Você está na página 1de 4

Apresentação da obra “A Viagem ao Centro da terra” de Jules Verne

Jules Verne nasceu em Nantes, França, no dia 8 de fevereiro de 1828. Jules Verne era
descendente de uma família burguesa, era filho do advogado Pierre Verne e de Sophie de la
Fuije.

Viveu toda a sua infância na sua cidade natal Nantes, na casa de família junto ao porto de
Nantes. O que fez com que Jules demonstrasse um interesse logo por viagens e por aventuras.

Aos 8 anos foi para o seminário Saint-Donalien junto com o seu irmão Paul. Jules estudou
filosofia no liceu de Nantes.

Jules Verne era um aventureiro completo e com 11 anos, passou por sua primeira aventura ao
se apaixonar por uma prima e se preparar para embarcar para a Índia com a finalidade de
comprar um colar de coral para presenteá-la. Essa aventura foi arruinada pelo seu pai que ao
descobrir lhe deu uma surra de porrada para ele aprender.

Para seguir a tradição da família viajou para Paris onde estudou Direito, porém, logo mostrou
mais interesse pela literatura e pelo teatro. Em 1848 começou a escrever alguns sonetos e
peças.

Jules Verne casou-se com Honorine de Model e tiveram um filho chamado Michel Verne.

A carreira literária de Júlio Verne começou a se destacar quando ele conheceu o editor Hetzel,
que se interessou por seus textos e pulicou sua primeira grande obra: “Cinco Semanas em Um
Balão” (1863).

A obra alcançou êxito e o estimulou a continuar com a temática da novela de aventuras e


fantasia. Ao mesmo tempo passou a colaborar regularmente com a revista Magazine
d’education et de Récréation.

Aproveitando seus conhecimentos geográficos adquiridos em numerosas viagens, e


entusiasmado por aventuras e tecnologia logo se concentrou na redação de “Viagem ao
Centro da Terra” (1864).

Na obra, Verne aplicou seus conhecimentos de geologia, mineralogia e paleontologia, numa


extraordinária incursão científica. 

O personagem de maior destaque nas aventuras de Verner é o “Capitão Nemo”, o comandante


do submarino Náutilus, que aparece em dois livros: “Vinte Mil Léguas Submarinas” e em “A
Ilha Misteriosa”.

Verne previu em seus livros, muitos avanços científicos posteriores, como a televisão, o
helicóptero, o cinema falado, a vitrola, o gravador, as esteiras rolantes, o ar-condicionado, o
avião, viagens espaciais e muitos outros. Suas obras foram premiadas pela Academia Francesa
de Letras.

“A Volta ao Mundo em Oitenta Dias” despertou enorme expectativa durante sua publicação
seriada em “Le Temps”. Em 1892, recebeu o título de “Cavaleiro da Legião de Honra”

Júlio Verne, cujos romances tiveram inúmeras adaptações cinematográficas, faleceu em


Amiens, França, no dia 24 de março de 1905.
Viagem ao centro da terra resumo:

A história começa em Hamburgo na Alemanha no dia 24 de maio de 1863 de onde o professor


Otto Lidenbrock, um professor de geologia, encontra um livro estranho.

Esse livro na verdade era um pergaminho que estava escrito a manuscrito em letras rúnicas da
antiga mitologia nórdica.

O professor Lindenbrock contou logo a história do livro ao seu sobrinho Axel quando chegou a
casa.

Depois de saberem do livro resolvem ir investigar mais sobre ele no gabinete de Lidenbrock
mas não conseguiram encontrar nada.

Axel, sozinho, passados poucos dias descobre o que o pergaminho queria dizer, que esse livro
pertencia a uma pessoa chamada Arne Saknussemm que era um alpinista do séc. XVI.

Esse pergaminho falava sobre o humano chegar ao centro da terra através de um vulcão
chamado Sneffels na Islândia em Reykjavík.

Axel não quis contar ao seu tio da sua descoberta pois estava com medo que ele fosse mesmo
até à Islândia para investigar mais ou até mesmo que ele tentasse fazer o caminho até ao
centro da terra.

Então Axel resolve queimar o pergaminho e assim nunca mais haveria problemas, mas quando
estava para queimar arrependeu-se e decidiu contar ao seu tio o que tinha descoberto.

Lidenbrock e Axel passaram a discutir algumas teorias de como seria o centro da Terra. Mas
Axel ainda não acreditava que era possível chegar nesse ponto ao contrário de seu tio que
acredita e decide mesmo fazer a viagem ao centro da terra.

Eles falam com Grauben que era a namorada de Axel e ela apoia a viagem, apesar de Axel
achar que era impossível.

O professor decide antecipar a ida para a Islândia para poder ver a sombra de Scartaris sobre a
cratera de Sneffels. Pois segundo Arne Saknusemm “Desce na cratera de Yocul de Sneffels que
a sombra do Scartaris vem acariciar antes das calendas de julho, viajante audacioso, e
chegarás ao centro da Terra. O que eu fiz.”

A viagem inicia-se em direção a Korsor que é uma cidade na Dinamarca, por onde tinham que
passar para chegar à Islândia.

Em Korsor Lidenbrock treina Axel para suportar as vertigens, pois Axel disse que tinha
vertigens para tentar não ir mas Lidenbrock sabia o que vinha pela frente e queria estar
preparado.

No dia 2 de junho, Axel e o tio embarcaram no Valquíria que era um barco que os iria levar até
Reiquejavique.

Foi uma viagem muito complicada para Lidenbrock que passou muito mal a viagem devido aos
seu enjoos causados pela navegação.

Quando chegam a Reiquejavique, ficam a habitar numa casa de um conhecido de Lidenbrock,


o professor Fridrikson.
Lidenbrock e Fridrikson falaram sobre Arne Sauknussemm, o autor do livro que Lidenbrock e
durante essa conversa Lidenbrock fala a Fridrikson sobre a necessidade de um guia para ir com
ele e Axel para a cratera do Sneffels.

O guia que os foi acompanhar chamava-se Hans Bjelke, mas ele não sabia dos detalhes da
missão nem dos equipamentos, pois ele era um empregado e não podia falar nada senão
estava em perigo.

Os três iniciam a sua viagem em direção ao Sneffels, feita a cavalo e depois foram através de
um pequeno barco.

Os três passaram a noite hospedados na casa de islandeses, que os acolheram muito bem. Axel
fica espantado com a cultura e os costumes das pessoas de lá.

Numa ultima tentativa de não ir Axel tenta novamente expor os seus medos a Lidenbrock,
mas ele responde que era tudo muito seguro e que eles não iriam correr risco de vida pois
segundo os seus cálculos o vulcão estava adormecido e por isso não havia motivos para temer
a descida ao seu centro.

Os viajantes passaram a noite no cume da montanha. E esperaram no dia seguinte pelo sol que
era necessário para avistar a sombra que indicaria por qual cratera eles deveriam entrar para
chegar ao centro da Terra, mas os dias na Islândia estavam sempre nublados. Tiveram que
esperar três dias para que o sol voltasse e poderem continuar a aventura.

Iniciaram então a descida e entram numa galeria no interior do Sneffels.

Axel repara que o calor onde eles não aumenta como o esperado, mas fica preocupado com a
quantidade de água que acha que não vai chegar para todos.

Axel, Lidenbrock e Hans continuam a sua trajetória inicial e chegam a uma encruzilhada, onde
eles optam por seguir um caminho a leste. No dia seguinte, Axel percebe que ao invés de
estarem a descer eles parecem estar a subir. Mas por essa razão e por causa da água que já
quase nem existia eles optam por voltar ao ponto da encruzilhada para irem buscar mais água
e desta ver eles decidem ir pelo outro caminho a oeste.

Axel continuava a insistir para voltarem para trás mas a longa viagem continua e Axel, já
muito fraco e com sede pensa que o guia Hans os tinha abandonado. Mas na verdade Hans
estava só à procura de água e consegue encontrar, mas para tirar a água, Hans teve de usar a
sua picareta para partir o granito e tirar a água que existia nas paredes. Axel estava com muito
medo, e estava com receio de desmoronamentos e inundações daquela vez mas isso não
aconteceu e Hans conseguiu mesmo tirar a água e os três continuam a descida.

De uma noite para a outra Axel acorda motivado e desperta a ideia de querer continuar a sua
viagem.

Durante essa viagem, eles encontram varias joias como Rubis, Esmeraldas e diamantes, onde
ficam fascinados mas o chão onde eles estavam acaba por cair e Axel fica mal, mas conseguem
dar a volta e continuar a sua viagem.

Ao tentar chegar ao centro da terra, eles acabam por descobrir um paraíso por muito por baixo
do nosso atual mundo.

Os três ficam encantados, mas também preocupados com os perigos que estavam ainda por
vir.
Eles tinham um mar pela frente para passar, e então os três tiveram que fazer um barco com
as coisas que arranjavam ali à mão.

Durante a passagem desse mar houve uma grande tempestade e animais que eles não
conheciam.

Quando chegaram a terra encontram ossos enormes no chão, mas as atenções mudam para os
ossos do corpo humano que Axel encontrou.

Eles continuaram a sua viagem e depois de atravessarem um gigantesco matagal deparam-se


com um enorme animal, de que os ossos que encontraram quando chegaram eram de animais
da mesma espécie, e então começam a correr para se salvarem.

Ao fugir eles acabam por encontrar as inicial de Arne Saknussem gravadas num rochedo.

Ao fim de tantos perigos e aventuras eles já estavam querer regressar e só pensavam em subir.
Mas ao tentar encontrar a rota depararam-se com lava que estava a entrar em erupção e
descobriram que estavam perto de um vulcão.

Lidenbrock avisa que têm de fazer explodir as minas para o vapor de água os levar a sair pela
cratera do vulcão. Essa técnica resultou e eles começaram a subir, acabaram por demorar
algum tempo a subir e eles acabaram por sair.

Ao sair eles não sabiam aonde estavam e Axel começou a entrar em pânico. Eles encontraram
uma pessoa e perguntaram aonde eles estavam e essa pessoa respondeu em Italiano, eles
estavam em Estrômboli.

Acabaram por regressar no dia 9 de setembro a Hamburgo, onde foram considerados uns
heróis.

Nos dias de hoje ainda há muita gente que pensa que aquilo que Jules Verne escreveu é
possível e vão até ao vulcão Snuffels e então originam muitas histórias adaptadas deste livro
onde, recentemente, os autores acabam até por colocar as mulheres com um papel mais
elevado na história, já que Jules Verne não o fez pois naquela altura as mulheres eram
consideradas mais fracas do que os homens e não tinham capacidades de fazer história como
os homens.

Jules Vernes escreveu esta obra numa época em que se dava a revolução científica e não
sabiam quase nada comparado àquilo que nós sabemos atualmente sobre geologia,
mineralogia (etc.)

Você também pode gostar