equipamento de compactação
proposto e existência de meios de controlo laboratorial necessários em obra.

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❑ 12.2 TRABALHOS PREPARATÓRIOS


12.2.7 ATERRO
Os aterros serão estudados com maior detalhe no capítulo relativo à
COMPACTAÇÃO

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❑ 12.2 TRABALHOS PREPARATÓRIOS


12.2.7 TRATAMENTOS DE SURPERFICIES - SANEAMENTOS NA
FUNDAÇÃO DOS ATERROS
Entende-se por saneamento a remoção de solos de má qualidade.

Qualquer saneamento exige a confirmação pela Fiscalização, e a


aprovação prévia da espessura e da extensão a sanear, sem o que não
serão considerados para efeitos de medição de trabalhos realizados.

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❑ 12.2 TRABALHOS PREPARATÓRIOS


12.2.8 TRABALHOS ACESSÓRIOS
Movimentos de terras necessários para a realização da drenagem
transversal e longitudinal da plataforma (aquedutos de passagem de
águas, encaminhamento de linhas de água, etc.)

Todos os trabalhos de consolidação e regularização de taludes


(banquetas, drenagens etc).

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12-TERRAPLANAGENS - MOVIMENTO
DE TERRAS Continuação…

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❑ 2. EQUIPAMENTO USADO EM TERRAPLANAGENS

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❑ 2. EQUIPAMENTO USADO EM TERRAPLANAGENS

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❑ 2. EQUIPAMENTO USADO EM TERRAPLANAGENS

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❑ 2. EQUIPAMENTO USADO EM TERRAPLANAGENS


2.1 Classificação geral de equipamentos:

• Unidades de tração (tratores);


• Unidades escavo-empurradoras;
• Unidades escavo-transportadoras;
• Unidades escavo-carregadoras;
• Unidades niveladoras;
• Unidades de transporte;
• Unidades compactadoras;

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Departamento de Ciências tecnologicas XII-Terraplanagem e Movimento de Terra
Engº Civil 4º ano

❑ 2. EQUIPAMENTO USADO EM TERRAPLANAGENS


2.1 As unidades de tracção

Tractores de rastos (ou esteira) de potência elevada


Campo de aplicação:

Esforço trator elevado.


Rampas de grande declividade.
Terrenos com topografia acidentada.
Terrenos de baixa capacidade de suporte.

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Engº Civil 4º ano

❑ 2. EQUIPAMENTO USADO EM TERRAPLANAGENS


2.1 As unidades de tracção

tractores de rodas - pneumáticos


Campo de aplicação:

Topografia favorável.
Terreno com boas condições de suporte e aderência
Velocidade elevada, significando maior produção.

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Engº Civil 4º ano

❑ 2. EQUIPAMENTO USADO EM TERRAPLANAGENS


2.2 Unidades escavadoras-empurradoras

São tractores de rodas ou esteira adaptados com o implemento de uma


lâmina à frente do tractor que o transforma numa unidade capaz de
escavar e empurrar a terra. Estes tractores têm, geralmente, montadas
lâminas de corte (bulldozers) ou niveladoras ou pás escavadoras,

São máquinas destinadas à escavação geral de terrenos difíceis ou onde


é necessário potência

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 79


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Engº Civil 4º ano

❑ 2. EQUIPAMENTO USADO EM TERRAPLANAGENS


2.2 Unidades escavadoras-empurradoras

Usam vários tipos de lâminas e acessórios de traseira (ANGLEDOZER,


BULLDOZER, RIPPER...);

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❑ 2. EQUIPAMENTO USADO EM TERRAPLANAGENS


2.2 Unidades escavadoras-empurradoras

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Engº Civil 4º ano

❑ 2. EQUIPAMENTO USADO EM TERRAPLANAGENS


2.3 Unidades escavoras-transportadoras

Escavam, carregam, transportam e descarregam materiais de


consistência média a distâncias
médias a pequenas. (até 1,0 km).

São representadas por dois tipos de máquinas, Scraper rebocado e o


Scraper automotriz ou motoscraper.

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❑ 2. EQUIPAMENTO USADO EM TERRAPLANAGENS


2.3 Unidades escavoras-transportadoras

• Motoscrapers

Máquinas escavo-transportadoras com diversos tipos de carregamento


de caixa; trabalham sós ou auxiliadas por tractores do tipo pusher
(máquina de rastos com acessório bulldozer na frente).

• Push – pull scrapers


Conjunto de dois motoscrapers que se carregam sozinhos; a potência
dos diversos motores (normalmente quatro) é suficiente para escavar o
terreno sem o auxílio de pusher.

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❑ 2. EQUIPAMENTO USADO EM TERRAPLANAGENS


2.3 Unidades escavoras-transportadoras

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❑ 2. EQUIPAMENTO USADO EM TERRAPLANAGENS


2.4 Unidades escavoras-carregadoras

São tratores de pneus ou esteiras que escavam, levantam e


descarregam material a uma altura de até 3,00m. Embora possam
escavar são essencialmente carregadoras. Também podem ser usadas
no espalhamento de terra, remoção de rochas, raízes e terra vegetal.

São representadas por dois tipos de equipamentos:


Carregadoras ou pás-carregadoras: com esteiras ou com pneus.

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❑ 2. EQUIPAMENTO USADO EM TERRAPLANAGENS


2.4 Unidades escavoras-carregadoras

As pás-carregadoras sobre pneus são utilizadas em terrenos firmes,


com pouca umidade devido sua má flutuação e aderência. Sua
aplicação se limita ao corte e carga de materiais com fácil
desagregação, tais como areias, pedregulhos, cascalhos e pedras
britadas.

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❑ 2. EQUIPAMENTO USADO EM TERRAPLANAGENS


2.4 Unidades escavoras-carregadoras

As carregadoras com esteiras tem maior eficiência de escavação, devido


ao maior esforço trator,. São recomendadas para terrenos com baixo
suporte ou umedecidos, devido sua boa capacidade de flutuação e
maior dificuldade de patinamento.

É um tipo de máquina que somente se desloca à curtas distâncias, até


as unidades de transporte.

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❑ 2. EQUIPAMENTO USADO EM TERRAPLANAGENS


2.4 Unidades escavoras-carregadoras

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❑ 2. EQUIPAMENTO USADO EM TERRAPLANAGENS


2.4 Unidades escavoras-carregadoras

Escavadoras: São essencialmente escavadoras. Conhecidas por retro-


escavadoras hidráulicas, pá-mecânica ou giratórias.

É um equipamento que trabalha (quando escava) parado.


São máquinas que trabalham sobre essencialmente rastos (também há
sobre pneus) , rodam 360º sobre seu eixo vertical.

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 89


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❑ 2. EQUIPAMENTO USADO EM TERRAPLANAGENS


2.4 Unidades escavoras-carregadoras

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❑ 2. EQUIPAMENTO USADO EM TERRAPLANAGENS


2.4 Unidades escavoras-carregadoras

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❑ 2. EQUIPAMENTO USADO EM TERRAPLANAGENS


2.4 Unidades escavoras-carregadoras

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❑ 2. EQUIPAMENTO USADO EM TERRAPLANAGENS


2.5 Unidades niveladoras

Destinadas a “trabalhar” terrenos já preparados após escavação e


aterro; formam pendentes, regularizam e nivelam terrenos, tapam
buracos, espalham material britado ou areia.

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Engº Civil 4º ano

❑ 2. EQUIPAMENTO USADO EM TERRAPLANAGENS


2.5 Unidades niveladoras

Destinadas a “trabalhar” terrenos já preparados após escavação e


aterro; formam pendentes, regularizam e nivelam terrenos, tapam
buracos, espalham material britado ou areia.

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 94


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❑ 2. EQUIPAMENTO USADO EM TERRAPLANAGENS


2.5 Unidades niveladoras

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❑ 2. EQUIPAMENTO USADO EM TERRAPLANAGENS


2.5 Unidades niveladoras

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Engº Civil 4º ano

❑ 2. EQUIPAMENTO USADO EM TERRAPLANAGENS


2.6 Unidades de Transporte
São equipamentos destinados ao transporte de material provenientes
de escavações ou pedreiras destinados à aterros, ou à pavimentação ou
a vazadouro.

São divididos em: Camião basculante; dumpers; vagões e camiões fora


de estrada.

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❑ 2. EQUIPAMENTO USADO EM TERRAPLANAGENS


2.6 Unidades de Transporte

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Engº Civil 4º ano

❑ 2. EQUIPAMENTO USADO EM TERRAPLANAGENS


2.7 Unidades compactadoras

Efetuam o adensamento do material de terraplenagem, reduzindo o


índice de vazios. Viabilizam a compactação dos materiais, conforme as
especificações de projeto.

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 99


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Engº Civil 4º ano

❑ 2. EQUIPAMENTO USADO EM TERRAPLANAGENS


2.7 Unidades compactadoras
Rolo pé-de-carneiro:
São usados na compactação de solos coesivos. O adensamento
completa-se quando quase não há mais a penetração das patas no solo.

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 100


Departamento de Ciências tecnologicas XII-Terraplanagem e Movimento de Terra
Engº Civil 4º ano

❑ 2. EQUIPAMENTO USADO EM TERRAPLANAGENS


2.7 Unidades compactadoras
Rolos Vibratórios:
São utilizados em solos arenosos, com baixa porcentagem de argila.
Constam de rolos lisos, com um motor vibratório, cuja, frequência e
amplitude se propagam pelo tambor até o terreno.

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 101


Departamento de Ciências tecnologicas XII-Terraplanagem e Movimento de Terra
Engº Civil 4º ano

❑ 2. EQUIPAMENTO USADO EM TERRAPLANAGENS


2.7 Unidades compactadoras
Rolos pneumáticos:
São usados para camadas delgadas de materiais e pavimentos
betuminosos.

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 102


Departamento de Ciências tecnologicas
Engº Civil 4º ano

VIAS DE COMUNICAÇÃO
José Edson Da Silva Pinto
(edsonpintomicael@live.com.pt)

12-TERRAPLANAGENS - MOVIMENTO
DE TERRAS Continuação…

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 103


Departamento de Ciências tecnologicas XII-Terraplanagem e Movimento de Terra
Engº Civil 4º ano

❑ 3. CÁLCULO DE VOLUMES DE TERRAS

Nas terraplanagens temos 2 principais tipos de movimentos de solos:


• longitudinal com escavação e aterro.

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 104


Departamento de Ciências tecnologicas XII-Terraplanagem e Movimento de Terra
Engº Civil 4º ano

❑ 3. CÁLCULO DE VOLUMES DE TERRAS

• transversal com escavação e aterro

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 105


Departamento de Ciências tecnologicas XII-Terraplanagem e Movimento de Terra
Engº Civil 4º ano

❑ 3. CÁLCULO DE VOLUMES DE TERRAS

Variações de volumes a ter em conta:

Empolamento: aumento de volume de terras depois de escavação (Vfinal >


Vinicial)

Compactação: diminuição do volume de terras depois da colocação em aterro e


compactadas (Vfinal < Vinicial)

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 106


Departamento de Ciências tecnologicas XII-Terraplanagem e Movimento de Terra
Engº Civil 4º ano

❑ 3. CÁLCULO DE VOLUMES DE TERRAS

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 107


Departamento de Ciências tecnologicas XII-Terraplanagem e Movimento de Terra
Engº Civil 4º ano

❑ 3. CÁLCULO DE VOLUMES DE TERRAS

3.1 Cálculo do Volume de Terras

Existem vários métodos:

• método exacto.
• método da média das áreas
• método da área média

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 108


Departamento de Ciências tecnologicas XII-Terraplanagem e Movimento de Terra
Engº Civil 4º ano

❑ 3. CÁLCULO DE VOLUMES DE TERRAS


Àrea de perfil transversal de tipo simples ( na figura abaixo: aterro)

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 109


Departamento de Ciências tecnologicas XII-Terraplanagem e Movimento de Terra
Engº Civil 4º ano

❑ 3. CÁLCULO DE VOLUMES DE TERRAS


Quando a um perfil simples segue-se outro de tipo misto:

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 110


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Engº Civil 4º ano

❑ 3. CÁLCULO DE VOLUMES DE TERRAS


Cálculo dos Volumes

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 111


Departamento de Ciências tecnologicas XII-Terraplanagem e Movimento de Terra
Engº Civil 4º ano

❑ 3. CÁLCULO DE VOLUMES DE TERRAS


Cálculo dos Volumes

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 112


Departamento de Ciências tecnologicas XII-Terraplanagem e Movimento de Terra
Engº Civil 4º ano

❑ 3. CÁLCULO DE VOLUMES DE TERRAS


A um perfil simples segue-se outro de tipo contrário

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 113


Departamento de Ciências tecnologicas XII-Terraplanagem e Movimento de Terra
Engº Civil 4º ano

❑ 3. CÁLCULO DE VOLUMES DE TERRAS


Casos usuais de aplicação do método da média das áreas

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 114


Departamento de Ciências tecnologicas XII-Terraplanagem e Movimento de Terra
Engº Civil 4º ano

❑ 3. CÁLCULO DE VOLUMES DE TERRAS


Casos usuais de aplicação do método da média das áreas

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 115


Engº Edson Pinto Benguela, Março de 2019 116
Departamento de Ciências tecnologicas XII-Terraplanagem e Movimento de Terra
Engº Civil 4º ano

❑ EXERCÍCIO

Em dois perfis transversais consecutivos, distanciados de 50 m, têm-se as


seguintes áreas de escavação e de aterro:

a)Calcule os volumes no entre perfil, usando o método da média das áreas.

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 117


Departamento de Ciências tecnologicas XII-Terraplanagem e Movimento de Terra
Engº Civil 4º ano

❑ EXERCÍCIO

20+40
𝑉𝑎 = 𝑥 50= 1500 m3
2

50+40
𝑉𝑒 = 𝑥 50= 2250 m3
2

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 118


Obrigado pela atenção
Engº Edson Pinto Benguela, Março de 2019 119
Departamento de Ciências tecnologicas XII-Terraplanagem e Movimento de Terra
Engº Civil 4º ano

❑ EXERCÍCIO

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 120


Departamento de Ciências tecnologicas XII-Terraplanagem e Movimento de Terra
Engº Civil 4º ano

❑ EXERCÍCIO

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 121


Departamento de Ciências tecnologicas XII-Terraplanagem e Movimento de Terra
Engº Civil 4º ano

❑ EXERCÍCIO

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 122


Departamento de Ciências tecnologicas
Engº Civil 4º ano

VIAS DE COMUNICAÇÃO
José Edson Da Silva Pinto
(edsonpintomicael@live.com.pt)

13-Pavimentos de Infraestruturas de
Transportes
caracterização e funcionamento

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 123


Departamento de Ciências tecnologicas XIII-PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS
Engº Civil 4º ano

❑ PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 124


Departamento de Ciências tecnologicas XIII-PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS
Engº Civil 4º ano

❑ PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 125


Departamento de Ciências tecnologicas XIII-PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS
Engº Civil 4º ano

❑ PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 126


Departamento de Ciências tecnologicas XIII-PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS
Engº Civil 4º ano

❑ PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 127


Departamento de Ciências tecnologicas XIII-PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS
Engº Civil 4º ano

❑ PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 128


Departamento de Ciências tecnologicas XIII-PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS
Engº Civil 4º ano

❑ FUNÇÂO DO LEITO PAVIMENTO

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 129


Departamento de Ciências tecnologicas XIII-PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS
Engº Civil 4º ano

❑ PAVIMENTOS FERROVIARIOS

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 130


Departamento de Ciências tecnologicas XIII-PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS
Engº Civil 4º ano

❑ PAVIMENTOS FERROVIARIOS

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 131


Departamento de Ciências tecnologicas XIII-PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS
Engº Civil 4º ano

❑ PAVIMENTOS AEROPORTUARIOS

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 132


Departamento de Ciências tecnologicas XIII-PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS
Engº Civil 4º ano

❑ DIMENSIONAMENTO
• ORGANIZAÇÃO

• Definição das acções


• Adopção de uma estrutura
• Comparação do estado de deformação resultante com que os
materiais suportam
• Ajustamento da estrutura ou dos materiais
• Estrutura Final

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 133


Departamento de Ciências tecnologicas XIII-PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS
Engº Civil 4º ano

❑ DIMENSIONAMENTO
• EVOLUÇÃO
• Até II GG (anos 40 do século 20) dimensionamento empírico

• Na II GG dimensionamento semi-empírico (método de CBR em


aeródromos estendido à rede rodoviária)

• Tabelas de cálculo de tensão-deformação para relacionar com a


necessidade de espessura (cálculo complexo pouco aplicável)

• Finais anos dos anos 50 do século 20: ensaio rodoviário AASHO à


escala real.

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 134


Departamento de Ciências tecnologicas XIII-PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS
Engº Civil 4º ano

❑ DIMENSIONAMENTO
• EVOLUÇÃO
• Com base no ensaio AASHO vários métodos (ábacos e catálogos)
expeditos foram adoptados pelas administrações em todo o mundo

• Anos 80 do século 20 desenvolvimento de métodos empírico-


mecanicistas (Shell, Nottingham, Asphalt Institute, Manual da
AASHTO, etc) dando oriegem a tabelas de aplicação e depois nos
anos 90 a software apropriado. Muito baseados em
comportamentos elástico-lineares.

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 135


Departamento de Ciências tecnologicas XIII-PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS
Engº Civil 4º ano

❑ DIMENSIONAMENTO
• EVOLUÇÃO
• Até aos dias de hoje essas metodologias são aplicadas na prática,
tendo-se introduzido alguns melhoramentos. São as metodologias
aceites em Portugal.

• A tentativa mais séria de introduzir um método empirico-


mecanicista que integre a experiência e a investigação dos últimos
30 anos é o Mechanistic-Empirical Pavement Design Guide (MEPDG)
da AASHTO. Provavelmente será utilizado em todo o mundo nós
próximos 5 anos, com as adaptações feitas a cada país.

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 136


Departamento de Ciências tecnologicas XIII-PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS
Engº Civil 4º ano

❑ FUNCIONAMENTO DA ESTRUTURA

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 137


Departamento de Ciências tecnologicas XIII-PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS
Engº Civil 4º ano

❑ CRITÉRIO DE RUÍNA: FADIGA

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 138


Departamento de Ciências tecnologicas XIII-PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS
Engº Civil 4º ano

❑ CRITÉRIO DE RUÍNA: DEFORMAÇÃO PERMANENTE

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 139


Departamento de Ciências tecnologicas XIII-PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS
Engº Civil 4º ano

❑ ORGANIGRAMA

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 140


Departamento de Ciências tecnologicas XIII-PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS
Engº Civil 4º ano

❑ ORGANIGRAMA

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 141


Departamento de Ciências tecnologicas XIII-PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS
Engº Civil 4º ano

❑ DIMENSIONAMENTO EXPEDITO

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 142


Departamento de Ciências tecnologicas XIII-PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS
Engº Civil 4º ano

❑ DIMENSIONAMENTO EXPEDITO

Engº Edson Pinto Benguela, Agosto de 2019 143

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