Você está na página 1de 7

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DA UNIVERSIDADE

CATÓLICA DE PERNAMBUCO

DISCIPLINA:

PENSAMENTO CONSTITUCIONAL CONTEMPORÂNEO

Glauco Salomão Leite

Professor de Direito Constitucional da Universidade Católica de Pernambuco.


Pós-Doutor em Direito na University of Toronto Faculty of Law (Canadá).
Doutor em Direito Público pela UFPE. Mestre em Direito Constitucional pela
PUC/SP.

Email: glauco.salomao@unicap.br

Recife, 2021
DINÂMICA DE FUNCIONAMENTO

A disciplina será totalmente organizada em torno de temas e

bibliografia pré-definidos, com data para estudo/discussão, não havendo,

durante o curso, reestruturação do calendário. Caso alguma aula planejada não

aconteça, deverá ser marcada aula de reposição, não alterando datas das outras

aulas. Todos os alunos deverão apresentar seminário, devendo escolher o tema

dentre os indicados. A avaliação levará em conta um paper, entregue ao final

(50%), a apresentação do seminário (25%) e a participação nas aulas (25%).

SOBRE O PAPER: FORMATAÇÃO, PRAZOS E TEMAS.

Os papers devem apresentar aprofundamento ou revisão crítica de

algum dos temas discutidos na disciplina. Eles deverão ser escritos

individualmente e entregues através do Google Classroom até 15 de janeiro de

2022. Cada discente é livre para escolher uma temática a ser abordada, desde que

ela tenha relação com o conteúdo programático da disciplina.

Com o objetivo de promover a sistematização dos trabalhos,

garantindo, assim, a unidade dos artigos apresentados, solicita-se que sejam

respeitadas as seguintes orientações:

a) O artigo deverá ter entre 10 e 20 páginas.

b) A fonte deverá ser Times New Roman, tamanho 12, espaçamento entre linhas

1,5, margem superior 3 cm, margem inferior 2 cm, margem esquerda 3 cm,

margem direita 2 cm, folha tamanho A4.


c) As citações que não ultrapassarem três linhas deverão ser feitas no corpo do

texto, entre aspas.

Exemplo:

Para Luiz Alberto David Araújo, “o direito e sua interpretação não podem, como

visto, impedir a felicidade de quem o criou: o homem, transexual ou não.”

d) As citações mais extensas, superiores a três linhas, deverão ser realizadas em

destaque, sem aspas, em texto com fonte 10, recuo esquerdo 4cm, espaçamento

simples.

Exemplo:

Segundo Ronald Dworkin:

É evidente que, quando um feto é abortado, há uma criança


em relação à qual alguém poderia ter considerado tal
procedimento condenável; existe ao menos um candidato a
esse papel. Mas a existência do feto antes de ser abortado
não faz diferença alguma para o ponto de vista lógico.

e) Após o trecho citado, as informações relativas à obra, autor, etc. deverão seguir

o padrão “Autor-data”.

f) No artigo a ser elaborado, o título e o nome do autor deverão figurar em negrito

e caixa alta.

Exemplo:
SUPREMACIA JUDICIAL, DIREITOS FUNDAMENTAIS E DEMOCRACIA:

O CONTROLE JUDICIAL DAS LEIS NA ENCRUZILHADA?

GLAUCO SALOMÃO LEITE

SUMÁRIO: Introdução. 1. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. 2.


Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 3.
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 4.
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
Conclusões. Bibliografia.

h) As demais questões de ordem formal deverão obedecer ao disposto nas

normas da ABNT.

i) Os itens do trabalho deverão ser numerados em algarismo arábico, conforme

consta no exemplo anterior.

j) Ao final do artigo, deverá constar obrigatoriamente item com as referências


utilizadas no trabalho.
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

1. Do Estado de Direito ao Estado Constitucional. A expansão do modelo de


jurisdição constitucional: justificações, legitimidade democrática e
resistências.

GRIMM, Dieter. Jurisdição constitucional e democracia. In: Revista de Direito do


Estado, Rio de Janeiro, Renovar, v. 1, n. 4, p. 3-22, out./dez., 2006.

ZAGREBELSKY, Gustavo. El derecho dúctil. Madrid: Trotta, 1999. (capítulo: Del


estado de derecho al estado constitucional).

2. O debate contemporâneo sobre ativismo judicial e conflito entre poderes.

AGUILAR CAVALLO, Gonzalo; GAJARDO, Benjamín; LEÓN, Ana Pía.


Equidad, inclusión social y democracia: una respuesta crítica a los argumentos
en contra del activismo judicial. In: Estudios constitucionales, v. 13, n. 1, p. 373-398,
2015.

PULIDO, Carlos Bernal. Direitos fundamentais, juristocracia constitucional e


hiperpresidencialismo na América Latina. In: Revista Jurídica da Presidência
Brasília, v. 17 n. 111 Fev./Maio 2015, p. 15-34.

3. Constitucionalismo dialógico, democracia e desenho institucional.

GARGARELLA, Roberto. O novo constitucionalismo dialógico, frente ao sistema


de freios e contrapesos.In: VIEIRA, José Ribas; LACOMBE, Margarida; LEGALE,
Siddharta. Jurisdição constitucional e direito constitucional internacional. Belo
Horizonte: Fórum, 2016. p. 37-75.

TUSHNET, Mark. Dialogue and Constitutional Duty. In: Public Law & Legal
Theory Working Paper Series n. 12-10. Harvard Law School

4. Constituição dirigente, crise econômica e direitos sociais.

BERCOVICI, Gilberto; MASSONETTO, Luís Fernando. “A Constituição


Dirigente Invertida: A blindagem da constituição financeira e a agonia da
constituição econômica”. In: Boletim de Ciências Econômicas, vol. XLIX. Coimbra:
Universidade de Coimbra, 2006.

PISARELLO, Gerardo. Del estado social tradicional al estado social


constitucional: por una protección compleja de los derechos sociales. In: Isonomía
: Revista de Teoría y Filosofía del Derecho, núm. 15 (octubre 2001), pp. 81-107.
VILLEGAS, Maurício García. “Constitucionalismo aspiracional: derecho,
democracia y cambio social en la América Latina”. In: Análisis Político, Volumen
25, Número 75, p. 89-110, 2012.

5. Neoconstitucionalismo, pós-positivismo e anti-formalismo. A Constituição


de 1988 e a doutrina da efetividade.

COMANDUCCI, Paolo. Formas de (neo)constitucionalismo: um análises


metateórico. In: Isonomía, n. 16, 2002.

MORESO, José Juan. Commanducci sobre neoconstitucionalismo. Isonomía, n. 19,


2003.

6. O direito como integridade e o pensamento de Ronald Dworkin.

DWORKIN, Ronald. A Justiça de toga. São Paulo: Martins Fontes, 2010. (Cap. O
pós-escrito de Hart e a questão da filosofia política).

PEDRON, Flávio Quinaud; OMMATI, José Emílio Medauar. Teoria do Direito


Contemporânea. Conhecimento Livraria e Distribuidora, 2020. (Parte III – A tese
do Direito como integridade de Ronald Dworkin).

7. Processos Constituintes, reforma da Constituição e abuso de poder.

ALBERT, Richard. “Constitutional Amendment and Dismemberment”. In: Yale


Law Journal, vol. 43, 1, 2018.

LANDAU, David. “Abusive Constitutionalism”. In: UC Davis Law Review 189, vol. 47,
abril, 2013, pp. 191-256.

8. Populismo, Constituição e Democracia.

FINCHELSTEIN, Federico. Do fascismo ao populismo na história. São Paulo:


Almedina, 2018. (Caps. “Introdução” e “O populismo entre a democracia e a
ditadura”).

ROSANVALLON, Pierre. El siglo del populismo. Historia, teoría, crítica. Buenos


Aires, Argentina: Manantial, 2020. (Cap. “Anatomía”)

9. Populismo, erosão democrática e constitucionalismo: o advento de uma


democracia iliberal?
HUQ, Aziz. The people against the constitution. In: Michigan Law Review, v. 116,

n. 6, p. 1123-1144, 2018.

SCHEPELLE, Kim Lane. Autocratic legalism. In: The University of Chicago Law

Review, vol. 85, n. 2, março, 2018, pp. 545-584.

10. Democracia militante e a tese de Karl Lowenstein.

Karl Loewenstein, ‘Militant Democracy and Fundamental Rights, I’ (1937) 31

American Political Science, Review 417.

KIRSHNER, Alexander S. A Theory of Militant Democracy. Yale University Press,

2014. (Cap. 4 – “Justifying the Exclusion of Antidemocrats”).

Você também pode gostar