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Beira
2023
Sofia Agostinha Farias
Beira
2023
Índice
Introdução ....................................................................................................................................... 4
Objectivos: ...................................................................................................................................... 5
Geral:............................................................................................................................................... 5
Específicos: ..................................................................................................................................... 5
Metodologia da pesquisa................................................................................................................. 5
Conclusão ...................................................................................................................................... 14
Bibliografia ................................................................................................................................... 15
Introdução
Objectivos:
Geral:
Específicos:
➢ Definir a psicologia;
➢ Saber o objecto de estudo da psicologia, características, princípios, métodos, e estrutura
da psicologia (areais);
➢ Descrever a Psicologia do senso comum e psicologia científica;
➢ Explicar o Pensamento psicológico antes e depois do século XVIII.
Metodologia da pesquisa
Actualmente a Psicologia é considerada uma ciência da área social ou humana que tem como
objecto de estudo a subjectividade humana, através dos processos mentais, sentimentos,
pensamentos, razão, inconsciente e o comportamento humano e animal. Essa diversidade de
objectos exige, também, abordagens e métodos de pesquisa específicos, tanto quantitativos
quanto qualitativos.
Para Bock (1999, P. 27) Considerando toda essa dificuldade na conceituação única do
objecto de estudo da Psicologia, optamos por apresentar uma definição que lhe sirva como
referência para os próximos capítulos, uma vez que você irá se deparar com diversos enfoques
que trazem definições específicas desse objecto, (o comportamento, o inconsciente, a
consciência).
Características psicológicas
Quase ninguém gosta de admitir que possui características psicológicas negativas porque isso
exibe as suas falhas. Porém, é preciso ter conhecimento sobre elas para que assim possam
melhorar. As mais comuns são:
Egoísmo Há um gasto de energia maior do indivíduo em pensar apenas nele do que no colectivo.
Enquanto o sujeito egoísta não estiver saciado de forma plena, o que dificilmente acontece, os
outros não vão ter lugar.
Arrogância Dentre muitos aspectos, a arrogância acaba levando o indivíduo a se achar melhor
do que qualquer outro.
Pessimismo Mesmo que não seja a realidade, a pessoa sempre carrega uma sensação de que tudo
vai dar errado. Muitas vezes até desiste de tentar por conta do receio em se confirmar. Viver um
conto de fadas é também fugir da realidade. Mas o pessimismo também é uma fuga, porque evita
que enfrentemos os problemas como eles são.
Timidez excessiva As pessoas que se escondem por qualquer coisa acaba deixando
oportunidades únicas surgirem em seu caminho. A timidez excessiva inclui vínculos com
pessoas, projectos ou mesmo os relacionamentos.
Perfeccionismo Querer que tudo saia sem qualquer falha é uma fantasia absurdamente
impossível. Mas nem todo mundo pensa assim e acaba causando incómodo por seu excesso de
metodologia e até conflitos por divergências.
Todos nós possuímos alguma virtude e as características psicológicas abaixo provam isso. É
possível que tenhamos apenas uma delas ou várias, resultando numa entrega humana incrível e
bastante notável. A título de exemplo, citamos:
Coragens Desafios não são um grande problema porque há força e certeza suficientes de que
pode lidar com eles. A coragem permite que as pessoas possam dar um passo à frente, chegando
em um lugar em que poucos alcançam
Justiça O que quer que seja, as pessoas com justiça nunca se curvam a covardias ou qualquer ato
que machuque a moral de alguém. Costumam ser elas quem se mobilizam contra as maldades
directas ao bem comum.
Lealdade Ser fiel aos amigos, amores e a família é uma postura inspiradora, demonstrando
respeito, gratidão e companheirismo.
Princípios da Psicologia
A Psicologia é uma ciência relativamente nova, com princípios e compromissos firmados com a
sociedade. Neste sentido, quais são os princípios primordiais desta profissão?
Métodos da psicologia
O método introspectivos
Para explorar a mente ou consciência do indivíduo, Wundt cria um método que denomina
introspecionismo. Nesse método, o experimentador pergunta ao sujeito, especialmente treinado
Para a auto-observação, os caminhos percorridos no seu interior por uma estimulação sensorial (a
picada da agulha, por exemplo). Método aplicado por wundit como forma de estudar os estados
de consciência do individuo sobre mentidos a sertãs experiencia.
Este foi o primeiro na psicologia científica consiste na interpretação de emoções partir da análise
que um individuo faz de si mesmo.
Assim a pessoa em que estão e tanto ser observa quanto o sujeito observado. E importante
descartar que o uso de método introspectivos e desaconselhável por alguns motivos. Um dele e a
impossibilidade de se observar um fenómeno psíquico no momento em ele esta acontecendo
assim sendo, o método pode ser considerado retrospectivo ou seja, uma análise de factos que já
aconteceram
Alguma das limitações do método introspectivo: não pode ser praticado a crianças, doentes
mentais, a pessoa com dificuldade de verbalização, assim como aos animais.
Método experimental
Nesse método, o que importa é estabelecer relações de causa efeito. Ou seja, partir dos
momentos os pesquisadores formulam hipótese, eles manipulam variáveis para testa-la. Dentre
essas variáveis, existe a variável independente, que e a manipulada pelo experimentador, é a
variável dependente que sofre os efeitos que o pesquisador ira medir.
Por outro lado as condições laboratoriais que as experiencias são feitas tendo a produzir
respostas falsidades, pois a situação será sempre a artificial e os participas das experiencia,
sabem em geral que são experiencia (mas ou menos como os participantes em simulações de
incêndios e sismo, sabe que são simulações) este sentido, as generalizações das conclusões
obtidas com este método são alvo de grandes criticas.
O método psicanalítico
A Psicologia é uma área independente de conhecimento, porém divide-se em várias áreas com
determinadas especificações.
Psicologia clínica seu trabalho é o de avaliar e tratar de pacientes com problemas psicológicos.
Pode actuar como uma pessoa que promove o autoconhecimento ou a ampliação da consciência
de seus pacientes. O trabalho clínico implica na pesquisa, num processo de acção ou reflexão ou
acção;
Psicologia social aplica a psicologia visando estabelecer uma ponte com as ciências sociais.
Trata de pessoas com problemas psicológicos no seio da comunidade. Promove a acção
comunitária e desenvolve programas para melhorar a saúde mental;
Na visão de Bock (1999, P. 21) Esse tipo de conhecimento que vamos acumulando no
nosso quotidiano é chamado de senso comum. Sem esse conhecimento intuitivo, espontâneo, de
tentativas e erros, a nossa vida no dia-a-dia seria muito complicada.
O senso comum, na produção desse tipo de conhecimento, percorre um caminho que vai do
hábito à tradição, a qual, quando estabelecida, passa de geração para geração. Assim,
aprendemos com nossos pais a atravessar uma rua, a fazer o liquidificador funcionar, a plantar
alimentos na época e de maneira correta, a conquistar a pessoa que desejamos e assim por diante.
Esse conhecimento do senso comum, além de sua produção característica, acaba por se apropriar,
de uma maneira muito singular, de conhecimentos produzidos pelos outros sectores da produção
do saber humano. O senso comum mistura e recicla esses outros saberes, muito mais
especializados, e os reduz a um tipo de teoria simplificada, produzindo uma determinada visão-
de-mundo.
Psicologia científica
O berço da Psicologia moderna foi a Alemanha do final do século 19. Wundt, Weber e Fechner
trabalharam juntos na Universidade de Leipzig. Seguiram para aquele país muitos estudiosos
dessa nova ciência, como o inglês Edward B. Titchner e o americano William James.
Seu status de ciência é obtido à medida que se “liberta” da Filosofia, que marcou sua história até
aqui, e atrai novos estudiosos e pesquisadores, que, sob os novos padrões de produção de
Conhecimento, passam a:
Essas teorias devem obedecer aos critérios básicos da metodologia científica, isto é, deve-se
buscar a neutralidade do conhecimento científico, os dados devem ser passíveis de comprovação,
e o conhecimento deve ser cumulativo e servir de ponto de partida para outros experimentos e
pesquisas na área. Os pioneiros da Psicologia procuraram, dentro das possibilidades, atingir tais
critérios e formular teorias. Entretanto os conhecimentos produzidos inicialmente
caracterizaram-se, muito mais, como postura metodológica que norteava a pesquisa e a
construção teórica.
Embora a Psicologia científica tenha nascido na Alemanha, é nos Estados Unidos que ela
encontra campo para um rápido crescimento, resultado do grande avanço económico que colocou
os Estados Unidos na vanguarda do sistema capitalista. É ali que surgem as primeiras abordagens
ou escolas em Psicologia, as quais deram origem às inúmeras teorias que existem actualmente.
Para Chauí, (1995, p.23).Antes do século XVIII a psicologia era uma parte da filosofia,
digamos. Não havia uma ciência psicológica, que só viria a surgir após Wundt, em 1879, quando
é fundado o primeiro laboratório de psicologia.
Antes do século XVIII, portanto, destacam-se os grandes filósofos como Sócrates, Platão e
Aristóteles, que lançam as bases para a compreensão da mente, seguidos de Locke, Hume, Kant,
Schopenhauer, Hegel, Comte e Kierkegaard (já no início do XIX) e seu existencialismo.
Ainda sobre a Filosofia Pré-Socrática. Ela se ocupou em entender o que era a physis, noção
complexa que envolvia o mundo, os deuses e o homem, bem como a compreensão da natureza
como algo dinâmico, vivo. Essa filosofia natural, explicitada no raciocínio demonstrativo, era um
trabalho racional, sim, mas não se pode excluir do processo de compreensão do mundo, a
percepção. Com Sócrates, um novo objecto passou a ser estudado, aquilo que ele chamou de
alma, de unidade do ser individual.
Passemos agora a Platão (427-347 a.C.). Ele foi discípulo de Sócrates, defendia a existência de
três tipos de alma: com sede na cabeça (alma racional); com sede no peito (alma irascível); e
com sede no ventre (alma concupiscível). As pessoas se diferenciariam pela predominância de
uma das três almas. No momento da morte, o corpo, que era matéria, desapareceria e a alma se
desprendia do corpo, estando livre para ocupar um novo corpo.
Quanto a Aristóteles (384-322 A.C), esse filósofo foi discípulo de Platão, porém, com
uma compreensão diferente de seu mestre; defendeu que alma e corpo não podem ser dissociados
e que tudo aquilo que cresce, se reproduz e se alimenta, tem uma alma ou psique. Assim, além do
homem, animais e vegetais também teriam alma, como um princípio vital, animador. O estudo
que realizou sobre as diferenças entre a razão, a percepção e as sensações, foi sistematizado no
livro De Anima, considerado como um dos primeiros tratados em Psicologia.
De acordo com Ana Bock (1999), desde a Antiguidade e muito antes do advento da Psicologia
Científica, os gregos já haviam postulado duas grandes teorias: a platônica, que defendia a
imortalidade da alma e a concebia como separada do corpo; e a aristotélica, que afirmava, na
Ética, a mortalidade da alma e sua relação de pertencimento ao corpo.
Após o século XVIII temos com destaque William James, James Watson, Max
Wertheimer, Skinner, Freud, Piaget e Jung. Este período marcado pelo advento de muitas
ciências e pelo recuo da Filosofia, enquanto teoria do conhecimento. Foi nesse contexto que
surgiu a Psicologia Científica. Com a crise económica e social causada pela emergência do modo
de produção capitalista, o indivíduo também entrava em crise, questionando vários aspectos da
sua existência. Surgiu, então, a necessidade de uma ciência que explicasse os aspectos
individuais e subjectivos do ser humano.
Wilhelm Wundt (1832 – 1920) é considerado o idealizador da Psicologia como ciência, pois
fundou em 1879, o primeiro laboratório experimental de Psicologia, na universidade de Leipzig,
na Alemanha, sendo este o marco histórico da Psicologia como ciência.
Segundo Bock (1999), esse status de ciência foi obtido na medida em que se distanciou
da Filosofia e atraiu novos estudiosos e pesquisadores que, orientados por novos padrões de
produção de conhecimento, passaram a definir seu objecto de estudo; delimitar seu campo de
estudo, diferenciando-o de outras áreas do conhecimento, como a Filosofia e a Fisiologia;
formular métodos de estudo desse objecto; formular teorias enquanto corpos consistentes de
conhecimentos na área.
Conclusão
Actualmente a Psicologia é considerada uma ciência da mente que tem como objecto o
comportamento, o inconsciente, a consciência.
No diz respeito as características psicológicas são pilares que ajudam a determinar e moldar a
nossa personalidade. Com isso, a gente define o nosso padrão de pensamento, sentimentos e
gestos que definem a cada um de nós. Em outras palavras, são nossas características que
colaboram à construção de nossa individualidade.
Bibliografias
BOCK, Ana M. B. FURTADO, Odair. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. São
Paulo: Saraiva, 1999.