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MANUAL DE OBRAS E

PEQUENAS REFORMAS
Atualizado em 02/12/2016

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Shopping Santa Úrsula
Rua São José, 933 l Centro Tel 16 2102.7400 l Fax 16 2102.7566
Ribeirão Preto SP l Cep 14.010-160 pbredariol@shoppingsantaursula.com.br
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ÍNDICE
PARTE I – INSTRUÇÕES GERAIS PARA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS

1. Apresentação 04
2. Responsabilidades 05
3. Documentações 05
4. Seguro de obra 08
5. Responsabilidade Técnica e ARTs 09
6. Tapume 10
7. Solicitação de Autorização 11
8. Apresentação dos Projetos 12

PARTE II – DA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS

9. Projeto de arquitetura. 15
10. Projeto de estrutura do mezanino ou plataforma técnica 21
11. Projeto de Elétrica, Telefonia, TV, FM e Sonorização 24
12. Projeto de ar condicionado 28
13. Projeto hidro-sanitário gás e impermeabilização 30
14. Projeto de exaustão mecânica de coifas 33
15. Sistema de extinção de incêndio 35
16. Projeto de proteção e combate a incêndios/Detectores de fumaça 38

PARTE III – DA EXECUÇÃO DA OBRA E INSTALAÇÕES

17. Entrada, transporte e guarda de materiais 43


18. Execução dos serviços 44
19. Fornecimento de água e energia elétrica 44
20. Horário de Trabalho 44
21. Alojamento 45
22. Segurança do trabalho na obra 45
23. Comportamento no canteiro de obras 47
24. Higiene e limpeza na obra 47
25. Fiscalização 47
26. Vistoria de entrega de obra 47

PARTE IV – ANEXOS
ANEXO 01 - Termo de recebimento de loja 49
ANEXO 02 - Carta de nomeação de Responsável Técnico (R.T) 50
ANEXO 03 - Formulário de Solicitação de Autorização 51
ANEXO 04 -Termo de Autorização para Locação de Tapume 52

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PARTE I

INSTRUÇÕES GERAIS PARA


ELABORAÇÃO DOS PROJETOS

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APRESENTAÇÃO

Prezado (a) Lojista,

Temos a grata satisfação de encaminhar a V. Sa. o MANUAL DE OBRAS E PEQUENAS REFORMAS EM


LOJAS contendo os elementos indispensáveis para a execução dos projetos e obras de instalações de sua loja
(LUC) no Shopping Santa Úrsula.

Estas normas têm como base os dispostos nos diversos documentos e anexos firmados entre os
EMPREENDEDORES e os LOCATÁRIOS (LOJISTAS) do SHOPPING SANTA ÚRSULA (SSU), e destinam-se a
orientar o relacionamento entre LOJISTAS, seus profissionais contratados e a GERÊNCIA DE OPERAÇÕES
(GEOP) E/OU COMISSÃO TÉCNICA, aqui representando os EMPREENDEDORES do SSU, durante o período
de execução das obras.

A elaboração deste manual tem por objetivo oferecer o máximo de subsídios aos lojistas e aos profissionais que
irão projetar e executar as instalações das lojas.

Comunicamos que, para a análise dos projetos não serão conferidas ou verificadas as condições acertadas
contratualmente.

Prevalecerão em relação a estas normas aquelas que, eventualmente, constarem de forma diversa dos contratos
específicos firmados com os respectivos LOJISTAS, sendo que estas não alteram a Escritura Declaratória de
Normas Gerais que prevalecerão sempre em qualquer hipótese.

Sugerimos aos LOJISTAS a contratação imediata de um ARQUITETO / ENGENHEIRO de sua confiança para
elaboração do projeto da futura loja, bem como para coordenar o desenvolvimento dos demais projetos técnicos e
respectiva execução. O profissional contratado deverá ser experiente, de sorte que o projeto atenda aos
princípios básicos de comercialização da sua atividade de varejo.

A coordenação dos trabalhos de assessoria aos lojistas e seus profissionais estará a cargo da COMISSÃO
TÉCNICA de contato:

Tel.: (16) 2102.7400


Fax: (16) 2102.7566

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1. RESPONSABILIDADES

1.1. A instalação de cada LUC deverá estar de acordo com os projetos analisados e liberados pela COMISSÃO
TÉCNICA, devendo o LOJISTA, quando necessário, tê-los aprovados pelas concessionárias de serviços
públicos e órgãos competentes, preliminarmente ao início das respectivas obras.

1.2. Informamos aos LOJISTAS que é imprescindível que a obra tenha um RESPONSÁVEL TÉCNICO (R.T.),
apresentado e nomeado de acordo com o ANEXO 02, devidamente registrado junto ao CREA-SP (Conselho
Regional de Engenheiros e Agronomos do Estado de São Paulo) ou CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo
do Brasil), independentemente do nível de complexidade da obra.

1.3. A primeira providência do LOJISTA será dar conhecimento ao R.T., do conjunto de normas técnicas e
administrativas e de seus respectivos anexos - MANUAL DE OBRAS E PEQUENAS REFORMAS EM LOJAS.

1.4. A liberação dos projetos apresentados para execução das obras de instalações não configura co-
responsabilidade técnica por parte do SSU, responsabilidade que será única do autor do projeto ou do R.T. pela
execução das obras de instalações da LUC.

1.5. O LOJISTA será responsável por eventuais danos causados ao SSU e a terceiros, por qualquer de seus
prepostos e empreiteiros, bem como encargos tributários, taxas de qualquer natureza ou contribuições fiscais,
inerentes à sua LUC. O SSU se exime de qualquer responsabilidade pelo não pagamento de taxas,
emolumentos ou tributos, sempre de responsabilidade do LOJISTA /ou seus prepostos.

1.6. As interferências que por ventura passem ou ultrapassem o espaço aéreo da loja tendo em vista que as cotas,
níveis, áreas, instalações, posição dos pilares, vigas e outros, poderão sofrer alterações decorrentes da
execução da obra do SSU em relação ao projeto original. Caberá ao LOJISTA a verificação das cotas e demais
medidas no local da LUC.

1.7. Não será permitida, em hipótese alguma, a alteração da posição das entradas de: energia, telefone, água
potável, som, caixa de gordura, esgoto, sprinklers, fan coil, água gelada, tomada de ar externo, tomada de
exaustão e outras bem como a porta de acesso à galeria técnica, onde se aplicar.

1.8. As novas lojas que aproveitarem as instalações existentes tais como estruturas, elétrica, ar
condicionado/exaustão, sprinklers e outras, deverão apresentar laudos com respectivas ARTs CREA-SP ou
RRTs CAU e a atualização dos projetos antigos (AS BUILT), atestando o funcionamento e integridade destas
instalações.

1.9. Quando a LUC for entregue EM OSSO, toda e qualquer obra necessária à sua instalação comercial, será
executada a expensas do LOJISTA e sob sua exclusiva responsabilidade, sempre obedecendo aos projetos
liberados pela COMISSÃO TÉCNICA.

1.10. A COMISSÃO TÉCNICA, ao concluir seu parecer, poderá liberar o início dos serviços com restrições, fato que
não eximirá o projetista de apresentar o projeto revisado durante o decorrer da obra. O não atendimento às
exigências implicará em refazer os serviços executados em desacordo com o laudo técnico e as premissas
estabelecidas pelo SSU.

1.11. O não atendimento às solicitações da COMISSÃO TÉCNICA, seus prepostos, empreiteiros ou quaisquer de seus
contratados poderá implicar na interdição dos serviços e, ainda, na aplicação das sanções previstas na Escritura
Declaratória de Normas Gerais regedora das locações do SSU.

1.12. Todas as ARTs ou RRTs devem ser claras quanto a descrição da responsabilidade, ou seja, no caso de ARTs
item 27 deve ser especificado por quais serviços o engenheiro está responsável e no caso de RRTs deve estar
assinalado o campo “execução de projeto” (obra) e no campo “observação” deve ser especificado por quais
serviços o arquiteto está responsável.

1.13. O lojista é o único responsável pelos danos causados ao SSU e a terceiros, por qualquer de seus prepostos e
empreiteiros. Esta responsabilidade inclui danos causados às paredes de vedação da loja, piso do mall e
instalações do condomínio que por ventura atravessem o espaço aéreo das lojas.

2. DOCUMENTAÇÕES

3.1 É condição indispensável para o início das obras civis e de decoração da loja:

3.1.1 Realizar junto a GEOP do SSU, uma reunião antes de iniciar quaisquer serviços ou movimentações na
obra, para recebimentos das instruções e deste manual, sendo necessária nesta reunião a presença do
R.T. pela obra da LUC e a COMISSÃO TÉCNICA DO SSU;

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3.1.2 Estar o LOJISTA, absolutamente em dia com suas obrigações, bem como não estar inadimplente com
relação a quaisquer das disposições contidas nos diversos instrumentos ANEXOS firmados entre ele e o
SSU.

3.1.3 Caberá exclusivamente ao LOJISTA, as providências necessárias para a obtenção do ALVARÁ DE


FUNCIONAMENTO de sua LUC.

3.1.4 Todas as providências e custos relativos à obra tais como licenças, Habite-se, taxas ou impostos de
qualquer natureza, correrão por conta do LOJISTA.

3.1.5 Atender, na elaboração de seus projetos, todas as posturas e imposições legais e administrativas das
autoridades competentes, dos Órgãos Municipais, Estaduais, Saúde Pública, Concessionárias Locais,
Companhia de Seguros, etc., tudo independente das solicitações que a GEOP vier a fazer.

3.1.6 Apresentar a Licença de Obras, emitida pela P.M.R.P. e pelas concessionárias quando for o caso. Ter
obtido da GEOP a liberação de todos os seus projetos.

3.1.7 Ter assinado o TERMO DE RECEBIMENTO DA LOJA (ANEXO 01). Restrições, caso existam, deverão
ser anotadas no próprio TERMO DE RECEBIMENTO, com indicações, pela GEOP do prazo previsto para
as devidas correções.

3.1.8 Comunicar ao SSU com pelo menos 72 horas úteis de antecedência, da intenção do início das obras,
para que possa ser providenciada a ligação de força na loja, entregando a CARTA DE NOMEAÇÃO DO
RESPONSÁVEL TÉCNICO (ANEXO 02), cópia da carteira de registro no conselho e cópia do
comprovante de pagamento da anuidade do CREA ou CAU.

3.1.9 Informar ainda os nomes e cédulas de identidade dos profissionais que irão trabalhar e que serão
responsáveis pela obra através do formulário de SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO (ANEXO 03).

3.1.10 Ter executado o tapume padrão de fechamento da LUC.

3.1.11 Apresentar cópia da APÓLICE DE SEGUROS CONTRA INCÊNDIOS E RISCO DE ENGENHARIA, com
cobertura para Responsabilidade Civil Cruzada, tendo em vista que, os danos causados ao SSU e demais
LOJISTAS, dos trabalhos de obras civis executados na obra de sua loja, não estão cobertos pelo Seguro
de Responsabilidade Civil do condomínio.

3.1.12 Apresentar cópia da ART CREA-SP ou RRT CAU de execução do responsável Técnico da obra, assinada
pelo R.T.

3.1.13 Ter instalado, no interior da loja, extintores de incêndio, conforme orientação da COMISSÃO TÉCNICA.

Com a entrega do seguro de obra, a ART CREA-SP ou RRT CAU de execução e projeto de arquitetura liberado
ou liberado com restrições será permitida somente a demolição e remoção de entulho da obra. O início da obra
será liberado após aprovação dos projetos.

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RESUMO DAS DOCUMENTAÇÕES

1. Termo de Recebimento de Loja (assinado ANEXO 01)


2. Carta de nomeação de Responsável Técnico (R.T.) (01 via impressa) (ANEXO 02)
3. ART de execução da obra - Código de atividade técnica 25 com o descritivo de todas as
responsabilidades de execução ex: arquitetura, elétrica, sprinkler, estrutura, etc ou RRT de execução da
obra - Deve estar assinalado o campo “execução de projeto” (obra) e no campo “observação” deve ser
especificado por quais serviços o arquiteto está responsável. Para execução de ar condicionado será
necessária apresentação de ART por um engenheiro mecânico. (02 cópias impressas)
4. Seguro de obra com comprovante de pagamento (02 cópias impressas)
5. Solicitação de drenagem do sistema de Proteção e Combate a Incêndios (tal drenagem é feita pelo
SSU após solicitação formal à administração pelo lojista via Solicitação de Autorização (ANEXO 03) com
48 hs úteis de antecedência. A colocação do registro individual na loja é obrigatória e ponto passivo para o
início dos trabalhos na mesma.
6. Solicitações de Autorização (ANEXO 03) entregues.
7. Projeto de Arquitetura (02 jogos impressos + CD contendo inclusive perspectiva).
8. Projeto de Estrutura do Mezanino ou Plataforma Técnica com memória de cálculo (02 Jogos
impressos + CD).
9. Projeto de Elétrica, Telefonia, TV, FM e sonorização (02 jogos impressos + CD). Para telefonia o
LOJISTA deve solicitar à concessionária telefônica a linha, e quando a mesma já estiver disponível e
identificada no quadro telefônico do SSU, a Gerência de Operações fará a ligação para o LOJISTA, com
pedido prévio formal do LOJISTA com 72 horas úteis.
10. Projeto de Ar Condicionado (02 Jogos impressos + CD).
11. Projeto de Exaustão Mecânica de Coifas (02 Jogos impressos + CD).
12. Projeto Hidro-sanitário, Gás e Impermeabilização (02 Jogos impressos + CD).
13. Projeto Proteção e Combate a Incêndios. (02 jogos impressos + CD).
14. Projeto de Extinção de Incêndio – Saponificação. (02 jogos impressos + CD).
15. ART (Código de atividade técnica 37) ou RRT Individual de cada projeto complementar. (02 cópias
impressas com o descritivo de todas as responsabilidades de execução pelo profissional ex: arquitetura,
elétrica, sprinkler, estrutura, etc).
16. Cronograma físico da obra, com prazo estipulado para inauguração (02 cópias impressas).

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4. SEGURO DE OBRA

4.1. Deverá ser contratado SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL E RISCOS DE ENGENHARIA para
cobrir danos causados à terceiros em decorrência da execução da obra, onde só será liberada a execução
dos serviços após a realização do mesmo.

4.2. A corretora do SSU é:

MDS Corretora e Administradora de Seguros, através:

Sra. Michele Ferreira Duarte – (21) 2131-8837

michele.duarte@mdsbr.com.br

Salientamos que não é obrigatório o uso desta corretora, mas deverá contar com as seguintes garantias e
valores mínimos:

4.3. O valor para Cobertura básica deverá ser no mínimo igual ao valor total da obra.
Cobertura adicional mínima
o Resp. Civil Geral/Cruzada R$ 500.000,00
o Lucros Cessantes de Terceiros R$ 100.000,00
o Propriedades Circunvizinhas R$ 100.000,00
o Erros de Projeto (100% do valor da obra)
o Despesas Extraordinárias (5% do valor da obra)
o Responsabilidade Civil Empregador R$ 500.000,00
o Danos Morais Decorrentes de RC Geral, Cruzada e Empregador R$100.000,00
o Despesas de Salvamento e Contenção de Sinistro (5% do valor da Obra)
o Danos por Água R$50.000,00

4.4. Os valores de Franquia devem ser fixados em no máximo:


o Cobertura básica Danos da natureza/incêndio explosão R$ 2.800,00
o Demais eventos R$ 2.800,00
o Responsabilidade Civil Danos materiais R$ 2.800,00
Danos pessoais não há
Lucros Cessantes de terceiros 5 dias

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5. RESPONSABILIDADE TÉCNICA E ARTs

5.1. O LOJISTA deverá nomear um profissional que será o R.T. perante o SSU, tanto pela execução da obra
quanto pela apresentação de todos os projetos complementares exigidos pelo SSU, ficando também a
cargo deste R.T. a entrega de todas as ART’s CREA-SP (Anotações de Responsabilidade Técnica do
Conselho Regional de Arquitetura, Engenharia de São Paulo), recolhidas e pagas, bem como assinadas
pelo R.T e pelo proprietário da LUC/contratante, para cada uma das especificidades abaixo descriminadas:

a. ART CREA-SP PARA EXECUÇÃO da obra


b. Projeto de arquitetura;
c. Projeto de estrutura do mezanino ou plataforma técnica;
d. Projeto de instalações elétricas, telefonia, tv, fm e sonorização;
e. Projeto de ar condicionado;
f. Projeto de Exaustão Mecânica de Coifas;
g. Projeto hidro-sanitário, GÁS e Impermeabilização;
h. Projeto de Prevenção e Combate a Incêndios;
i. Outras especificidades.

5.2. Poderá um único profissional ser o R.T. de execução por todas as especificidades da obra, devendo estar
descritos todos estes serviços por ele responsável na ART CREA-SP de EXECUÇÃO.

5.3. É importante salientar que todos os serviços deverão estar cobertos por uma ART de EXECUÇÃO e
SEGURO DE OBRA. Caso contrário o serviço não será liberado para execução.

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6. TAPUME

6.1. Toda a LUC deverá ser fechada com tapume. A construção do tapume é a única atividade liberada para
execução, independente da liberação dos projetos de arquitetura e complementares, entrega do seguro de
obra e ART CREA-SP de execução da LUC.

6.2. O padrão tapume é em placas de divisória tipo Eucatex, na cor AREIA JUNDIAÍ com avanço para o mall de
0,50m, que deverá ser solicitado pelo R.T. por escrito ao SSU com mínimo de 72 horas úteis de
antecedência, via TERMO DE LOCAÇÃO DE TAPUME (Anexo 04), que se encarregará da montagem e
desmontagem, sendo as expensas a cargo do LOJISTA, conforme TERMO DE TAPUME ajustado entre
LOJISTA e SSU.

6.3. O tapume será COBRADO do LOJISTA pelo SSU ,através de boleto bancário, sendo os valores referentes
à instalação, retirada e utilização na obra. Será cobrado ainda qualquer material (placas, fechaduras etc)
que se danificar durante o uso do tapume na obra conforme TERMO DE TAPUME.

6.4. O R.T deverá solicitar com 72 horas úteis de antecedência a RETIRADA do TAPUME, sendo
necessária outra SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO para que seja efetuada VISTORIA na LUC em
reforma, onde cada área técnica do SSU (Arquitetura/ Elétrica/ Sprinkler/ Ar Condicionado/ Hidro-
Sanitário/outros) deverá dar o parecer onde somente será liberada a obra após a verificação e aprovação
de todos itens checados na fiscalização, de acordo com o Manual de Obras e Pequenas Reformas do
SSU.

6.5. A porta da divisória possuirá sistema de trava externa (trinco e cadeado), que deverá permanecer sempre
fechada, visando maior segurança na LUC, ficando a chave em poder da equipe de Segurança do SSU.

6.6. É obrigatória a instalação de tapume padrão por toda a fachada da loja em questão;

6.7. O tapume será montado sempre no período da madrugada (das 23:00 às 08:00 hs);

6.8. Os tapumes poderão trazer a logomarca da loja ou algo que identifique a loja no mínimo de 5m². Fica como
dever do LOJISTA e de seu arquiteto apresentar ao SSU uma proposta de comunicação visual do tapume.
Caberá ao shopping a avaliação e aceitação ou não desta proposta;

6.9. Caso não seja apresentado nenhum projeto para instalação de logomarca na loja no tapume, será
instalada uma placa padrão do SSU para identificação da loja a qual será cobrado do LOJISTA;

6.10. Objetivando facilitar a entrada e saída de materiais, o tapume terá uma porta para o mall,quando a loja não
possuir porta de galeria técnica;

6.11. A retirada do tapume somente poderá ser efetuada na véspera da inauguração e após vistoria e liberação
da obra pela COMISSÃO TÉCNICA, com antecedência de 72 horas uteis.;

6.12. Qualquer movimentação necessária no tapume depois da montagem, objetivando a entrada de materiais
ou acabamentos de fachada, deverá ser solicitada à COMISSÃO TÉCNICA, via Solicitação de
Autorização, que avaliará a situação juntamente com o responsável pela obra e coordenará o serviço.

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7. SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO

7.1. O formulário de SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO (Anexo 03) deverá ser retirado na recepção do SSU,
pelo PROPRIETÁRIO ou RESPONSÁVEL pela LUC, em horário comercial de segunda a sexta das 9:00h
as 17:00h.

7.2. Qualquer serviço a ser executado no interior LUC, deverá ser providenciado com antecedência até as
17:00h do dia anterior ao serviço pela SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO, devidamente preenchida e
assinada pelo PROPRIETÁRIO ou RESPONSÁVEL pela LUC e entregue na recepção do SSU durante
horário comercial. Caso não seja entregue conforme descrito até a 17:00hs do dia anterior à
execução, esta solicitação estará sujeita a negação por falta tempo hábil no processo.

7.3. Deverá conter nesta SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO a listagem de todos os profissionais que
permanecerão na obra com seus respectivos números de RG, e a cada troca de pessoal ou serviço,
deverá ser providenciada outra SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO, para evitar embargo da obra.

7.4. Todos os campos deverão ser preenchidos de forma completa e clara para o entendimento e análise.

7.5. Sem a prévia SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO não será permitido qualquer tipo de serviço ou entrada
de pessoal, mesmo que no interior da LUC, por razões de segurança.

7.6. As solicitações de autorização terão validade máxima de 01 mês e seu dia final deverá ser no máximo o
mesmo dia do fim da vigência do seguro de obras. Caso contrário serão negadas.

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8. APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS

8.1. OS PROJETOS SOMENTE SERÃO ACEITOS COMPLETOS, OU SEJA, COM AS RESPECTIVAS ART´s
CREA-SP PAGAS E ASSINADAS PELOS R.T.s E PELO LOJISTA / CONTRATANTE, JUNTAMENTE
COM OS RESPECTIVOS MEMORIAIS DESCRITIVOS, E NO CASO DA ARQUITETURA COM AS
PERSPECTIVAS INTERNAS E EXTERNAS COLORIDAS. Todos documentos deverão ser entregues na
recepção da Administração do Shopping Santa Úrsula, das 9h00 as 17h00, de segunda a sexta-feira.

8.2. Deverão ser entregues em duas vias plotadas ou cópias xerográficas no formato A1 ou A0, dobradas em
formato A4,sendo obrigatório que todos os desenhos sejam em arquivo no formato *.DWG (AUTOCAD
2000), com entrega em CD (01 via).

8.3. O atraso na entrega dos projetos, nas condições fixadas pela COMISSÃO TÉCNICA, sujeitará o LOJISTA,
após notificado, à multa, conforme prevê a Escritura Declaratória de Normas Gerais.

8.4. O LOJISTA deverá entregar primeiramente o projeto de arquitetura + ART CREA-SP + CD + perspectivas
internas e externas coloridas. Os demais projetos técnicos complementares (estrutura do mezanino, de
elétrica, hidro-sanitário / gás / impermeabilização, ar condicionado / exaustão, prevenção e combate a
incêndio, etc.) deverão ser apresentados após a liberação, por parte da COMISSÃO TÉCNICA, do projeto
de arquitetura.

8.5. Toda e qualquer modificação que venha a ser introduzida, implicará na reapresentação dos projetos,
iniciando pelo projeto de arquitetura.

8.6. Todos os projetos deverão atender às normas das concessionárias locais e da ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas).

8.7. Todos os projetos deverão ser identificados, constando o título do projeto específico, profissional ou
empresa construtora, número e piso da loja, e que as plantas tenham numeração seqüencial e quantitativa,
de modo a se saber em quantas pranchas o projeto será apresentado. A lateral direita, canto inferior do
desenho, para todos os projetos, será destinada ao carimbo do arquiteto ou firma de engenharia.

8.8. A escala para apresentação dos projetos será 1:25 para área até 100m2, 1:50 para área superior de
100m2 a 250m2 e, 1:100 para áreas acima de 250m2 , devendo, os detalhes parciais serem
apresentados na escala 1:10 ou escalas compatíveis. Todos os desenhos deverão ser apresentados com
o máximo de clareza, com o maior número de informações possíveis, para ilustrar e elucidar a obra como
um todo. Não serão aceitos desenhos incompletos ou sem as cotas indispensáveis a sua leitura. A
COMISSÃO TÉCNICA não aceitará desenhos que não sejam apresentados no formato *.DWG (AUTOCAD
2000).

8.9. Todas as pranchas modificadas terão obrigatoriamente a indicação da respectiva revisão, datada.

8.10. Os projetos técnicos serão analisados por especialistas de cada área, tendo por princípio o atendimento às
premissas mínimas estabelecidas nos diversos anexos. Será dada ênfase ao aspecto técnico quanto à
segurança do patrimônio e a funcionalidade do sistema como um todo.

8.11. Os materiais escolhidos deverão estar em sintonia com o alto padrão de acabamento do SSU, cabendo à
COMISSÃO TÉCNICA, a não aceitação de especificações que venham denegrir ou depreciar sua imagem.
Os materiais utilizados não deverão ser aqueles considerados como agravantes do risco de incêndio pelo
Instituto de Resseguros do Brasil, e todos os elementos deverão sofrer processo de ignifugação.

8.12. O SSU se propõe a receber analisar e liberar projetos, bem como formular as exigências cabíveis, dentro
do prazo de 10 (dias) dias úteis.

8.13. Os projetos que recebem o carimbo “LIBERADO”, não necessitarão de reapresentação, devendo,
entretanto, permanecerem na obra durante sua execução.

8.14. Os projetos “LIBERADOS COM COMENTÁRIOS” deverão apresentar os detalhes e/ou informações
elucidativos solicitados no ato da retirada do projeto para a agilização do processo.

8.15. Projetos não liberados pela COMISSÃO TÉCNICA serão devolvidos e considerados não entregues para
efeito do cumprimento dos prazos;

8.16. Os projetos técnicos serão analisados por especialistas de cada setor, tendo por princípio o atendimento
às premissas mínimas estabelecidas.

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8.17. OBSERVAÇÃO: Apesar dos projetos e sua execução serem liberados pela COMISSÃO TÉCNICA, a
responsabilidade total é do LOJISTA. A coordenação, análise, liberação e acompanhamento das obras
dos LOJISTAS estão a cargo da COMISSÃO TÉCNICA, exclusiva responsável perante o LOJISTA.

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PARTE II

ELABORAÇÃO DOS PROJETOS

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9. PROJETO DE ARQUITETURA

9.1. Ele é o elemento básico para o desenvolvimento dos demais, merecendo atenção especial e uma análise
mais cuidadosa do layout a ser apresentado. Enumeramos alguns tópicos que devem ser observados na
elaboração do layout das lojas:
a. Objetividade técnico-comercial;
b. Funcionalidade;
c. Versatilidade;
d. Criatividade e propriedade na escolha de materiais;
e. Criatividade e propriedade na técnica de iluminação;
f. Criatividade na arte de apresentar a mercadoria;
g. Equilíbrio na conjunção do tripé instalação/mercadoria/público;
h. Harmonia na conjunção layout / material / execução, sem ofuscar o brilho a ser dispensado ao
produto;
i. Transparência da LUC em relação ao mall, ou seja, no mínimo 60% da área da LUC deverá ser
transparente;
j. Letreiros e luminosos: a legibilidade, a propriedade do material, o equilíbrio e o destaque.
k. O projeto deverá ainda atender a ABNT NBR 9050, Lei Federal nº 10.098, de 19 de dezembro de
2000, Decreto Federal nº 5.296, de 02 de dezembro de 2004 e Lei Estadual nº12.907, de 15 de
abril de 2008 que visam estabelecer parâmetros que proporcione à maior quantidade possível de
pessoas, independentemente de idade, estatura ou limitação de mobilidade ou percepção, o
acesso e utilização de maneira autônoma e segura ao ambiente.

9.2. Deverá ser entregue em escala 1:25, com detalhes na escala 1:10, devendo conter:
a. Planta de arquitetura da loja do térreo e mezanino com informações de todos os materiais a serem
utilizados;
b. Planta de layout do térreo e mezanino;
c. Planta de piso indicando materiais, cores, paginação, inclusive nas áreas de vitrine e acesso
também deve ser indicado o nível do piso;
d. Planta de forro indicando materiais, cores, alturas diversas, local de todos os aparelhos de
iluminação, tipos de lâmpadas, seus respectivos consumos, etc.;
e. Cortes longitudinal e transversal e nos locais de maior interesse (escadas, corrimãos, rebaixos,
áreas molhadas, etc.);
f. Elevações das paredes internas com mobiliários;
g. Fachada ou fachadas, quando existir mais de uma, voltada para o mall; com indicação das vitrines,
acessos, letreiros, iluminação prevista, materiais e cores a serem utilizadas além do detalhamento
da estruturação e fixações de vidros, luminoso, trilho de porta, guarnição etc..);
h. Detalhe e corte do letreiro ou luminoso escala 1:20, mostrando, elevações e seções, tamanho e
estilo da letra, todas as cores e materiais, métodos de iluminação, cor da iluminação e requisitos
de voltagem e, caso exista, seu avanço em relação ao mall ;
i. Perspectivas interna e externa, coloridas;
j. Memorial Descritivo de Acabamento, com especificações de materiais.
k. Detalhes construtivos de tetos e forros, soleiras e vitrines, fixação de esquadrias e vitrines, escada,
corrimão, guarda corpo, impermeabilização, etc.;
l. Indicação nos desenhos, das especificações dos materiais de acabamento e suas cores definitivas
m. Indicar quadro de força e luz no pavimento térreo.

9.3. Toda e qualquer modificação que venha a ser introduzida ou corrigida implicará, obrigatoriamente,
na reapresentação dos projetos de arquitetura, inclusive técnicos.

9.4. SOBRECARGA

9.4.1 Para a laje de piso será admissível 500kg/m².

9.4.2 O peso dos materiais utilizados no contra-piso e piso interno das lojas não poderá ultrapassar 150
Kg/m².
9.5. MEZANINO

9.5.1 Será permitida a execução de mezanino em estrutura incombustível, de estrutura metálica, com piso
em chapas metálicas ou placas de wall. Não se admitindo, em hipótese alguma, a aplicação de lajes
pré-moldadas de concreto armado, bem como pisos de madeira combustível, lajes maciças ou
qualquer outro tipo que exceda a sobrecarga máxima admissível. O pé-direito livre mínimo deverá

15
ter 2,50 m sobre o mezanino. A área máxima do mezanino não poderá exceder a 30% da área do
piso da LUC, estando à área técnica e escada incluída nesta porcentagem.

9.5.2 Para efeito de dimensionamento deverão se prever 200kgf/m² como sobrecarga acidental mínima.

9.5.3 A execução de mezanino implica obrigatoriamente na execução de rede de sprinklers e outras


instalações.

9.5.4 Escadas de acesso ao mezanino deverão possuir largura mínima livre entre corrimãos de 80 cm e
corrimão contínuo (de ambos os lados) sem obstáculos em sua extensão.

9.5.5 Não pode ser apoiado nas paredes divisórias das lojas, nem atirantados na laje superior.

9.5.6 Nas lojas em que não houver mezanino será obrigatória a instalação de uma plataforma técnica
metálica assistida por uma escada fixa para acesso e manutenção do fan-coil. No caso desta
plataforma ficar sobre o forro de gesso, prever alçapão em chapa metálica com abertura de no
mínimo 0,70 x 0,70 m. Com escada de largura mínima de 60 cm e guarda corpo em toda a extensão
com altura mínima de 1,10m e travamento a cada 15 cm. O fan-coil deverá ser locado em planta e o
mesmo deverá possuir plataforma técnica com 1,00 m livre em cada lateral e dimensão mínima de
0,50 m sob a máquina possibilitando sua manutenção. Deve ainda ser incluída no projeto a seguinte
nota: A plataforma técnica não será utilizada como estoque.

9.5.7 Em caso de execução de mezanino, é indispensável a apresentação do projeto estrutural,


acompanhado da respectiva memória de cálculo elaborado por profissional especializado, com ART
de projeto e execução.

9.5.8 Em caso de execução da plataforma metálica, é indispensável a apresentação do projeto estrutural,


acompanhado da respectiva memória de cálculo elaborado por profissional especializado, com ART
de projeto e execução.

9.5.9 Quanto às recomendações para escada de acesso ao mezanino e plataforma metálica ver as
recomendações para projetos. Estas deverão ser consideradas na totalidade.

9.6. ESPECIFICAÇÃO DA LOJA

9.6.1 Para lojas em espaço de expansão a área locada será entregue em osso, ou seja, paredes, pilares,
tetos e pisos sem qualquer revestimento ou acabamento. Para lojas existentes a demolição e
remoção dos materiais internos à LUC fica a cargo do LOJISTA. Quando houver, na LUC, junta de
dilatação atravessando o piso e ou paredes, esta será entregue protegida com argamassa, cabendo
ao LOJISTA proceder de maneira a não atingir o tratamento da junta no decorrer da execução das
obras de sua LUC.

9.6.2 NOTA: Ainda que tenham sido estudadas e executadas as soluções para eliminar as instalações do
SSU no espaço aéreo das lojas, em algumas delas não foi possível evitar totalmente estas
interferências. Portanto, não será possível remover ou desviar tais instalações.

Obs: Não é permitido o atiramento de quaisquer instalações nas lajes de forro do Shopping, sendo
necessário para tal serviço, que seja executada estrutura metálica compatível com a arquitetura de
interior da loja, que sirva de suporte às instalações técnicas.

9.7. ALVENARIAS LIMÍTROFES

9.7.1 As alvenarias limítrofes entre as lojas ou entre as lojas e área comum do shopping devem ser
executadas em blocos de concreto de 0.15 x 0.20 x 0.40 m com estrutura metálica autoportante.

9.7.2 As alvenarias das lojas cumprem função exclusiva de vedação, não podendo ser utilizadas para
suporte de quaisquer elementos das instalações ou componente interno (prateleiras, balcões,
mostruários, etc.). Em hipótese alguma será permitido o rasgo nas alvenarias, sob pena de o
LOJISTA ter sua obra embargada pela COMISSÃO TÉCNICA, que somente liberará o embargo,
após a recuperação dos danos praticados.

16
9.7.3 As instalações elétricas, hidro-sanitárias, de ar condicionado, de exaustão mecânica, ou qualquer
outra, deverão respeitar a incolumidade das paredes. No caso do lojista querer embutir suas
instalações, deverá o mesmo edificar uma parede secundária.

9.7.4 Poderá eventualmente ocorrer passagem de colunas ou tubulações junto aos pilares e paredes das
LUCS. Estas são indispensáveis ao funcionamento do Shopping e não serão desviadas ou
removidas, sob qualquer pretexto.

9.7.5 NOTA: Aquele que não respeitar o acima descrito, terá suas obras paralisadas pela COMISSÃO
TÉCNICA que somente liberará o reinício das obras após a recuperação dos danos praticados.

9.8. LIMITE DA LOJA

9.8.1 As Lojas terão suas medidas, áreas e localização constantes, sendo que estas medidas e áreas
foram fixadas segundo as distâncias entre linhas de centro de paredes e divisa entre “Mall” e a Loja.

9.8.2 Plano vertical: Rodapiso limitado entre o mall e a loja;


Rodateto limitado no arremate metálico;

9.8.3 Plano horizontal: - Limitado entre eixos das paredes laterais;

9.9. BALCÕES

9.9.1 Lojas que possuam balcões para atendimento público, como parte integrante da fachada, deverão
locar estes com o mínimo de 0,50 m de afastamento em relação ao limite da loja com o mall, com
soleira padrão em granito preto absoluto.

9.9.2 O balcão não poderá exceder a altura de 1.05 m, devendo ser executado rodapé externo com altura
de 15cm e ser construído com materiais impermeáveis.

9.9.3 A NBR 9050 dispõe que parte da superfície de atendimento com extensão de no mínimo 0,90m,
deve ter altura de no máximo 0,90m do piso além de altura inferior mínima de 0,73m e profundidade
livre inferior mínima de 0,30m quando prevista aproximação frontal.

9.10. PISO DAS LOJAS

9.10.1 Não deverá haver diferença de nível entre piso do mall com o piso da loja. Quaisquer desníveis
constituem sérios obstáculos, inibidores do acesso do cliente, além de constituir elemento causador
de acidentes.

9.10.2 Não é permitido o uso de capacho na loja, ainda que embutido no piso.

9.10.3 Quando na loja houver junta de dilatação, atravessando o piso ou paredes, da loja, cabe ao lojista
proceder de maneira a não atingir o tratamento da junta e prever, durante a execução da loja, a
manutenção da mesma não a recobrindo com argamassa, ou outros materiais de acabamento,
evitando-se fissuras de trabalho; peso dos materiais utilizados nos pisos internos das lojas não
poderá ultrapassar a 150 Kg/m².

9.10.4 Normalmente não haverá enchimento de pisos uma vez que a diferença de nível entre o piso
acabado do mall e a laje de piso das lojas "em osso" será em média 8 cm. Caso sejam necessários,
os enchimentos de piso, para atender à imposição de projetos, terão que ser executados com
materiais leves (bloco tipo sical, concreto celular, sinasita, etc) não sendo permitida a utilização de
entulho em hipótese nenhuma.

9.10.5 As lojas das praças de alimentação que trabalham com áreas molhadas e lojas que utilizam água
deverão ser impermeabilizadas com manta asfáltica 4 mm tipo VIAPOL ou similar, sobre contra-piso
regularizado e primer previamente aplicado, sendo necessário um prolongamento na parede de 40
cm de altura (virada).O transpasse da emenda das mantas terá que obedecer o mínimo de 10cm de
sobreposição. Nos ralos e caixas sifonadas existentes no piso, a manta deverá ser virada para
dentro da tubulação, ultrapassando a altura da caixa sifonada. Deverá ser realizado um teste de

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impermeabilização (72 horas no mínimo) com o acompanhamento da COMISSÃO TÉCNICA para
liberação da mesma. Posteriormente deverá ser instalada a proteção mecânica sobre a manta
aplicada. Abaixo da porta que faz acesso pela galeria deverá ser previsto grelha e tubo com vazão
suficiente para captação e escoamento de águas de lavagens da loja a fim de impedir que esta água
seja lançada na área comum (galeria). Esta mesma porta deverá ser provida de rodo na parte
inferior, de mola de fechamento e de visor tipo olho mágico. Durante a operação da loja a porta
deverá ser mantida impreterivelmente fechada.

9.10.6 As lojas que necessitarem de serviços de impermeabilização deverão utilizar materiais com
especificação, qualidade e eficácia comprovada, conforme descrição acima.

9.10.7 Sempre que o fechamento da loja for recuado em relação ao alinhamento do seu limite, recomenda-
se estender o piso do mall para o interior do espaço locado até a linha do fechamento, às custas do
LOJISTA. Quando houver junta de dilatação atravessando o piso caberá ao LOJISTA proceder de
maneira a não atingir o tratamento da junta no decorrer da execução das obras da sua loja. A junta
deverá ser preservada.

9.10.8 O projeto de arquitetura deverá ser amarrado com os eixos do projeto de estrutura do SSU.

9.10.9 As soleiras deverão ser executadas em granito preto absoluto.

9.11. FACHADAS

9.11.1 Na elevação para o mall as fachadas deverão respeitar os limites, detalhes e arremates. Os
arremates da fachada devem se ajustar harmoniosamente aos demais elementos de acabamento do
SSU. Para trecho de mall curvo prevalecerá o roda-piso como limitador da fachada. O roda-teto,
constituído de um perfil metálico, elemento criado e instalado junto ao forro do mall, objetiva
destacar a vitrine da loja, tornando a plástica visual do conjunto mais leve e harmoniosa. Não será
permitido, em hipótese alguma, a fixação no roda-teto de qualquer elemento da fachada.

9.11.2 É estritamente proibido o uso dos seguintes materiais nas fachadas das lojas:
a. Versões simuladas de qualquer material como tijolo, pedra ou madeira.
b. Plásticos laminados que não sejam de cores sólidas. Paredes com sistemas de
montagens de placas de polietileno
c. Revestimento/acabamento de parede em vinil (adesivo) ou papel de parede.
d. Iluminação em Néon

9.12. VITRINES

9.12.1 Os vidros das fachadas deverão ser temperados, com espessura mínima de 10 mm, incolores, não
sendo aceitos vidros comuns, fantasia, laminados ou quaisquer outros. Deverá haver o mínimo de
60% de área de transparência voltada para o mall.

9.12.2 NOTA: Aqueles que não observarem o acima exposto terão sua obra embargada, até a substituição
dos vidros instalados.

9.13. PROTEÇÃO DOS PAINÉIS DE VIDRO DAS FACHADAS

9.13.1 Deverão ser criados elementos para proteção dos painéis de vidro das fachadas, voltados para o
mall (roda-piso), com altura mínima de 0.10 m, uma vez que a limpeza do mall dar-se-á através de
processo mecânico. Deverão ser especificados somente materiais nobres para o rodapé
(mármores, granitos, etc).

9.14. LETREIROS

9.14.1 Cada LOJISTA deve projetar, fabricar, instalar e fazer a manutenção do seu letreiro.

18
9.14.2 Esse serviço estará sujeito à aprovação da COMISSÃO TÉCNICA e as despesas serão totalmente
por conta do LOJISTA.

9.14.3 Os letreiros poderão ser iluminados ou não, devendo conter apenas o nome fantasia da LUC.
Qualquer denominação diferente daquela que consta no contrato deverá ter prévio consentimento
do SSU.

9.14.4 Não serão permitidas colocação de logotipos ou marcas de qualquer produto de terceiros na
fachada, bem como a instalação de spots e luminárias.

9.14.5 Uma área de 1,00 metro de altura iniciando logo abaixo do rodateto das lojas foi dimensionada como
um recurso básico de arquitetura de padronização de leitura. O letreiro deve ser colocado dentro
desse limite.

9.14.6 É permitido apenas um letreiro ou outro tratamento gráfico por elevação de fachada da loja devendo
ser submetido à aprovação da COMISSÃO TÉCNICA

9.14.7 O avanço do luminoso não deve ultrapassar a largura máxima de 15cm em relação à linha de limite
do piso do mall, sendo que este poderá ter no máximo 1,00 m.

9.14.8 Serão permitidos os seguintes tipos básicos de letreiros


a. Vidro entalhado, chanfrado ou jateado de areia;
b. Metal, plástico ou outro material dimensional com uma aparência permanente;
c. Produtos chapeados ou de madeira compensada;
d. Letreiros montados individualmente, dimensionais, iluminados, vazados ou luz
embutida.

9.14.9 Letreiros não iluminados: Não há restrições para as dimensões dos tipos de letreiros não iluminados
descritos adiante.

a. Letreiros e/ou logotipos não dimensionais aplicados ou pintados diretamente na face


interna das áreas envidraçadas das fachadas das lojas.
b. Tratamento gráfico ou de baixo relevo distribuídos pelas fachadas das lojas.

Estes tipos de letreiros são tidos como peça informativa e da mesma forma estão sujeitos à
aprovação criteriosa da COMISSÃO TÉCNICA.

9.14.10 O menu board deverá ser instalado no fechamento/parede de fundo da área de atendimento.

9.14.11 Os seguintes tipos de letreiros, componentes e dispositivos de letreiros não são permitidos:

a. Tipo de caixa ou gabinete, excedendo a 15cm além do limite do piso do mall em


situações não descritas nesta orientação.
b. Tecido, papel, papelão e cartazes ou decalques semelhantes.
c. Com movimento ou giratórios, utilização de iluminação intermitente, com componentes
animados, luminosos com filetes de néon expostos, devendo tais filetes serem
protegidos com chapa acrílica ou outro material.
d. Etiquetas expostas de fabricantes, seguradores, etc... onde sejam exigidas por código,
devem estar localizadas em área discreta.
e. Não é permitido luminoso do tipo bandeira.
f. Em Neon

9.14.12 O SSU reserva-se o direito de rejeitar qualquer sinalização que por sua exclusiva opinião seja
imprópria para o SSU.

9.14.13 Em hipótese alguma será permitido aplicar, fixar, ou pendurar o letreiro ou luminoso no elemento
metálico roda-teto. Deverá ser prevista na estrutura da fachada carga para receber o
luminoso/letreiro.

9.14.14 Todas as fixações do letreiro devem ser de ferro galvanizado, aço inoxidável, alumínio, latão ou
bronze. Não é permitido nenhum tipo de material de ferro preto.

9.14.15 Vitrines e letreiros e outros arranjos no interior das LUC deverão permanecer iluminados durante os
períodos determinados pelo comitê técnico do SSU.

19
9.14.16 A fiação elétrica dos letreiros dos LUCs deve sair do quadro elétrico da loja. O quadro deverá estar
locado no piso térreo no fundo da loja.

9.14.17 É obrigatória a instalação do timer nos quadros elétricos, para controle de letreiros e/ ou letreiros e
vitrines simultaneamente.

9.15. PORTAS

9.15.1 A porta de entrada da loja pelo mall deverá ter no mínimo 0,90m x 2,10m livre.

9.15.2 As portas de ferro, instaladas pelos empreendedores, nas lojas com acesso à galeria técnica e de
serviços não poderão ser removidas ou relocadas, sendo somente permitida a repintura em cor
padrão SSU.

9.15.3 São permitidos os seguintes tipos de fechamento das fachadas das lojas:

a. Portas Deslizantes – Portas de vidro deslizantes com perfis delgados e de via única,
localizadas na Linha limite do piso do mall ou atrás dela. As folhas das portas
deslizantes devem ficar embutidas em cavidades ou se tornar a vedação traseira da
vitrine. Todos os trilhos das portas deslizantes devem ser montados sobre a superfície
/ contra piso ou de preferência correndo na parte superior com pino guia no piso.
Nenhuma depressão é permitida na laje de pavimentação para isso ou para qualquer
outro propósito.

b. Portas Articuladas – São aconselháveis portas totalmente recuadas, com abertura para
fora, de vários painéis, totalmente envidraçadas ou de vidro sem moldura. No caso de
portas do tipo ”vaivém” a abertura não poderá ultrapassar a Linha limite do piso do
mall.

c. Portas de enrolar – É permitido somente o uso de porta de enrolar em perfil


microperfurada. Nas lojas de alimentação é permitida também lona retrátil com visor
transparente em toda a extensão da fachada. Estas devem permanecer totalmente
embutidas durante as horas de operação da LUC.

9.16. FORRO

9.16.1 Deverão ser respeitadas as condições impostas pelas posturas municipais e pelas normas de
segurança estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros.

9.16.2 Pé-direito livre da área de atendimento deverá ser de no mínimo 3,00m

9.16.3 Deverá ser previsto elemento de sustentação do forro (perfil "L") separando-o das paredes da loja
de forma a evitar que movimentos estruturais acabem por provocar rachaduras no mesmo.

9.16.4 Quando houver instalação de equipamentos técnicos acima do forro é indispensável prever-se uma
plataforma técnica com acesso por meio de uma escada metálica fixa, para a manutenção periódica
do equipamento.

9.16.5 Esta plataforma técnica deverá ser auto portante apoiado no piso (vide Item 10.1.11)

9.16.6 Onde não houver cobertura (mezanino) deverá ser prevista uma estrutura auxiliar fixadas a ser
edificada para este fim.

9.16.7 Fornecer cópia da ART CREA-SP do profissional responsável pelo projeto de arquitetura (código
37), assinada pelo R.T. e LOJISTA, e recolhida.

20
10. PROJETO DE ESTRUTURA DO MEZANINO OU PLATAFORMA TÉCNICA

10.1. MEZANINOS

10.1.1 Deverá ser apresentado projeto estrutural, contendo os seguintes dados:


a. Planta baixa e cortes, com indicação de todos os elementos da estrutura tais como
vigas, pilares de apoio, escada, e suas dimensões;
b. Detalhes de solda e detalhes da chapa de base dos pilares;
c. Detalhes dos perfis e das chapas dobradas;
d. Detalhes da escada;
e. Planta baixa do nível de apoio das colunas mostrando a posição das colunas e placas
de base;
f. Tabela de cargas das bases das colunas. As cargas poderão ser indicadas no desenho
descrito no item “e”.
g. Memória de cálculo com indicação das cargas adotadas, verificação das tensões,
flechas, deformações, reações, o peso próprio da estrutura, revestimentos e
sobrecargas de equipamentos, mercadorias etc.

10.1.2 O projeto de estrutura metálica deverá ser amarrado com os eixos do projeto de estrutura do SSU.

10.1.3 Caso uma ou mais faces do mezanino fiquem abertas para o restante da LUC, estas deverão ser
protegidas por um guarda-corpo, com altura mínima de 1,10m e máximo de 0,15 m entre vãos.

10.1.4 Para efeito de dimensionamento deverão se prever 200kgf/m² como sobrecarga acidental mínima.

10.1.5 Todos os pilares do mezanino deverão apresentar placa de base mínima de 300x300x12.5mm

10.1.6 Não serão permitidos pilares com carga axial superior aos seguintes itens:

 750 kgf junto a alvenaria fora das nervuras, espaçadas de 2,00m.


 1200 kgf junto a alvenaria sobre as nervuras, espaçadas de 3,00m
 1000 kgf sobre as lajes fora da alvenaria espaçadas de 2,00m.
 1500 kgf sobre as nervuras fora da alvenaria, espaçadas de 3,00m.
 4000 kgf sobre as vigas principais pré moldadas.

10.1.7 Não será permitido nenhum tipo de ancoragem, travamento, contraventamento ou apoio nas
estruturas e/ou paredes do SSU.

10.1.8 A estrutura e a escada do mezanino deverão ser metálicas, podendo o piso ser de chapa metálica
ou placa tipo wall, os quais poderão ser revestidos com material decorativo de livre escolha desde
que sejam incombustíveis ou recebam tratamento ignifugo.

10.1.9 Todos os elementos estruturais deverão apoiar-se na laje do piso, não sendo permitidos apoios nas
alvenarias limítrofes ou pilares metálicos da estrutura do SSU. Também não será permitido atirantar
nenhum elemento à laje de teto da loja que não sejam forros ou instalações técnicas.

10.1.10 Não é permitido o fechamento em alvenaria de qualquer tipo apoiado sobre o mezanino (utilizar
fechamento em gesso acartonado ou similar).

10.1.11 A dimensão mínima da placa de base (sapata) deverá ser de 300x300mm, com espessura mínima
de ½”, sendo que onde houver laje pré-moldada a base poderá ser colada com material específico.

10.1.12 A espessura mínima para qualquer elemento estrutural deverá ser de 3mm.

10.1.13 O projeto deverá atender a NBR 8800 e conter plantas, cortes e indicações dos elementos
montantes da estrutura, com suas respectivas cargas e secções, memoriais descritivos e de cálculo.

10.1.14 A memória de cálculo deverá conter:


a. Índice (todas as folhas devem ser numeradas);
b. Objeto (finalidade da estrutura - verificação estrutural - reforços - reformas, etc.);
c. Esquema estrutural (plantas e elevações);

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d. Nomenclatura das peças estruturais de acordo com o desenho do projeto;
e. Considerações de carregamento, tais como sobrecarga considerada, peso de
revestimentos, equipamentos, etc;
f. Determinação de esforços - dimensionamento estrutural e das ligações
g. Verificação da estabilidade de conjunto;
h. Quando utilizados programas computadorizados, apresentar;
Listagem do computador com dados de entrada e de saída com pelo menos;
- identificação de nós e barras e dos perfis considerados
- reações
- tensões
- deformações
Croquis com identificação de nós - barras -materiais e cotas.

10.1.15 OBSERVAÇÕES: Não será permitido, em nenhuma hipótese, o uso de lajes pré-moldadas. É
terminantemente proibido soldar, furar ou ancorar qualquer tipo de elemento ou estrutura nos pilares
estruturais do SSU sob pena de o LOJISTA ter suas obras embargadas pela equipe de COMISSÃO
TÉCNICA. Em hipótese alguma também será permitido mezanino em madeira combustível, laje
maciça ou qualquer outro material que exceda a sobrecarga mínima exigível. O laudo do projeto
apresentado será elaborado exclusivamente por engenheiro contratado pelo SSU e os custos
serão cobrados do lojista em boleto específico.

10.2. ESCADA DE ACESSO

10.2.1 A escada de acesso ao mezanino deverá possuir no mínimo 80 cm de largura de vão livre, com
corrimãos de ambos os lados, com altura mínima de 0,92m, com travamento no máximo a cada 15
cm na altura. A passagem livre na altura deverá ser de 2,10m em todo o percurso. Não serão
permitidas escadas do tipo “marinheiro”, “Santos Dumont” e “caracol”.

10.2.2 Os degraus das escadas deverão apresentar altura “a” (espelho) e largura “l” (piso) dispostos de
forma a assegurar passagem com altura livre de 2,10 (dois metros e dez centímetros) respeitando
ainda as seguintes condições: a < 0,19 m e l > 0,25 m (para escadas privativas).

10.2.3 A relação a ser mantida entre espelhos e pisos deve obedecer à fórmula: 0,63 ≤ 2a + l ≤ 0.64m.

10.2.4 Quando em leque ou curva, a largura “l” do piso dos degraus será medida a partir do perímetro
interno da escada, a uma distancia de 0,50m (cinqüenta centímetros). Os degraus com trajetória em
curva deverão também atender a formula do item 10.2.3.

10.2.5 As escadas de acesso ao mezanino deverão ser de material incombustível ou com tratamento
ingnífugo, metálicas, com corrimãos também metálicos, podendo ter revestimentos especiais
(degraus e corrimãos revestidos em madeira ou outro material de livre escolha);

10.2.6 Os degraus deverão ser de material e possuir revestimento antiderrapante e conforme determinação
do Corpo de Bombeiros.

10.2.7 Segue abaixo diretrizes adotadas para planejamento dos projetos com relação às escadas e seus
correlatos:
1) Classificação (indicar no projeto para cada escada existente):
a. privativa restrita – acesso secundário (plataformas técnicas);
b. privativa – acesso para áreas específicas sem acesso ao público
(mezaninos, depósitos, estoques, escritórios);
c. coletiva – para acesso de público em geral.

2) Notas gerais:
a. Passagem livre com altura de 2,10 em todo o percurso;
b. Escadas coletivas não poderão apresentar qualquer tipo de saliência nos
pisos dos degraus;
c. Patamares são obrigatórios quando o desnível a ser vencido for superior a
3,25m ou houver mudança de direção em escada coletiva;
d. Corrimão instalado à 1,10m com vãos máximos de 0,15 m; Corrimãos de
escada coletiva deverão se prolongar 0,30m do início de término da escada;
e. Escada tipo “marinheiro” – permitida somente para acesso à plataforma
técnica, com fechamento tipo guarda-corpo;

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f. Casos omissos e/ou especiais, favor consultar o SSU.

10.3. PLATAFORMA TÉCNICA



10.3.1 Nas lojas em que não houver mezanino será obrigatória à instalação de uma plataforma
com acesso por meio de uma escada metálica fixa, para a manutenção periódica do fan coil;

10.3.2 No caso desta plataforma ficar sobre o forro de gesso, prever alçapão metálico com abertura de no
mínimo 0.70m x 0.70m.

10.3.3 Esta plataforma técnica deverá ser auto portante apoiado no piso (ver especificação de sapata) não
sendo permitido seu atirantamento na laje ou forro (vide item 10.1.11).

10.3.4 Onde não houver laje de cobertura deverá ser prevista uma estrutura auxiliar fixada às treliças
existentes para este fim.

10.3.5 Fornecer cópia da ART CREA-SP do profissional responsável pelo projeto de estrutura metálica,
assinada pelo R.T. e LOJISTA, e recolhida.

23
11. PROJETO DE INSTALAÇÕES DE ELÉTRICA, TELEFONIA, TV E SONORIZAÇÃO

11.1. PROJETO DE INSTALAÇÃO ELÉTRICA

11.1.1 Os parâmetros adotados para cálculo de demanda máxima provável para cada LUC têm por base a
demanda constatada em estabelecimentos similares localizados em outros shoppings centers,
obedecendo às normas da concessionária local e à ABNT.

11.1.2 O projeto elétrico deverá ser apresentado, no mínimo, com os seguintes elementos:
a. Planta com a distribuição de pontos, tubulações, fiação, etc.
b. Relação de cargas detalhadas por circuito e cálculo de demanda geral.
c. Diagrama trifilar do painel de luz e força com indicação da capacidade dos disjuntores,
equilíbrio de fases e secção dos barramentos.
d. Convenções adotadas, notas e observações relevantes.
e. Detalhes executivos de instalação em consonância com detalhes arquitetônicos e de
decoração.
f. Memórias de cálculo e especificação de materiais.
g. Atender às especificações técnicas deste caderno.
h. ART do R.T. pela elaboração do projeto.

11.1.3 O fornecimento de energia para as LUC’s satélites será feito em baixa tensão 380/220 trifásico, 60
Hz, + neutro + terra, com medição individual realizada nos centros de medição localizados em áreas
comuns ou nas lojas, nas galerias ou espaços técnicos do SSU.

11.1.4 Todas as instalações deverão ser executadas de acordo com a norma NBR-5410 e NR-10
atendendo às normas de segurança para proteção dos usuários e segurança contra incêndios,
visando o benefício do próprio LOJISTA e redução do prêmio de seguro contra incêndio.

11.1.5 As LUC’s serão alimentadas eletricamente por um sistema a 5 fios (3 FASES, 1 NEUTRO + TERRA)
tensão secundária de 220V/380V (entre fases). Consultar a COMISSÃO TÉCNICA para informação
individual de cada LUC, não sendo permitido o acréscimo sobre este valor de carga, potência e
secção dos condutores.

11.1.6 Caso haja necessidade de acréscimo de carga elétrica, além do previamente estabelecido pelo
contrato de locação, o mesmo somente será liberado, desde que exista disponibilidade de carga nos
alimentadores principais e na subestação elétrica do SSU. Todas as despesas decorrentes do
acréscimo solicitado serão de responsabilidade do LOJISTA interessado.

11.1.7 Visando a otimização na utilização e a redução de custos de energia elétrica, o SSU receberá
alimentação de energia da CPFL em média tensão (13.800 V), com medição única, para posterior
transformação em baixa tensão (220V/380V), para distribuição e atendimento às LUC’s.

11.1.8 O consumo de energia elétrica (kWh) de cada LUC será medido através de leitura em medidor
individual instalado na LUC, medidor este adquirido pelo LOJISTA e instalado pela LOCADORA.

11.1.9 O medidor de energia (kWh) será de modelo a ser especificado pelo SSU (vide abaixo), devendo ser
digital prevendo a automação da medição de energia apropriado ao sistema digital de medição do
SSU, para que a medição mensal do consumo possa ser contabilizada pelo sistema de automação
predial, sendo o medidor adquirido pelo LOJISTA de acordo com as especificações do comitê
técnico do SSU.

11.1.10 Especificações de medidores de energia elétrica: o medidor a ser instalado deverá ser marca Q&D.
Especificação Técnica: Kits do medidor de energia e automação de loja – Loja A: CN (Loja comum
nova) – Loja B: CE (Loja comum existente) – Loja C: FFN (Loja Fast Food Nova) – Loja D: FFE (Loja
de fast food existente). Fornecedor: Q&D Sistemas Eletrônicos Ltda. Endereço: Rua Araguari, 817 -
Moema - São Paulo – SP - Tel.: (11) 3846.1282 – qed@uol.com.br

11.1.11 O condicionador de ar (fan coil) será alimentado por um circuito trifásico (380V) exclusivo, a partir do
quadro elétrico geral da LUC.

11.1.12 O quadro geral da loja deverá ser, obrigatoriamente, equipado com dispositivo de seccionamento
geral (disjuntor ou chave) e dispositivo de proteção diferencial residual - dispositivo DR ou interruptor
de fuga para terra (de responsabilidade do LOJISTA) com padrão Siemens.

24
11.1.13 Deverá ser prevista a instalação de aparelhos de iluminação de emergência autônomos (à bateria),
no interior da loja, com circuito independente para alimentação dos mesmos, sendo um junto ao
caixa, sobre a porta de saída da loja, sobre a máquina de fan coil, próximo ao QDL e sobre a escada
de acesso ao mezanino).

11.1.14 Circuitos de iluminação deverão ser independentes dos circuitos de tomadas. Adotar condutores de
bitolas mínimas de # 2.5 mm2.

11.1.15 Os eletrodutos de secção circular deverão ser de ferro galvanizado, tipo pesado, de bitola mínima de
20 mm (3/4). Não serão aceitos eletrodutos flexíveis ou mangueiras, exceto para interligação de
caixa a aparelho de iluminação. Os eletrodutos de secção quadrada (perfilados), caso utilizados,
deverão ser de chapa # 16, galvanização eletrolítica, dimensões 38 x 38 mm, com tampa de
pressão.

11.1.16 Nas instalações elétricas embutidas em lajes, ou enterradas, ou em alvenarias, só são admitidos
eletrodutos plásticos rígidos, classe de resistência “médio”, não-propagantes de chama.

11.1.17 É vedado o uso, como eletroduto, de produtos que não sejam expressamente apresentados e
comercializado como tal. Esta proibição inclui, por exemplo, produtos comercializados por seus
fabricantes como “mangueiras”.

11.1.18 As instalações (eletrodutos, caixas metálicas de passagem, tomadas, interruptores, painéis e


luminárias) deverão ser conectadas ao condutor de proteção (TERRA).

11.1.19 Nas deflexões e terminações dos eletrodutos de secção circular, deverão ser utilizadas caixas de
ligação em alumínio fundido tipo condulete.

11.1.20 Nas extremidades dos eletrodutos, no interior de quadros e caixas terminais, não será permitido o
lançamento de condutores fora dos eletrodutos, fixados a estruturas ou soltos acima dos forros. Em
casos especiais, como a conexão entre caixa de ligação e aparelho de iluminação, poderá ser
utilizado cabo com cobertura tipo PB ou PLASTICHUMBO, desde que a distância entre a caixa de
ligação / passagem e o aparelho de iluminação não seja superior a 1,5 metro.

11.1.21 Na utilização de lâmpadas dicróicas, a fiação de ligação deverá ser envolvida por duto de PVC
rígido ou tubo de vidro.

11.1.22 Soquetes para lâmpadas fluorescentes e incandescentes, tomadas e interruptores aparentes, nunca
deverão ser fixados diretamente em peças de madeira ou material combustível.

11.1.23 Nos casos em que isto se tornar necessário, deverá ser instalada chapa metálica sobre a peça de
madeira ou material combustível, e sobre ela instalado o equipamento elétrico. A chapa metálica
deverá ser aterrada.

11.1.24 Não será permitido embutir instalações (ELETRODUTOS, CAIXAS, ETC) nas paredes limítrofes
pertencentes ao SSU.

11.1.25 Deverão ser previstos dutos específicos para os sistemas de telefonia, TV, sonorização e
computador.

11.1.26 Todas as instalações serão vistoriadas periodicamente no decurso das obras pela equipe
COMISSÃO TÉCNICA bem como uma vistoria final, para verificação da correta execução do
projeto.

11.1.27 A ligação de energia definitiva da loja será efetuada pela COMISSÃO TÉCNICA, mediante a
instalação do disjuntor no quadro de medição, após vistoria prévia e teste das instalações no interior
da loja.

11.1.28 Os reatores deverão ser de alto fator de potência, partida rápida, espaços internos preenchidos com
composto à base de poliéster, para tensão 220/380 V – 60 Hz. Os reatores simples deverão ter o
fator de potência corrigido individualmente.

11.1.29 Todos os condutores de baixa tensão deverão ser de cobre eletrolítico, isolados para tensão de
750V, 70º C, antichama, devendo atender às especificações da NBR-6880, NBR-6148 da ABNT e
NR-10. Não será permitido o uso de outro tipo de cabo que não o antichama.

25
11.1.30 A identificação dos condutores deverá obedecer às seguintes convenções:

CIRCUITOS TRIFÁSICOS (380 V) CIRCUITOS MONOFÁSICOS (220 V)


Fase A Preto Fase Preto
Fase B Vermelho Retorno Amarelo
Fase C Branco Neutro Azul Claro
Neutro Azul Claro Terra Verde
Terra Verde

11.1.31 Emendas para condutores a partir de # 16 mm2 deverão ser executadas por meio de conectores de
pressão, comprimindo-as por meio de ferramenta apropriada.

11.1.32 Todo isolamento de emendas e conexões de condutores será executado por meio de fita isolante
termoplástica. Opcionalmente, o isolamento nas conexões de condutores, em áreas internas, poderá
ser feito por meio de conectores rápidos do tipo CRI.

11.1.33 As caixas para abrigar interruptores e tomadas serão de:


a. Chapa estampada esmaltada # 18, quando embutidas.
b. Alumínio fundido, tipo condulete, quando aparentes.

11.1.34 Deve-se tomar os seguintes cuidados com os eletrodutos:


a. Eletrodutos de secção circular deverão possuir luvas próprias para suas junções.
b. Os eletrodutos poderão ser cortados à serra, sendo escoriados com lima.
c. Todos os eletrodutos secos (sem condutores) deverão ser sondados por meio de arame
galvanizado diâmetro 1,65 mm.
d. Todas as estruturas metálicas, dutos de ar condicionado, caixas de passagem\ligação
de interruptores\tomadas, painéis e aparelhos de iluminação deverão ser conectados ao
condutor de proteção (TERRA).

11.1.35 Os painéis deverão ser construídos em chapa de aço, bitola mínima # 16 MSG, com tratamento por
processo de fosfatização ou equivalente. As portas deverão ser munidas de trinco e fechadura tipo
YALE. Os painéis deverão ser equipados com disjuntor (ou chave) geral e barramentos de cobre
eletrolítico para as três fases, neutro e terra, de secção compatível com a carga instalada.

11.1.36 Os barramentos de fases e neutro deverão ser isolados da carcaça e do terra conectado a mesma.
Os painéis deverão ser munidos de espelho interno frontal, para proteção das partes vivas. As
conexões internas deverão ser arranjadas de modo a atender a uma distribuição equilibrada de
cargas nas três fases.

11.1.37 Devera ser prevista a instalação de detectores de vazamento de GLP, sendo necessário pelo menos
01 (UM) externo junto ao medidor e outro interno a loja junto a parte baixa da tubulação. Modelo
130C, com modulo endereçador AMFC (endereçável de 02 fios) interligados com cabo Shield 3x1,5
mm² cuja interligação com a central do SSU será feita pela equipe de manutenção em data a ser
agendada entre lojista a GEOP.

11.1.38 Instalar bypass no medidor, que posteriormente será lacrado pela equipe de bombeiros e liberado
somente pela equipe do SSU.

11.1.39 É obrigatório o uso de DPS (dispositivo contra surto) no QFL.

11.1.40 CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS

a. Disjuntor tripolar de caixa moldada, sem compensação térmica de carcaça, mecanismo


de operação manual com abertura mecanicamente livre, para operações de abertura e
fechamento, dispositivo de disparo intercambiável, eletromecânico, de ação direta por
sobre corrente, com elementos instantâneos temporizados, dispositivo de disparo de
ação direta e elemento térmico para proteção contra sobrecargas prolongadas.

b. Disjuntor unipolar termomagnético, características gerais e demais requisitos e


acessórios idênticos aos exigidos para o disjuntor tripolar acima

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descrito.OBSERVAÇÕES: os disjuntores deverão ser de fabricação GE, SIEMENS,
ELETROMAR ou SOPRANO.

c. Contator tripolar, bobina 380 V – 60 Hz, tipo 3-TF, equipados com o mínimo de 4
contatos auxiliares, sendo 2 NA e 2 NF, de fabricação SIEMENS ou TELEMECANIQUE.

d. Chave seccionadora tripolar de ação simultânea, abertura sob carga de 600 V, modelo
adequado ao painel elétrico, de fabricação SIEMENS, HOLEC, ACE, SIMETRANS ou
BEGHIM.

e. Interruptor de fuga ou dispositivo diferencial residual (DR) apropriado para circuitos


trifásicos + neutro, para tensão nominal de 380V , modelo adequado ao painel elétrico,
de fabricação SIEMENS ou similar.

11.2. PROJETO DE TELEFONE, TV

11.2.1 Cada LUC receberá um ponto para cada uma destas utilidades, exceto TV que dependerá da
disponibilidade do SSU e da operadora, com a disponibilidade de pares telefônicos previstos, sendo,
em média, 3 pares, no mínimo. Deverá o LOJISTA, a partir daí, executar os seus pontos de telefonia,
obedecendo ao layout da LUC. Os projetos de telefonia deverão respeitar as normas da
concessionária local e ABNT.

11.2.2 Cada LOJISTA deverá providenciar a ligação das linhas telefônicas conforme sua necessidade de
comunicação externa junto a concessionária local, ou junto a Administração do SSU que oferece uma
solução completa de comunicação que atende todas as suas necessidades de telefonia.

11.2.3 Essa solução utiliza o mais moderno conceito de comunicação em operação existente atualmente em
diversos shoppings de todo o Brasil, com segurança e praticidade.

11.2.4 Para maiores informações, entre em contato:


Tel.: (0xx16) 21027579, com o departamento de manutenção

11.2.5 O projeto e a execução da instalação telefônica deverão atender as recomendações da


concessionária local no tocante à quantidade mínima e localização de caixas de saída (ponto de
telefone).

11.2.6 As tubulações e fiações telefônicas no interior da loja, a partir do ponto de entrega, serão executadas
sob a responsabilidade do LOJISTA.

11.2.7 O projeto de telefonia não poderá ser desenhado junto ao projeto elétrico;

11.2.8 As lojas com atividades afins deverão solicitar ponto de entrega de TV a cabo para posterior
extensão para os pontos internos à loja, mediante instalação de conectores, divisores e
amplificadores, dentro das necessidades de cada um. A instalação de ponto de entrega dependerá
da disponibilidade do SSU e da operadora e será cobrado do lojista.

11.2.9 As tubulações, fiação e equipamentos para TV a cabo no interior das lojas, a partir do ponto de
entrega, serão executados sob a responsabilidade do LOJISTA.

11.2.10 Sonorização ambiental no interior da loja, caso exista, deverá ser alimentada por fonte própria e
específica da loja.

11.2.11 Os projetos de TV e sonorização não poderão ser desenhados junto ao projeto elétrico;

11.2.12 Não será permitido embutir instalações (eletrodutos, caixas, etc.) nas paredes limítrofes, pertencentes
ao SSU.

11.2.13 Toda instalação de telefone, TV e outros deverão ser separados e identificados das instalações
elétricas do SSU.

11.3. SONORIZAÇÃO

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11.3.1 Cada LOJISTA deverá providenciar sua própria fonte de sonorização ambiental, incluindo projeto,
memorial descritivo dos equipamentos, etc., devendo apresentá-lo junto com os demais projetos
técnicos.

11.3.2 Fornecer cópia da ART CREA-SP do profissional responsável pelo projeto de elétrica, assinada pelo
R.T. e LOJISTA, e recolhida.

12. PROJETO DE AR CONDICIONADO

12.1. O projeto, bem como a execução das instalações de ar condicionado, obedecerá aos parâmetros de
demanda referidos nas normas da ABNT, ASHARE, ARI, ANCA, SMACNA, INDUSTRIAL VENTILATION,
recomendações desta Pasta Técnica e legislação local quanto às edificações, instalações e prevenção e
combate a incêndio e ajustados às condições legais.

12.2. Os projetos deverão ser aprovados (quando necessário) nos respectivos órgãos públicos.

12.3. O LOJISTA deverá contratar uma empresa de ar condicionado, para projetar e executar o caminhamento da
rede de dutos, com seus acessórios pertinentes, atendendo LAY-OUT de sua LUC.

12.4. Somente será aceita a ART CREA-SP de engenheiro mecânico, impreterivelmente.

12.5. Deverão constar no projeto, os seguintes itens:


a. Planta, escala 1:25, com o caminhamento de dutos, dumpers, veios defletores, difusores, etc;
b. Cortes, escala 1:25, nos locais de maior interesse, um longitudinal e outro transversal, mostrando
altura de pescoços, desvios, detalhes típicos, e necessários para a boa execução do sistema;
c. Esquemas de ligações elétricas dos quadros e comandos;
d. Memorial Descritivo com especificação dos materiais a serem empregados na instalação;
e. Memória de Cálculo, mostrando as premissas de cálculo adotadas no projeto.

12.6. O projeto deverá obrigatoriamente incluir:


a. Caminhamento e dimensionamento da rede de dutos;
b. Especificações dos insufladores;
c. Dumpers para regulagem da vazão de ar;
d. Curvas com veios defletores;
e. Revestimento do trecho inicial com manta de BIDIM (para atenuar ruídos e vibrações);
f. Detalhes de isolamentos dos dutos;
g. Vazões dos difusores;
h. Localização do termostato;
i. Quadro de comando.

12.7. O sistema central de água gelada instalado no shopping alimentará todos os condicionadores de ar (FAN
COIL) das lojas satélites e das demais dependências comuns do SSU.

12.8. Nas lojas, cuja atividade fizer necessária a exaustão mecânica das coifas, o LOJISTA deverá apresentar
um projeto específico.

12.9. Os parâmetros previstos para o SSU tiveram por base a ABNT-NBR-6.401, e constam na tabela de resumo
de cálculos do projeto de ar condicionado.

12.10. Seguem valores orientativos que deverão ser considerados pelos LOJISTAS, levando-se em conta as
características específicas de cada LUC.

Condições externas
a - Temperatura de bulbo seco............... 32ºC
b - Umidade relativa ............................. 52 %

Condições internas (loja e mall)


a -Temperatura de bulbo seco ................ 24 º C
b - Umidade relativa ............................... 50 %(sem controle)

28
12.11. A velocidade do ar nos dutos deverá ser a recomendada pela ABNT/NBR 6401.

12.12. A interligação dos dutos com a descarga do FAN COIL deverá ser feita com conexão flexível de lona.

12.13. Isolar o trecho inicial da rede de dutos com manta tipo BIDIM, 6 mm para atenuar ruídos.

12.14. Isolar os dutos com manta de lã de vidro e filme externo em alumínio (espessura 25mm).

12.15. OBSERVAÇÃO: caberá ao LOJISTA, que não tiver mezanino, projetar e instalar o patamar técnico para a
operação e manutenção dos FAN COILS.

12.16. O fan coil não poderá ser atirantado na laje de cobertura;

12.17. Onde não houver laje de cobertura o fan coil deverá ser apoiado em plataforma técnica a ser construída
com apresentação de projeto específico;

12.18. O condicionamento de ar das LUC’s deverá ser realizado através de unidades condicionadoras tipo “FAN
COIL”. As unidades condensadoras serão alimentadas pelo sistema de geração de água gelada do SSU,
que trabalhará com um diferencial de temperatura de 7,0º C, com água entrando na serpentina do
condicionador de ar a 7,0 º C e saindo a 12,0 ºC.

12.19. O sistema que atenderá a loja será composto de:


a. Unidade condicionadora de ar tipo Fan-Coil, com serpentina e quadro de comando;
b. Sensor de temperatura proporcional ou On-Off, que comandará a operação de uma válvula de
duas vias, localizada no retorno da tubulação de água gelada. A válvula deverá ser
normalmente fechada (quando o condicionador é desligado, a válvula fecha), devendo o
sistema de controle ser intertravado com o fan coil da LUC;
c. O suprimento de ar exterior para o fan coil será conectado pelo SSU;
d. Bandeja coletora de condensado, em chapa de aço galvanizado # 18, tratada contra corrosão
(pintura epóxi), localizada abaixo do condicionador em toda a sua extensão, incluindo as
ligações hidráulicas. A tubulação de drenagem da bandeja deverá ser conectada a ponto de
dreno previsto para a LUC;
e. Prever ponto de energia para manutenção do fan coil bem como ponto de iluminação para a
área ao entorno da máquina;
f. Deverá ser previsto espaço livre suficiente para manutenção do fan coil.
g. Deverá ser instalada válvula balancedora eletrônica (Padrão TA hidronics) por conta do
lojista.

12.20. Ficará sob os encargos do lojista:


a. Projetar e executar a rede de dutos de distribuição de ar condicionado, dotados de isolamento
térmico, sustentação, difusores, dumpers para balanceamento de ar, etc;
b. A aquisição do fan-coil será pelo lojista de acordo com as características aprovadas em
projeto apresentado e aprovado pelo comitê técnico do SSU
c. Toda a rede de dutos deverá ser fabricada em chapa de aço galvanizado, de acordo com os
processos construtivos da ABNT;
d. Elementos de difusão (difusores ou grelhas), providos de registros para balanceamento,
destinados a realizar o insuflamento de ar nos ambientes;
e. Elementos para retorno de ar;
f. Retirada e limpeza para imersão de serpentina;
g. Verificação do sistema de controle de temperatura se está funcionando e substituir se
necessário.
h. Ficara a cargo do lojista toda e qualquer manutenção do fan coil da loja
i. A análise do projeto será por empresa contratada pelo SSU sob o ônus do lojista.

12.21. Ficará proibido o armazenamento de mercadorias/materiais embaixo ou na área do fan coil a partir da
inauguração da loja.

12.22. Fornecer cópia da ART CREA-SP do profissional responsável pelo projeto de ar condicionado, assinada
pelo R.T. e LOJISTA, e recolhida.

29
13. PROJETOS DE INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS, IMPERMEABILIZAÇÃO E GAS

13.1. OBJETIVO: Preservar e manter nas LUC’s o mesmo nível de higiene, conforto e segurança dado ao
empreendimento. Os LOJISTAS e seus prepostos deverão obedecer com todo rigor e no mínimo, as
condições que seguem:

13.1.1 Fornecer cópia da ARTs CREA-SP do profissional responsável pelos projetos hidro-sanitários, gás e
impermeabilização, assinadas pelos R.T.s e LOJISTA, e recolhidas.

13.1.2 As LUC’s com atividades para alimentação, farmácias, bancos, joalherias, etc terão, se necessário,
pontos de alimentação de água potável e ligação de esgoto. Todas as LUC’s, exceto as que já
possuem pontos de ligação de esgoto, terão um ponto de dreno para os condicionadores de ar (Fan
Coil).

13.1.3 O consumo de água potável de cada LUC será medido através de leitura em medidor individual
(hidrômetro), medidor este, adquirido pelo lojista de acordo com as especificações (vide abaixo
especificações) de projeto aprovado pelo comitê técnico do SSU e instalado pelo SSU.

13.1.4 O medidor a ser instalado deverá ser marca LAO código U911PBN1E. Fornecedor: Liceu de Artes e
Ofícios de São Paulo, telefone para contato: (11) 3846-1282 ramal 23

13.1.5 Antes da conexão do esgoto da loja com a rede do SSU deverá ser executado pelo LOJISTA, caixa
de gordura geral, e em todas as pias internas às lojas deverão ser instaladas caixas de gordura
individual.

13.1.6 No ponto de entrada de água potável na loja é recomendável a instalação de registro geral pelo
LOJISTA.

13.1.7 O projeto hidráulico, sanitário e de gás deverão ser apresentados, no mínimo, com os seguintes
elementos:

a. Planta com distribuição de pontos, tubulações, etc;


b. Detalhes ampliados das instalações hidráulicas (elevações ou isométricos na escala 1:20);
c. Diagramas verticais;
d. Convenções adotadas, notas e observações relevantes;
e. Todas as instalações de gás deverão ser aparentes,
f. Detalhes executivos de instalação em consonância com os detalhes arquitetônicos e de
decoração;
g. Memória de cálculos e especificações de materiais;
h. Atender às especificações deste caderno técnico;
i. ART do R.T. pela elaboração dos projetos.
j. Laudo de estanqueidade da manta asfáltica.

13.1.8 Não será permitido embutir instalações (tubulações, caixas, etc.) nas paredes limítrofes do SSU nem
aberturas em lajes de piso e teto, para passagem de tubulações internas da LUC.

13.1.9 Não será permitido a instalação de recipiente e de equipamentos à gás ou líquidos inflamáveis no
interior da LUC. As instalações hidráulicas, sanitárias, de gás e de impermeabilização deverão ser
testadas com pressão adequada, antes da liberação para revestimentos e fechamentos de paredes,
pisos e forros.

13.1.10 Todas as instalações serão vistoriadas periodicamente no decurso das obras, bem como uma vistoria
final para verificação da correta execução do projeto.

30
13.1.11 Os tubos de água fria serão de PVC, classe 15, roscáveis, de fabricação TIGRE ou FORTLIT. Os
tubos de água quente serão de COBRE, classe E, de fabricação ELUMA.

13.1.12 As conexões para os tubos de água deverão ser de material idêntico ao das tubulações utilizadas
(PVC para água fria e COBRE para água quente), apropriadas para o tipo de tubo.

13.1.13 As tubulações de água quente deverão receber isolamento térmico à base de argamassa de
vermiculita, calha de poliuretano ou isolamento tipo ELUMAFLEX.

13.1.14 Deverá ser utilizado como veda juntas, para conexões roscáveis, pasta dos tipos: DOX, JOIN CRANE
ou com fita TEFLON e adesivo. O uso de sisal com zarcão deverá ser evitado.

13.1.15 Os tubos de esgoto secundário, diâmetro igual ou maior que 50 mm, serão de PVC, série R, tipo
ponta e bolsa, de fabricação TIGRE. Os tubos de esgoto secundário diâmetro de 40 mm, serão de
PVC, tipo esgoto predial, tipo ponta e bolsa, de fabricação TIGRE ou FORTILIT.

13.1.16 Os tubos de esgoto secundário deverão possuir declividade mínima de:

- Diâmetro menor ou igual a 75 mm ...................... 2%


- Diâmetro igual ou maior que 100 mm .................. 1%

13.1.17 Todas as tubulações aparentes deverão ser fixadas por suportes metálicos com espaçamentos tais
que permitam boa rigidez das mesmas. As tubulações hidráulicas e sanitárias, quando aparentes,
deverão ser pintadas com esmalte sintético nas cores verde claro e marrom, respectivamente.

13.1.18 As lojas das praças de alimentação que trabalham com áreas molhadas e lojas que utilizam água
deverão ser impermeabilizadas com manta asfáltica 4 mm tipo VIAPOL ou similar (Tipo 03), sobre
contra-piso regularizado e primer previamente aplicado, sendo necessário um prolongamento na
parede de 40 cm de altura (virada).O transpasse da emenda das mantas terá que obedecer o mínimo
de 10cm de sobreposição. Nos ralos e caixas sifonadas existentes no piso, a manta deverá ser virada
para dentro da tubulação, ultrapassando a altura da caixa sifonada. Deverá ser instalado na tubulação
de todos os ralos dispositivo anti infiltração (referencia TIGRE). É obrigatória ainda a execução de
dreno conforme esquema abaixo. Deverá ser realizado um teste de impermeabilização de 72 horas
com o acompanhamento da COMISSÃO TÉCNICA para liberação da mesma. Posteriormente deverá
ser instalada a proteção mecânica sobre a manta aplicada.

31
13.1.18 Abaixo da porta que faz acesso pela galeria deverá ser previsto grelha e tubo com vazão suficiente
para captação e escoamento de águas de lavagens da loja a fim de impedir que esta água seja
lançada na área comum (galeria). Esta grelha deverá receber impermeabilização conforme item
anterior. Esta mesma porta deverá ser provida de rodo na parte inferior bem como mola de
fechamento e visor tipo olho mágico. Durante a operação da loja a porta deverá ser mantida
impreterivelmente fechada.

13.1.19 É obrigatória a instalação em todas as pias e/ou tanques de triturador de resíduos alimentares tipo
TRITURY, com sifão acoplado a CAIXA SIFONADA SÉRIE R com CESTA DE LIMPEZA PARA
CAIXA SINFONADA GIRA FÁCIL, ambos de fabricação TIGRE.

13.1.20 O consumo de gás de cada LUC será medido através de leitura em medidor individual de gás,
instalado (particular), medidor este, adquirido pelo lojista de acordo com as especificações de
projeto aprovado pelo comitê técnico do SSU e instalado pelo SSU ou empresa por ele
contratada. A despesa de instalação será cobrada ao lojista.

13.1.21 Os tubos para instalação de gás deverão ser de aço carbono, tipo SCHEDULE-40, sem costura,
compatíveis com o nível de pressão indicado pela companhia fornecedora, de fabricação
MANNESMAN, SCAL, CONFORJA ou equivalente. Deverão ser soldados, entre si e com as conexões, por
solda eletrógena, para diâmetros maiores ou iguais a 38 mm – deverão ser efetuados pela empresa ULTRA
SYSTEM. A localização do registro geral de gás deverá ser de fácil acesso (lojas de alimentação) para
fechamento / abertura.

13.1.22 Deverá ser prevista a instalação de detectores de vazamento de GLP, sendo necessário pelo menos 01
(um) externo junto ao medidor e outro interno a loja junto à parte baixa da tubulação. Modelo OSC 130C,
com modulo endereçador AMFC (Endereçável de 02 fios) interligados com cabo SHIELD 3x1,5 mm² cuja
interligação com a central do SSU será feita pela equipe de Manutenção em data a ser agendada entre
lojista a GEOP.

13.1.23 A vedação das roscas para tubos de gás, quando não soldadas, deverá ser efetuada,
preferencialmente, com litárgio com glicerina ou se expressamente autorizado pela fiscalização, com
veda juntas à base de ARALDITE.

13.1.24 Todas as instalações deverão ser executadas de acordo com as normas NBR-526 e NBR-8160 da
ABNT, e as regulamentações da distribuidora de GLP, atendendo às normas de segurança para
proteção dos usuários e segurança contra incêndios, como extensão das medidas de segurança
adotadas pela instalação geral do SSU, para o benefício do próprio LOJISTA.

13.1.25 Toda a tubulação de GLP deverá ser aérea. Quando a tubulação transpassar parede, forro, laje ou
similar, deverá ser colocado tubo luva. Esta tubulação deverá estar distante de tubulações elétrica no
mínimo de 30 cm. Deverá ser instalada válvula tipo GVU, com registro em todas as saídas para
conexões de equipamentos.

13.1.26 Realizar teste hidrostático da rede de gás, antes da vistoria final de obra, com acompanhamento de
um representante da COMISSÃO TÉCNICA, com emissão de laudo assinado pelo respectivo RT com
os devidos parâmetros, juntamente com ART CREA SP, o qual o código consta na mesma deverá ser
o 29 (laudo) no campo 26. Esta ART deverá estar assinada e quitada. Este laudo e a ART deverão
ser entregues a COMISSÃO TÉCNICA, que somente liberará o sistema de gás da loja mediante a
esta entrega.

13.1.27 Teste rede de gás: deverá ser realizado teste na rede de gás do tipo GLP, com pressão equivalente a
7 Kg, por 2 horas, com acompanhamento da COMISSÃO TÉCNICA, enviando laudo com ART
assinada e quitada. Após este processo, será liberado o gás para regulagem dos equipamentos.

13.1.28 Os registros esfera deverão ser construídos em bronze forjado ou em aço inoxidável, de fabricação
NIAGARA, DECA ou equivalente, aprovados pela CEG.

32
14 PROJETO DE EXAUSTÃO MECÂNICA DE COIFAS

14.1 OBJETIVO: Proteger o meio ambiente contra descarga de poluentes, mantendo o nível de segurança e
proteção contra incêndios, contribuir para a higiene do local de preparo de alimentos e retirar o ar quente
proveniente de equipamentos como motores elétricos, fornos, condensadores, equipamentos de cocção,
entre outros.

14.2 Tem por objetivo operacional a remoção dos vapores e gases decorrentes do processo de preparação de
alimentos, retenção de gordura antes da descarga do fluxo de ar no exterior e remoção de parte do calor
gerado internamente.

14.3 As LUC’s da área de alimentação, restaurantes e fast-food terão sistema de ventilação com a combinação
de insuflamento de ar externo e exaustão mecânica do ar com poluentes.

14.4 OBSERVAÇÃO: É necessário, para o cálculo dos sistemas de insuflamento/ exaustão, levar em conta a
perda de carga existente na rede de dutos instalada pelo shopping.

14.5 O SSU fornecerá as prumadas de exaustão e tomada de ar fresco, no limite da LUC. Estes dutos foram
dimensionados baseados em cálculo estimativo de vazão de ar, levando em conta as dimensões prováveis
dos fogões, em estabelecimentos similares. O dimensionamento definitivo, seleção de tipo, fornecimento e
montagem dos lavadores de ar, caixas de ventiladores e os dutos complementares de ar serão de
exclusiva responsabilidade do lojista.

14.6 Deverão ser observadas as seguintes normas: ABNT, ASHRAE, ARI, ANCA, SMACNA, INDUSTRIAL
VENTILATION, NFPA.

14.7 Os projetos deverão ser acompanhados da memória de cálculo que abrangerá o dimensionamento e a
descrição do sistema a ser instalado, indicando, no mínimo, o seguinte:

a. Local adequado para instalação dos componentes necessários (layout);


b. Previsão da vazão de ar nunca inferior a 40 renovações horárias do volume da cozinha;
c. Dimensão dos dutos para condução dos vapores;
d. Energia elétrica necessária ao acionamento dos equipamentos eletro-eletrônicos.
e. A velocidade mínima do ar deverá ser de 10 m/s, de modo a permitir o arraste de gordura no
fluxo do ar;
f. As velocidades máximas deverão ser compatíveis com o nível de ruído e perdas de pressão
razoáveis. Recomenda-se a velocidade máxima de 14 m/s;
g. Ponto de drenagagem na parte inferior dos dutos.

14.8 Todos os sistemas de exaustão de lojas (cozinhas, coifas depósitos, etc.) deverão ser fornecidos e
instalados pelo LOJISTA, após aprovados em projeto apresentado ao COMITÊ TÉCNICO do SSU.

14.9 Os sistemas de exaustão deverão ser dotados de todos os equipamentos necessários à sua operação
eficiente, como também de proteção contra incêndio (no caso de exaustão de coifas), de forma a permitir
total segurança durante a operação.

14.10 Todos os sistemas de exaustão deverão ser providos de injeção de ar exterior, para a reposição do ar
exaurido, através da instalação do ventilador de insulflamento com a devida filtragem do ar.

14.11 Não deverá ser feita a tomada de ar para os sistemas de exaustão de coifas, cozinhas, depósitos, etc,
utilizando-se o ar do MALL, ou galerias técnicas, ou o ar condicionado da própria loja, evitando-se com
esta medida, o aumento do consumo de energia do conjunto;

14.12 Deverá ser mantida pressão negativa nas cozinhas, assegurando o completo arrasto de partículas
gordurosas nos dutos de exaustão.

14.13 Admite-se para efeito de controle de odores, que o sistema de exaustão tome uma parcela de ar
proveniente de ambientes condicionados para manter as áreas ventiladas em ligeira depressão, em
relação aos mesmos.

14.14 Os sistemas de exaustão para as coifas de cozinha deverão ser totalmente independentes para cada loja,
possuindo basicamente:

33
a. Ventiladores centrífugos de pás planas ou curvadas para trás (air-foil) com portas de inspeção na
voluta e drenos;
b. Filtros eletrostáticos ou lavadores silenciosos, localizados entre as coifas e o ventilador de
exaustão;
c. Coifas fabricadas em chapa de aço inoxidável , AISI 304, soldadas devendo empregar bitolas #
20 (espessura igual a 0,94 mm) no mínimo.

14.15 As coifas deverão ser providas de filtros metálicos ou filtros inerciais, tipo “Fleming Gard”.

14.16 Dutos de exaustão e descarga de ar executados em chapa de aço preta, bitola # 14, sendo sua execução
totalmente soldada e flangeados com junta de vedação, isolados termicamente com material apropriado a
altas temperaturas, deverão ser previstos pontas de inspeção para limpeza dos dutos a cada 3.00m nos
trechos horizontais.

14.17 Sistema de extinção de incêndio, dumper corta fogo no duto de saída de cada coifa e na saída de cada
LUC, devendo este dumper ser de acionamento automático (elétrico) e manual, combinado com a sistema
de combate por saponificação descrito adiante.

14.18 Quando ficarem próximos às instalações elétricas ou materiais combustíveis, deverão ser isolados com
manta de fibra cerâmica de 2” no mínimo.

14.19 Sistema de injeção de ar exterior, com vazão definida, de modo a não permitirem a contaminação de áreas
condicionadas.

14.20 Intertravamento elétrico do sistema de exaustão com o sistema de injeção de ar exterior correspondente,
de forma a evitar-se a extração de ar sem a devida injeção do mesmo.

14.21 As lojas que possuírem sistema de exaustão, após sua inauguração, deverão efetuar limpeza e
manutenção no interior dos dutos e conjunto, trimestralmente ou em maior freqüência dependendo da
utilização apresentando à GEOP um laudo (com ART) executado por empresa competente, atestando a
qualidade e garantia dos serviços.

14.22 Os dutos de exaustão deverão se recalculados para uma velocidade interna mínima do ar igual a 10m/s
(em toda a sua extensão, ou seja, desde a coifa até o ponto de descarga), de modo a reduzir o acúmulo de
gordura nas paredes internas do mesmo e possuir espaço adequado para a manutenção do sistema.

14.23 Os equipamentos de cocção deverão ser elétricos ou a gás, não sendo permitido o uso de carvão ou
lenha, ou qualquer combustível, de modo a diminuir-se o risco de incêndio nos sistemas de exaustão
(impregnação dos dutos e equipamentos dos sistemas com partículas de carvão).

34
15 SISTEMA DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO

15.1 SISTEMA DE PROTEÇÃO DE INCÊNDIO EM COIFAS E DUTOS DE EXAUSTÃO DE VAPORES


GRAXOS.

INSTALAÇÕES
Exige-se que o sistema de exaustão de vapores graxos do SUC deverá prever o sistema de
extinção de incêndio com agente saponificante úmido nas coifas e, com gás CO2 nos dutos de
exaustão até o filtro ou lavador de gases.
As especificações dos dutos e coifas fazem parte do item especifico do ar condicionado ou
exaustão mecânica de coifas.

Damper Corta-fogo

Damper corta-fogo no duto de saída de cada coifa e, na saída da loja, devendo este damper ser
de acionamento automático por elo fusível e solenóide.

Sistemas de Combate a Incêndio


Temos duas opções de combate a incêndio nas coifas e nos dutos de exaustão.

Opção 1 – Quando a coifa for do tipo lavadora (“Wash Pull”), o combate a incêndio será com
agente saponificante úmido na coifa, direcionado aos equipamentos de cocção, não haverá
necessidade de proteção dos dutos após a coifa lavadora.

Opção 2 - O combate à incêndio será pelo sistema de saponificação na coifa e nos dutos, deverá
ser instalado combate por CO2 entre a coifa e o lavador de gases ou filtro eletrostático.

O sistema de extinção de incêndio à base de agente saponificante, é constituído de:


 Bicos de injeção em dutos e coifa,
 Cilindros;
 Distribuição através de tubos de aço, conexões de alta pressão;
 Central de controle e;
 Botoeira para acionamento manual do sistema, localizada junto à coifa, além do disparo
automático através do sistema de detecção de temperatura.

Deverá ser previsto no sistema sinalização remota para aviso ao shopping em caso de disparo.

O sistema deverá ser projetado e instalado por firma especializada, devendo ser apresentado
para apreciação do comitê técnico.

O sistema de extinção de incêndio à base de CO2, é constituído de:


 Bicos de injeção em dutos,
 Cilindros,
 Distribuição através de tubos de aço, conexões de alta pressão,
 Central de controle e,
 Botoeira para acionamento manual do sistema, localizada junto à coifa, além do disparo
automático através do sistema de um termostato instalado junto a coifa.

Deverá ser previsto no sistema sinalização remota para aviso ao shopping em caso de disparo.
O sistema deverá ser projetado e instalado por firma especializada, devendo ser apresentado
para apreciação do comitê técnico .

Intertravamento elétrico

Deverá ser previsto o intertravamento elétrico dos diversos equipamentos do sistema, de modo
que ocorra:
 Fechamento da válvula solenóide de Gás combustível, quando detectado fogo e
 Ocorra o desligamento do sistema de exaustão e do sistema de injeção de ar exterior, caso o
sistema de extinção de incêndio seja ativado (conjuntos com exaustão própria).

Nota: O sistema de extinção de incêndio e damper corta-fogo deverão, ainda, possuir


dispositivos que permitam sua operação de forma totalmente manual, sem necessidade, por
exemplo, de energia elétrica ou outra fonte de energia para acionamento destes dispositivos de
segurança. Fechamento do damper, abertura da válvula de injeção de saponificante e do sistema
de CO2 quando houver.

35
Detecção de gás

Deverá ser prevista instalação de detectores de gás combustível na loja, de modo que, havendo
vazamento de gás ocorra a interrupção no fornecimento, através de corte de energia da válvula
solenóide da rede de gás combustível.

O restabelecimento do suprimento de gás deverá ser feito mediante rearme manual.


Deverá ser previsto no sistema sinalização remota para aviso ao sistema de detecção do
shopping em caso de vazamento de gás.
O sistema deverá ser projetado e instalado por firma especializada, devendo ser apresentado
para apreciação do comitê técnico.

Segue abaixo diagrama esquemático do sistema:

15.1.1 Este sistema de combate a incêndio, será projetado, e instalado pelo lojista que deverá contratar
empresa especializada no assunto, com emissão de ART por engenheiro mecânico
obrigatoriamente;

15.1.2 NOTA: O sistema de extinção de incêndio e dumpers corta-fogo possuirão dispositivos que
permitam sua operação de forma totalmente manual, sem necessidade de energia elétrica ou outra
fonte de energia para acionamento dos dispositivos de segurança, além dos dispositivos citados
anteriormente.

15.1.3 Para o caso de dutos verticais com altura superior a 6 m, ou horizontais, com mais de 15 m, o Gás
Carbônico deverá ser injetado em pontos intermediários de modo a garantir equilíbrio de distribuição
do agente.

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15.1.4 No caso do “dumper” se situar no topo da chaminé deverá ser instalado um bico difusor de gás logo
abaixo do mesmo.

15.1.5 Caso o duto se estenda além do “dumper” serão necessários bicos difusores adicionais.

15.1.6 Exigem-se, normalmente, bicos difusores no “plenum”. Devem ser previstos difusores para cobrir a
superfície inferior do filtro e da coifa durante 30 segundos, nas áreas impregnadas de gordura,
conforme especificado (NFPA nº 12).

15.1.7 Todos os riscos que tiverem exaustão ligada a um duto comum deverão ser protegidos
simultaneamente.

15.1.8 Entretanto, a atuação automática ou manual deverá descarregar todo o sistema. Especial atenção
deverá ser dada em relação à escolha do detector de temperatura, considerando-se as
temperaturas normais de operação e as elevações decorrentes do uso intensivo do fogão.

15.1.9 A atuação do sistema deverá fechar os “dumpers” automaticamente, desligar a exaustão e fechar a
válvula automática de seccionamento do gás combustível.

15.1.10 Adicionalmente, além dos cuidados normais relativos a manutenção, cuidados especiais deverão ser
dispensados quanto ao acúmulo de gordura (vide item 13.24)

15.2 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

NOTA 1: O projetista do sistema de ventilação e exaustão não deverá incluir em seu orçamento o
solenóide de fechamento dos dumpers. Os dispositivos mecânicos compostos por alavancas, molas,
eixos, etc, deverão ser previstos e fornecidos normalmente pelo respectivo fabricante.

NOTA 2: Os laudos dos projetos apresentados serão elaborados por engenheiro contratado
pelo SSU especificamente para esta finalidade e será a ônus do lojista.

15.3 SUPRIMENTO DE AR EXTERIOR PARA VENTILAÇÃO MECÂNICA

15.3.1 As LUC’s com exaustão mecânica deverão captar ar exterior, através de dutos, em pontos
fornecidos pelo SSU;

15.3.2 O sistema de captação de ar exterior deverá ser provido basicamente de:

a. Filtros de ar (tipo G1);


b. Ventilador centrífugo para captação de ar;
c. Dutos em chapa de aço galvanizado;
d. Elementos de distribuição de ar, providos de registros, para balanceamento;
e. Intertravamento elétrico com o sistema de exaustão correspondente, de forma a evitar-se
a injeção de ar sem a devida extração do mesmo.

37
15.4 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

15.4.1 As instalações serão executadas sob a responsabilidade do LOJISTA, sendo o custo das
instalações externas e internas do mesmo e seguindo as normas da ABNT.

15.4.2 O custo das instalações internas será cobrado proporcionalmente ao número de pontos instalados
em cada LUC.

15.4.3 Fornecer cópia da ART CREA-SP do profissional responsável pelo projeto CO2, assinada pelo R.T.
e LOJISTA, e recolhida.

16 PROJETO DE PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS/DETECTORES DE FUMAÇA

16.1 OBJETIVO: Preservação da segurança do empreendimento, manter nas lojas o mesmo padrão dado ao
SSU, atendendo também as normas da ABNT-NFPA-13.

16.2 O projeto de prevenção e combate a incêndio será composto de:

a. Hidrantes estrategicamente colocados nas arcas comuns do mall conforme projeto aprovado
pelo Corpo de Bombeiros e Companhia Seguradora;
b. Extintores de incêndio, especificados, dimensionados e distribuídos segundo as normas do
Corpo de Bombeiros e recomendações da equipe técnica da Seguradora, nas dependências do
SSU, inclusive interior das LUC’s. (os extintores das lojas serão fornecidos pelos LOJISTAS);
c. Rede de sprinklers que deverá ser executada, às expensas do LOJISTA,
d. Detectores de fumaça.

16.3 Sistema de segurança contra incêndio cuja execução se faz obrigatória em todas as lojas, as expensas do
LOJISTA.

16.4 OBSERVAÇÕES: Lembramos que no projeto é obrigatória a colocação do registro individual gaveta, com
um dreno ao seu lado com registro esfera. Para início de qualquer atividade de obra ou pequenos reparos,
é obrigatório que o LOJISTAS solicitem à GEOP, com 72 horas úteis de antecedência, a drenagem da
água do sistema de sprinklers no período, bem como a comunicação à seguradora, para que o serviço seja
feito dentro da maior segurança e proteção possíveis.

16.5 SPRINKLERS

16.5.1 O SSU executará, nas áreas comuns, mall e galerias técnicas, a rede de sprinklers, fornecendo a
cada LOJISTA, 01 (UM) ponto dotado de registro, para que a partir de cada um execute sua rede,
às suas expensas, atendendo às necessidades do projeto de arquitetura e layout da loja.

16.5.2 Deverá o lojista, contratar uma empresa qualificada e legalmente habilitada, de modo que o projeto
atenda às recomendações do Corpo de Bombeiros e Seguradora do SSU.

16.5.3 Será de responsabilidade do LOJISTA, o custo da elaboração do projeto e instalação da rede de


sprinklers no interior da LUC. Caso a execução não atenda as exigências da Seguradora e por este
motivo o condomínio do SSU venha a ser penalizado, com a perda do desconto na Apólice de
Seguro contra Incêndios, no item relativo aos SPRINKLERS, este ônus será debitado ao lojista
responsável pela loja.

16.5.4 Todas as instalações deverão ser executadas de acordo com:

a. Normas NBR-1135 da ABNT;


b. Normas do National Fire Protection Association – Cap. 13 – Sprinklers Systems – edição
de 1990;
c. Normas do National Fire Protection Association – Cap. 20 – Centrifugal Fire Pumps –
edição de 1990;
d. Recomendações da Circular 6 da SUSEP;
e. Recomendações das Circulares nº 080/89, 072/90, 094/89 e Boletim Informativo nº 392 da
FENASEG;

38
f. Exigências da Corporação Local do Corpo de Bombeiros.

16.5.5 As LUC´s serão alimentadas por tubulação de Sprinklers, por ponto de entrega, no limite da loja
com o mall, com registro de paragem individual, pelo lado externo da LUC, dimensionados conforme
área interna.

16.5.6 As tubulações e bicos de sprinklers, no interior da LUC, a partir do ponto de entrega, serão
executados sob a responsabilidade do LOJISTA.

16.5.7 O diâmetro mínimo para a tubulação de sprinklers será de 25 mm. Deverá ser executado com tubos
de aço carbono marca MANNESMANN ou APOLLO.

16.5.8 A máxima área de atuação de um bico de sprinkler será de 12,00 m2 e raio máximo de 2m.

16.5.9 A distância máxima de um bico de sprinkler à parede será de 1.50m, desde que respeitada a área
de atuação de cada bico.

16.5.10 A distância máxima entre dois bicos de sprinklers será de 4.00 m, desde que respeitada a área de
atuação de cada bico.

16.5.11 Deverá ser prevista a instalação de sprinklers em áreas sob escadas, prateleiras, máquinas e dutos
de ar condicionado e em tudo mais que constitua obstrução à distribuição de água pelos sprinklers
de teto. Estão dispensados de instalação de bicos de sprinklers:

a. Objetos móveis;
b. Instalações sanitárias;
c. Quando a altura do forro falso à laje for suspensa a 0,70cm, deverão ser instalados bicos
de sprinklers nos entre forros;
d. Acima de 0,70cm de altura do forro falso à laje necessita bicos upright.

16.5.12 A distância máxima do bico ao teto (laje ou forro), não deve ser superior a 0,30 m, exceto nos casos
em que haja superposição (bloqueio) de outra instalação (dutos, vigas, etc).

16.5.13 Os tubos para sistema de Sprinklers deverão ser de:

a. Ferro galvanizado ou preto roscável, até bitola de 50 mm (inclusive);


b. Ferro preto soldável, para bitolas superiores a 50 mm.

16.5.14 As tubulações de sprinklers, interna às lojas poderão ser dimensionadas conforme a tabela abaixo:

a. Até 2 bicos - diâmetro 25 mm;


b. 3 bicos - diâmetro 32 mm;
c. De 4 a 5 bicos - diâmetro 40 mm;
d. De 6 a 10 bicos - diâmetro 50 mm;
e. De 11 a 15 bicos - diâmetro 65 mm;
f. De 16 a 30 bicos - diâmetro 80 mm;
g. Acima de 31 bicos - por cálculo hidráulico.

39
16.5.15 Todas as tubulações de sprinklers deverão ser rigidamente fixadas à estrutura do SSU, por meio de
suportes, braçadeiras, mãos francesas, etc, espaçadas de no máximo, a cada 2.00 m.

16.5.16 As tubulações utilizadas para SPK não podem ser galvanizadas, sendo autorizadas apenas as de
ferro preto soldável (Apollo 2440), acima de 2’’ admite-se somente solda não sendo permitido o uso
de rosca.

16.5.17 OBSERVAÇÕES: Os bicos de sprinklers deverão ser de qualidade comprovada, de tipo automático,
aprovado pela ABNT, para operar à temperatura de 68ºC (79ºC nas cozinhas), do tipo vertical
pendente, upright, de fabricação SKOP, RESMAT ou SPIG, desde que acompanhados de certificado
de conformidade emitido pela ABNT ou INMETRO, há no máximo 6 meses da data de apresentação
à fiscalização.

16.5.18 Os bicos de Sprinklers localizados em locais de estoque ou mezanino da loja deverão conter
proteção mecânica padrão do SSU.

16.5.19 Todas as tubulações de sprinklers deverão ser rigidamente fixadas à estrutura do SSU, por meio de
suportes, braçadeiras, mãos francesas, etc, espaçadas de no máximo, a cada 2.00 m.

16.5.20 As tubulações de sprinklers deverão ser pintadas com esmalte sintético, na cor vermelha.

16.5.21 Deverá ser utilizado como veda juntas, para conexões roscáveis, pasta tipo DOX ou equivalente. O
uso de sisal com zarcão deverá ser evitado.

16.5.22 As instalações de sprinklers deverão ser testadas com pressão adequada, antes da liberação para o
fechamento dos forros e da ligação definitiva à rede do SSU.

16.5.23 É necessária a emissão de laudo de teste hidrostático com respectiva ART.

16.6 EXTINTORES

16.6.1 No início das obras de montagem da LUC, deverão ser instalados pelos LOJISTAS, os extintores
previstos no projeto específico, elaborado de acordo com as normas do Corpo de Bombeiros e da
Companhia Seguradora do SSU.

16.6.2 Todas as LUC´s deverão possuir, no mínimo, uma unidade extintora portátil de incêndio (extintor).
Os extintores deverão ser dispostos de tal maneira, que possam ser alcançados de qualquer ponto
da área protegida, sem que haja necessidade do operador percorrer distância superior a 15 metros.
16.6.3 Para cada fração de 250 m2, deverá ser acrescido, no mínimo, mais um extintor.

16.6.4 As LUC´s de alimentação deverão ser equipadas obrigatoriamente com, no mínimo, um extintor de
CO2, para proteção das cozinhas.

16.6.5 Os extintores deverão estar localizados em área de fácil visualização e acesso, e instalados a uma
altura máxima do piso de 1,60 m.

16.6.6 A rede de sprinklers deverá ser testada com o dobro da pressão de trabalho, antes do fechamento do
forro e da ligação definitiva à rede do SSU.

16.6.7 Para que o sistema seja liberado na totalidade pela COMISSÃO TÉCNICA, deverá ser apresentado
teste hidrostático da rede de sprinkler da loja antes da vistoria final da obra.

16.6.8 Todas as instalações serão vistoriadas periodicamente, no decurso das obras, bem como uma vistoria
final para verificação da correta execução do projeto.

16.6.9 Nas LUC´s da área de alimentação será obrigatória a instalação de FILTRO ELETROSTÁTICO.

16.7 DETECTORES DE FUMÇA

16.7.1 Todas as instalações deverão ser executadas de acordo com:

40
a. NBR 17240 – Sistema de Detectores de fumaça para proteção contra incêndio.

16.7.2 A alimentação é fornecida pelo SSU, indicado em planta contratual.

16.7.3 Toda a rede de detectores de fumaça deverá ser executada com eletrodutos galvanizados de ¾” tipo

leve, sem rebarbas. As caixas de passagem deverão ser fechadas.

16.7.4 Eventuais emendas de cabos, estanhar e soldar, isolar com espaguete termocontráil.

16.7.5 Deixar sobras de fio em cada detector de modo a permitir folga para retirada da base para eventual
manutenção.

16.7.6 Para lojas com metragem superior a 200m² será necessário a instalação de um modulo endereçável
compatível com os equipamentos do SSU (ASCAEL).

16.7.7 Os condutores elétricos devem ser de cobre, rígidos ou flexíveis, e ter isolação não propagante à chama,
que resista à temperatura maior ou igual a 105 °C. Os fios e cabos singelos devem possuir tensão de
isolação mínima de 600 Vca e bitola adequada, sendo a mínima permitida de 0,75 mm2.

16.7.8 Detector de fumaça endereçável da marca Ascael código (ADOE-A 1024 – AP) fone: (11) 4176-7612.

41
PARTE III

EXCUÇÃO DA OBRA
E INSTALAÇÕES

42
17 ENTRADA, TRANSPORTE E GUARDA DE MATERIAL

17.1 Para entrada no canteiro de obras, bem como no canteiro específico de cada LUC, toda e qualquer pessoa
só terá acesso, se previamente identificada e qualificada via formulário de SOLICITAÇÃO DE
AUTORIZAÇÃO (ANEXO 03).

17.2 A GEOP, através de seus prepostos, poderá proceder a revista em qualquer pessoa que desejar entrar ou
sair do canteiro de obras, podendo a seu critério, mandar abrir malas, pastas, embrulhos, caixas, etc.

17.3 A descarga de qualquer mercadoria ou material do LOJISTA, deverá ser realizada pelas docas, localizada
na Rua Garibaldi, sempre com comunicação prévia à GEOP para grandes volumes/quantidades;

17.4 As Notas Fiscais, que acompanharem materiais ou mercadorias destinadas aos LOJISTAS, deverão
conter:

a. Identificação do destinatário – Razão Social;


b. Endereço do destinatário;
c. Nome fantasia com que a loja se estabelecerá no SSU;
d. Número e piso da loja;

17.5 Local de entrega: R. São José, 933, Ribeirão Preto/SP- CEP 14 010-160.

17.6 OBSERVAÇÃO: A descarga de mercadoria ou material destinado ao LOJISTA, somente será permitida
com a presença de seu preposto ou representante legal, que se responsabilizará pelo recebimento

17.7 O LOJISTA e seus prepostos serão os únicos responsáveis pela guarda dos materiais, ferramentas e
mercadorias utilizadas e/ou mantidas no interior da LUC, durante todo o período de obras.

17.8 Não é da responsabilidade do SSU receber ou guardar qualquer material ou mercadoria destinada ao
lojista, não estando qualquer funcionário a ele vinculado, autorizado a fazê-lo.

17.9 Os veículos destinados ao transporte de materiais ou mercadorias permanecerão no local de carga e


descarga, apenas o tempo estritamente necessário para a realização do serviço que se destinam.

17.10 Não será permitido o estacionamento de qualquer tipo de veículo dentro das docas.

17.11 Os materiais abrasivos serão transportados em sacos plásticos fechados.

17.12 As argamassas poderão ser do tipo pré-fabricadas, fornecidas e transportadas em sacos plásticos
lacrados.

17.13 Os materiais, máquinas e equipamentos que não possam ser transportados manualmente deverão ser
conduzidos em veículos apropriados, com rodas de borracha e utilizando proteção no piso do SSU (tipo
lona).

17.14 Os condutores dos carrinhos deverão ser alertados para os riscos de possíveis prejuízos que poderão
causar ao SSU ou a terceiros, quando da condução dos mesmos, cujos danos serão onerados ao lojista.

17.15 A guarda de materiais, ferramentas, peças de acabamento ou decoração na loja é de inteira competência
do LOJISTA e de seus prepostos, não cabendo ao SSU, na hipótese de um sinistro de furto, ser
responsabilizada ou penalizada.

17.16 É expressamente proibida a doação de qualquer tipo de material que não será utilizado pela LUC na
reforma a funcionários do SSU.

17.17 Toda vez que o R.T. pela LUC, devidamente identificado pelo LOJISTA, sair do local da obra, deverá o
mesmo entregar a chave à segurança, não sendo permitido ficar com uma cópia para seu uso particular.

17.18 As LUC´s que tiverem saída para galeria técnica deverão manter a porta do tapume de frente (para o mall)
trancada, ou seja, a equipe de segurança do SSU manterá um cadeado mestrado nestas saídas para
evitar sujeiras e circulações em horários inapropriados no mall.

43
18 EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

18.1 O canteiro de obras de cada LUC é o seu próprio espaço físico, limitado pelo tapume, que poderá avançar
até 0,50 m no mall, sendo absolutamente vedada a utilização de qualquer área comum do SSU para esse
fim.

18.2 As obras de acabamento final tais como pintura, colocação de luminárias, decoração de móveis, etc, que
não causem ODOR, POEIRA E BARULHO aos lojistas, vizinhos e consumidores, poderão ser executadas
ao longo do dia, sempre com expressa autorização do SSU.

18.3 Os enchimentos de piso, para atender a imposição de projetos, terão que ser executados com materiais
leves, tipo bloco de concreto celular, sinasita, argila expandida, etc, não sendo permitida a utilização de
entulho.

18.4 Caso ocorra, por conseqüência da obra da LUC danos nas pinturas de piso e parede, materiais,
equipamentos, etc, na galeria técnica que serve a respectiva loja, ficará a cargo do LOJISTA a manutenção
a fim de restaurar o padrão do SSU.

18.5 Todas as frestas do tapume para o mall deverão ser vedadas a fim de não permitir que qualquer poeira vá
para o mall, sujando-o.

18.6 Fica expressa assegurada à GEOP e seus empreiteiros, a prioridade na execução de seus serviços, em
relação aos serviços a serem executados pelo LOJISTA, quando houver simultaneamente na execução
dos mesmos

19 FORNECIMENTO DE ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA


19.1 O LOJISTA indenizará a GEOP das despesas de consumo de energia e água de acordo com o disposto na
Escritura Declaratória das Normas Gerais.

19.2 A GEOP instalará, em locais estratégicos da obra, pontos de abastecimento de água, para o
desenvolvimento dos trabalhos dos LOJISTAS.

19.3 A GEOP fornecerá energia provisória na tensão de 220 MONOFÁSICA/380v TRIFÁSICA V-60 Hz, trifásica
para cada loja. A GEOP fará a ligação do ponto, mas o R.T. pela obra colocará o disjuntor e o cabeamento
com bitola apropriada. A distribuição de energia elétrica deverá ser feita através de quadro elétrico de
distribuição que deve ser construído de forma a garantir a proteção dos componentes elétricos contra
poeira, umidade, impactos etc., e ter no seu interior o diagrama unifilar do circuito elétrico. O mesmo deve
ser instalado em local visível, sinalizado e de fácil acesso, não devendo, todavia, localizarem-se em pontos
de passagem de pessoas, materiais e equipamentos. Os materiais empregados na construção dos
quadros devem ser incombustíveis e resistentes à corrosão sendo previsto a instalação de proteção de
acrílico sobre os barramentos, sendo proibido o uso de cabos paralelos, os quadros devem ainda estar
fixados sobre superfícies rígidas ou em pedestais. Quando as carcaças dos quadros de distribuição forem
condutoras, devem ser devidamente aterradas. Os quadros de distribuição devem ainda ter sinalização de
advertência, alertando sobre os riscos presentes.

19.4 Não haverá instalação de telefones para uso dos lojistas ou seus prepostos.

20 HORÁRIO DE TRABALHO

20.1 O horário de obra para trabalhos sem barulho será das 23:00h as 7:00h. Quando estiver próxima ao
cinemas será permitida obra após a última sessão. Os trabalhos ruidosos (demolição de piso, de
mezanino, etc) deverão ser executadas entre 07:00 e 10:00 horas. Em cada caso, quando for julgada
indispensável, a COMISSÃO TÉCNICA designará local e horário para a manipulação de material destinado
a obra dos LOJISTAS, que eventualmente não possa ser executado no interior da mesma.

44
21 ALOJAMENTO

21.1 É terminantemente proibida a instalação de alojamento no interior do canteiro de obras ou em qualquer


outra dependência do SSU.

21.2 A fiscalização de campo da GEOP definirá local apropriado para a utilização de refeitório de uso coletivo.

21.3 Não será permitido o uso das instalações sanitárias definitivas, em fase de execução, até sua liberação
final, por parte da GEOP. Solução de sanitários químicos deve ser analisado conforme necessidades.

21.4 É terminantemente proibido o uso de marteletes na obra para qualquer tipo de serviço.

22 SEGURANÇA DO TRABALHO NA OBRA

22.1 É responsabilidade integral do LOJISTA e seus prepostos, fazer cumprir todas as normas, leis, portarias e
regulamentos relativos à segurança do trabalho e proteção coletiva, independente do preceituado nas
presentes normas, incluindo o fornecimento de equipamentos de segurança e proteção individual
recomendados para as atividades executadas nas dependências de sua LUC.

22.2 Para este item deve-se consultar as normas NR-18 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria
da Construção) e NR-10 (Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade).

22.3 Com intuito de prevenção de acidentes nas obras e reformas de lojas, fica obrigatória a utilização de EPIS
(Equipamentos de Proteção Individual) durante a execução dos serviços. A COMISSÃO TÉCNICA deverá
checar a existência e utilização desses equipamentos para liberação dos serviços executados.

22.4 Caso seja feita a constatação de alguma não conformidade, os trabalhos serão interrompidos até a
regularização.

22.5 EPIS obrigatórios:

1. Administração e todos os envolvidos - calçado de segurança;


2. Almoxarife - luva de raspa;
3. Armador - óculos de segurança contra impacto, avental de raspa, mangote de raspa, luva de
raspa, calçado de segurança;
4. Azulejista - óculos de segurança contra impacto, luva de PVC ou látex;
5. Carpinteiro - óculos de segurança contra impacto, protetor facial, avental de raspa, luva de raspa,
calçado de segurança;
6. Carpinteiro (serra) - máscara descartável, protetor facial, avental de raspa, calçado de segurança;
7. Eletricista - óculos de segurança contra impacto, luva de borracha para eletricista, calçado de
segurança, cinturão de segurança para eletricista, ser certificado pela NR10;
8. Encanador - óculos de segurança contra impacto, luva de PVC ou látex, calçado de segurança;
9. Equipe de concretagem - luva de raspa e calçado de segurança;
10. Equipe de montagem (grua torre, guincho, montagens) - óculos de segurança - ampla visão,
máscara semi facial, protetor facial, avental de PVC, luva de PVC ou látex, calçado de segurança;
11. Operador de betoneira - óculos de segurança - ampla visão, máscara semi facial, protetor facial,
avental de PVC, luva de PVC ou látex, calçado de segurança;
12. Operador de compactador - luva de raspa, calçado de segurança;
13. Operador de empilhadeira - calçado de segurança, colete refletivo;
14. Operador de guincho - luva de raspa e calçado de segurança;
15. Operador de máquinas móveis e equipamentos - luva de raspa e calçado de segurança;
16. Operador de martelete - óculos de segurança contra impacto, máscara semi-facial, máscara
descartável, avental de raspa, luva de raspa, calçado de segurança;
17. Operador de poli corte - máscara semi facial, protetor facial, avental de raspa, luva de raspa,
calçado de segurança;
18. Pastilheiro - óculos de segurança - ampla visão, luva de PVC ou látex, calçado de segurança;
19. Pedreiro - óculos de segurança contra impacto, luva de raspa, luva de PVC ou látex, botas
impermeáveis, calçado de segurança;
20. Pintor - óculos de segurança - ampla visão, máscara semi facial, máscara descartável, avental de
PVC, luva de PVC ou látex, calçado de segurança;
21. Poceiro - óculos de segurança - ampla visão, luva de raspa, luva de PVC ou látex, botas
impermeáveis, calçado de segurança;

45
22. Servente em geral - calçado de segurança (deve sempre utilizar os equipamentos
correspondentes aos da sua equipe de trabalho);
23. Soldador - óculos para serviços de soldagem, máscara para soldador, escudo para soldador,
máscara semi facial, protetor facial, avental de raspa, mangote de raspa, luva de raspa, perneira
de raspa, calçado de segurança;
24. Vigia - colete refletivo.
25. Nota: Os EPI de uso obrigatório.
26. O capacete é obrigatório para todas as funções;
27. A máscara panorâmica deve ser utilizada pelos trabalhadores cuja função apresentar necessidade
de proteção facial e respiratória, em atividades especiais;
28. O protetor auricular é obrigatório a qualquer função quando exposta a níveis de ruído acima dos
limites de tolerância da NR 15;
29. A capa impermeável deve ser utilizada pelos trabalhadores cuja função requeira exposição a
garoas e chuvas;
30. O cinturão de segurança tipo pára-quedista deve ser utilizado pelos trabalhadores cuja função
obrigue a trabalhos acima de 2m de altura;
31. O cinto de segurança limitador de espaço deve ser utilizado pelos trabalhadores cuja função exigir
trabalho em beiradas de lajes, valas etc.

22.6 É vedada a locomoção, no interior do canteiro de obras, a quem estiver usando calçados inadequados
(tamanco, chinelos, sandálias ou similares).

22.7 Em serviços de soldagem fica obrigatória a rotina de monitoramento para os bombeiros, civis e equipe de
manutenção (brigada de incêndio) no local até 01 (uma) hora após a finalização dos trabalhos. No local
deverá ter unidade ao menos 01 (uma) unidade extintora B/C (sem qualquer exceção) fornecida pelo
LOJISTA.

22.8 Durante o período de execução de obras de instalação da LUC, será obrigatória a existência de extintores
de incêndio no canteiro de cada LOJISTA. Consultar a COMISSÃO TÉCNICA para saber qual a referência
certa para cada LUC.

22.9 Os sinistros de incêndio ocorridos em obras dessa natureza surgem, na maioria das vezes, por curto
circuito das instalações elétricas, lâmpadas superaquecidas sobre material combustível, cigarros acesos,
vapores voláteis das colas de contato usados na aplicação de laminados ou carpetes. Deverá ser
observado rigoroso controle das normas de segurança, sendo o LOJISTA ou seus prepostos responsáveis
pelos danos que vierem a causar, que por atos de negligência ou inépcia. As apólices de seguro devem
cobrir estes riscos.

22.10 É obrigação do LOJISTA a imediata comunicação à fiscalização de campo da GEOP, da ocorrência de


qualquer sinistro ou acidente ocorrida no interior de sua loja ou em qualquer dependência do canteiro de
obras, envolvendo pessoas de sua equipe ou de terceiros ou ainda, seus bens ou de outrem, sem que tal
comunicação implique na partilha de responsabilidade ou em eximir-se dela. A GEOP, através de sua
equipe de coordenação de campo, entrará em ação, na prestação de assistência, socorro e as primeiras
medidas cabíveis a cada caso, passando posteriormente, a definir responsabilidade, pelos meios que o
caso exigir.

22.11 Serviços de solda, demolições e acabamentos com materiais inflamáveis, somente poderão ser
executados mediante presença de representante da segurança da GEOP ou da Brigada de Incêndio do
SSU, comunicados antecipadamente em 72 horas úteis.

22.12 É vedada a estocagem de materiais inflamáveis explosivos, substâncias tóxicas ou que exalem odores,
mesmo durante a execução das obras.

22.13 Caberá ao LOJISTA, seus EMPREITEIROS e/ou seus PREPOSTOS, a fiscalização e obrigatoriedade no
uso dos dispositivos de segurança e de identificação dos seus funcionários durante o período de
permanência no canteiro de obras, bem como o fiel cumprimento destas normas, responsabilizando-se por
quaisquer acidentes que venham a ocorrer, pela não utilização dos equipamentos de segurança.

22.14 É obrigação do LOJISTA ter diariamente em sua obra um Técnico em Segurança do Trabalho fiscalizando
a mesma.

46
23 COMPORTAMENTO NO CANTEIRO DE OBRAS

23.1 Todas as regulamentações, instruções, circulares, avisos e demais disposições enviadas pela GEOP ao
LOJISTA a seus PREPOSTOS, deverão ser pronta e amplamente divulgadas aos seus empreiteiros, de
sorte a nortear o comportamento da equipe de operários no canteiro de obras.

23.2 A COMISSÃO TÉCNICA fiscalizará, com todo rigor, a observância às regras de comportamento no interior
do canteiro de obras, principalmente no que diz respeito às medidas de segurança e higiene no trabalho.

23.3 É terminantemente proibido o consumo de bebidas alcoólicas dentro do canteiro de obras. Será
sumariamente afastado, todo aquele que estiver portando ou fazendo uso de bebidas alcoólicas ou em
estado de embriaguez.

23.4 Será também afastado todo aquele que, a critério da GEOP, estiver agindo de modo inconveniente ou
prejudicando, por qualquer forma ou a qualquer pretexto, o bom desenvolvimento dos serviços.

23.5 Não será tolerado o aliciamento de operários, já em atividade no canteiro de obras, para prestação de
serviços a outro LOJISTA, empreiteiro ou à GEOP e vice-versa.

24 HIGIENE E LIMPEZA NA OBRA

24.1 Para o início das obras de loja no SSU, deverão ser seguidas algumas restrições conforme
esclarecimentos abaixo:

a. Deverá ser colocado um pano seco e outro constantemente umedecido na entrada da obra, pelo
lado de dentro da LUC para que não suje o mall, caso haja sujeiras no decorrente da obra o
serviço de limpeza será executado pela Administração e posterior cobrança pelo serviço
prestado;
b. A utilização da porta do tapume somente em casos estritamente necessários;
c. Orientação constante aos funcionários da obra quanto à operação no período noturno no SSU
(utilização constante das galerias técnicas);
d. Toda vez, na retirada do entulho, que houver necessidade de trafegar pelo piso, deverá haver
proteção em todo o trajeto independente do tipo de roda do carrinho.
e. No período de obra, deverá ter na entrada da obra pelo lado interno da LUC, na porta de galeria
e na porta do tapume (quando houver) um pano molhado a fim de diminuir a sujeira no mall na
logística dos materiais.
f.

25 FISCALIZAÇÃO

25.1 Durante o período de obras, a COMISSÃO TÉCNICA terá livre acesso ao interior dos canteiros de obras
das LUC´s, para fiscalizar e acompanhar a evolução dos serviços.

25.2 Solicitar que seja refeito qualquer serviço executado em desacordo com os projetos por ela elaborado.

25.3 A fiscalização da GEOP não exclui a responsabilidade do LOJISTA, pelo emprego de materiais e técnicas
inadequadas de construção, uma vez que se destina apenas a acompanhar os trabalhos fazendo cumprir
as normas do SSU. A falta de objeção, por parte da GEOP a qualquer serviço executado, não significa a
aprovação deste, podendo ser exigida, a qualquer tempo, sua retificação, mesmo após a inauguração da
LUC.

26 VISTORIA DE ENTREGA DA OBRA

26.1 O lojista deverá agendar com COMISSÃO TÉCNICA com três dias de antecedência:

a. Deverá aguardar a aprovação da vistoria para retirada do tapume;


b. Deverá aguardar a aprovação da vistoria para fechamento do forro da loja;
c. Caso haja necessidade de empapelamento da vitrine, deverá ser solicitada a instalação ao SSU
com papel padrão via Solicitação de Autorização, sendo que a instalação será executada e será
cobrada do LOJISTA;
d. O LOJISTA deverá disponibilizar um eletricista na data e horário agendado para a vistoria;

47
e. Não será realizada a vistoria com mercadoria na loja;
f. Todos os documentos (ART´s, projeto as built, laudos, etc.) deverão estar regularizados e
entregues;
g. Não poderá ter nas descargas a caçamba de entulho da loja que solicitou a vistoria.

48
ANEXO 01
TERMO DE RECEBIMENTO DA LOJA E ENTREGA DE CHAVES

Loja nº ____________ Nome Fantasia ____________________________________

Área nº ____________

Declaro ter recebido a loja supra citada, de acordo com o Instrumento Particular de Contrato Atípico de Locação
de Loja de Uso Comercial do Shopping Santa Úrsula.

Informo que verifiquei o local, junto à Comissão Técnica, concordando com a área acima.

Informo o recebimento das chaves para acesso a loja, porém estou ciente que o início da obra só será liberado
mediante apresentação de todos os documentos exigidos.

Recebido por ( Nome Legível ) ____________________________________________

Assinatura ____________________________________________________________

Telefones: Celular:________________________________________

Email: _______________________________________________________________

Local: __________________________________________ Data: ____/____/_______

49
ANEXO 02
CARTA DE NOMEAÇÃO DO LOJISTA AO SSU DO RESPONSÁVEL TÉCNICO DA OBRA (R.T.)

Loja nº ____________ Nome Fantasia ____________________________________

Declaro que o(a) _____________________________________________________,


(nome)

Engenheiro Arquiteto, registro no CREA de nº _________________________,

CPF de nº ______________________________, está nomeado(a) para ser o

responsável técnico da obra/reforma de minha loja através da ART (Anotação de

Responsabilidade Técnica – CREA-SP) de nº ___________________________________,

recolhida e assinada por este e por mim.

Nome Legível _______________________________________________________

Assinatura __________________________________________________________

Telefones: Celular:___________________________

Email: _____________________________________________________________

Local: ________________________________________ Data: ____/____/_______

50
ANEXO 03
FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO

51
ANEXO 04
TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA INSTALAÇÃO DE TAPUME

1. Autorizo a empresa KI REVESTIMENTOS (Arlindo Rodrigues de Oliveira ME), parceira do Shopping Santa Úrsula (SSU) na
locação de tapume a instalar, remanejar e retirar o tapume padrão para reforma/obras de lojas;

Requisito

2. É condição necessária para a colocação do tapume, preenchimento deste termo e entrega do SEGURO DE OBRA DA LOJA
(conforme Manual de Pequenas Obras e Reformas) e ART ou RRT DE EXECUÇÃO;

Solicitação de Tapume

3. A colocação do tapume deverá ser solicitada na administração do SSU via formulário de “Solicitação de Autorização”
anexada a este termo, em um prazo mínimo de 72 horas de antecedência. Sendo assim, a Gerência de Operações
informará a data e horário da instalação ou remoção à empresa KI REVESTIMENTOS que por sua vez executará o serviço;

Instalação

4. O tapume será instalado, remanejado ou retirado sempre no período noturno, após o fechamento do shopping e/ou antes
da abertura do mesmo, sempre pela empresa KI REVESTIMENTOS, através do formulário “Solicitação de Autorização” na
administração do SSU com prazo mínimo de 72 horas de antecedência;

Valor

5. O tapume será disponibilizado para o lojista no valor de R$ 54,00/m². Este valor será fixo, independentemente do período
de uso pelo lojista, e o material retornará à empresa KI REVESTIMENTOS nas mesmas condições que o mesmo
foi instalado;

Manutenção

6. Havendo necessidade de intervenção para manutenção do tapume durante a obra, será cobrado o material danificado e
uma taxa de R$ 650,00;

7. Será cobrado R$ 100,00 por peça de divisória danificada, R$ 5,00 por metro de cimalha danificada, R$ 6,00 por metro de
perfil H danificado;

8. Caso seja instalado pelo lojista, alguma espécie de adesivo e/ou comunicação visual nas placas/peças de tapume, estes
materiais deverão ser removidos por equipe do lojista a seu próprio custo, na data de remoção do tapume. Caso contrário
o tapume não será removido. Obs.: Se por opção declarada (escrita Via formulário de Solicitação de Autorização) pelo
lojista de não remoção desses materiais (adesivo e/ou comunicação visual), as placas/peças que sofrerem a intervenção
serão consideradas como danificadas (conforme descrição do item 7) e portanto será cobrado valor integral de cada peça.
Observamos que qualquer que seja a comunicação visual pretendida pelo lojista, deverá ser passado o respectivo layout
para avaliação da Gerencia de Marketing do Shopping Santa Úrsula.

Remanejamento

9. Se houver necessidade de desmontar e remontar o tapume objetivando a entrada ou saída de materiais ou acabamentos
de fachada, deverá ser solicitado à administração do SSU por escrito que, oportunamente, avaliará a situação juntamente
com o responsável técnico pela obra e coordenará o serviço que custará R$ 54,00/ m² ou R$ 650,00 de taxa mínima.

De acordo,

Assinatura do Responsável _________________________________________


Nome Legível do Responsável _______________________________________
Nome Fantasia ______________________________Data ____/_____/______
Loja nº _________ Piso______________________
Razão Social_______________________________________________________
CNPJ.: _____________________________I.E.: ___________________________
Telefone:_____________Celular:_____________E-Mail:_____________________
Empresa: KI REVESTIMENTOS
Contato: DOUGLAS CRUZ RODRIGUES
Razão Social: ARLINDO RODRIGUES DE OLIVEIRA ME
Endereço: MANOEL DE MACEDO Nº 2525 PQ. RIBEIRÃO PRETO CEP. 14031-540
CNPJ: 02.631.251/0001-08 I.E.: 582.466.360-110
Telefones: 16 3637.3774
e-mail: ki-revestimentos@hotmail.com

52
DECLARAÇÃO DE RECEBIMENTO

Declaro para os devidos fins que recebi o "MANUAL DE OBRAS E PEQUENAS


REFORMAS EM LOJAS", que tem como objetivo orientar e esclarecer a execução dos projetos para

instalações de lojas de uso comercial, podendo a qualquer tempo ser complementado e/ou
modificado pelo Comitê Técnico do SSU.

Loja nº ____________ Nome Fantasia _________________________________________

Nome Legível do Responsável _________________________________________________

Assinatura do Responsável ____________________________________________________

Empresa: __________________________________________________________________

Telefones: Celular:_______________________________

Email: _____________________________________________________________________

Ribeirão Preto, _____ de de 20 .

53
DECLARAÇÃO DE CIÊNCIA

Declaramos estar ciente dos itens abaixo relacionados e que a EMPREENDEDORA e/ou
ADMINISTRADORA poderá suspender qualquer trabalho no qual se evidencie risco de acidente, não cumprimento do
projeto aprovado e não atendimento as instruções contidas no "MANUAL DE OBRAS E PEQUENAS REFORMAS EM
LOJAS".

1. Com intuito de prevenção de acidentes é obrigatória e indispensável a utilização de EPIS (Equipamentos de


Proteção Individual) durante a execução dos serviços.
2. É obrigatória a proteção mecânica do piso do mall que estiver do lado interno da divisória da LUC, com lona,
pasta de gesso e sisal.
3. Colocar tapetes para retenção de pó, sendo um seco e outro úmido, próximo a porta dentro da LUC.
4. Instalar 2 (dois) extintores, sendo um do tipo PQS ou CO2 (5 B:C / 06Kg ou 10Kg) e outro de Água Pressurizada
(2 A / 10l).
5. Instalar quadro elétrico provisório, com disjuntor de proteção geral e disjuntores para os circuitos individuais
(Vide item 19.3 do Manual de Obras e Pequenas Reformas do SSU) e utilizar somente cabo tipo PP para as
ligações provisórias.
6. A entrada de materiais para as obras das lojas será permitida somente no período das 22:00 às 9:00h, esta será
realizada através das docas (Rua Garibaldi). Agregados e materiais abrasivos para concretos, argamassas,
revestimentos, etc., ou que possam danificar o piso do mall, somente poderão ser transportados ensacados.
7. O LOJISTA e/ou seu PREPOSTO deverão solicitar, por escrito e com 24 (vinte e quatro) horas de antecedência, a
autorização para entrada de pessoas, relacionando nome completo, nº RG, período (data), hora (diurno ou
noturno), descrição completa dos serviços a serem executados. As autorizações de serviços serão válidas por
períodos máximos de 15 dias, podendo ser renovadas por quantos períodos forem necessários. As solicitações
incompletas não serão autorizadas.
8. Contribuir para que no local de trabalho, e em toda a obra, sejam mantidos o respeito, higiene, moralidade, ordem
e segurança.
9. É proibido ao funcionário se apresentar em estado de embriaguez, ingerir bebidas alcoólicas, ter feito uso de
qualquer substância tóxica, fumar, praticar jogos de azar no interior do SHOPPING ou dentro da LUC.
10. É proibido o trânsito de funcionários em trajes de obra pelo empreendimento, assim como o uso dos sanitários
destinados aos clientes.
11. Não será permitida a entrada, locomoção e execução de qualquer serviço na obra de empregados que não
estejam usando calçado fechado, calça e camiseta.
12. É proibida a colocação de restos de obras nas caçambas de coleta de lixo do condomínio, junto às docas.
13. Em caso de acidente em obra avisar imediatamente o Depto de Segurança através dos seguranças do piso e/ou
pelo telefone 2102.7500 que tomará as medidas cabíveis.
14. Não será dada guarda transitória a materiais destinados às obras junto ás docas, sendo responsabilidade do lojista
e/ou seu preposto respeitar o horário para trânsito destes itens pelo empreendimento.
15. As lojas das praças de alimentação que trabalham com áreas molhadas e lojas que utilizam água deverão ser
impermeabilizadas com manta asfáltica sendo obrigatória: a execução de dreno (Vide Item 13.1.23 do Manual de
Obras e Pequenas Reformas do SSU), Vistoria de impermeabilização antes da realização do teste e a realização
de teste de impermeabilização de 72 horas onde o enchimento e esvaziamento da manta deve ser realizado no
período da manhã (de segunda a sexta com inicio as 10:00H e termino no máximo as 14:00H) sempre
acompanhado da COMISSÃO TÉCNICA.

54
16. Solicitar Vistoria das instalações para autorização do fechamento do forro com 48 horas de antecedência. Antes
da liberação do fechamento de forro é obrigatória a apresentação dos seguintes laudos: laudo de teste hidrostático
(Combate a Incêndio) e caso se aplique laudo de estanqueidade da rede de GLP.
17. Solicitar Vistoria da fachada para autorização do retirada do tapume com 24 horas de antecedência.
18. Solicitar a Vistoria de Autorização para Inauguração da LUC, no prazo máximo de até 5 (cinco) dias antes da
data de previsão de inauguração da LUC. Após a vistoria e estando de acordo com as instruções estabelecidas, o
COMITÊ TÉCNICO, emitirá o Laudo Final com a Liberação para Inauguração.
19. Caso existam irregularidades, o COMITÊ TÉCNICO se reserva o direito, de solicitar a correção das eventuais
falhas que deverão ser atendidas pelo LOJISTA antes da abertura da loja.
20. O LOJISTA é responsável por todos os danos e prejuízos, causados por si ou seus prepostos, às lojas de terceiros
e a estrutura do SHOPPING, correndo por sua conta o integral custeio das despesas necessárias aos consertos ou
reparações.
21. Nenhum componente da fachada poderá estruturar-se nas paredes limítrofes ou linhas neutras, caso necessário o
apoio da vitrine deverá ser feito através de uma moldura metálica criada em toda a volta da fachada da LUC,
estruturada a partir da laje de piso da mesma, podendo ser somente colada na linha neutra.
22. Não poderão ser embutidos nas alvenarias limítrofes, dutos de ar condicionado e/ou exaustão, caixas,
encanamentos de instalações hidráulicas, eletrodutos, e demais instalações técnicas. Estes elementos poderão ser
fixados às mesmas com braçadeiras.
23. As paredes limítrofes, não poderão ser utilizadas para suportar nenhum componente interno (prateleiras,
mostruários, forros, vitrines, balcões, etc.) e nenhum tipo de acabamento. O lojista obrigatoriamente deverá edificar
uma parede secundária (concreto celular ou drywall).
24. Para a retirada de entulho o lojista ou seus prepostos deverão colocar uma lona no piso do mall, saindo da loja até
o elevador de serviço e mesmo assim realizar a retirada do entulho ensacado.
25. A demolição pesada (com utilização de martelete ou ponteiros) deve ocorres única e exclusivamente no horário
das 7:00 as 9:00H da manhã.
26. Devido a espessura da laje o martelete deve ser utilizado sempre inclinado e em hipótese alguma perpendicular a
laje evitando-se assim rompimento da mesma.
Cientes,

LOJISTA RESPONSÁVEL TÉCNICO

Ribeirão Preto, _____ de de 20_

55

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