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INSTRUÇÃO DE TRABALHO - IT 1/9

IDENTIFICAÇÃO
TIPO DE CÓPIA (CARIMBO)
CÓDIGO : T-TE-055-EG

VIGÊNCIA : 08/11/2012

EDIÇÃO - DATA : 8ª (OITAVA)

RESPONSABILIDADE : EMBARCAÇÕES (COMANDANTES)

PALAVRA-CHAVE : ESPAÇO CONFINADO

ASSUNTO: PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PARA TRABALHOS EM ESPAÇO CONFINADO

REGISTRO DE ATUALIZAÇÕES
ORDEM DATA DESCRIÇÃO

01 08/11/2012 Vigência - Emissão da 1ª Edição.

02 24/10/2014 Efetuada a emissão da 2ª Edição, conforme PRCD QSMS 505/15, de 29/05/2015.

03 06/12/2016 Efetuada a emissão da 3ª Edição, conforme PRCD QSMS 074/16, de 29/11/2016.

04 10/05/2017 Efetuada a emissão da 4ª Edição, conforme PRCD QSMS 038/17, de 19/04/2017.

05 10/04/2018 Efetuada a emissão da 5ª Edição, conforme PRCD QSMS 018/18-B, de 02/03/2018.

06 25/10/2019 Efetuada a emissão da 6ª Edição, conforme PRCD QSMS 106/18, de 02/09/2019.

07 11/02/2020 Efetuada a emissão da 7ª Edição, conforme PRCD QSMS 011/20, de 23/01/2020.

08 16/10/2020 Efetuada a emissão da 8ª Edição, conforme PRCD QSMS 150/20, de 28/09/2019.

RESPONSÁVEL ELABORAÇÃO APROVADO VISTOS


NOME / VISTO SIGLA DO ÓRGÃO / EMBARCAÇÃO E VISTO DO RESPONSÁVEL / COMANDANTE GESTÃO DE PROCESSOS OPERACIONAIS

QSMS
Jeniffer de Paula Leonardo Périssé M. Veras
Coordenadora de QSMS Gerente de QSMS

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ESPAÇO CONFINADO

1. FINALIDADE

Estabelecer os requisitos mínimos para a avaliação de riscos e emissão de permissão


de entrada e trabalho, de forma a garantir permanentemente a segurança e a saúde
dos trabalhadores que executam trabalhos em espaços confinados em nossas
embarcações, Sede e Base, reconhecendo, avaliando, monitorando e controlando os
riscos existentes.
Este procedimento abrange a tripulação, instalações e dependências das
embarcações, bem como os funcionários, os terceirizados e os subcontratados que
realizem atividades nos espaços confinados existentes nas embarcações.

2. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

- Guia de Segurança em Espaços Confinados - Publicação da IACS (International


Association of Classification Societies);
- NBR 14606 - Postos de Serviço - Entrada em Espaço Confinado;
- NBR 16577 - Espaço Confinado - Prevenção de Acidentes, Procedimentos e
Medidas de Proteção;
- NR-33 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde nos Trabalhos em
Espaços Confinados;
- NR-34 - Norma Regulamentadora de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na
Indústria da Construção e Reparação Naval;
- IN "N-RH-012-EG - Controle de EPI";
- IN "N-TE-050-EG - Avaliação Gestão Risco";
- IT “T-TE-008-EG - Permissão de Trabalho”;
- IT “T-TE-053-EG - APR”;
- IT “T-TE-059-GE - Inspeção de SMS”;
- IT “T-TE-075-EG - Bloqueio e Etiquetagem”;
- IT “T-TE-077-GE - Detectores de Gases”.

3. CONCEITO / DEFINIÇÃO

3.1 Operações Críticas

São operações que, em caso de falha, podem causar imediatamente um acidente ou


situação que pode ameaçar as pessoas, o ambiente ou a embarcação.

3.2 Análise Preliminar de Risco - APR

Avaliação inicial dos riscos potenciais, suas causas, consequências e medidas de


controle.

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3.3 Espaço Confinado


3.3.1 É qualquer área da Embarcação, Sede e Base não projetada para ocupação humana
contínua, ou que tenha meios limitados de entrada e saída, ou na qual a ventilação
natural existente é insuficiente para remover contaminantes bem como para permitir
concentração de oxigênio no ambiente satisfatória à vida.
3.3.2 Podemos identificar um espaço confinado como aquele com qualquer uma das
seguintes características:
- Aberturas de entrada e saída limitadas por tamanho, localização, ou por
necessidade ao acesso do uso de escadas, guindaste, etc.
- Ventilação natural desfavorável - devido ao projeto, o ar não pode circular livremente
para dentro e para fora do espaço confinado, podendo sua atmosfera estar diferente
daquela externa. Gases tóxicos e letais podem ficar presos interiormente,
principalmente se o espaço é usado para armazenar ou processar substâncias
químicas ou orgânicas que podem se decompor. Também a concentração de O2
pode estar tão baixa que não permita à sobrevivência, ou tão alta que aumente a
probabilidade de incêndio ou explosão, se houver uma fonte de ignição presente.
- Não projetado para a ocupação contínua de trabalhadores - normalmente é
projetado para armazenar um produto ou encerrar materiais e processos, e por isso,
a entrada ocasional de trabalhadores para vistoria, inspeção, manutenção, limpeza,
etc., é difícil e perigosa devido aos riscos químicos ou físicos existentes.
Um espaço confinado pode ter uma combinação destas três características, o que pode
complicar o trabalho dentro e ao redor destes espaços, bem como as operações de
resgate durante as emergências.
Exemplos de tais espaços são tanques de carga, lastro, tanques de óleo ou mesmo de
água potável, silos, fundos duplos, “cofferdans”, paióis de amarra, dutos de chaminé,
blocos dos motores e todos os recintos fechados similares.
Os contaminantes que podem ser encontrados nesses espaços são: gases, vapores
tóxicos, inflamáveis ou micropartículas sólidas em suspensão provenientes de granéis,
resíduos sólidos e/ou líquidos de produtos químicos, derivados de fluídos de perfuração
de poços de petróleo etc.
3.3.3 A atmosfera em um espaço confinado pode ser de extremo risco devido à deficiência
da circulação natural de ar. Esta característica local pode resultar em:
a) Atmosferas com deficiência de oxigênio;
b) Atmosferas inflamáveis;
c) Atmosferas tóxicas.
3.3.4 Atmosferas com Deficiência de Oxigênio
É uma atmosfera imprópria para a ocupação humana por falta ou excesso de oxigênio.
Não se deve entrar em uma atmosfera com menos de 19,5% de oxigênio, e não mais
que 23%, conforme indicação de um Detector de Gás, devidamente calibrado.

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ESPAÇO CONFINADO

É dito que um tanque está pronto para a entrada quando o espaço foi ventilado e testes
iniciais, de acordo com os previstos na Permissão de Entrada e Trabalho, confirmam
que o conteúdo de oxigênio é suficiente, assim como o tanque está livre de outros
contaminantes.

3.4 Permissão de Entrada e Trabalho - PET


Documento contendo o conjunto de medidas de controle visando à entrada e
desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de emergência e resgate em
espaços confinados.

3.5 Supervisor de Entrada


Pessoa capacitada, com curso específico com carga horária mínima de 40 horas, com
responsabilidade para preencher e assinar a Permissão de Entrada e Trabalho - PET
para o desenvolvimento de entrada e trabalho seguro no interior de espaço confinado.
Este é o responsável por verificar e garantir que todos os requisitos da PET sejam
atendidos, antes do início das atividades. Também fica a cargo do Supervisor de
Entrada a conferência da documentação dos envolvidos na atividade, assim como seu
devido arquivo.

3.6 Vigia
Trabalhador designado para permanecer fora do espaço confinado e que é responsável
pelo acompanhamento, comunicação e ordem de abandono para os trabalhadores,
com curso específico com carga horária mínima de 16 horas.

3.7 Trabalhador Autorizado para Entrada no Espaço Confinado


Trabalhador capacitado para entrar no espaço confinado, ciente dos seus direitos e
deveres e com conhecimentos dos riscos e das medidas de controle existentes.

3.8 Riscos Psicossociais


Influência na saúde mental dos trabalhadores, provocada pelas tensões da vida diária,
pressão do trabalho e outros fatores adversos.

4. PROCEDIMENTOS

4.1 Todas as embarcações da frota, sob a responsabilidade do Técnico de Segurança,


deverão ter seus espaços confinados identificados. Deverão ser identificados e
avaliados, ainda, todos os riscos específicos de cada espaço confinado, bem como
estabelecidas as medidas de controle pertinentes. Para registro desse processo deverá
ser utilizado o “Anexo 03 - Identificação e Avaliação de Riscos de Espaços Confinados”,
o qual deverá ser disponibilizado posteriormente às embarcações.

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ESPAÇO CONFINADO

4.2 O Comandante e/ou o Imediato e o Chefe de Máquinas e/ou o Subchefe de Máquinas


são os responsáveis pela emissão da PET a bordo. Conforme preconiza a IT “T-TE-
008-EG - Permissão de Trabalho”, o Técnico de Segurança do Trabalho poderá atuar
como emissor da PET a bordo das embarcações quando houver necessidade, em
razão da complexidade da atividade que será executada.

4.3 A "Permissão de Entrada e Trabalho em Espaço Confinado - PET" deve ser precedida
pela APR, emitida e autorizada imediatamente antes da entrada em qualquer espaço
caracterizado como espaço confinado.

4.4 O preenchimento do formulário de Controle de Acesso para Espaço Confinado (anexo


06) desta IT, deve ser realizado pelo vigia designado na Permissão de Entrada e
Trabalho (PET), de forma a garantir o controle de entrada e saída dos trabalhadores
autorizados no espaço confinado.
Ao final da atividade, o mesmo deverá ser anexado a Permissão de Entrada e Trabalho
(PET), como evidência de que o controle foi realizado.

4.5 A "PET" deverá ser emitida em três vias. Uma das vias deverá ser arquivada a bordo
por um período mínimo de cinco anos. Outra via deverá ser entregue para o
responsável pelo acompanhamento da atividade. A terceira via deverá ser entregue ao
vigia designado a permanecer fora do espaço confinado.
O formulário, após preenchido, deverá ser mantido arquivado em pasta própria a bordo,
para as devidas consultas, sob responsabilidade do Comandante. Eles são
considerados registros de QSMS, conforme definido na IN “N-OR-038-EG - Registros
QSMS”.

4.6 O Cadastro de Espaço Confinado (plano de tanques), da embarcação deverá


permanecer atualizado, contemplando todos os espaços confinados, inclusive dos
desativados, e respectivos riscos.
Nota 1: O Cadastro de Espaço Confinado está disponível para todas as embarcações
via Intranet ou tablet, junto aos arquivos da IT-055.
O mesmo deverá ser consultado durante elaboração da Análise Preliminar de Risco e
Permissão de Entrada e Trabalho (PET).
Nota 2: Os respectivos riscos contidos no plano de tanques, devem ser registrados
na APR nível 02, Anexo 01 da T-TE-008-EG – Pemissão de Trabalho.

4.7 O Supervisor de Entrada que ficará responsável pela emissão da "PET" também pode
desempenhar a função de vigia.

4.8 A "PET" é válida somente para cada entrada, devendo ser encerrada quando as
operações forem completadas, quando ocorrer uma condição não prevista ou quando
houver pausa ou interrupção dos trabalhos.
Não é permitida a realização de qualquer trabalho em espaço confinado de forma
individual ou isolada.

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ESPAÇO CONFINADO

4.9 O responsável por emitir a "PET" deve desempenhar as seguintes funções:


- Executar os testes, conferir os equipamentos e os procedimentos contidos na "PET";
- Assegurar que as medidas de emergência e resgate estejam disponíveis e que os
meios para acioná-los estejam operantes;
- Assegurar que as medidas técnicas de prevenção estão sendo tomadas;
- Cancelar os procedimentos de entrada e trabalho quando necessários; e
- Encerrar a PET após o término dos serviços.
Medidas técnicas de prevenção deverão ser tomadas, tais como:
- Avaliar a atmosfera nos espaços confinados, antes da entrada de trabalhadores,
para verificar se o seu interior é seguro;
- É proibida a ventilação com oxigênio puro;
- O monitoramento contínuo da atmosfera nos espaços confinados nas áreas onde os
trabalhadores autorizados estiverem desempenhando as suas tarefas, será feito
pelo uso do equipamento Detector multigás portátil, que deverá estar sendo portado
durante toda atividade, para verificar se as condições de acesso e permanência são
seguras;
- Testar os equipamentos de medição antes de cada utilização; equipamento de
leitura direta, intrinsecamente seguro, provido de alarmes, calibrado e protegido
contra emissões eletromagnéticas ou interferências de radiações;
- Manter condições atmosféricas aceitáveis na entrada e durante toda a realização
dos trabalhos, monitorando, ventilando, purgando, lavando ou inertizando se
necessário;
- Fazer a avaliação dos riscos antes da entrada, preenchendo a “APR” e a “Permissão
de Entrada e Trabalho em Espaço Confinado – PET”, conforme os Anexos 01 e 03
da IT “T-TE-008-EG - Permissão de Trabalho".

4.10 Em terra, o responsável pela emissão da PET será o Técnico de Segurança.

4.11 Antes de todos os formulários de PET, existe a necessidade da elaboração da “Análise


Preliminar de Riscos - APR”, onde devem ser analisados e preenchidos na sua
integralidade os campos do Nível 1.
Caso alguma resposta seja “SIM”, faz-se necessário o preenchimento do Nível 2 da
APR, além da emissão da própria PET (vide anexos 01 e 03 da IT “T-TE-008-EG -
Permissão de Trabalho”).
Toda a APR (Níveis 01 e 02) deve obrigatoriamente ser arquivada junto ao Formulário
de PET.

4.12 O formulário da PET é aplicável a todos os funcionários da empresa e também a todos


os contratados que estiverem trabalhando na empresa.

4.13 Entrada e Trabalho em Espaço Confinado

4.13.1 A "Permissão de Entrada e Trabalho em Espaço Confinado - PET" (Anexo 03 da IT “T-


TE-008-EG - Permissão de Trabalho”) deve ser emitida e autorizada imediatamente
antes da entrada em qualquer espaço caracterizado como espaço confinado.

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ESPAÇO CONFINADO

4.13.2 É proibida a entrada em espaço confinado de tripulantes ou trabalhadores não


capacitados, que não tenham recebido o treinamento com carga horária mínima
de 16 horas, válido por doze meses, nem mesmo para fazer inspeções em
serviços em espaço confinado.

4.13.3 O responsável por emitir a "PET" deve ser qualificado como Supervisor de Entrada pelo
treinamento específico, com carga horária mínima de 40 horas e certificado de
conclusão, de acordo com o estabelecido no item “33.3.5.4” da NR-33.

4.13.4 Todos os trabalhadores autorizados, Vigias e Supervisores de Entrada devem receber


capacitação periódica a cada 12 meses, com carga horária mínima de 8 horas.

4.13.5 O Supervisor de Entrada que ficará responsável pela emissão da "PET" também pode
Desempenhar a função de vigia.

4.13.6 O Vigia deve desempenhar as seguintes funções:


a) Manter continuamente a contagem precisa do número de trabalhadores autorizados
no espaço confinado e assegurar que todos saiam ao término da atividade;
b) Permanecer fora do espaço confinado, junto à entrada, em contato permanente com
os trabalhadores autorizados;
c) Adotar os procedimentos de emergência, acionando a equipe de salvamento,
pública ou privada, quando necessário;
d) Operar os movimentadores de pessoas; e
e) Ordenar o abandono do espaço confinado sempre que reconhecer algum sinal de
alarme, perigo, sintoma, queixa, condição proibida, acidente, situação não prevista
ou quando não puder desempenhar efetivamente suas tarefas, nem ser substituído
por outro Vigia.
O Vigia não poderá realizar outras tarefas que possam comprometer o dever principal
que é o de monitorar e proteger os trabalhadores autorizados.

4.13.7 Todo trabalhador designado para trabalhos em espaços confinados deve ser
submetido a exames médicos específicos para a função que irá desempenhar,
conforme estabelecem as NRs 07 e 31, incluindo os fatores de riscos psicossociais
com a emissão do respectivo Atestado de Saúde Ocupacional - ASO.

4.13.8 Equipamentos e Sinalização


Os equipamentos abaixo relacionados deverão estar disponíveis para uso:
- Detector multigás portátil;
- Ventilador insuflador e exaustor comum;
- Luminária portátil comum;
- Luminária à prova de explosão;
- Cordas ou cabos de segurança;
- Placa de sinalização;
- Tripé para resgate em espaços confinados verticais;
- Máscara autônoma;

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ESPAÇO CONFINADO

- Unidade filtrante de ar;


- Cinturão de Segurança tipo paraquedista;
- Sinalização sonora e visual de emergência.

4.14 Situações de Emergência / Resgate em Espaços Confinados

4.14.1 Visando planejar qualquer eventual resgate para uma atividade a ser realizada, deve
ser elaborado um Plano de Resgate (Anexo 04 da IT “T-TE-008-EG - Permissão de
Trabalho”) sempre que houver uma Permissão de Entrada e Trabalho. O plano de
resgate tem como objetivo mapear todas as formas de acesso e resgate para cada
hipótese acidental identificada para a atividade de espaço confinado a ser realizada,
devendo a mesma ser arquivada em anexo à respectiva PET e APR. A equipe de
resgate deve estar familiarizada com os equipamentos de resgate e as formas de
acesso descritas no plano, devendo ainda, estar disponível durante a atividade para
atender de forma rápida e ordenada quando forem acionados.
Nota 3: Caso a equipe de resgate seja externa (empresa contratada), o plano de
resgate pode ser realizado no modelo da mesma.

4.14.2 O vigia deverá ordenar o abandono do espaço confinado sempre que perceber
qualquer sinal de alarme ou perigo.

4.14.3 O vigia deverá acionar imediatamente a equipe de resgate em caso de situação de


risco e/ou acidente. Após o acionamento do resgate, em hipótese alguma o vigia
poderá entrar no local confinado antes da chegada da equipe de resgate.

4.14.4 O sistema de comunicação de emergência entre o interior e exterior do local confinado,


isto é, trabalhadores autorizados e o vigia, será realizado através do equipamento de
Sinalização sonora e visual de emergência, para que este possa desencadear as
medidas necessárias para o resgate, observando a princípio o tipo de sinistro.

4.14.5 Acionar a equipe de resgate quando necessário; com os equipamentos (Cabos,


cinturão de segurança, tripé, etc.), para iniciação do resgate.

4.14.6 Para facilitar a retirada de pessoas do interior de espaços confinados, sem que a equipe
de resgate precise adentrar no mesmo, poderão ser utilizados movimentadores
individuais como guinchos, sistemas de polias com cordas, entre outros, que são
passíveis de utilização pelos resgatistas, para atendimento aos princípios dos primeiros
socorros, desde que não prejudiquem a vítima.

4.14.7 Na eventualidade do resgate, o Comandante da embarcação providenciará


atendimento e transporte imediato ao acidentado e fará comunicação para o gerente,
o coordenador da embarcação e o QSMS.

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ESPAÇO CONFINADO

5. DISPOSIÇÕES GERAIS

5.1 Em conformidade com o item “33.2.1” da NR-33, a indicação formal do responsável


técnico pelo cumprimento da referida norma é apresentada no “Anexo 04 - Indicação
de Responsável Técnico NR-33”.
5.2 Em todos os casos de emergência / resgate, a CBO se compromete a atender da
melhor forma todos os seus colaboradores e terceirizados caso ocorra alguma
eventualidade, garantindo a implementação dos procedimentos de emergência e
resgate adequados aos espaços confinados.
5.3 É proibida a abertura dos elipses dos tanques de carga para inspeção ou preparação
para limpeza por terceiros, antes que a embarcação esteja atracada para tal fim ou que
tenha embarcado a equipe responsável pela execução. Tal medida é necessária para
eliminar o risco de acidente pessoal a bordo e garantir o cumprimento das regras de
segurança da navegação.

5.4 Os casos não previstos nesta IT, ou as dúvidas porventura existentes, deverão ser
tratados pelo interessado com o chefe de seção (Imediato ou Chefe de Máquinas) e
sempre com o Comandante. O QSMS poderá ser consultado para retirada das dúvidas
existentes.

6. ANEXOS

Anexo 01 - Identificação e Avaliação de Riscos de Espaços Confinados


Código - IT-055-A01

Anexo 02 - Indicação de Responsável Técnico NR-33


Código - IT-055-A02

Nota 4: Demais anexos mencionados nesta IT e abaixo relacionados, deverão ser


consultados na IT “T-TE-008-EG - Permissão de Trabalho”:
Anexo 01 - Análise Preliminar de Risco - APR
Anexo 03 - Permissão de Entrada e Trabalho - PET
Anexo 04 - Plano de Resgate
Anexo 05 - Controle de Acesso para Espaço Confinado

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