Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DISCIPLINA: História PROFESSORES: Ana Carolina Rocha, Diogo Alchorne e Fabrício Sampaio.
Data: / / 2021
1- (ENEM) A África Ocidental é conhecida pela dinâmica das suas mulheres comerciantes,
caracterizadas pela perícia, autonomia e mobilidade. A sua presença, que fora atestada por viajantes
e por missionários portugueses que visitaram a costa a partir do século XV, consta também na ampla
documentação sobre a região. A literatura é rica em referências às grandes mulheres como as
vendedoras ambulantes, cujo jeito para o negócio, bem como a autonomia e mobilidade, é tão típico
da região. HAVIK, P. Dinâmicas e assimetrias afro-atlânticas: a agência feminina e representações
em mudança na Guiné (séculos XIX e XX). In: PANTOJA. S. (Org.). Identidades, memórias e
histórias em terras africanas. Brasília: LGE; Luanda: Nzila, 2006.
A abordagem realizada pelo autor sobre a vida social da África Ocidental pode ser relacionada a uma
característica marcante das cidades no Brasil escravista nos séculos XVIII e XIX, que se observa pela
(A) Restrição à realização do comércio ambulante por africanos escravizados e seus descendentes.
(B) Convivência entre homens e mulheres livres, de diversas origens, no pequeno comércio.
(C) Presença de mulheres negras no comércio de rua de diversos produtos e alimentos.
(D) Dissolução dos hábitos culturais trazidos do continente de origem dos escravizados.
(E) Entrada de imigrantes portugueses nas atividades ligadas ao pequeno comércio urbano.
2- (Enem) A poetisa Emília Freitas subiu a um palanque, nervosa, pedindo desculpas por não possuir
títulos nem conhecimentos, mas orgulhosa ofereceu a sua pena que “sem ser hábil, é, em
compensação, guiada pelo poder da vontade”. Maria Tomásia pronunciava orações que levantavam
os ouvintes. A escritora Francisca Clotilde arrebatava, declamando seus poemas. Aquelas “angélicas
senhoras”, “heroínas da caridade”, levantavam dinheiro para comprar liberdades e usavam de seu
entusiasmo a fim de convencer os donos de escravos a fazerem alforrias gratuitamente. MIRANOA,
A. Disponível em: www.opovoonline.com.br. Acesso em: 10 jun. 2015.
(A) Feminista.
(B) Sufragista.
(C) Socialista.
(D) Republicano.
(E) Abolicionista.
3- (ENEM) TEXTO I
Em todo o país a lei de 13 de maio de 1888 libertou poucos negros em relação à população de cor. A
maioria já havia conquistado a alforria antes de 1888, por meio de estratégias possíveis. No entanto,
a importância histórica da lei de 1888 não pode ser mensurada apenas em termos numéricos. O
impacto que a extinção da escravidão causou numa sociedade constituída a partir da legitimidade da
propriedade sobre a pessoa não cabe em cifras. ALBUQUERQUE. W. O jogo da
dissimulação: Abolição e cidadania negra no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 2009 (adaptado).
TEXTO II
Nos anos imediatamente anteriores à Abolição, a população livre do Rio de Janeiro se tornou mais
numerosa e diversificada. Os escravos, bem menos numerosos que antes, e com os africanos mais
aculturados, certamente não se distinguiam muito facilmente dos libertos e dos pretos e pardos livres
habitantes da cidade. Também já não é razoável presumir que uma pessoa de cor seja provavelmente
cativa, pois os negros libertos e livres poderiam ser encontrados em toda parte. CHALHOUB, S. Visões
da liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão na Corte. São Paulo: Cia. das Letras, 1990
(adaptado).
Sobre o fim da escravidão no Brasil, o elemento destacado no Texto I que complementa os argumentos
apresentados no Texto II é o (a):
4- (UERJ ADPTADO)
Haiti é um farol elevado, sobre as Antilhas, em direção ao quais os escravos e seus senhores, o
oprimido e o opressor, voltam seus olhares. HENRI GRÉGOIRE, 1824 Citado por MOREL, M. O
abade Grégoire, o Haiti e o Brasil: repercussões no raiar do século XIX. Revista Almanack
Braziliense, nº 2, novembro/2005.
Um aspecto da Revolução Haitiana que a diferenciou dos outros processos de emancipação política de
colônias americanas foi (a) (o):
A queda das torres do World Trade Center foi certamente a mais abrangente experiência de catástrofe que se
tem na História, inclusive por ter sido acompanhada em cada aparelho de televisão, nos dois hemisférios do
planeta. Nunca houve algo assim. E sendo imagens tão dramáticas, não surpreende que ainda causem forte
impressão e tenham se convertido em ícones. Agora, elas representam uma guinada histórica?
ERIC HOBSBAWM (10/09/2011)
A guinada histórica colocada em questão pelo historiador Eric Hobsbawm associa-se à seguinte repercussão
internacional da queda das torres do World Trade Center:
GABARITO
1- C
2- E
3- E
4- B
5- C