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1.

Definição da palavra “homilética”:

A palavra “homilética”, é a transliteração do verbo grego homileo; que significa


“conversar com”, “falar”. Este verbo ocorre quatro vezes no Novo Testamento e
apenas nos escritos de Lucas (Lc 24.14,15; At 20.11; 24.26).

Uma outra palavra relacionada com Homilética, é “Homilia” derivada da mesma


raiz de “Homilética”, significando: “associação”, “companhia”, “conversação”. Ela é
empregada apenas uma vez no NT (1Co 15.33).

2. O emprego da palavra “homilética”:

A Igreja Latina traduziu “Homilia” por sermão, passando, então, as duas palavras,
num primeiro momento, a serem empregadas de forma intercambiável. Todavia,
posteriormente, elas passaram a designar um tipo de discurso;

O Sermão designava um discurso desenvolvido sobre um tema;


A Homilia pressupunha um método de análise, e a explicação de um parágrafo ou
verso da Escritura, que era lido durante os cultos.

O uso do termo “Homilética” referindo-se à pregação, data do século XVII, quando


foi usado por Baier (1677) e Krumholf (1699).

3. Definição da disciplina “homilética”:

Algumas definições que, podem nos oferecer uma visão mais abrangente do
assunto:

“A Homilética é a ciência da qual a arte é a pregação e cujo produto é o sermão.”

“Homilética é a ciência que ensina os princípios fundamentais de discursos em


público, aplicados na proclamação e ensino da verdade divina em reuniões regulares
congregadas para o culto divino.”

“A adaptação da retórica às finalidades especiais e aos reclamos da prédica


cristã.”

“A ciência que trata da análise, classificação, preparação, composição e entrega


de sermões.”

“É a arte de compor e entregar sermões.”

Definição do Aurélio; Significa a arte de pregar sermões religiosos.

O termo homilética firmou-se e foi mundialmente aceito para referir-se a


disciplina teológica que estuda a ciência, a arte, a técnica de analisar, estruturar e
entregar a mensagem do Evangelho.

A Homilética é Ciência- Quando é vista no aspecto social, psicológico, histórica.

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A Homilética é Arte- Pela beleza e forma

A Homilética é Técnica- Quando é considerada pelo modo de sua execução de ensino.

Sem dúvida, a Homilética é uma arte – já que exige força criativa, que consiste na
aplicação e adaptação dos princípios gerais da retórica à elaboração e transmissão
do sermão. Assim sendo, podemos chamar a Homilética de “Retórica Sagrada”.

Desenvolvimento Histórico da Pregação

Antigo Testamento- Os primórdios da pregação encontram-se no A T


conforme alusões no N T, Judas 14 Enoque profetizou e Noé é chamado de pregador
da justiça II Pedro 2.5. O livro de Deuteronômio é uma série de sermões que refletem
expandem e reforçam boa parte da legislação de Moisés.

Desde os tempos de Samuel até os de Jeremias, aconteceu o grande período


profético da história de Israel. Durante esse período surgiram esses pregadores;
Samuel, Natã, Azarias, Elias, Elizeu, Joel, Miquéias, Micaías, Isaias, Jeremias e outros.

Esses pregadores vinham ao povo e aos reis com sua mensagem da parte de
Deus. “Assim diz o Senhor”, Selo da mensagem profética. Assim todos eles
imploravam, advertiam, repreendiam, falavam de julgamento, inspirados por Deus.

Suas Mensagens Revelam três Coisas

1-A Grandeza de seu Caráter

2-A Força da sua Influência

3-Os valores permanentes de suas mensagens

O último período da profecia hebraica estendeu-se de Ezequiel, Daniel a


Malaquias, do exílio a restauração e depois disso durante esse período o caráter e a
influência das profecias não sofreram alterações, continuaram sendo a voz de Deus.

Pregação no Novo Testamento

João Batista era o elo de ligação entre o A T e o N T, ele foi o último e o maior
dos profetas Mt. 11.11 e o primeiro pregador que marcava uma nova era.

Jesus- Ao compararmos a pregação de Jesus com a de João Batista podemos


ver diferenças e semelhanças:

João era pregador;

Jesus- Pregação e mensagem

A pregação de Jesus era marcada:

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• Por autoridade e por uma confiança serena em Deus, em si mesmo, na sua
missão e mensagem.
• Às vezes Jesus trovejava juízo, as vezes convites com ternura e amor.
Nos Evangelhos

Os Evangelhos registram 2 ocasiões em que Jesus enviou grupos em missões de


pregação. Exemplo; Enviou os doze e depois 70 discípulos Lucas 10, Mateus 10.

Atos dos Apóstolos – Nos oferece exemplo de pregação a partir do evento de


Pentecostes. O conteúdo das pregações Apostólicas eram Cristocêntricas, para eles
Cristo era o tema central e dominante do Evangelho.

Elementos permanentes da pregação Apostólica; A evangelização, a instrução.

Pregação do Tempo da Igreja Primitiva

Os primeiros cristãos continuaram o método de pregação usado pelos


escribas e anciãos nas Sinagogas. Atos 2 sermão de Pedro, Atos 7 sermão de Estevão,
Atos 17 sermão de Paulo. Esses sermões típicos de habilidade homilética.

Período Patrístico

Com isto a forma de apresentação da mensagem foi mudando gradualmente


e não demorou muito para que se levantassem bons mestres da retórica (a arte da
eloquência, a arte de bem argumentar; arte da palavra), ou da prédica (Discurso
religioso, sermão, qualquer discurso), entre os convertidos.

Mas foi no IV século e na primeira parte do V século que a teoria homilética


teve seu maior desenvolvimento, e foi também que o primeiro manual de
importância sobre a arte da pregação foi escrito por um dos pais da Igreja. Surgiu
João Crisostomo as primeiras reflexões sobre a teoria da prédica foram feitas por ele
em 407 d. C.

Motivos desse desenvolvimento

1. O cristianismo chegou a ser uma religião reconhecida;


2. A retórica recebeu ênfase especial nas escolas;
3. Os homens que se tornaram pregadores dignos de nota eram todas pessoas
instruídas em retórica.

Foi Agostinho que escreveu a primeira obra sobre a arte da pregação. Ele foi
mestre da retórica, ele escreveu uma obra de quatro tomos chamada A Doutrina
Cristã. Os três primeiros escritos em 396 2 397 e o quarto em 427. Os três primeiros
sobre princípios de interpretação e o quarto sobre homilética.

Período Medieval Chamado Período das Trevas

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Depois de Agostinho a produção de homilética foi escassa, uns poucos autores
se destacaram em uma época de obscurantismo entre eles. Didoro de Sevilha,
Rabano Mauro, Allan de Lille, Humberto de Romans.

1-Didoro de Sevilha- Homem de notável erudição.

2-Rabano Mauro (776 a 856 d.C)- Ele escreveu sobre a instituição do clero, contendo
instruções sobre a teoria da homilética.

3-Allan de Lille- Sua obra tem por título sumário da arte da pregação, enfatiza o lugar
que a Escritura deve ocupar. E insiste que um pregador deve ter um conhecimento
especial do N T e do A T.

4-Humberto de Romans- Ele escreveu sobre um texto da (educação e dos


pregadores), não trata tanto de pregação, mas em essência se ocupa com a
capacitação do pregador para certos deveres pastorais específicos.

Em suma a pregação foi bastante reduzida no período medieval, a Escritura era


usada cada vez menos na pregação.

Pregação dos Tempos da Reforma

Os Reformadores se ocuparam em enfatizar a proclamação da Palavra de Deus.


Para os Reformadores o problema não era simplesmente o resgate da pregação, mas
também o resgate da pregação nas Escrituras.

Os Pilares da Reforma

1. Só a Graça;
2. Só A Fé,
3. Só a Cristo,
4. Só a Palavra,
5. Só a Deus Glória
O sermão voltou a ser o centro do culto e o texto se constituiu no ponto central
sobre o qual se tratava o sermão. A homília voltou a ser um método popular da
pregação.

Matinho Lutero, 1486 a 1546, destaca-se nesse Período ele fez numerosas
referências de pregação. Lutero declarou que um pregador deveria ter essas
virtudes;

1. Ensinar sistematicamente (Em ordem);


2. Ser atento e Sagaz;
3. Eloquente;
4. Ter boa voz;
5. Ter boa memória;
6. Saber quando terminar;

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7. Estar seguro da doutrina;
8. Ser comprometido de corpo e alma com a Palavra.

João Calvino (1509 A 1564), Ele restaurou uma ênfase básica na arte da pregação.

• 1-Utilizou a exposição consecutiva da Escritura com o plano da pregação.


• 2-Pregava do inicio ao fim em vários livros da Bíblia.
Ele afirmava que a tarefa do pregador não é de falar verdades sobre Deus, mas sim
compartilhar a revelação de Deus definitivamente em Jesus Cristo.

Citação; Um pregador deve estudar a Bíblia; Logo ao ser instruído pelo Espírito Santo
ele pode instruir a outros

Os Séculos XVII e XVII

Algumas contribuições da Reforma se prenderam a estes séculos. Uma obra


de grande importância foi “Dissertações sobre a Arte da Pregação” de Philip
Doddrige 1702 a 1751, e num dos capítulos intitulados “Normas para a composição
de um sermão” ele afirma cinco coisas:

1. Que Tema Elegeremos;


2. Em que Linha a de ser tratado;
3. Estilo de Composição;
4. Que Pensamentos Devemos Apresentar;
5. Em que Ordem Devemos Apresentá-los.

Obs; Sua ideia central era “Um sermão tem que ser direto e prático”

O Sermão e a Pregação: Uma Perspectiva Reformada

Na Reforma Protestante do Século XVI, a Igreja foi compreendida dentro da


perspectiva de “povo de Deus”, não simplesmente como um edifício ou uma
organização institucional, mas sim, como povo de Deus que se reúne para adorar a
Deus, sendo a Igreja caracterizada pela ministração correta da Palavra e dos
Sacramentos.

Calvino tratando desse assunto insistiu no fato de que as marcas da Igreja são:

• A verdadeira pregação da Palavra de Deus e a correta administração dos


Sacramentos.

• Esta concepção pode ser resumida na afirmação de que Cristo é a marca


essencial da Igreja, visto ser Ele "o centro da Palavra e o cerne dos
sacramentos."

Os reformadores vão enfatizar o estudo da Palavra, visto que este fora ofuscado
pela preocupação filosófica: A Razão havia tomado o lugar da Revelação. Na
Reforma, o ponto de partida não é o homem; ele não é considerado "a medida de

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todas as coisas"; antes, a sua dignidade consiste em ter sido criado à imagem de
Deus.

A Reforma teve como objetivo uma volta às Sagradas Escrituras;

• A fim de reformar a Igreja que havia caído ao longo dos séculos, numa
decadência teológica, moral e espiritual.

• A preocupação dos reformadores era principalmente "a reforma da vida, da


adoração e da doutrina à luz da Palavra de Deus".

• Desta forma, a partir da Palavra, passaram a pensar acerca de Deus, do


homem e do mundo! "A reforma foi acima de tudo uma proclamação positiva
do evangelho Cristão”.

A Reforma teve como um de seus marcos fundamentais o "reavivamento" da


pregação da Palavra. À Igreja foi confiada a Palavra de Deus, a qual ela deve
preservar em seus ensinamentos e prática (Rm 3.2; 1Tm 3.15).

Calvino usou de modo especial, o método de expor e aplicar quase todos os livros
das Escrituras à sua congregação. A sua mensagem se constitui num monumento de
exegese, clareza e fidelidade à Palavra, sabendo aplicá-la com maestria aos seus
ouvintes.
A pregação não deve ser rejeitada; ela deve ser entendida como a Palavra de Deus
para nós; recusá-la é o mesmo que rejeitar o Espírito (Cf. 1Ts 4.8).

• O mundo por sua vez, deseja ansiosamente ouvir, porém, não a Palavra de
Deus (1Jo 4.5).
• Como há falsos pregadores e falsos mestres, é necessário “provar” o que está
sendo proclamado para ver se o seu conteúdo se coaduna com a Palavra de
Deus (At 17.11,12;1Jo 4.1-6).

Neste período de grandes e graves transformações, torna-se evidente que os


homens, de forma cada vez mais veemente, querem ouvir mais o reflexo de seus
desejos e pensamentos, a homologação de suas práticas.

• Assim sendo, a palavra que deveria ser profética, tende com demasiada
frequência mesmo assinando o seu obituário, a se tornar apenas algo
apetecível ao “público alvo”, aos seus valores e devaneios.

Os pregadores, são tentados a usar de “eloqüência” para compartilhar


generalidades da semana, sempre, é claro, com uma alusão bíblica aqui ou ali, para
justificar a “pregação”; o fato é que uma geração incrédula, é sempre acintosamente
crítica para com a palavra profética.

Vincent declara que; “A demanda gera o suprimento. Os ouvintes convidam e


moldam os seus próprios pregadores. Se as pessoas desejam um bezerro para
adorar, o ministro que fabrica bezerros logo é encontrado.”

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• É preciso atenção redobrada para não cairmos nesta armadilha já que não é
difícil confundir os efeitos de uma mensagem pelo conteúdo do que
anunciamos:

• A pregação deve ser avaliada pelo seu conteúdo não pelos seus supostos
resultados.

Devemos estar sinceramente atentos ao que o Espírito diz à Igreja através da


Palavra, a fim de praticar os Seus ensinamentos. E isto é válido tanto para quem ouve
como para quem prega...

Quem prega deve ter consciência de que o púlpito não é o lugar para se exercitar
as opiniões pessoais e subjetivas, mas sim, para pregar a Palavra, anunciando todo
o desígnio de Deus, sob a iluminação do Espírito.

Alexander R. Vinet definiu a pregação, ao dizer ser ela; “a explicação da Palavra


de Deus, a exposição das verdades cristãs, e a aplicação dessas verdades ao nosso
rebanho.”

Vantagens do Estudo da Homilética

1-Conscientizar o Pregador de sua Missão

Como pregadores da Palavra precisamos ter em mente que somos porta-vozes do


Senhor, simplesmente instrumentos: A mensagem é do Senhor é Ele quem
determina o que devemos pregar.

A capacidade e a iluminação vem dele e sem ele qualquer pregador por mais
preparado que se julgue, por mais eloquente que pareça sem Ele estará só fazendo
barulho. É somente colocando-nos nas mãos do Senhor e tornando-nos dependentes
das suas ordens, sensíveis a sua vontade e obedientes ao que Ele nos determina que
podemos realizar o glorioso trabalho da pregação.

2-Facilita um Melhor Desempenho no Púlpito

O bom pregador será um estudioso incansável da Palavra de Deus e das técnicas


para melhor comunica-lo procurando conhecer o homem suas necessidades
potencialidades eo contexto social no qual está inserido,

3-Permite interdisciplinaridade

O estudo da homilética dá ao pregador a oportunidade de conhecer as disciplinas


bíblicas e outras que ajudam na sua interpretação, como hermenêutica e exegese ou
seja, o conhecimento da teologia para saber mais sobre Deus e sua revelação.

4-Aproxima o Pregador do Altar

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O Senhor não nos chama somente para falar ao povo, Ele nos chama é para
vivermos diante do povo. como porta-vozes do Senhor é necessário que nossas vidas
estejam colocadas no seu Altar.

Pregação é vida, assim pregar é falar de coração a coração. Por isso mesmo,
pregadores devem pregar não apenas com vida, mas com a vida, pois o pregador que
não pode viver a Palavra que fala precisa calar e viver.

5-Motiva o Pregador a Estudar Sempre

Estudar para um pregador não deve ser apenas um ato de elaboração de um


sermão. A VIDA DO PREGADOR DEVE SER DE CONSTANTE ESTUDO.

O estudo da homilética deve nos ensinar que quanto mais aprendemos,


precisamos aprender, por mais que saibamos ainda pouco sabemos.

6- Possibilita a Elaboração de Melhores Sermões

Os ouvintes dão graças a Deus quando tem o seu pastor no rol dos que investem
tempo na elaboração de seus sermões. A verdade é que quanto mais tempo
passamos em oração, estudo. Meditação, e interpretação da Palavra, mais condições
tem de pregar com objetividade clareza e síntese.

Cuidados no Estudo da Homilética

1-Vencer a Tentação de ser um Ouvinte Crítico

Jamais devemos nos tornar tão observadores das falhas dos outros pregadores,
a ponto de perdermos a condição de ouvir para sermos alimentados com a
mensagem que está sendo pregada.

O conhecimento da homilética deve nos equipar a análise do nosso próprio


trabalho, o bom pregador nunca perde a condição de ouvir outros pregadores e ser
nutrido com os sermões por eles pregados.

2- Viver a Mensagem Pregada

Se o que afirmamos no púlpito não pode ser confirmado com o modo como
vivemos, jamais a mensagem que pregamos será de fato relevante, Há pregadores
cujas vidas falam tão alto que os ouvintes não conseguem ouvir suas palavras.

3- Agradar ao Senhor da Pregação

O pregador por mais preparado que seja precisa ter uma mensagem que a
finalidade da pregação não é agradar a homens, mas ao Senhor.

4- Procurar Aprender aos Pés do Senhor

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Sabendo que nada sabemos precisamos buscar aprender aos pés do Senhor. Assim
como Moisés não podemos dispensar a presença e o acompanhamento do Senhor
em qualquer circunstância.

5- Procurar ser Humilde para tão Elevada Missão

O conhecimento da homilética não deve levar o pregador a uma atitude de


exaltação. Pregar é a mais honrosa missão reservada ao homem, mas o pregador por
mais erudito e eloquente que se julgue ser, se não for capaz de descer até o mais
humilde e inculto ouvinte, jamais terá condições de pregar com relevância.

6-Procure Amar para Falar ao Coração

Conhecimento homilético e retórico sem amor são como o metal que soa ou
como o sino que tine ( 1 Co. 13.1), qualquer pregador por mais que pense ter um
bom sermão e saiba comunicar bem, se não amar seus ouvintes estará apenas
fazendo barulho.

7-Procure Conhecer seus ouvintes e Necessidades

Sem que o pregador conheça o homem, seus problemas e necessidades jamais


sua pregação os alcançará plenamente.

Conclusão: Compreender a Tarefa é importante e indispensável, porém antes de


tudo o pregador precisa se colocar aos pés do Senhor preparando-se assim para
alcançar seus ouvintes com a mensagem.

Requisitos Essenciais à Pregação Eficiente:

1-Dotes Naturais

Deus chama os Seus servos e os capacita para a tarefa que eles terão de realizar.
A pregação da Palavra exige dotes “naturais” como clareza de raciocínio, fluência,
dicção clara, sensibilidade. Estes dotes podem e devem ser melhorados ou
desenvolvidos. Calvino afirma que; “não é suficiente que uma pessoa seja eminente
no conhecimento profundo, se não é acompanhada do talento para ensinar.”

2-Cultura Geral

O Pregador deve procurar estar atualizado, ler jornais e revistas, assistir o


noticiário da TV, procurando estar em dia com os acontecimentos do seu tempo.
Ao mesmo tempo, é imprescindível ao pregador o gosto pela leitura, quer clássica
quer contemporânea, a fim de que possa ter melhores condições de ilustrar a sua
mensagem, adquirir um raciocínio mais eficiente, ter enfim melhores recursos no
convívio social e na transmissão da mensagem.

Portanto podemos ver que a pregação não é algo simples, se quisermos ser
pregadores fiéis, e, relevantes devemos nos dedicar com afinco ao estudo sério e
sistemático.

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John MacArthur afirma: Não há lugar para preguiça no ministério, ainda mais na
pregação da Palavra... Os que não assumirem o compromisso de se dedicarem com
esforço a pregação devem ficar longe do púlpito.

3-Habilidade

Saber escolher a disposição do material. Isto exige treino: Ouvir bons pregadores,
ler sermões, praticar e praticar. Aprender sem praticar é o mesmo que arar e não
semear. A prática da pregação é na realidade o ato de arar e semear ao mesmo
tempo.

4-Piedade

Em 1Tm 4.8, vemos que a piedade é essencial à pregação eficiente. A mensagem


deve ser pregada para si mesmo; os ideais propostos devem se tornar os nossos
ideais. A técnica e a homilética não devem nos conduzir a negligenciar a piedade. O
sermão não deve ser visto como um fim em si mesmo mas, como um instrumento de
Deus para a transmissão da Sua graça, para produzir fé nos Seus escolhidos (Rm
10.17; Tg.1.18;1Pe.1.23).

Como Lidar com o Medo

No estudo das relações interpessoais os psicólogos Joseph Luft, Harry


Ingham criaram uma ferramenta chamada janela de Johari. Consiste numa janela
com quatro vidraças cada uma com o rótulo identificador, indicando a maneira pela
qual as pessoas administram a personalidade perante os outros.

Essa ferramenta aplicada à comunicação ajuda a compreender o


complemento do orador perante o auditório.

Área Aberta – Área Cega – Área Oculta – Área Fechada

Área Aberta – Chama-se aberta porque é onde efetivamente se dá o relacionamento


interpessoal produtivo. Essa vidraça é transparente permite visibilidade por dentro
e por fora.

São aquelas coisas que conhecemos sobre nós mesmos e outros também
conhecem. “Nosso eu” é aberto conhecido por nós e pelos outros, é a nossa pessoa
pública em que nada é oculto. É a área dos atos conscientes. Ele admite sua
personalidade perante o auditório.

Área Cega – Essa vidraça é como se fosse de um vidro escuro, com possibilidade só
de um lado, ou seja, os outros nos enxergam, mas nós não nos enxergamos. Nessa
área da personalidade ficam aqueles aspectos que nós desconhecemos sobre nós
mesmos, mas que os outros conhecem. Nosso eu é cego isso quer dizer que o que
imaginamos ser não corresponde ao que os outros imaginam.

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Nosso autorretrato é totalmente diferente do retrato pintado pelos outros.
Nessa área o orador pensa que está produzindo um efeito que na realidade não está
ocorrendo, pensa que está comunicando bem, mas os ouvintes acham que ele está
comunicando mal.

Área Oculta – Essa vidraça também tem visibilidade de um lado só, mas no sentido
oposto, ou seja, nós enxergamos mais os outros não enxergam. É a área secreta da
nossa personalidade, aqui estão às coisas que conhecemos sobre nós mesmos, mas
que os outros não sabem (Insegurança, medo da reação, medo do ridículo etc). São
coisas que não revelamos aos outros por dois motivos:

i. Porque acreditamos não serem bem aceitas;


ii. Porque correspondem a coisas particulares.
Essa é a área de mais medo, pois, por que o orador teme expor-se revelando sua
timidez, sua falta de conhecimento e seus defeitos. Seu lado interior deve ser
coerente com a sua personalidade.

Sua falta de confiança provoca a desconfiança dos outros gerando também


sentimento de desprezo e de hostilidade.

Essa região constitui a chamada fachada em que o individuo se comporta de


maneira defensiva. A defesa é inerente a toda pessoa, mas a questão é saber qual a
quantidade de defesa tolerável que não iniba o inter-relacionamento nem impeça
seu crescimento.

3- Área Fechada (Desconhecida)– É a área inacessível da personalidade que


ninguém conhece. Nesta estão às coisas que não sabemos ao nosso respeito e que
também ninguém sabe.

É a área do desconhecido e do inexplorado logo o orador precisa conhecer


mais de si próprio e de sua estrutura psicológica para aumentar a sua segurança
própria, pois quanto mais conhecemos sabemos lidar com os nossos próprios
sentimentos.

Essas existem e sempre existiram dentro de cada pessoa e o ideal é que haja
equilíbrio entre elas para que a personalidade seja natural e agradável. Contudo o
orador eficaz entende que todo bom comunicador precisa aumentar a área aberta
da sua personalidade o qual leva a diminuir a área oculta.

“Não tenha medo de apresentar você a você mesmo, porque isto dará condições a
você mesmo de se apresentar aos outros”.

Na Prática Como Viver

1-Lembre-se de que você não é o único sempre que tiver medo do auditório
sinta-se orgulhoso, isso mesmo.

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Orgulhe-se porque pelos mesmos aspectos você é igual aos grandes
oradores de todos os tempos. Sempre que você estiver com medo você estará bem
acompanhado. Você estará na companhia de Demóstenes, Jonh Kenned, Rui
Barbosa.

2-Não tenha medo do medo. Se não tiver medo do medo você terá um medo a
menos.

A consciência de que o medo é natural ajuda-o a encará-lo de maneira


natural. Ao conviver com o medo você vai perder pelo menos o medo de ter medo.

3- Resolva Sempre Correr o Risco.

Não tenha medo de fracassar resolva sempre correr o risco. “Risco do


Fracasso é o medo do sucesso”. Assuma o fato de que se falar é importante para você
ainda que cometa erros.

Lição: Nunca desista diante do primeiro fracasso.

4- Prepare-se.

O melhor remédio contra o medo e o nervosismo, é estar bem preparado e


saber o que vai dizer. “O medo é um aviso do subconsciente de que o consciente
precisa de mais preparo”.

5- Mantenha Pensamento Positivo.

O auditório não está ali para vê-lo fracassar, mas sim para ouvi-lo. Se não
acreditasse em você não ficariam para escutá-lo, evite pensar que será terrível falar
para as pessoas, pense sempre na contribuição que você vai dar aos ouvintes e nas
coisas boas que irá dizer.

No caso da pregação pense na ajuda espiritual que você vai dar aos outros
(ouvintes), pense no fato de que você não está ali em causa própria. Mas a serviço
de uma superior, cumprindo uma ordem divina e que o interesse do êxito é
primeiramente do Senhor.

A Pessoa do pregador.

1-Qualificação Básica

1.1-Ser Chamado por Deus

2-Qualidades Espirituais

3-Qualidades Naturais

4-Qualidades Físicas

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4.1-Boa Aparência

4.2-Resistência Física

5-Qualidades Intelectuais

5.1-Preparo com Estudo Específico

5.2-Estudo Geral

Qualidades de um Bom Pregador

São inúmeros os requisitos exigidos de um bom pregador. O bom orador


especialmente o pregador precisa ter qualidades técnicas, mas também um estilo de
vida elevado. Mas quais as qualidades pessoais que o pregador deve possuir a fim
de um oráculo eficiente de Deus.

Do número incontável de palavras usadas para descrever os vários traços do


caráter é difícil fixar-se num número razoável que resuma o tipo de pessoa que o
pregador deve ser, todavia queremos citar algumas delas.

1-Caráter -É a principal caraterística do pregador, o orador precisa ser dotado de


qualidades morais a fim de que suas palavras e ações merecem créditos e possam
comunicar com sinceridade ao auditório, a verdade, o bem e o belo.

Ninguém quer ouvir um orador mentiroso e desonesto para ser cativante ele precisa
ter um caráter respeitável “Só quem conquista o respeito do ouvinte é quem vive de
maneira respeitável”.

2-Comunhão- Como depositório da Palavra e interprete do divino o pregador deve


se esforçar para desincumbir-se fielmente de tão sublime missão. Para isto
naturalmente precisa ter intima comunhão com Deus para que assim sua alma
mantenha-se alimentada para que ele possa alimentar a outros I Tm. 4.16.

3-Oração- A oração deve fazer parte da vida de todo crente, todavia deve fazer
muito mais parte da vida do pregador. O pregador, portanto, deve ser um homem de
oração, é a oração que ajuda na semeadura da Palavra, no seu crescimento, e
frutificação. A oração está para o pregador assim como a água está para a semente e
a planta.

4-Unção- Essa era uma das principais exigências da Igreja primitiva na separação
de obreiros At. 6.3-4 somente a unção do Espírito Santo sobre nós nos capacitará a
desenvolvermos de maneira fiel e frutífera o ministério.

5-Iluminação- É a forma como o orador cria o discurso, É a busca das melhores


ideias. No discurso secular ela é natural, no sermão é sobrenatural. No sermão ela é
o resultado da comunhão com Deus e do intenso estudo da Bíblia. Somente a
iluminação torna o comum atraente.

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6-Senso de Tarefa- Pregar não é fácil é trabalho exaustivo, o pregador que não
sente o fardo do Senhor não pode sentir por muito tempo que o lado positivo excede
o negativo. Existem certos pregadores que parecem ter sido claramente separados
dos demais como mensageiros de Deus.

Eles prendem os ouvintes e estabelecem um contato direto com eles. Isso


geralmente é devido ao senso do fardo que leva o auditório a sentir a proximidade
entre Deus e o pregador. Esta comunhão com Deus torna-se um imã que liga o
pregador ao ouvinte. A pregação que dá prazer é a que exige de nós grande
responsabilidade.

7-Humildade- Humildade é a qualidade da alma, significa o reconhecimento de


nossas limitações e qualidades. A humildade é uma das qualidades mais difíceis de
ser adquirida e a mais fácil de ser perdida (Rm. 12.16- I Co. 4.9; 4.18,19; Mt. 11.29).

8-Sensibilidade- É a capacidade de adaptar a mensagem ao interesse e a


necessidade do ouvinte. A sensibilidade só será desenvolvida pelo contato com as
pessoas. Não se trata de inteligência para decidir o que é melhor para o ouvinte, mas
é antes um envolvimento com o ouvinte, uma empatia que faz o pregador sentir o
problema das pessoas.

Essa sensibilidade se consegue ouvindo as pessoas sorrindo, chorando e às vezes


orando com elas.

9-Sinceridade- Um dos traços básicos do pregador é a sinceridade, Nada afasta


mais os ouvintes do pregador do que a hipocrisia e nada torna o auditório mais
receptivo ou mais disposto a ouvir o pregador do que a sinceridade, ela, portanto é
básica para a eficácia do pregador e sem ela tem pouca ou nenhuma probabilidade
de sucesso (II Co 6. 4.10)

10-Determinação- É a vontade indomável de se conseguir o que se pretende.


Resolva falar bem e tire tempo para se preparar até conseguir é preciso lutar pelo
que se deseja. Se não houver determinação na vida do pregador jamais terá sucesso
no púlpito.

11-Mansidão- Numero. 12.3 fala de Moisés um dos grandes pregadores do A T como


sendo o mais manso de todos os homens. É a qualidade de não se sentir facilmente
insultado. A mansidão inclui uma porção generosa de tato e capacidade para dizer
as coisas certas se abstendo de dizer as erradas.

12-Entusiasmo- É o entusiasmo que gera a coragem de falar em público de nossas


convicções. Com o entusiasmo vem o otimismo. Ele não deixa que sua chama se
apague quando outros estiverem prontos a desistir. “Enquanto houver luz nunca
fuja das nuvens escuras”.

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É tarefa de o pregador estimular os desanimados, caso contrário não haverá
ninguém para deter a maré de derrotas.

13-Cultura- O pregador precisa ter cultura geral sólida, não pense em delimitar o
campo ou área de conhecimento como pregador. Além de um bom vocabulário,
simples e claro, mas deve evitar a vulgaridade e gírias. A melhor maneira de
enriquecer o vocabulário é através da prática constante da leitura.

14-Pureza- Apesar de estar implícita em outras características a pureza exige


menção especial como sendo importante para os pregadores pois além de achar-se
sob observação especial, o pregador deve defender altos padrões de moral e viver,
pensar de acordo com o que prega.

15-Paciência -Os alvos do pregador em sua maior parte são objetivos a longo prazo
que levam anos para ser alcançado. O trabalho do pregador é plantar e regar, pois o
acréscimo é tarefa de Deus.

16-Síntese- A capacidade de síntese habilita o pregador a dizer tudo o que for


preciso, somente o que for preciso e nada mais do que é preciso. A melhor
comunicação é aquela que expressa às ideias com menos palavras.

17-Habilidade- O pregador precisa ser suficientemente hábil em todas as suas


atividades. O pregador precisa ser engenhoso sempre que possível original tanto na
formação de ideias e pensamentos como na sua omissão. Em todos os campos é
necessário aos que desejam se aprimorar a busca persistente de seus objetivos.

Conclusão

O pregador deve sempre ter consciência de que pode ser muito útil à humanidade.
Ser submisso a vontade de Deus e orientado em todo tempo pelo Espírito Santo a
guiá-lo em toda verdade (Anísio Batista)

O Sermão

O Conteúdo do Sermão

Basicamente o conteúdo da mensagem que pregamos pode ser tudo aquilo que se
pode dizer “Assim diz o Senhor” 1 Co. 4.1.

No centro da mensagem cristã está o compromisso de glorificar ao nosso Senhor e


torná-lo glorificado por aqueles que nos ouvem usando como base a Palavra de
Deus.

A fonte do poder da mensagem vem:

• Da Palavra Hb. 4.12;


• Do Evangelho Rm. 1.16;
• Do Espírito Santo II Pe. 1. 20,21.

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O Texto e a Pregação

A pregação para ser relevante precisa ter a sua base na Palavra de Deus, com a
aplicação da Palavra de Deus e desafiando os ouvintes. Sem isso não há pregação.

Ao comunicar a Palavra de Deus, o pregador estará trabalhando com uma tríade


de fatores que envolvem; Passado, Presente e Futuro.

Passado- Comunicando a Palavra de Deus à pregação envolve textos que foram


escritos no passado

Presente-Contextualização, a Palavra de Deus para trazer aplicação para o


momento atual ela se ocupa com o presente.

Futuro-Desafiando as pessoas para uma mudança de vida ela se preocupa com o


futuro.

Como encontrar textos para pregação:

1-Vivendo em comunhão com Deus, precisamos entender que a mensagem não é


daquele que prega, mas do Senhor da pregação.

Nenhum porta-voz desempenha bem a sua função se ele não conhecer


profundamente aquele a quem serve.

É preciso conhecer mais e mais a Deus e buscar fazer a sua vontade, daí a
importância de cultivarmos a vida devocional.

2-Procurando conhecer a Palavra de Deus, se a Bíblia é a base para pregação


precisamos ler constantemente suas páginas.

Para sermos pregadores relevantes é preciso não apenas ler, mas ter prazer na Lei
do Senhor e na sua Palavra meditar de dia e de noite (Sl. 1.2).

• Quanto mais nos identificarmos com a Bíblia mais teremos condições de


encontrar bons textos para pregação.
• Para que a Bíblia possa alcançar os ouvintes é necessário nos alcançar
primeiro.
3-Aprofundando o texto Bíblico, Naturalmente o estudo deve começar de modo
pessoal sem qualquer preocupação homilética, entretanto à medida que o livro vai
falando a vida do pregador as ideias vão surgindo.

O Que não é Pregação?

1-Ler um texto e interpretar esse texto a sua maneira.

2-Pregação não é contar história.

3-Pregação não é testemunho pessoal.

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4-Pregação não é Palestra.

5-Pregação não é animar um auditório através de um discurso com palavras


engraçadas.

6-Pregação não é usar um texto bíblico para realizar um discurso motivacional.

O Que é Pregação?

As melhores definições do que é pregação apontam para o valor da


bibliocentricidade na prédica, e realçam o lugar da Palavra de Deus.

Pregação é a comunicação verbal da verdade divina, com o propósito de persuadir.


(Harwood Pattison).

Pregação é a manifestação do Verbo encarnado, desde o Verbo escrito, pelo verbo


falado. (Bernardo Manning).

Pregação é teologia em chamas; é teologia que extravasa de um homem que está em


chamas. (Martyn L. Jones).

Pregar é tomar parte na Palavra de Deus, é tornar-se cooperador de Deus. (Pierre


Marcel).

Conclusão; Pregação é a comunicação da Palavra de Deus que foi revelada no


passado que deve ser aplicada no presente visando o futuro.

A Base Sólida da Pregação

Um dos maiores desafios para pregar na atualidade é o pregador manter-se fiel


aos ensinamentos bíblicos, explanando-os e explicando-os as necessidades dos
ouvintes.

A pregação para ser relevante tem que ter sua base na Palavra de Deus. O
conteúdo da mensagem cristã provém das Escrituras.

Se o que se expõe no púlpito não está baseado na Palavra de Deus é de pouco ou


nenhum valor para os que vão ouvir a mensagem de Deus. (Alejandro Trevino)

Lutero afirmou: Quando eu era jovem, e especialmente antes de ter conhecimento de


teologia, ocupava-me com alegorias, figuras de linguagem e outras coisas vãs; agora,
porém, tenho deixado em paz tudo aquilo e dedico a minha melhor arte em expor as
Escrituras com o seu sentido claro, porque o sentido claro é conhecimento e vida.

• A mensagem não deve vir de acontecimentos correntes, ou de alguma


literatura extra Bíblia, ou de tendências prevalecentes da nossa época.

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• Não deve provir de pensamentos filosóficos, políticos, poetas nem da
própria experiência ou reflexões próprias do pregador, mas sim das
Escrituras.

Os Verbos da Pregação (Hernandes D. Lopes)

Ler- (A Bíblia) Pregação sem ler é trágico. Há pregadores que leem o texto que vão
pregar de forma atrapalhada, ele não domina o texto que está expondo.

• As pessoas pensam; ele não se preparou, não conhece nem o texto.


• Não gastou tempo com o texto, não importando o que o texto fala e sim o
que ele vai falar.
• A parte mais importante do sermão é o texto, só vai ser sermão se o
pregador expor o texto.
Explicar- (Com base numa Exegese) O que o Espírito Santo Revelou. Se não há
explicação do texto, não há pregação.

• Há pregadores que leem o texto e saem do texto e não voltam mais ao texto.
• O sermão emana do texto, é preciso explicar o texto, ir ao texto mergulhar
no texto e descobrir as riquezas do texto.
Aplicar- Apesar de o texto ser antigo o pregador precisa conectar o texto ao ouvinte.
Se o pregador não conectar o texto ao ouvinte ele não pregou.

• Pregação precisa ter aplicação, o pregador precisa contextualizar o texto e


aplicar ao ouvinte.

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