Epistemologia e

Ontologia

Estudos Contemporaneos em Contabilidade

Alcido Juaniha
 Objetivos
Geral:
• Proporcionar a compreensão dos fundamentos básicos das duas principais dimensões Filosóficas do
“fazer Ciência” : Ontologia e Epistemologia.

Específicos:
• Compreensão dos fundamentos das dimensões e autores pioneiros do assunto.
• Compreensão dos paradigmas que compõe cada dimensão.
• Aplicação dos modelos propostos .
• Fixação de conteúdo a nível acadêmico .

Esta é uma grande

oportunidade de conhecer um
pouco mais sobre os
pressupostos filosóficos , para
nortear as pesquisas em
teorias das organizações, não
acha?
 Programa
• Epistemologia e Ontologia (Dimensões Filosóficas)
• O que é Epistemologia?
• Conceitos de Epistemologia
• Pesquisa
• Questões Epistemológicas
• O que é o Conhecimento?
• Positivismo X Interpretativismo X Realismo
• Análise do Artigo Base
• O que é Ontologia?
• Divisão da Ontologia: Objetiva e Subjetiva
• Paradigmas do modelo
• Esquema de Análise da Natureza das Ciências sociais
• Positivismo Sociólogico X Idealismo Germânico
• Exemplo de caracterização ontológica
• Aplicabilidade e Dificuldades da Aplicabilidade dos Paradigmas
• Esquema da Estratégia de Pesquisa
 Dimensões Filosóficas

• Os autores Burrel e Morgan (1979) abriram o debate acerca

dos estudos organizacionais.

• Defendem que todas as teorias das organizações são

baseadas em uma filosofia da ciência e em uma teoria da
sociedade.

• Assim conceituam a Ciência Social em termos de 4 conjuntos

de pressupostos.
 Dimensões Filosóficas

• Ontologia e Epistemologia

Estão relacionadas à natureza do conhecimento científico

e ao desenvolvimento desse conhecimento, respectivamente
(BURREL; MORGAN, 1979; HOPPER; POWELL, 1985).

As duas principais dimensões filosóficas do “fazer

ciência” são a ontologia e a epistemologia (LAUGHLIN, 1995;
PARKER, 2012).
 Dimensões Filosóficas

• Natureza Humana
Relação entre os seres humanos e seu ambiente, toda ciência social
deve ser preditada nesse pressuposto, uma vez que a vida humana
é essencialmente o sujeito e objeto da investigação. (BURREL;
MORGAN, 1979)

• Metodologia
Ao passo que cada um dos 3 pressupostos tem Importante
consequência na maneira como se tenta investigar e obter
conhecimento do mundo social, leva os cientistas sociais a
diferentes metodologias. (BURREL; MORGAN, 1979)
 Metodologia X Método

Metodologia significa , etimologicamente, o

estudo dos caminhos, dos instrumentos usados
para se fazer ciência. É uma disciplina
instrumental a serviço da pesquisa, entendemos
por pesquisa a construção de conhecimento
original, de acordo com certas exigências
cientificas (DEMO, 1985).

Métodos não são simplesmente

ferramentas neutras, estão
ligados para a interpretação da
realidade social e como ela deve
ser examinada (BRYMAN, 2012)
Um método é uma aplicação
prática de fazer pesquisa,
enquanto uma metodologia é a
base teórica e ideológica de um
método
(WAHYUNI, 2012).
 Por que fazer pesquisa?

Bryman (2012) responde:

?
• Quando uma oportunidade específica surge;
• Experiências pessoais (Biografia);
• Preocupação;
• Influências de Pesquisas anteriores.
 Epistemologia
O que é Epistemologia?

Episteme Ciência

Logos Estudo

Estudo da Ciência = Teoria do conhecimento

Estuda a origem, a estrutura, os métodos e a validade do conhecimento

 Conceitos de Epistemologia

É a crença sobre a maneira de gerar, entender e

usar o conhecimento que são considerados
aceitáveis e válidos. (BURREL; MORGAN, 1979;
HOPPER; POWELL, 1985).

É conceituada como o estudo metódico e

reflexivo da ciência, da sua organização, de sua
formação, do seu funcionamento e produtos
intelectuais (BUNGE, 1980).
 Questões Epistemológicas

• O que é o conhecimento?

• Como ele pode ser obtido?

• O conhecimento é algo que pode ser adquirido ou é algo que

tem que ser experimentado pessoalmente? (BURREL; MORGAN,
1979)
 O que é o conhecimento?

• É a crença verdadeira justificada... Esta definição dá a

impressão de que para conhecer algo alguém deve acreditar
nele, que a crença deve ser verdadeira... Pois alguém não
poderia dizer conhecer algo se sua razão para acreditar fosse
arbitrária ou aleatória. (GRAYLING A.C. 1996)
Positivismo X Interpretativismo

• Abordagem positivista: conhecimento é algo que pode ser

adquirido procurando regularidades e relações causais;

• Abordagem Interpretativista: é relativo e só pode ser

entendido do ponto de vista dos indivíduos que estão
diretamente envolvidos (DINIZ et al 2006).
 Positivismo

• Somente os fenômenos confirmados pelos sentidos podem ser

definidos como conhecimento:

• Dedutivismo;
Essa posição afirma a importância de imitar
• Indutivismo; as ciências naturais está invariavelmente
associada a uma posição epistemológica
chamada de POSITIVISMO (BRYMAN, 2012).
• Value Free;

• Afirmações científicas e afirmações normativas.

(BRYMAN, 2012)
 Interpretativismo

Pensadores que não acreditam que conceitos

de pesquisas naturais possam ser aplicados a
pesquisas sociais (BRYMAN, 2012).

• Alternativa ao positivismo;

• Objetivo de entender o mundo do ponto de vista daqueles

que o vivenciam;

• Para compreender o mundo, deve interpretá-lo (DINIZ et al,

2006).
 Realismo

Mesma abordagem: Ciências Sociais e Naturais

Realismo Crítico
Realismo Empírico
Reconhecer a realidade da
A realidade pode ser
ordem natural, os eventos e os
compreendida através da
discursos do mundo social.
utilização de métodos
Identificar estruturas de
adequados.
trabalho.

(BRYMAN, 2012)
Positivismo X Realismo

O cientista apenas
O cientista conceitua a
expressa um saber da
realidade
realidade
 Análise do Artigo base
• Título: PESQUISA CIENTÍFICA EM CONTABILIDADE: DESENVOLVIMENTO DE UMA
ESTRUTURA PARA SUBSIDIAR ANÁLISES CRÍTICO-EPISTEMOLÓGICAS

• Questão de pesquisa: Qual estrutura é empregada para amparar as investigações

empíricas voltadas à análise da produção científica?

• Objetivo: Desenvolver uma estrutura paradigmática para amparar análises de

natureza crítico-epistemológicas.

• Problema: Carência na literatura de modelos que possam amparar análises de

estudo crítico-epistemológicos.

• Procedimentos Metodológicos: ênfase crítico-metodológica. Estratégia de pesquisa

documental. Técnica de coleta de dados empregada é a análise de conteúdo, que
visa definir as categorias que irão compor a estrutura teórico-lógica.
 Análise do Artigo base

• Estrutura: Elaborado com base no referencial teórico desenvolvido conforme

concepção epistemológica envolvidos no processo de geração do
conhecimento científico: polos epistemológicos, teórico, metodológico e
técnico sendo empregados os critérios semântico e expressivo, por esses se
adequarem melhor à caracterização pretendida.

• Resultados da pesquisa: apresenta-se uma estrutura desenvolvida com base

no processo de categorização. Apresenta-se como uma construção teórico-
lógica, cuja validação se ampara no referencial teórico desenvolvido no
estudo e na sistematização lógica de seu desenvolvimento.
 Análise do Artigo base
• Estrutura paradigmática desenvolvida neste estudo

• Categorias do pólo epistemológico:

Enunciação do problema de pesquisa
Tipo de problema de pesquisa

• Categorias do pólo teórico:

Programa de desenvolvimento científico
Postura teórica
 Análise do Artigo base
• Estrutura paradigmática desenvolvida neste estudo
• Categorias do pólo metodológico
Abordagem metodológica empirista
Abordagem metodológica positivista
Abordagem metodológica sistêmica
Abordagem metodológica estruturalista
Abordagem metodológica fenomenológica
Abordagem metodológica dialética
• Categorias do pólo técnico
Ênfase do estudo
Ocorrência do fenômeno no tempo
Representação das situações reais
Controle sobre eventos estudados
Técnica de coleta e análise de dados
 Análise do Artigo base

• A expectativa é de que essa estrutura seja

empregada para amparar futuras
investigações empíricas voltadas à análise da
produção científica na área. E que essas
pesquisas possam verificar a pertinência das
categorias definidas e apontar para eventuais
melhorias necessárias em sua concepção
 Ontologia

Pressuposto que revela á verdadeira essência do fenômeno sob

investigação.
Ontologia é a visão de como se percebe a realidade

Questionamentos do pressupostos:
• A realidade investigada é uma realidade externa ao indivíduo
ou produto da sua consciência?
• É de natureza objetiva ou produto da cognição do indivíduo?
• É uma realidade que é dada “lá fora” no mundo ou
é produto da própria mente?
 Ontologia

A partir desses questionamentos, segundo Burrel e Morgan a

Ontologia pode se dividida em objetiva e subjetiva.

Objetiva: a realidade é externa e independe dos indivíduos e de

suas interpretações.

Subjetiva: a realidade é dependente dos indivíduos e que estes

contribuem para a configuração dos fenômenos sociais

Essa divisão contribuiu para a construção do modelo proposto,

onde temos:
 Ontologia

Quadro de paradigmas
Fonte: Azevedo, Barbosa, Consoni e Espejo (2013)
 Ontologia – Características dos paradigmas

Funcionalismo: Está voltado para explanações essencialmente racionais

de assuntos sociais. Abordagem Objetiva.

Interpretativismo: Formado por um interesse em entender o mundo

como ele é, ao nível da experiência subjetiva.

Humanismo: Ênfase na mudança radical, onde o indivíduo cria o mundo

em que se vive a partir de estruturas de dominação. Foca na
Consciência humana (relação de seres humanos e seu ambiente).

Estruturalismo radical: Comprometido com a mudança, busca entender

os efeitos de contradições internas. Foca nas relações estruturais
dentro de um mundo social real. (Conflitos geram mudança)
Ontologia – Definições importantes
Note: Azevedo, Barbosa, Consoni e Espejo (2013)

Funcionalismo e Interpretativismo: é caracterizado quanto a

natureza da Ciência na dimensão de regulação, nessa
abordagem temos que, na regulação o mundo social é
caracterizado pela estabilidade, integração, consenso e
coordenação.

Humanismo e Estruturalismo radical: é caracterizado quanto a

natureza da Ciência na dimensão mudança, onde é movido
pela mudança forçada, induzida por um conflito que lhe é
inerente.
 Esquema

• Esquema para analisar os pressupostos sobre a

natureza das Ciências Sociais.
Abordagem Subjetiva Pressupostos Abordagem Objetiva
Humanismo/ Estruturalismo/
Interpretativismo Funcionalismo
Nominalismo ONTOLOGIA Realismo

Antipositivismo EPISTEMOLOGIA Positivismo

Voluntarismo NATUREZA HUMANA Determinismo

Ideográfico METODOLOGIA Nomotético

Fonte: Burrel e Morgan (1979)

 Analisando o Esquema

• Positivismo Sociológico (Abordagem Objetiva):

reflete a tentativa de aplicar modelos e métodos derivados das
ciências naturais ao estudo dos afazeres humanos. Ela trata o
mundo social como ele fosse um mundo natural.
 Analisando o Esquema

• Idealismo Germânico (Abordagem Subjetiva):

Em essência ela é baseada na premissa de que a realidade última
do universo reside no "espírito" ou "idéia" em lugar de nos
dados do sentido da percepção. Nega a utilidade e a
relevância dos modelos e métodos da ciência natural para os
estudos nesse campo.
 Exemplo de caracterização ontológica

• Caracterizar o artigo “Postura ontológica da pesquisa em contabilidade

gerencial” (Azevedo, Barbosa, Consoni e Espejo; 2013), quanto pressuposto
ontológico.

Seguir os seguintes passos elencados pelas autoras:

• (1) leitura do título da dissertação;
• (2) identificação da questão de pesquisa e objetivos;
• (3) leitura do resumo;
• (4) identificação dos procedimentos metodológicos;
• (5) leitura do referencial teórico e, finalmente,
• (6) classificação das pesquisas conforme as categorias de análise.
 Exemplo de caracterização ontológica

Dados quanto a questão de pesquisa, objetivos e procedimentos metodológicos;

• Título: POSTURA ONTÓLOGICA DA PESQUISA EM CONTABILIDADE GERENCIAL

(Azevedo et al, 2013)
• Questão de pesquisa: A pesquisa em contabilidade gerencial no Brasil tem
seguido estritamente o paradigma funcionalista?
• Objetivo: Verificar empiricamente que pressupostos ontológico nortearam as
pesquisas desenvolvidas no campo da contabilidade gerencial nos Programas
de Pós-Graduação Stricto Sensu no País (período 2009 a 2011) .
• Procedimentos metodológicos:
- A análise recai sob o modelo de paradigmas de Burrel e Morgan (1979) como
forma de apresentar um mapeamento da produção na área de contabilidade
gerencial e perscrutar a postura filosófica de condução desses pesquisadores
no Brasil.
 Exemplo de caracterização ontológica

• A abordagem metodológica para a realização deste estudo é empírico-analítica,

de delineamento descritivo e amostra não probabilística obtida por
conveniência. A análise é realizada por meio da técnica da análise de
conteúdo, a qual se utiliza de procedimentos sistemáticos e objetivos que
permitem indicar e conhecer as variáveis e o conteúdo informacional das
mensagens (BARDIN, 1977).

• Análise: Com base nos dados podemos caracterizar o presente artigo sob o
pressuposto ontológico FUNCIONALISTA, onde aborda a explicação da posição
do artigo dentro de um contexto (condição), de realidade externa ao
pesquisador. Tem portanto abordagem OBJETIVA pois reflete a tentativa de
aplicar modelos e métodos ao estudo dos afazeres humanos,
epistemologicamente tem a característica de POSITIVA, e metodologicamente
é classificado como nonotético pela utilização de técnicas estatísticas e análise
quantitativa utilizados.
Apresentação dos resultados da pesquisa

Observa- se que o paradigma predominante nas pesquisas é o

funcionalista, com 56,3% do total da amostra analisada, seguido
pelo interpretativista, com 33,8% e, apenas 1,4% das pesquisas são
humanista.
 Apresentação dos resultados da pesquisa

• Os resultados encontrados neste estudo indicam que, no Brasil, a pesquisa em

contabilidade gerencial tem seguido os pressupostos ontológicos de
dimensão objetiva sob a perspectiva da regulação e, portanto, predominam
estudos funcionalistas.
• A utilização de forma precária de teorias e métodos, independentemente do
paradigma, pode conduzir a não percepção da estruturação do conhecimento
em contabilidade gerencial.
• As constantes mudanças que ocorrem nas instituições demandam a
necessidade de se repensar a pesquisa e novos papéis do controle gerencial.
Sob a ontologia realista, os pesquisadores tem se inclinado a perceber a
realidade como algo que independe do indivíduo. Em outras palavras, os
indivíduos não são considerados como agentes de mudança na
interpretação dos fenômenos de interesse da contabilidade gerencial.
Aplicabilidadade dos Paradigmas
Esses paradigmas permitem uma visão das dimensões que
norteiam os estudos organizacionais .
Os paradigmas respondem ao que é para ser
estudado, ao tipo de pergunta de pesquisa que é
para ser formulada em relação ao assunto, quais
métodos utilizar e como os resultados devem ser
interpretados (LUKKA, 2010).

Os paradigmas são relevantes em qualquer produção

científica, enquanto conjunto de premissas, conceitos,
valores e práticas constituem formas de ver a realidade e
fornecem foco ao esforço de coordenar e auxiliar os
pesquisadores no acúmulo de conhecimento sobre
questões de interesse. Portanto, são dimensões que
impactam diretamente na metodologia, ou seja, no
modelo de realização do processo de pesquisa (MALMI,
2010).
 Dificuldades da Aplicabilidadade
dos Paradigmas
Lukka (2010) argumenta que muitos pesquisadores não
são conscientes dos pressupostos filosóficos que tem
implicitamente adotado em suas pesquisas e
desconhecem a
ampla variedade de abordagens metodológicas que
podem ser aplicadas.
A maioria dos orientadores provavelmente
incentivam os alunos a trabalhar dentro de um paradigma
que estão mais familiarizados e advertem contra
tentativas de empreender algo mais criativo e arriscado
(LUKKA, 2010).

Para Hopwood (2002), de fato, o problema da ausência de

base teórica e de problemática amadurecida existe, no entanto, o
monoparadigma não é uma solução viável. Para o autor, os
pesquisadores da área tem dispensado esforços para questionar essa
ausência, de forma a promover um amadurecimento contínuo de
suas
pesquisas.
 Estratégia de Pesquisa

  QUANTITATIVA QUALITATIVA
Pesquisa é resultado Teoria é o resultado
da teoria da pesquisa
PRINCIPAL DEDUÇÃO – TESTE INDUÇÃO- GERAÇÃO
ORIENTAÇÃO DA TEORIA EM DA TEORIA
RELAÇÃO A
PESQUISA
EPISTEMOLOGIA MODELO DE CIÊNCIA INTERPRETATIVISMO
(ORIENTAÇÃO) NATURAL -
POSITIVISMO
ONTOLOGIA OBJETIVISMO CONTRUCIONISMO
(ORIENTAÇÃO)
Fonte: BRYMAN (2012)
Deus abençoe a nós todos!
 Referência Bibliográficas
• AZEVEDO, S. et al. (2013). Postura Ontológica da Pesquisa em Contabilidade Gerencial. Associação Nacional dos Programas de Pós-
Graduação em Ciências Contábeis, Curitiba, PR, Brasil.
• BRYMAN, A. (2008). Social Research Methods (3a Ed.). Oxford University Press.
• BURREL, G. & MORGAN, G. (1979). Sociological paradigms and organizational analysis. London, Heinemann.
• BUNGE, M. (1983). La investigación científica: su estrategia y su filosofía. (5. Ed.) Barcelona, Ariel.
• COOPER, D. & SCHINDLER, P. (2003). Trad. Luciana de Oliveira da Rocha. Métodos de pesquisa em administração (7 ed.) Bookman,
Porto Alegre.
• DEMO, P. (1995). Metodologia científica em ciências sociais. (3. Ed). São Paulo, Atlas.
• DINIZ, E. et al. (2006). Abordagens Epistemológicas em Pesquisas Qualitativas: Além do Positivismo nas Pesquisas na Área de Sistemas
de Informação. Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração. Salvador, BA, Brasil.
• GRAYLING, A. (1996). Trad. Paulo Ghiraldelli Jr.. Epitemology. Bunnin and others (editors); The Blackwell Companhion to Philosophy.
Cambridge, Massachusetts, Blackwell Publishers Ltd.
• HOPPER, T. & POWELL, A. (1085). Making sense of research into the organizational and social aspects of management accounting: a
review of its underlying assumptions. Journal of Management Studies, v.22, n.5, p. 429-465.
• LAUGHLIN, R. (1995). Empirical research in accounting: alternative approaches and a case for ‘middle-range’ thinking. Accounting,
Auditing and Accountability Journal, v.8, n.1, p. 63-87.
•  LUKKA, K. (2010). The roles and effects of paradigms in accounting research. Management Accounting Research, v. 21, p. 110-115.
• MALMI, T. (2010). Reflections on paradigms in action in accounting research. Management Accounting Research, v.21, p. 121-123.
• SANTOS, N. & FARIAS, M. (2010). Modelos meta-teóricos para estudos epistemológicos do processo de pesquisa acadêmica. Congresso
USP de Controladoria e Contabilidade. São Paulo.
• THEÓPHILO, C. (2007). Pesquisa científica em contabilidade: desenvolvimento de uma estrutura para subsidiar análises crítico-
epistemológicas. Associação Nacional dos Cursos de Pós-Graduação em Ciências Contábeis, Gramado.