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EXMO. SR. DR.

RELATOR DA ____ CÂMARA ____________________ DO


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE (CIDADE/ESTADO)

Autos nº XXXXXXXXXXXXXXXX

(NOME), já devidamente qualificados nos autos em epígrafe, vem por meio de


seus procuradores infra-assinados, vem, por meio de seus procuradores infra-assinados,
respeitosamente, a presença de Vossa Excelência, inconformado com o respeitável
Acórdão proferido pela _____ Câmara desse Egrégio Tribunal, vem, com o devido
respeito, tempestivamente, interpor

RECURSO EXTRAORDINÁRIO

Com fundamento no art. 102, III, a, da CF/88, e do art. 1.029 do CPC


requerendo à Vossa Excelência que se digne recebê-lo e, após cumpridas as
formalidades processuais, remeter os autos ao Colendo Superior Tribunal de Justiça,
requerendo a juntada das anexas razões.
O presente recurso é próprio, tempestivo, as partes são legítimas e estão
devidamente representadas. Não existe preparo, tendo vista ser seu objeto exatamente o
leito deste benefício.

Termos em que,
Pede deferimento.

(Cidade/Estado), (XX) de (mês) de 20(XX).

________________________________________________________
(NOME)
OAB/XX (XXXX)
COLENDO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
RAZÕES DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO

Autos nº XXXXXXXXXXXXXXXX
Recorrente: NOME
Recorrido: NOME

O respeitável acórdão proferido pela XX Câmara do Egrégio Tribunal de Justiça


de Estado de XXXX em julgamento o recurso de Agravo de Instrumento manteve a
decisão singular que indeferiu o prosseguimento do feito não deferir o pedido de
justiça gratuita ao recorrente merece ser reformada pelos motivos que a seguir
expostos:

I – PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE

A Colenda XX Câmara Cível do Tribunal “a quo”, decidiu conforme acórdão


publicado em XX/XX/XXXX, não deferir o pedido de justiça gratuita ao Recorrente
conforme fora devidamente requerido.
Com efeito, entende o Recorrente que o v. acórdão viola o disposto no art. 98 e
seguintes do CPC, preenchendo, portanto, o pressuposto da alínea a do art. 102 da
CF/88, posto que, violam diretamente ao inciso XXXII e caput do art. 5º, incisos III, V,
VII e VIII, do art. 170.

II - DA TEMPESTIVIDADE

O r. acórdão foi publicada na data de XX/XX/XXXX, iniciando-se o prazo de 15


dias para apresentação do presente recurso em XX/XX/XXXX, e data final em
XX/XX/XXXX. Dessa forma, o presente recurso é tempestivo.

III - DO PREPARO

O presente recurso não necessita de preparo, visto ser o seu objeto a


hipossuficiência do Agravante, sendo-lhe impossível arcar com as custas processuais, o
que comprometeria a sua atividade profissional e sua função social. Assim sendo,
inadmissível o preparo de quem interpõe recurso para discutir se deve ou não pagar às
custas do processo.
A concessão da assistência judiciária gratuita pode ocorrer a qualquer momento
do processo, com efeitos não retroativos. Com esse entendimento, a 4ª turma do STJ
cassou decisão da Justiça do MS que se negou a apreciar o pedido de gratuidade
apresentado após a sentença.

EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. ASSISTÊNCIA


JUDICIÁRIA. CONCESSÃO APÓS A PROLAÇÃO DA SENTENÇA.
POSSIBILIDADE. EFEITOS EX NUNC.
1. O pedido de concessão da assistência judiciária pode ser formulado em
qualquer momento processual. Como os efeitos da concessão são ex nunc, o
eventual deferimento não implica modificação da sentença, pois a
sucumbência somente será revista em caso de acolhimento do mérito de
eventual recurso de apelação.
2. O princípio da "invariabilidade da sentença pelo juiz que a proferiu", veda
a modificação da decisão pela autoridade judiciária que a prolatou, com base
legal no artigo 463 do CPC, não impõe o afastamento do juiz da condução do
feito, devendo o magistrado, portanto, exercer as demais atividades
posteriores, contanto que não impliquem alteração do decidido na sentença.
3. Recurso especial parcialmente provido. (STJ. Recurso Especial nº 904.289.
Ministro Relator Luís Felipe Salomão. Publicação 10/05/2011).

Podendo ser o pedido realizado em qualquer momento processual e instância,


conforme amplamente demonstrado, cabe ao Agravante demonstrar a desnecessidade do
preparo, nos termos do majoritário entendimento deste Egrégio Tribunal de (ESTADO):

(JURISPRUDÊNCIA DO ESTADO)
(EXEMPLO)
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. NÃO RECEBIMENTO DO
RECURSO DE APELAÇÃO. DESERÇÃO. NÃO
CONFIGURADA.DISPENSA DO PREPARO. PEDIDO DE CONCESSÃO
DEFINITIVA DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA. IMPOSSIBILIDADE.
QUESTÃO OBJETO DO APELO PRECLUSÃO CONSUMATIVA.
RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.
Não se pode exigir do recorrente o adiantamento das despesas devidas para o
processamento do apelo quando o que se discute no recurso é, entre outras
questões, justamente a gratuidade judiciária.
(TJMG - Apelação nº 1845857-61.2010.8.13.0024. Des. Relator Nicolau
Masselli. Publicação 06/06/2011).

EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. NÃO RECEBIMENTO DO


RECURSO DE APELAÇÃO. DESERÇÃO. NÃO CONFIGURADA.
DISPENSA DO PREPARO. PEDIDO DE CONCESSÃO DEFINITIVA DA
ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA. IMPOSSIBILIDADE. QUESTÃO OBJETO
DO APELO PRECLUSÃO CONSUMATIVA. RECURSO
PARCIALMENTE PROVIDO.
Não se pode exigir do recorrente o adiantamento das despesas devidas para o
processamento do apelo quando o que se discute no recurso é justamente a
gratuidade judiciária.
(TJMG - Agravo de Instrumento nº 0356220-25.2011.8.13.0000. Des.
Relator Nicolau Masselli. Publicação 07/02/2012).
Dessa forma, estando o Agravante passando por dificuldades financeiras, não
reunindo condições para suportar no momento as custas inerentes ao recurso de agravo
de instrumento, requer a V.Exa., a concessão dos benefícios da justiça gratuita,
conforme declaração em anexo, tendo em vista não poder suportar as despesas referidas,
sem prejuízo de sua subsistência, E CASO NÃO SEJA ESTE O ENTENDIMENTO
DESTA COLENDA CÂMARA, REQUER SEJA PUBLICADO INTIMAÇÃO COM
PRAZO PARA PAGAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS.

IV – DA REPERCUSSÃO GERAL

A repercussão geral, é requisito intrínseco da admissibilidade recursal. No


intuito de indicar o que se pretende por repercussão geral, o legislador
infraconstitucional informou que para efeito de repercussão geral será considerada a
existência, ou não, de questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social
ou jurídico, que ultrapassem os interesses subjetivos da causa.
Dessa forma, alçou-se mão de uma fórmula que conjuga relevância e
transcendência, ou seja, a matéria em pauta deve ser relevante e, ao mesmo tempo,
deve transcender aos interesses subjetivos das partes envolvidas na causa.
O presente feito se trata de Agravo de Instrumento manejado em face de
sentença prolatada pelo juízo da XX Vara XXXXX da Comarca de
CIDADE/ESTADO, que extinguiu o feito sem resolução de mérito por ausência de
comprovação de recolhimento do preparo.
Assim a matéria ventilada se refere aos princípios constitucionais do direito ao
acesso à justiça que é direito difusos, portanto, metaindividuais, o qual, naturalmente
envolve questões de relevância econômica, política, social e jurídica, sendo impossível
não reconhecer a repercussão geral do assunto, por afetar à gama extensa de pessoas
que diante de infortuno se vêm obrigadas a procurar auxílio junto ao judiciário, mas
que encontram no julgador um óbice a defesa de seus interesses.
Nestes termos, em razão de transcender o direito subjetivo das partes nela
envolvidas e por estar demonstrada a repercussão geral no caso concreto, o presente
Recurso Extraordinário merece ser conhecido.

VI - DOS FATOS
Foi prolatada decisão no recurso de Agravo de Instrumento indeferindo o
pedido de justiça gratuita ao Recorrente.
Entretanto, como demonstrado o Recorrente necessita da concessão do
benefício da assistência judiciária por não ter condições de arcar com as custas
processuais sem comprometer a sua subsistência, tendo sido juntados documentos.

VII – DO MÉRITO

O presente recurso pretende rever acórdão publicado em XX/XX/XXXX, o


qual não conheceu Agravo de Instrumento interposto pelo Recorrente. Ocorre que a
decisão contraria totalmente os preceitos da Constituição Federal. Além disso, a
decisão carece de devida fundamentação, uma vez que a decisão, sequer se manifesta
sobre os documentos juntados pelo Recorrente a qual demonstra a sua incapacidade
financeira, assim como em relação à declaração devidamente acostada aos autos de que
a parte não pode arcar com as custas processuais sem prejudicar as atividades de sua
empresa.
Diante disso, verifica-se que a decisão proferida, não teve qualquer fundamento
constitucional para efetivamente negar o pedido de justiça gratuita, ora requerido pelo
Recorrente.

VII.1 – Do óbice ao acesso à justiça

O acesso à justiça é garantia constitucional do cidadão, não podendo ser-lhe


retirada sob pena de descumprimento, também, do princípio da dignidade humana,
sendo que no presente caso a dificuldade financeira restou amplamente demonstrada,
vez que a empresa se esforçou para conseguir pagar as custas, porém, não conseguiu.
Neste sentido, tem-se o entendimento do teórico Dirley da Cunha Júnior:

O direito de acesso à justiça traduz-se numa das maiores conquistas do


Estado Democrático de Direito. Manifesta-se pela inafastável prerrogativa
de provocar a atuação do Poder Judiciário para a defesa de um direito.
Em conformidade com a Constituição, a lei não excluirá da apreciação do
Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito (art. 5º, XXXV). Proclamou, com
isso, a garantia da inafastabilidade da jurisdição, com o que proibiu
qualquer lei ou ato limitar o acesso ao Judiciário.

Salienta-se que se interpreta equivocadamente o art. 99 do CPC que tem o


seguinte comando:
Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição
inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou
em recurso.
§ 1º Se superveniente à primeira manifestação da parte na instância, o
pedido poderá ser formulado por petição simples, nos autos do próprio
processo, e não suspenderá seu curso.
§ 2º O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos
elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a concessão
de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a
comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos.
§ 3º Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida
exclusivamente por pessoa natural.

Nesta senda, a presunção de veracidade da afirmação de pobreza é sim, juris


tantum, porém esta somente será negada de plano pelo juiz, se houver fundadas razões
para tanto.
Neste sentido vê-se a jurisprudência deste Tribunal

(JURISPRUDÊNCIA DO ESTADO)
(EXEMPLO)
AGRAVO DE INSTRUMENTO - JUSTIÇA GRATUITA - PESSOA
JURÍDICA - INDÍCIO DE CAPACIDADE ECONÔMICA -
COMPROVAÇÃO NECESSÁRIA - PARALISAÇÃO DAS ATIVIDADES
DA EMPRESA, POR TEMPO INDETERMINADO - RECURSO
PROVIDO.
Interpretando o art. 5º, LXXIV, da CR/88, os Tribunais, especialmente este,
o STJ e o STF, vêm entendendo que os benefícios da justiça gratuita podem
ser deferidos também às pessoas jurídicas, desde que estas apresentem
comprovação cabal de sua carência financeira.
Recente jurisprudência do STJ noticia que, das pessoas jurídicas
beneficentes, filantrópicas ou sem fins lucrativos, deve se presumir a
insuficiência de recursos, o que, entretanto, não é o caso dos autos.
Fica claro, pois, que, para o deferimento da gratuidade judiciária à pessoa
jurídica, não basta a simples declaração de pobreza, sendo imprescindível a
realização de forte demonstração de sua insuficiência financeira, pelo que a
jurisprudência vem exigindo a juntada dos balanços, livros comerciais,
documentos fiscais, declaração de rendas ou declaração de seu contador,
comprovando que, efetivamente, não tem a entidade condições financeiras
para arcar com as despesas processuais e honorários advocatícios, sem o
comprometimento de suas atividades sociais.
Da análise do caderno probatório, vê-se que a agravante instruiu a peça
recursal somente com seu contrato social (f. 34-41, TJ), declaração de que é
microempresa (F. 16, TJ) e declaração de pobreza feita por seu responsável
legal (f. 15, 33, TJ).
Contudo, ao reexaminar a 4ª alteração de seu contrato social (f. 39-41, TJ),
verifiquei que a sociedade empresária se encontra paralisada por tempo
indeterminado (f. 39, TJ), o que comprovaria a sua hipossuficiência
financeira.
Demais disso, o documento de f. 61, TJ, comprova a paralisação das
atividades da agravante por tempo indeterminado, vez que se trata de
comprovante de sua inscrição e situação cadastral, retirado do site da
Receita Federal e contém a informação de que a recorrente está com suas
atividades interrompidas temporariamente.
Em havendo demonstração da impossibilidade de a agravante arcar com os
ônus do processo, por se encontrar com suas atividades paralisadas,
temporariamente, através de documento hábil, caso é de se deferir a
gratuidade de justiça à agravante.
(Agravo de Instrumento nº 0302591-73.2010.8.13.000. Des. Rel. Eduardo
Mariné da Cunha. p. 07/12/2010)

As consequências de uma decisão que indefere o pedido de justiça gratuita são


totalmente manifestas, pois, não podendo a parte prover as custas processuais sem
prejuízo de seu sustento, infelizmente verá seu direito de ação praticamente fulminado,
em razão de impedimentos judiciais que a própria Lei não faz!
Desta feita, totalmente claro que o indeferimento da concessão do benefício da
justiça gratuita é uma restrição que nem a Constituição Federal e nem o CPC
apresentam, ou seja, conclui-se que é o judiciário quem promove a dificuldade ao
cidadão em buscar a tutela jurisdicional, bloqueando o acesso à justiça através do
indeferimento do benefício à justiça gratuita de modo infundado.

VII.2 – A Nova Ordem Constitucional e a concessão do benefício da justiça


gratuita

Sob o advento da nova ordem constitucional, os dispositivos legais passam a não


mais serem aplicados de forma estritamente técnica, mas sim em conformidade com o
contexto sociocultural na qual a norma está inserida, com o intuito maior de alcançar a
justiça.
O fenômeno do constitucionalismo tem como finalidade precípua a
concretização de direitos sociais por meio de interpretações sob a luz dos princípios
constitucionais.
Em relação ao indeferimento do benefício da justiça gratuita, é de se destacar
que a Nova Ordem Constitucional, demanda revisão de entendimentos que indeferem a
concessão do benefício da gratuidade da justiça.
Neste sentido Luiz Carlos Furquim Vieira Segundo afirma que:

Diante do princípio constitucional da inafastabilidade do controle


jurisdicional e da assertiva da parte no sentido de que não pode prover as
custas processuais, milita uma presunção de veracidade a qual o magistrado
não pode afastar de imediato (ressalvados os raríssimos casos em que as
circunstâncias demonstram claramente ab initio que a parte pode arcar com
tais despesas), cabendo a parte contrária impugnar ou não a concessão do
benefício.
Também não é possível colocar restrições como profissão ou local de
residência do postulante, pois, o fundamento do pedido encontra-se na
inafastabilidade do controle jurisdicional e as atuais condições financeiras do
postulante, logo, restringir a concessão do benefício por tais fundamentos é
colocar restrições que nem a Constituição Federal e nem a Lei 1060/50
apresentaram, e como já dito, tal ato representa usurpação da competência do
Poder Legislativo.

Destaca-se que o Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de XXXX, já decidiu


sobre a questão emitindo a seguinte decisão:

(JURISPRUDÊNCIA DO ESTADO)
(EXEMPLO)
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - BENEFÍCIOS DA
ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA - DECLARAÇÃO FIRMADA NOS AUTOS
- PRESUNÇÃO JURIS TANTUM DE VERACIDADE - PRINCÍPIOS DO
ACESSO À JUSTIÇA E DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA INTEGRAL
(CF, art. 5º, XXXV e LXXIV) - RECURSO PROVIDO. A garantia
fundamental de acesso à Justiça não pode ser preterida por questões
decorrentes de exacerbado formalismo, porquanto esse instituto - de berço
constitucional - não requer (e nem admite) exigências que possam desvirtuá-
lo ou obstaculizar a sua efetivação.
(Agravo de Instrumento 1.0024.04.494670-5/004. Rel. Des. Nepomuceno
Silva. 5ª Câmara Cível. Data do Julgamento 04/12/2008).

Na análise do pedido de gratuidade da justiça, sob a ótica da nova ordem


constitucional, o magistrado em hipótese alguma pode afastar ou ainda restringir os
dispositivos constitucionais constantes no art. 5º (incisos XXXV e LXXIV), pois no
princípio da efetividade está imposta ao intérprete a observância da vontade suprema da
Constituição Federal.

VIII – DOS PEDIDOS

Face ao exposto, requer às Vossas Excelências, seja a presente peça analisada e


seja reconsiderado o acórdão proferido, uma vez que se trata de medida de urgência,
(deferimento de justiça gratuita) e assim evitar maiores danos à recorrente.
Caso não seja possível a reconsideração por se tratar de medida de urgência que
pode causar imensos danos à recorrente, seja o presente recurso processado e julgado
na forma de recurso especial, em seu processamento normal, conforme art. 1.029 e ss.
do CPC, com cabimento conforme art. 102, III, a da CR/88.
Requer que seja dado provimento ao presente Recurso Extraordinário para o
fim de reformar o acórdão da Colenda Câmara do Tribunal de Justiça do Estado de
XXXX, para deferir os benefícios da justiça gratuita à recorrente.
Requer, seja deferido os benefícios da assistência judiciária, para o
processamento do presente feito o nos termos do art. 98 e ss. do CPC, por não terem
condições de arcar com as custas judiciais sem prejudicar o seu sustento de sua família
e a manutenção da empresa.
Termos em que,
Pede-se deferimento.

(Cidade/Estado), (XX) de (mês) de 20(XX).

________________________________________________________
(NOME)
OAB/XX (XXXX)

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