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CURSO DE MEDICINA
FERNANDÓPOLIS
2021
1
PROBLEMA
REFUTAÇÃO/
NÃO REFUTAÇÃO
HIPÓTESE
EXPERIMENTO
2
Epidemiologia é uma ciência que estuda quantitativamente a
distribuição dos fenômenos de saúde/doença, e seus fatores
condicionantes e determinantes, nas populações humanas. Alguns
autores também incluem na definição que a epidemiologia permite
ainda a avaliação da eficácia das intervenções realizadas no âmbito
da saúde pública.
5
Atributo de um grupo da
população que apresenta maior
incidência ou prevalência de
uma doença, em comparação a
outros grupos de menor
exposição a tal característica....
Implementação de medidas
de prevenção do risco e
promoção da saúde...
6
Fumar causa câncer????
Estudo de
Ecológico série de
casos
Coorte
Caso- Ensio
controle clínico
comunitário
Estudo de Ensio
caso clínico
aleatório
8
OBSERVACIONAIS x EXPERIMENTAIS
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Descrever a distribuição de um evento na
população, em termos quantitativos;
Pode ser de incidência ou prevalência;
mistos;
Banco de dados: + abrangente + preciso.
http://www.anvisa.gov.br/institucional/snvs/coprh/cursos/met_epid.pdf
10
Os estudos analíticos estão usualmente subordinados a
uma ou mais questões científicas, as “hipóteses”, que
relacionam eventos: uma suposta “causa” e um dado
“efeito”, ou “exposição” e “doença”, respectivamente. São
estudos que procuram esclarecer uma dada associação
entre uma exposição, em particular, e um efeito específico.
http://www.anvisa.gov.br/institucional/snvs/coprh/cursos/met_epid.pdf 11
OBSERVACIONAIS EXPERIMENTAIS
Ensaio Clínico
Relato de caso Transversais Não
Randomizado
Ensaio Clínico
Série de casos Caso-controle
Randomizado
Ensaio Clínico
Transversais Coorte
comunitário
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São as ferramentas de trabalho do
epidemiologista, permitindo fazer
inferência (indução) a respeito da
ASSOCIAÇÃO entre EXPOSIÇÃO e
DESFECHOS.
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Triagem clínica Relato de caso
randomizada
Triagem clínica
Caso-controle
não randomizada
Coorte
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Hierarquia da evidência:
investigações com
localização superior na
hierarquia indicam maior
força da evidência.
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Seccional
Corte
Corte transversal
Vertical
Pontual
Prevalência
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O estudo transversal/seccional é aquela estratégia de
estudo epidemiológico que se caracteriza pela
observação direta de determinada quantidade planejada
de indivíduos em uma única oportunidade.
UNIDADE DE OBSERVAÇÃO
MEDRONHO, 2003 19
Nos estudos transversais todas as medições são feitas
num único "momento", não existindo, portanto,
período de seguimento dos indivíduos.
Para levar a cabo um estudo transversal o investigador
deve:
Hepatite A Total
Contato com Sim Não
água Sim 114 (a) 98 (b) 212
contaminada
Não 83 (c) 413 (d) 496
Total 197 511 708
INFERÊNCIA ESTATÍSTICA
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Já conheço o estudo, sua abordagem
inicial e para que ele serve.
31
32
Para mensurar quantitativamente uma relação “causal” e,
portanto, expressar a magnitude da associação entre
exposição e desfecho, utiliza-se as medidas de
associação e efeito (MEDRONHO, 2003).
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Trabalhando com a PREVALÊNCIA observada no estudo podemos
fazer alguma arguição de importância para a epidemiologia e saúde
pública.
Formula de Bastos e Duquia (2007) modificada por conter um erro. Pag. 231. 34
Se o numerador da fração for maior do que o
denominador, isto constituirá evidência de que a
frequência do desfecho foi maior entre os
expostos e que há uma possível associação
entre ambos: maior prevalência do desfecho
estará associada com a presença da exposição
em estudo.
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Odds (chance de apresentar o desfecho): Razão entre Odds Ratio
expostos que desenvolveram o desfecho por não (razão de
expostos que o desenvolveram . chance): Razão
entre as duas
Odds (chance de não apresentar o desfecho): Razão chances
entre expostos que não desenvolveram o desfecho observadas
por não expostos que não o desenvolveram . anteriormente
Facilidade de realização;
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Condições de baixa prevalência;
Relação temporal.
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Mede frequência do fenômeno em
determinado ponto do tempo;
Não há espera para observar o
EFEITO;
Nem informação anterior sobre o
EFEITO.
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Os estudos transversais consistem em uma ferramenta
de grande utilidade para a descrição de características
da população, para a identificação de grupos de risco e
para a ação e o planejamento em saúde. Quando
utilizados de acordo com suas indicações, vantagens e
limitações, podem oferecer valiosas informações para o
avanço do conhecimento científico. BASTOS; DUQUIA, 2007
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