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Extintor de espuma:

Extintor de Espuma Mecânica (Pressão Injetada)

Capacidade: 09 litros água + LGE

Unidade extintora: 09 litros

Aplicação: Classes A e B

Alcance: 05 metros

Pressão externa em um cilindro de alta pressão,


acionando o gatilho a pré-mistura água e lge são ex-
pelidas e forma-se então a espuma, com a entrada
de ar.

Manutenção e Inspeção
A manutenção começa com o exame periódico e
completo dos extintores e termina com a correção dos
problemas encontrados, visando um funcionamento
seguro e eficiente. É realizada através de inspeções,
onde são verificados: localização, acesso, visibilidade,
rótulo de identificação, lacre e selo da ABNT, peso,
danos físicos, obstrução no bico ou na mangueira, pe-
ças soltas ou quebradas e pressão nos manômetros.

Semanais: Verificar acesso, visibilidade e sinalização.

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Mensais: Verificar se o bico ou a mangueira es-
tão obstruídos. Observar a pressão do manômetro
(se houver), o lacre e o pino de segurança.

Semestrais: Verificar o peso do extintor de CO2


e do cilindro de gás comprimido, quando houver. Se
o peso do extintor estiver abaixo de 90% do especi-
ficado, recarregar.

Anuais: Verificar se não há dano físico no extin-


tor, avaria no pino de segurança e no lacre. Recarre-
gar o extintor.

Qüinqüenais: Fazer o teste hidrostático, que é a


prova a que se submete o extintor a cada 5 anos ou
toda vez que o aparelho sofrer acidentes, tais como:
batidas, exposição a temperaturas altas, ataques quí-
micos ou corrosão. Deve ser efetuado por pessoal
habilitado e com equipamentos especializados. Nes-
te teste, o aparelho é submetido a uma pressão de
2,5 vezes a pressão de trabalho, isto é, se a pressão
de trabalho é de 14 kgf/cm2, a pressão de prova
será de 35 kgf/cm2. Este teste é precedido por uma
minuciosa observação do aparelho, para verificar a
existência de danos físicos.

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Extintores sobre Rodas (Carretas)
São aparelhos com maior quantidade de agente
extintor, montados sobre rodas para serem conduzi-
dos com facilidade. As carretas recebem o nome do
agente extintor que transportam como os extintores
portáteis. Devido ao seu tamanho e sua capacida-
de de descarga a operação destes aparelhos obriga o
empenho de dois operadores.

As carretas podem ser:

a) de água;

b) de espuma mecânica;

c) de espuma química;

d) de pó-quimico-seco e

e) de CO2.

a) de água:
Carreta de água:
Capacidade: 75 a 150 litros
Aplicação: Classe A Alcance: 13 metros
Faz-se necessário um cilindro ao lado da carreta
para pressurizar a água e a partir daí pode-se apertar

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o gatilho para liberação da água.

b) de espuma mecânica:
Carreta de Espuma Mecânica
Capacidade: 75 a 150 litros mistura de água e
LGE Aplicação: Classe A e B
Alcance: 7,5 metros
Faz-se necessário um cilindro ao lado da carreta
para pressurizar a mistura de água e LGE e a partir daí
pode-se apertar o gatilho para liberação da mistura que
entrar em contato com o ar, formar-se-á a espuma.

c) de espuma química:
Carreta de Espuma Química
Capacidade: 75 a 150 litros todos os reagentes
Aplicação: Classe A e B Alcance: 13 metros
Com o tombamento do aparelho e a abertura
do registro, as soluções dos reagentes (sulfato de alu-
mínio e bicarbonato de sódio) entram em contato e
reagem formando a espuma química. Depois de ini-
ciado o funcionamento, não é possível interromper
a descarga.

d) de pó-quimico-seco:
Carreta de Pó químico seco
Capacidade: 20 a 100 Kg
Aplicação: Classe B e C
Junto ao corpo existe um cilindro de gás para

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pressurizar o sistema e assim que apertamos o gati-
lho, o pó é expelido.

e) de CO2:
Carreta de Gás Carbônico
Capacidade: 25 a 50 Kg Aplicação: Classe B e C
Alcance: 3 metros
O gás é liberado com o acionamento do gatilho.

1.6 – Suprimento d’água

Reserva de Incêndio ( suprimento de água )


Água que deve ser separados para uso excusivo
em caso de sinistros e/ou princípios de incêndios,
não podendo ser utilizada para outros fins.

Podem ser armazenadas das seguintes formas:


a) Pode ser do tipo ao nível do solo: reserva de
incêndio cujo fundo encontra-se instalado no mes-
mo nível do terreno natural;
b) Pode ser do tipo elevado: reserva de incên-
dio cujo fundo encontra-se instalado acima do nível
do terreno natural com a tubulação formando uma
coluna d’água;
c) Pode ser enterrado ou subterrâneo: reserva
de incêndio cuja parte superior encontra-se instalada
abaixo do nível do terreno natural;”e

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d) Ou ainda semi-enterrado: reserva de incên-
dio cujo fundo encontra-se instalado abaixo do nível
do terreno natural e com a parte superior acima do
nível do terreno natural.

1.7 – Sistema de Hidrantes

Hidrante
É um aparelho constiruido de um é um duto
metálico tendo na extremidade inferior uma junta
de união rosca fêmea de 63mm de diâmetro com
5 fios por 25 mm; na extremidade superior, o duto
bifurca-se em duas expedições laterais com engate
rápido (tipo storz) e 63mm de diâmetro. É acopla-
do ao hidrante subterrâneo, permitindo a ligação de
mangueiras e mangotes.

Os componentes de um sistema de hidrantes são:

a) reservatório de água, que pode ser subterrâ-


neo, ao nível do piso elevado;

b) sistema de pressurização.
O sistema de pressurização consiste normalmente
em uma bomba de incêndio, dimensionada a propiciar
um reforço de pressão e vazão, conforme o dimensio-
namento hidráulico de que o sistema necessitar.
Quando os desníveis geométricos entre o reser-

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vatório e os hidrantes são suficientes para propiciar
a pressão e vazão mínima requeridas ao sistema, as
bombas hidráulicas são dispensadas.
Seu volume deve permitir uma autonomia para
o funcionamento do sistema, que varia conforme o
risco e a área total do edifício.

c) Conjunto de peças hidráulicas e acessórios.


São compostos por registros (gaveta, ângulo aber-
to e recalque), válvula de retenção, esguichos e etc.;

d) Tubulação;
A tubulação é responsável pela condução da água,
cujos diâmetros são determinados, por cálculo hidráulico.

e) Forma de acionamento do sistema


As bombas de recalque podem ser acionadas por
botoeiras do tipo liga-desliga, pressostatos, chaves de
fluxo ou uma bomba auxiliar de pressurização.

Mangueira
Chamamos de mangueira de incêndio como
sendo um duto flexível utilizado para transportar
água da fonte de suprimento ao lugar onde deva ser
aplicada. Dependendo da finalidade, temos a man-
gueira deve ser flexível, resistir à pressão interna e
ser, tanto quanto possível, leve e durável.

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Ela é formada por um conjunto constituído por
um tubo interno revestido com reforço têxtil e com
uma junta de união em cada extremidade para possi-
bilitar o seu acoplamento.
Tubo Interno: deve ser de borracha, plástico
ou outro material flexível.
Reforço Têxtil: deve ser fabricado com fios sin-
téticos. O urdume deve ser entrelaçado com a trama.
São classificadas em cinco tipos, de acordo com
o material de que são fabricadas e o emprego a que
se destinam.

Tipo 1 - Destina-se a edifícios de ocupa-


ção residencial.
Tipo 2 - Destina-se a edifícios comerciais e in-
dustriais ou Corpo de Bombeiros.
Tipo 3 - Destina-se às áreas navais e industriais
ou Corpo de Bombeiros, em que é desejável uma
maior resistência á abrasão.
Tipo 4 - Destina-se à área industrial, na qual é
desejável uma maior resistência à abrasão.
Tipo 5 – Destina-se às áreas industriais ou Cor-
po de Bombeiros, em que é desejável uma maior re-
sistência à abrasão e a superfícies quentes.

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Algumas precauções que temos que ter
com as mangueiras

Sendo um dos equipamentos mais preciosos


que temos no momento de um combate a incêndios,
dela dependera nosso sucesso, assim como também
a segurança dos homens que guarnecem os esgui-
chos. Essa razão é suficiente para que se dispense
a esse equipamento cuidadoso trato, antes, durante
e depois do uso. Esses cuidados têm como objeti-
vo mantê-las em perfeitas condições de uso, além
de obter, desse custoso material, o maior tempo de
utilização possível.
Após a utilização das mesmas, devem ser reco-
lhidas recolhidas, devem sofrer rigorosa inspeção vi-
sual quanto ao estado da lona e das uniões. Após, as
mangueiras aprovadas deverão ser lavadas cuidado-
samente com água pura, e, se necessário, com sabão
neutro. Escovas de fibras longas e macias podem ser
usadas para remover as sujeiras e os resíduos do sa-
bão empregado. Após enxáguo sucessivos, a man-
gueira deverá ser posta para secar em suporte ade-
quado, à sombra, de onde só deverá ser retirada após
completamente seca. O uso de estufa para secagem
deve obedecer às especificações do fabricante; to-
davia, a mangueira deve ser antes suspensa por no
mínimo 10 ( dez ) dias para completa drenagem da
água acumulada na parte interna.

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ESGUICHOS
Temos que nos ater a alguns conceitos muito
importantes para nos, e um dele é o conceito de
esguicho: que é um acessório hidráulico que é aco-
plado na extremidade final das mangueiras para dar
forma, direção e velocidade ao agente extintor em
direção ao fogo. Ele transforma a água em um jato
e controla o jato até que o fogo seja extinto de ma-
neira mais eficiente (o que significa: usando uma
quantidade mínima de água, com o mínimo de dano
causado pela água). Um esguicho consiste normal-
mente de uma ponta e de uma válvula de abertura
e fechamento. A ponta ou extremidade do esguicho
recebe o nome de requinte. A válvula de abertura e
fechamento serve não apenas para abrir e fechar o
esguicho, mas, em alguns casos, serve também como
meio para controlar a vazão pela sua ponta. O re-
quinte do esguicho é o componente do esguicho que
forma o jato.
Para se tornar um eficiente agente extintor, a
água precisa estar sob a forma de jato de combate a
incêndio. Um jato de água para combate a incêndio
se forma pela conjugação do uso de bombas para
desenvolver pressão e mangueiras para transportar
água. Assim, a água pode ser forçada por uma linha
de mangueiras com velocidade suficiente para ser le-
vada do esguicho até o ponto desejado. Este jato de
água é formado pelo esguicho.

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1) Cite as formas de propagação do calor no
ambiente em chamas ?
2) Quais são as classes de Incêndio conheci-
das hoje ?
3) Defina extintores de incêndio.
4) Quais são as classes, de acordo com a na-
tureza de ocupações, segundo o TSIB ( Tarifa de
Seguro Incêndio do Brasil ) ?
5) Cite as formas de propagação do calor no
ambiente em chamas ?

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