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A) Contrato unilateral: é aquele em que as partes manifestam suas vontades, porém a prestação
deve ser cumprida por apenas um dos contratantes, não havendo contraprestação. Como exemplo
podemos citar a doação pura e simples. Na doação podemos perceber a existência de duas vontades,
mas apenas o doador apresenta o dever de cumprir a obrigação, enquanto o donatário receberá a
vantagem. Outros são os exemplos de contrato unilateral: mútuo e comodato.
B) Contrato bilateral: neste tipo de contrato as partes serão, ao mesmo tempo, credores e devedores
uns dos outros, havendo, portanto, a produção de direitos e deveres para os envolvidos. Também
podemos denominar esse tipo de contrato de CONTRATO SINALAGMÁTICO, em decorrência do
sinalagma, que é justamente essa equivalência de prestações entre as partes. O exemplo clássico de
contrato bilateral ou sinalagmático é contrato de compra e venda.
C) Contrato plurilateral: como o nome sugere, teremos aqui a participação de várias pessoas
trazendo direitos e deveres para os envolvidos, na mesma proporção. Exemplo: seguro de vida em
grupo e o consórcio.
A) Contrato oneroso: é aquele em que ambas as partes terão vantagens. Por consectário lógico,
ambas as partes terão também sacrifício patrimonial (ideia do proveito alcançado). Haverá, portanto,
uma prestação e uma contraprestação. Exemplo: compra e venda.
B) Contrato gratuito ou benéfico: neste caso, teremos um contrato em que apenas uma parte
suportará o ônus obrigacional, enquanto a outra receberá a vantagem livre de qualquer
contraprestação. Atenção para o art. 114 do CC. Exemplo: doação pura e simples.
FACULDADE DE TEOLOGIA, FILOSOFIA E CIENCIAS
HUMANAS GAMALIEL – FATEFIG
CENTRO EDUCACIONAL E CULTURAL DA AMAZONIA – CECAM
Recredenciada pela Portaria Ministerial n° 905 de 06 de julho de 2012
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Prof.ª Ailine Rodrigues
A) Contrato consensual: é aquele que se aperfeiçoa com a manifestação de vontade das partes
envolvidas. Exemplos: compra e venda, a doação, a locação, o mandato, entre outros.
B) Contrato real: o aperfeiçoamento ocorre com a entrega da coisa (traditio rei) de um contratante
para o outro. Portanto, enquanto não realizada a tradição, teremos apena a promessa de contratar.
Exemplos: comodato, mútuo, contrato estimatório e depósito.
B) Contrato aleatório (art. 458 a 461): a prestação de uma das partes não é conhecida com exatidão
no momento da celebração do negócio jurídico, pois tal prestação dependerá da sorte, ou seja, a álea.
Essa “aleatoriedade” do contrato pode decorrer da sua própria natureza, como é o caso dos contratos
de seguro e de jogo e aposta, ou em virtude da existência de uma condição (elemento acidental), tal
como ocorre na compra e venda de uma colheita futura.
B1) Contrato aleatório emptio spei: um dos contratantes toma para si o risco relativo à própria
existência da coisa, sendo ajustado um determinado preço, que será devido integralmente, mesmo
que a coisa não exista no futuro, desde que não haja dolo ou culpa da outra parte (art. 458 do CC). O
risco é maior. No caso de compra e venda, essa forma negocial pode ser denominada venda da
esperança.
B2) Contrato aleatório emptio rei speratae: se o risco versar somente em relação à quantidade da
coisa comprada, pois foi fixado pelas partes um mínimo como objeto do negócio (art. 459 do CC).
Nesse contrato o risco, apesar de existente, é menor. Em casos tais, a parte terá direito a todo o preço,
desde que de sua parte não tenha concorrido com culpa, ainda que a coisa venha a existir em
quantidade inferior à esperada. Mas, se a coisa não vier a existir, alienação não haverá, e o alienante
deverá devolver o preço recebido (art. 459, parágrafo único, do Código Civil). Na compra e venda
trata-se da venda da esperança com coisa esperada.
A) Contrato típico: é aquele que se encontra disciplinado por lei, tal como a compra e venda,
doação, locação, prestação de serviço e etc.
B) Contrato atípico: não há previsão legal. Exemplo: contrato de garagem ou estacionamento. Vide
art. 425, CC.
A) Contrato de adesão: conforme já abordamos em aulas anteriores, nesse tipo de contrato apenas
uma das partes impõe o conteúdo negocial, cabendo à outra aceitar ou não.
A) Contrato formal: aquele que exige qualquer formalidade, caso da forma escrita. Exemplo:
contrato de fiança (art. 819, CC).
B) Contrato informal: é a regra, conforme art. 107, que consagra o princípio da liberdade das
formas. Exemplo: prestação de serviço.
A) Contrato principal ou independente: existe por si só, não havendo qualquer relação de
dependência em relação ao outro pacto. Exemplo: locação.
B) Contrato acessório: é aquele cuja validade depende de um outro negócio, o contrato principal.
Exemplo: contrato de fiança.
B) Contrato de execução diferida: tem o cumprimento previsto de uma vez só no futuro. Exemplo:
compra e venda pactuada com pagamento por cheque.
B) Contrato impessoal: aqui não importa a pessoa que cumprirá a prestação, interessando tão
somente o resultado da atividade contratada. Exemplo: contrato de empreitada para reforma de uma
casa.
B) Contrato definitivo: não tem qualquer dependência futura, no aspecto temporal. Exemplo:
compra e venda de um imóvel.