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Turma: RI1M-A

Nome: Yasmin Pimentel e Nandra Hofman

Resumo Nações

Informações gerais:

No dia 6 de agosto, Dia de La Patria, é comemorado o dia da independência da


Bolívia após 16 anos de luta. O nome “Bolívia” foi dado em homenagem a Simon
Bolívar, que foi “O libertador” no processo de independência. A Bolívia está situada
no coração da América do Sul, tendo fronteiras a norte e ao leste com o Brasil
(MAPS OF THE WORLD).

Nos dias atuais, a Bolívia é um estado democrático com um Presidente, regendo-se


pela Constituição de 1967 (COSTASUR).

Em 2004, a Constituição foi reformada, estabelecendo que o povo delibera e


governa por meio de seus representantes e mediante a Assembleia Constituinte. Os
principais órgãos do Estado são os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. A
República da Bolívia ainda conta com os governos municipais, que possuem
autonomia constitucional. (BOLVIA MULTI CULTURAL, 2013).

Evo Morales foi eleito em dezembro de 2005 depois dele prometer que mudaria a
classe tradicional política do país. Em 2009, foi reeleito (CENTRAL INTELIGENTT
AGENCY).

No ano de 2016, o Governo fez um Referendo para que a população decidisse se


Evo Morales poderia concorrer ao a quarta Eleição Presidencial. A resposta foi não.
(EL PAIS, 2016). O presidente acredita e acusou os Estados Unidos da América de
financiar a oposição e trabalhar para que o Referendo não fosse aprovado (LATINO
POST, 2016)

A economia boliviana está baseada nas indústrias de petróleo e gás, mineração,


agropecuária e indústria pouco diversificada, sendo uma economia que explora seus
recursos e os exporta (WORD ATLAS, 2016).
Em 2013, a economia boliviana cresceu 5,6% (uma das maiores taxas do mundo no
ano), a inflação foi controlada, o orçamento ficou balanceado e as reservas
monetárias estão altas. Isso ocorre após o presidente Evo Morales nacionalizou o
petróleo e o setor de gás em 2006 (NEW YORK TIMES, 2014).

Em ordem de manter o crescimento econômico, assegurar a diminuição da pobreza


e melhorar o acesso a itens básicos, o governo boliviano adotou o “Plano Nacional
de Economia e Desenvolvimento Social 2016-2020”. O plano inclui um extensivo
programa de investimentos públicos baseado em economias acumuladas de quando
a economia cresceu. Investimentos incluem infraestrutura, exploração de
hidrocarboneto, industrialização de gás natural e geradores de energia hidroelétrica
(WORLD BANK, 2016).

Uma planície de atitude entre as duas montanhas da Cordilheira dos Andes,


conhecida como Antiplano, é a área onde vive a maior parte da população, que está
próxima de 11 milhões de pessoas, sendo 68% mestiço (CENTRAL INTELLIGENT
AGENCY).

A Constituição de 2009 estabelece o espanhol e todas as línguas indígenas como


oficiais, totalizando um total de 37 línguas. (JUSTIA BOLIVIA, 2009).

Crise dos refugiados:

É chamado de refugiado qualquer pessoa que saia do seu país por conta de
“fundados temores de perseguição por motivos de raça, região, nacionalidade, grupo
social ou opinião política” (DICIONÁRIO DOS DIREITOS HUMANOS, 2006)

A ONU considera esta a pior crise de refugiados dos últimos 20 anos, perdendo
apenas para a segunda guerra mundial. Os números da crise atual chegaram, em
2015, a 65,3 milhões de pessoas refugiadas (THE GUARDIAN)

A origem dos refugiados é a África ou Oriente Médio, que fogem por conta de
conflitos internos, guerras, perseguições políticas, ação de grupo terrorista e
violência dos direitos humanos. Sendo metade desse número da Síria, devido à fuga
da guerra civil que ocorre no país desde 2011 (INDEPENDENT, 2015)

Devido a este panorama que se estabeleceu nos últimos anos, principalmente a


Primavera Árabe, vários países do mundo têm se preparado para abrigar refugiados.
Os países que mais servem como “entrada” na Europa são Itália e Grécia.
(OPERATIONAL PORTAL)

Para fazer essa travessia, os refugiados se colocam em alto risco. Para a Europa, as
travessias geralmente são feitas em embarcações de estrutura precária e com
preços superinflados. Geralmente esses refugiados vendem tudo que tem e utilizam
todo o dinheiro para pagar a viagem (THE GUARDIAN).

Apesar da Crise ter atingido a Europa em 2015, países como Turquia, Líbano,
Jordânia, Iraque e Egito concentram 95% dos refugiados sírios. Por esses países
serem próximos da Síria, eles recebem a maior parte dos refugiados, porém eles
têm pouca ou nenhuma estrutura para recebe-los (WORLD VISION, 2017).

Em 2016, ocorre uma estagnação na crise dos refugiados em resposta a crescente


direita nos países europeus, porém isso não significa boas notícias pois tanto a crise
econômica e as guerras continuam acontecendo. (ESQUERDA ONLINE, 2017)

A situação em 2017 pode piorar pois vários países europeus estão se recusando a
receber refugiados e alguns estão construindo muros para barra-los. Esses
governos acreditam que, devido a existência do Estado Islâmico, ocorreria uma
ameaça de terrorismo na Europa ao recebe-los. (EXPRESS, 2017)

Bolívia e a Crise dos refugiados:

Bolívia abriga mais de 700 refugiados de mais 20 nacionalidades, sendo a maioria


peruanos, colombianos, iraquianos, cubanos e russos, sendo as mulheres 39% dos
refugiados. O país faz parte da Convenção de 1951 sobre Estatuto do Refugiado e
seu Protocolo (ACNUR).

A Bolívia, através de seus representantes, participa de todos os tratados


internacionais que velam a proteção de todas as pessoas que se encontram em
situação de vulnerabilidade nas diversas sociedades (CONDICÍON Y DERECHOS
DE LAS PESSOAS REFUGIADAS EM BOLIVIA, 2011)

A lei 251, sancionada em 2012, estabelece a competência da Comissão Nacional do


Refugiado (CONARE) para determinar a condição do refugiado e contribuir na
proteção e busca de soluções duradoras para os refugiados na Bolívia (REFWORD,
2012).
Além da razão econômica, a Bolívia não está recebendo refugiados da Síria por
motivos de ser um Estado que tem o tráfico de drogas envolvido, mesmo que a
porcentagem seja baixa. Segundo os levantamentos da ONU, refugiados estão
propícios a usar drogas que foram banidas ou que são letais ao ser humano
(QUORA, 2016)

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