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LEI Nº 6.018, DE 24 DE AGOSTO DE 2010:

Autoriza a cessão de uso de Kit de máquinas da Patrulha Agrícola às


Associações de Pró-Desenvolvimento, e dá outras providências.

A PREFEITA MUNICIPAL DE SANTA CRUZ DO SUL.


FAÇO SABER, em cumprimento ao disposto no inciso V, do artigo 61 da
Lei Orgânica do Município, que o Poder Legislativo aprovou e eu
sanciono e promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a ceder, a título gratuito,


mediante Termo de Cessão de Uso, às Associações de Pró-
Desenvolvimento, legalmente constituídas, das localidades de Entrada
Schuh (Alto Paredão), Alto São Martinho, Linha Arroio do Leite, Linha
Arroio do Tigre, Linha Alto Chaves e Arroio do Couto (Cerro Alegre
Baixo), o uso de Kit de máquinas composto por uma Carreta Tração
Animal com 04 rodas, uma Ensiladeira IBL FE-30, uma Batedeira Triton
TR-791 e um Motor Diesel Tramontini 16,5CV, pertencentes à Patrulha
Agrícola do Município.

Parágrafo único. A utilização dos bens cedidos destina-se,


exclusivamente, a serviços voltados ao formato das atividades agrícolas
e pecuárias.

Art. 2º O kit de máquinas deverá ser operado por pessoa capacitada


tecnicamente, associada da Cessionária, ficando a seu encargo todas as
despesas funcionais, inclusive previdenciárias.

Parágrafo único. A Cessionária será responsável pela manutenção do kit


de máquinas, no que se refere a óleo combustível, manutenção,
substituição de peças e serviços de oficina, quando necessários.

Art. 3º As cessões decorrentes desta Lei serão pelo prazo de 01 (um)


ano, a contar da assinatura do termo de cessão de uso, podendo ser
prorrogada por iguais períodos.

§ 1º Caso o maquinário não seja utilizado para o fim estabelecido na


presente Lei, a cessão fica automaticamente revogada.

§ 2º Finda ou revogada a cessão, o maquinário deverá ser devolvido ao


Cedente, não tendo ela direito a qualquer indenização.

§ 3º No caso de dissolução da Associação, deverá o maquinário ser


imediatamente devolvido ao Cedente.

Art. 4º Para receber a cessão de uso do maquinário descrito na presente


Lei, a Cessionária deverá atender as seguintes disposições legais:

I - não poderá estar em débito com a Fazenda Municipal, conforme


estabelece o art. 229 do Código Tributário Municipal - Lei Complementar
nº 04/97, bem como com a Fazenda Estadual, Federal e Dívida Ativa da
União; e

II - apresentar prova de que não está em débito com o Sistema de


Seguridade Social (INSS e FGTS), conforme estabelece o § 3º do art.
195 da Constituição Federal.
Art. 5º A Cessionária será responsável pelas perdas e danos causados a
terceiros e ao patrimônio do concedente, na área de sua
responsabilidade.

Art. 6º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Santa Cruz do Sul, 24 de agosto de 2010.

NEIVA TERESINHA MARQUES


Prefeita Municipal

Registre-se, publique-se e cumpra-se

ANTONIO N. NASCIMENTO
Secretário Municipal de Administração

TERMO DE CESSÃO DE USO

Por este instrumento público, de um lado o MUNICÍPIO DE SANTA


CRUZ DO SUL, representado pela Prefeita Municipal, NEIVA
TERESINHA MARQUES, doravante denominado CEDENTE, e de outro
lado a ASSOCIAÇÃO …................., com sede na …....................., neste
Município, inscrito no CNPJ sob o nº ….................., neste ato
representado pelos seu Presidente, Sr. …................., residente e
domiciliado em …........................., neste município, inscrito no CPF sob
o nº …............., CI …...................., doravante denominado
CESSIONÁRIA, têm justo e acertado o presente termo, mediante as
seguintes cláusulas e condições:

CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO E DA FINALIDADE: É objeto do


presente contrato o uso, por parte da CESSIONÁRIA, um Kit de
máquinas composto por uma Carreta Tração Animal com 04 rodas, uma
Ensiladeira IBL FE-30, uma Batedeira Triton TR-791 e um Motor Diesel
Tramontini 16,5CV
Parágrafo Primeiro. A cessão autorizada pelo presente destina-se,
exclusivamente, a atender as necessidades voltadas à produção agrícola
e/ou pecuária dos sócios

CLÁUSULA SEGUNDA - DO VALOR: A presente cessão será a título


gratuito.

CLÁUSULA TERCEIRA - DO PRAZO: As cessões decorrentes desta Lei


serão pelo prazo de 01 (um) ano, a contar da assinatura do termo de
cessão de uso, podendo ser prorrogada por iguais períodos.
§ 1º Caso o maquinário não seja utilizado para o fim estabelecido na
presente Lei, a cessão fica automaticamente revogada.
§ 2º Finda ou revogada a cessão, o maquinário deverá ser devolvido ao
CEDENTE, não tendo ela direito a qualquer indenização.
§ 3º No caso de dissolução da Associação, deverá o maquinário ser
imediatamente devolvido ao Cedente.

CLÁSULA QUARTA – DAS OBRIGAÇÕES DO MUNICÍPIO:


a) o Município se obriga a respeitar a posse da CESSIONÁRIA nos
termos do contrato ora firmado;

CLÁUSULA QUINTA - DAS OBRIGAÇÕES DO CESSIONÁRIO:


a) a CESSIONÁRIA deverá utilizar o maquinário para a finalidade
prevista neste termo e em conformidade com o Regimento assinado
entre as partes, conforme Minuta anexa;
b) o maquinário deverá ser operado por pessoa capacitada
tecnicamente, contratada pela CESSIONÁRIA, ficando a seu encargo
todas as despesas funcionais decorrentes, inclusive previdenciárias;
c) a CESSIONÁRIA será responsável pela manutenção do Kit de
Máquinas, no que se refere a óleo combustível, manutenção,
substituição de peças e serviços de oficina, quando necessários;
d) a CESSIONÁRIA não poderá, salvo com autorização escrita do
CEDENTE, mudar a destinação do maquinário, sublocar, ceder total ou
parcialmente a terceiro;
e) a CESSIONÁRIA é responsável por qualquer dano causado ao
maquinário, cabível de indenização ao CEDENTE, decorrente da
inobservância das técnicas recomendadas quanto ao seu uso e
manuseio;
f) a CESSIONÁRIA ficará obrigada a providenciar e manter atualizada a
Caderneta de Registros da Máquina e o Check List das Máquinas,
conforme disposto na Instrução Normativa nº 03/2009, podendo a
mesma ser vistoriada pelo CEDENTE periodicamente.

CLÁUSULA SEXTA - DO FORO: As partes elegem o Foro da Comarca


de Santa Cruz do Sul para nele serem dirimidas quaisquer dúvidas
decorrentes do presente contrato, quando não puderem ser resolvidas
administrativamente.

E, por estarem as partes justas e contratadas, assinam o presente


instrumento em quatro vias de igual teor e forma.

Santa Cruz do Sul, ......de....................de 2010.

NEIVA TERESINHA MARQUES


Prefeita Municipal

ASSOCIAÇÃO PRÓ-DESENVOLVIMENTO
Presidente

REGIMENTO INTERNO DA ASSOCIAÇÃO


....................................................................
SEDIADA NA REGIÃO DE …................................
SOBRE O USO DO KIT DE MÁQUINAS
(CARRETA- ENSILADEIRA – BATEDEIRA E MOTOR)
CEDIDA PELA PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA CRUZ DO SUL

CAPÍTULO I - DA SEDE

Artigo 1° A sede da Associação


….................................................................... será na casa do presidente
Sr. …..................................................................................

CAPÍTULO II - DA ÁREA DE ATUAÇÃO

Artigo 2° A área de atuação da Associação


…...................................................... abrange a área delimitada no
Estatuto da Associação.

CAPÍTULO III - DAS FINALIDADES DA RETROESCAVADEIRA

Artigo 3° A cessão de uso do Kit de máquinas composto por uma Carreta


Tração Animal com 4 rodas, uma Ensiladeira IBL FE-30, uma Batedeira
Triton TR-791 e um Motor Diesel Tramontini 16,5 CV tem a finalidade de
facilitar o acesso do produtor rural, envolvido no processo de cessão, às
máquinas para realização de serviço dentro da propriedade, respeitando
o meio ambiente e seguindo orientações técnicas.

CAPÍTULO IV – DA ADMINISTRAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO DO


USO DO KIT DE MÁQUINAS

Artigo 4° A Associação, através da diretoria, administrará e


regulamentará o uso do Kit de máquinas, com a participação da
Secretaria Municipal de Agricultura.

Artigo 5° A Associação reunir-se-á ordinariamente, a cada 30 dias e


extraordinariamente, sempre que se fizer necessário.
Parágrafo Primeiro - O quorum para instalação da reunião será de
metade mais um dos membros e as decisões serão tomadas por maioria
simples de votos.
Parágrafo Segundo - Será lavrada ata de cada reunião, em livro próprio,
na qual serão indicados os nomes dos que comparecem e as resoluções
tomadas. A ata será assinada por todos os presentes.

CAPÍTULO V - DO CAPITAL SOCIAL


Artigo 6° O capital social, representado por anuidade, será no valor de
R$ 10,00.
Parágrafo Primeiro - O valor estipulado no artigo 10° poderá sofrer
reajustes anuais, conforme deliberação da Assembléia Geral.
Parágrafo Segundo - O produtor rural que não contribuir com o valor
mencionado no artigo 10°, será considerado não associado.

CAPÍTULO VI - DO ASSOCIADO
Artigo 7° Todo produtor rural, morador na área de abrangência da
Associação, poderá associar-se à Associação.

Artigo 8° O Associado tem o direito a:


I - tomar parte nas Assembléias Gerais e reuniões discutindo e votando
os assuntos que nelas foram tratados;
II - propor medidas de interesse da Associação, quanto ao uso do Kit de
máquinas;
II - participar de todas as atividades que constituem o objeto da
Associação;
IV - demitir-se da associação, quando lhe convier.

Artigo 9° O Associado tem o dever de:


I - pagar a anuidade e o USO DO Kit de máquinas, quando esta prestar
serviço em sua propriedade.
II - cumprir as disposições do Regimento Interno e as deliberações da
Associação.
III - zelar pelo patrimônio da Associação (Kit de máquinas).

CAPÍTULO VII - DOS FUNDOS, BALANÇO, RECEITAS E DESPESAS

Artigo 10 O Balanço Geral, incluindo o demonstrativo das receitas e


despesas será levantado em 31 de dezembro de cada ano.

Artigo 11 Mensalmente será efetuado balancete das receitas e


despesas.

Artigo 12 As sobras líquidas, apuradas no exercício (mês) terão o


destino que a Associação deliberar.

CAPÍTULO VIII - DOS LIVROS E BLOCOS


Artigo 13 - A Associação deverá possuir os seguintes livros:
I - livro de sócios
II - livro de atas
III - livro de presença dos Associados nas reuniões
IV - livro caixa
V - bloco de recibos

CAPÍTULO IX - DAS ATIVIDADES DO KIT DE MÁQUINAS

Artigo 14 As atividades do Kit de máquinas serão coordenadas pela


Associação e pela Secretaria Municipal de Agricultura, executadas por
um sócio da Associação, sem vínculo empregatício com a Associação e
Prefeitura Municipal, obedecendo as seguintes regras.
I - O uso do Kit de máquinas somente será permitido para realização de
serviços dentro do território de Santa Cruz do Sul e na área de jurisdição
da Associação.
II - Os serviços preferenciais do Kit de máquinas são de trilha de feijão,
milho, arroz, soja, trigo, aveia e confecção de silagem.
III - No primeiro momento serão atendidos somente os produtores
filiados a Associação.

Artigo 15 No primeiro momento, o produtor terá direito a um (1) dia de


serviço do Kit de máquinas.

Artigo 16 O produtor rural pagará a associação o valor de R$ 5,00 por


dia de uso do Kit de máquinas.
Parágrafo Único - O pagamento deverá ser efetuado antes do Kit de
máquinas começar o serviço, com o fim de evitar inadimplência.

Artigo 17 O produtor rural que não esteja filiado a Associação pagará


100% a mais pelo dia de uso do Kit de máquinas para a Associação.

CAPÍTULO X - DA TAXA DE CONTRIBUIÇÃO

Artigo 18 Todo produtor rural que reside na área de abrangência da


Associação, poderá associar-se a mesma pagando uma taxa anual de
R$ 10,00.

CAPÍTULO XI - DA MANUTENÇÃO DO KIT DE MÁQUINAS

Artigo 19 Quando o Kit de máquinas estiver executando serviço em sua


propriedade, o produtor rural tem a obrigação de fazer a manutenção da
máquina no que se refere a óleo combustível e engraxamento.

Artigo 20 A manutenção preventiva e corretiva do Kit de máquinas será


efetuada pela Associação, obedecendo ao manual de garantias
oferecidas pelo fabricante.

Artigo 21 Quando o Kit de máquinas estiver executando serviços em sua


propriedade, o produtor rural tem a obrigação de zelar pela máquina,
evitando serviços que possam danificá-la.

Artigo 22 Em caso do não cumprimento do artigo anterior, o produtor


rural poderá receber penalidades e ser excluído da Associação.

Artigo 23 Todo produtor rural que descumprir ou desrespeitar uma ou


mais disposições do presente regimento, será considerado infrator,
podendo ser afastado da Associação.

Artigo 24 Todos os casos omissos serão resolvidos pela diretoria da


Associação com base no regimento interno.

Santa Cruz do Sul, ......de....................de 2010.

ASSOCIAÇÃO PRÓ-DESENVOLVIMENTO
Presidente

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