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UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE

CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO


(BACHARELADO)

RODRIGO SCHLISCHTING DE LIZ

SGM – SISTEMA DE GESTÃO DO MONITORAMENTO DO


MATERIAL RODANTE DOS TRATORES DE ESTEIRAS

LAGES - SC
2013
RODRIGO SCHLISCHTING DE LIZ

SGM – SISTEMA DE GESTÃO DO MONITORAMENTO DO


MATERIAL RODANTE DOS TRATORES DE ESTEIRAS

Trabalho de Conclusão de Curso


submetido à Universidade do Planalto
Catarinense para obtenção dos créditos
de disciplina de Metodologia da
Pesquisa com nome equivalente no curso
de Sistemas de Informação -
Bacharelado.

Orientação: Alexandre Rech, Esp

LAGES – SC
2013
RODRIGO SCHLISCHTING DE LIZ

SGM – SISTEMA DE GESTÃO DO MONITORAMENTO DO


MATERIAL RODANTE DOS TRATORES DE ESTEIRAS

ESTE RELATÓRIO, DO TRABALHO


DE CONCLUSÃO DE CURSO, FOI
JULGADO ADEQUADO PARA
OBTENÇÃO DOS CRÉDITOS DA
DISCIPLINA DE TRABALHO DE
CONCLUSÃO DE CURSO, DO 8º.
SEMESTRE, OBRIGATÓRIA PARA
OBTENÇÃO DO TÍTULO DE:

BACHAREL EM SISTEMAS DE
INFORMAÇÃO

Lages (SC), 04 de Dezembro de 2013

Alexandre Rech, Esp


Orientador

BANCA EXAMINADORA:

Ismael Francisco Antunes dos Santos Hugo Estevam Romeu Longo


UNIPLAC UNIPLAC

Claiton Camargo de Souza, Esp


Coordenador de Curso / Professor de TCC
Dedico...

A Deus por ter me dado sabedoria e


dedicação para finalizá-lo.
Aos meus pais, Antônio Rogerio Souza
de Liz e Vera Mercedes Schlischting, por
todo o amor e sacrifícios devotados a mim,
com intuito de me oferecer a melhor
herança:
EDUCAÇÃO!

Obrigado...
Agradeço...

A todos que contribuíram de alguma


forma, direta ou indiretamente, para a
concretização deste trabalho.
Em especial a meu orientador
Alexandre Rech.
Se você pode sonhar, você pode fazer.
(Walt Disney)
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

FIGURA 1 - Fluxograma descreve o processo de orçamento atualmente. ................17


FIGURA 2 - Imagem ilustrativa do segmento do elo ................................................23
FIGURA 3 - Imagem ilustrativa de uma Bucha.........................................................23
FIGURA 4 - Imagem Ilustrativa Sapata.....................................................................24
FIGURA 5 - Imagem ilustrativa localização do Rolete Inferior ................................24
FIGURA 6 - Imagem ilustrativa Rolete Inferior ........................................................25
FIGURA 7 - Imagem Ilustrativa Rolete Superior ......................................................25
FIGURA 8 - Imagem Ilustrativa Roda Guia ..............................................................26
FIGURA 9 - Imagem Ilustrativa Roda Motriz ...........................................................26
FIGURA 10 - Imagem ilustrativa esteira ...................................................................27
FIGURA 11 - Medição do passo do elo .....................................................................33
FIGURA 12 - Altura da pista do elo ..........................................................................33
FIGURA 13 - Diâmetro externo da bucha .................................................................34
FIGURA 14 - Desgastes externos da pista do Rolete inferior ...................................35
FIGURA 15 - Medindo desgaste externo da pista do rolete superior ........................35
FIGURA 16 - Medindo desgaste externo da pista do rolete superior ........................36
FIGURA 17 - Processo de medição da folga entre elos ............................................36
FIGURA 18 - Processo de medição da sapata ...........................................................37
FIGURA 19 - Processo de medição da roda motriz ...................................................38
FIGURA 20 - Primeira versão do diagrama de atividades para modelar o processo de
registro dos dados coletados. .........................................................................................43
FIGURA 21 - Diagrama de caso de uso geral............................................................47
FIGURA 22 - Diagrama de atividade do caso de uso manter usuário. ......................49
FIGURA 23 - Diagrama de atividade do caso de uso manter referência das
máquinas. 50
FIGURA 24 - Diagrama de atividade do caso de uso monitoramento. .....................52
FIGURA 25 - Diagrama de classes principal .............................................................54
FIGURA 26 - Diagrama de classe dos monitoramentos ............................................56
FIGURA 27 - Protótipo interface login .....................................................................58
FIGURA 28 - Protótipo homepage ............................................................................58
FIGURA 29 - Protótipo interface clientes .................................................................59
FIGURA 30 - Protótipo interface equipamentos de determinado cliente ..................59
FIGURA 31 - Protótipo monitorar máquina. .............................................................60
FIGURA 32 - Protótipo monitoramento roda guia ....................................................60
FIGURA 33 - Protótipo de interface fabricantes .......................................................61
FIGURA 34 - Protótipo de interface máquinas por fabricante ..................................62
FIGURA 35 - Protótipo cadastro de referências ........................................................62
FIGURA 36 - Protótipo interface análise técnica ......................................................63
FIGURA 37 - Estrutura do projeto Forest .................................................................66
FIGURA 38 - Model projeto Forest ...........................................................................67
FIGURA 39 - Controller projeto Forest .....................................................................71
FIGURA 40 - View projeto Forest.............................................................................76
FIGURA 41 - Criando View Fabricante ....................................................................77
FIGURA 42 - Dialogo Criando uma View ................................................................78
FIGURA 43 - Estrutura Data do projeto Forest .........................................................80
FIGURA 44 - Estrutura da base de teste do projeto Forest .......................................85
FIGURA 45 - Seção de testes unitários Visual Studio 2012 .....................................86
FIGURA 46 - Página de login do sistema ..................................................................89
FIGURA 47 - Página inicial do sistema após login ...................................................90
FIGURA 48 - Página para cadastro e manutenção fabricantes. .................................91
FIGURA 49 - Página de cadastro de máquinas por fabricantes ................................92
FIGURA 50 - Página de cadastro de referências para determinada máquina............93
FIGURA 51 - Página de cadastro e manutenção de clientes .....................................94
FIGURA 52 - Página de cadastro e manutenção de máquinas por cliente ................94
FIGURA 53 - Página de cadastro de monitoramento para determinada máquina .....95
FIGURA 54 - Página de análise técnica ....................................................................96

QUADRO 1 - Requisito funcional manter usuários. ..................................................43


QUADRO 2 - Requisito funcional manter utilização das máquinas. .........................44
QUADRO 3 - Requisito funcional manter fabricantes. .............................................44
QUADRO 4 - Requisito funcional manter máquinas por fabricante. ........................44
QUADRO 5 - Requisito funcional manter referência das máquinas. ........................44
QUADRO 6 - Requisito funcional manter clientes. ...................................................45
QUADRO 7 - Requisito funcional manter máquinas do cliente ................................45
QUADRO 8 - Requisito funcional efetuar monitoramento .......................................45
QUADRO 9 - Requisito funcional manter usuários. ..................................................45
QUADRO 10 - Requisito funcional efetuar parecer técnico ......................................45
QUADRO 11 - Requisito funcional manter usuários. ................................................45
QUADRO 12 - Requisito não funcional, interface de operação ................................46
QUADRO 13 - Código Model Maquina ....................................................................68
QUADRO 14 - Código Model Maquina ....................................................................69
QUADRO 15 - Código Interface do Repositório .......................................................70
QUADRO 16 - Código Interface do repositório referente Fabricante. ......................71
QUADRO 17 - Instância do objeto Fabricante para a variável _repository ..............72
QUADRO 18 - Método Index do FabricanteController .............................................72
QUADRO 19 - Método responsável por mandar a instrução á View, para montar o
formulário de criação de um fabricante .........................................................................73
QUADRO 20 - Método POST para criar um fabricante ............................................73
QUADRO 21 - Método responsável por mandar a instrução á View, para montar o
formulário de edição de um fabricante ..........................................................................74
QUADRO 22 - Método POST para edição de um fabricante ....................................74
QUADRO 23 - Método para deletar um fabricante ...................................................74
QUADRO 24 - Método POST para exclusão de um fabricante ................................75
QUADRO 25 - View Index Fabricante ......................................................................79
QUADRO 26 - Classe FabricanteMap .......................................................................82
QUADRO 27 - Classe FabricanteRepository.............................................................83
QUADRO 28 - Interface Unit of Work ......................................................................84
QUADRO 29 - Classe de teste Fabricante .................................................................86
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AIR - Adobe Integrated Runtime


ALM - Application lifecycle management
CRUD - Create, Read, Update e Delete
CCS - Cascading Style Sheets
DCP - Diagrama de Classe do Projeto
HTML - Hypertext Markup Language
MPC - Manutenção Preventiva Condicionada
MPS - Manutenção Preventiva Sistemática
MR - Material Rodante
MVC - Model View Controller
SGM - Sistema de Gestão de Monitoramento
SMTIMR - Sistema de Monitoramento Técnico Integrado do Material Rodante
TPM - Manutenção Produtiva Total
UP - Unified Process
ORM - Mapeamento Objeto-Relacional
SGDBs - Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados
SQL - Structured Query Language
RESUMO

O protótipo do sistema de gestão do monitoramento do material rodante dos


tratores de esteira consiste no protótipo do sistema para a compilação dos dados
coletados em campo referente ao desgaste do material rodante dos tratores de esteira,
com medições periódicas, afim de, obter uma avaliação técnica com orientações de
aplicação e operação.
O sistema consiste em gerenciar dados coletados em campo, onde venha a
traduzir a real situação dos componentes do material rodante dos tratores de esteira em
relatórios individuais, com um objetivo principal de contribuir e auxiliar na tomada de
decisão, visando o planejamento preventivo para que haja um crescimento na
eficiência e disponibilidade mecânica, evitando desta forma o aumento significativo do
custo/hora e a degradação acelerada dos componentes, direcionando sempre a
obtenção do máximo proveito e vida útil do material rodante utilizado em seu
equipamento.
“Considerando que 50% dos custos de propriedade e operação de máquinas de
esteira são provenientes do material rodante, faz sentindo mantê-lo em perfeito estado”
(CATERPILLAR, 2013).

Palavras-chave:
Monitoramento; Tratores de Esteira; Material Rodante
ABSTRACT

The prototype management system monitoring the undercarriage of dozers is


the prototype system for the compilation of data collected in the field collection for the
wear of the undercarriage of the bulldozers, with periodic measurements in order to
obtain an evaluation with technical guidelines for implementation and operation.
The system is to manage data collected in the field, which will translate to the
real situation of the components of the undercarriage of dozers in individual reports,
with a main objective to contribute and assist in decision-making, in order to plan
preventive so there an increase in efficiency and mechanical availability, thus avoiding
the significant increase in cost / time and the rapid degradation of components,
directing always getting the most out of life and the rolling stock used on your
equipment.
“Whereas 50% of the costs of ownership and operation of treadmill machines
are from the undercarriage, it makes sense to keep it in perfect condition”
(CATERPILLAR, 2013).

Keywords:
Monitoring; Crawler Tractors; Undercarriage
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................15
1.1 Apresentação ...........................................................................................................15
1.2 Descrição do Problema ............................................................................................17
1.3 Justificativa ..............................................................................................................18
1.4 Objetivo Geral .........................................................................................................19
1.5 Objetivos Específicos ..............................................................................................19
1.6 Metodologia .............................................................................................................19
2 SISTEMA DE GESTÃO DO MONITORAMENTO ............................................21
2.1 Material Rodante .....................................................................................................21
2.1.1 Elos .................................................................................................................................. 22
2.1.2 Buchas ............................................................................................................................. 23
2.1.3 Sapatas ............................................................................................................................ 23
2.1.4 Rolete inferior .................................................................................................................. 24
2.1.5 Rolete Superior ................................................................................................................ 25
2.1.6 Roda Guia ........................................................................................................................ 26
2.1.7 Roda Motriz ..................................................................................................................... 26
2.1.8 Corrente ........................................................................................................................... 27
2.2 Manutenção Industrial .............................................................................................27
2.2.1 Modelos de manutenção industrial.................................................................................. 29
2.3 Monitoramento do material rodante ........................................................................32
2.3.1 Medição do passo do elo ................................................................................................. 32
2.3.2 Altura da pista do elo ...................................................................................................... 33
2.3.3 Diâmetro externo da bucha ............................................................................................. 33
2.3.4 Medição do desgaste externo da pista do rolete inferior ................................................ 34
2.3.5 Medição do desgaste externo da pista do rolete superior ............................................... 35
2.3.6 Medição do desgaste da altura da pista da roda guia .................................................... 35
2.3.7 Verificação de folgas entre elos ...................................................................................... 36
2.3.8 Medição do desgaste da altura das garras e da base das sapatas ................................. 37
2.3.9 Medição do desgaste dos dentes da roda motriz ............................................................. 37
2.4 Sistema de Monitoramento ......................................................................................38
2.5 Considerações ..........................................................................................................40
3 MODELAGEM .........................................................................................................41
3.1 Concepção do Processo Unificado ..........................................................................41
3.1.1 Visão geral do Sistema de Gestão de Monitoramentos do Material Rodante dos Tratores
de Esteira. ................................................................................................................................. 42
3.1.2 Modelagem do negócio.................................................................................................... 42
3.2 Requisitos ................................................................................................................43
3.2.1 Módulo Administrador .................................................................................................... 43
3.2.2 Módulo Supervisor .......................................................................................................... 44
3.2.3 Módulo Técnico ............................................................................................................... 45
3.2.4 Sistema ............................................................................................................................. 46
3.3 Casos de uso ............................................................................................................46
3.3.1 Diagrama de casos de uso Geral do sistema .................................................................. 46
3.3.2 Módulo Administrador .................................................................................................... 48
3.3.3 Módulo Supervisor .......................................................................................................... 50
3.3.4 Módulo Técnico ............................................................................................................... 52
3.4 Diagrama de Classes do Projeto ..............................................................................54
3.5 Projeto da camada de interface ................................................................................57
3.6 Ferramentas utilizadas .............................................................................................63
3.7 Considerações ..........................................................................................................64
4 DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA ................................................................65
4.1 Ferramentas utilizadas .............................................................................................65
4.1.1 Visual Studio 2012 ........................................................................................................... 65
4.1.2 SQL Server Management ................................................................................................. 65
4.1.3 Team Foundation Server ................................................................................................. 66
4.2 Framework ASP.NET MVC 4 ................................................................................66
4.2.1 Model ............................................................................................................................... 67
4.2.2 Controller ........................................................................................................................ 71
4.2.3 View ................................................................................................................................. 75
4.2.4 Data ................................................................................................................................. 80
4.2.5 Teste ................................................................................................................................. 84
4.3 Considerações ..........................................................................................................88
5 APRESENTAÇÃO DO SISTEMA .........................................................................89
5.1 Considerações ..........................................................................................................97
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................98
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................100
ANEXOS.....................................................................................................................103
15

1 INTRODUÇÃO

1.1 Apresentação

Diante do mercado altamente competitivo e em expansão devido ao crescimento


dos setores Florestal e Agrícola por serviços especializados, a empresa Minusa
Tratorpeças LTDA visualiza uma nova oportunidade de negócio. O que antes estava
limitado a alguns seguimentos, agora faz parte de um projeto diferenciado e inovador,
no qual o principal foco é a confiança de seus clientes.

Com a necessidade de crescimento e expansão em função da alta demanda


no mercado Florestal e Agrícola por peças e serviços especializados, a
empresa Minusa Trator peças visualizou uma nova oportunidade neste
seguimento, ou seja, suas unidades antes somente nos seguimentos de
construção civil, pavimentação, mineração, terraplanagem e desmatamento,
parte neste momento com um projeto diferenciado e inovador no seguimento
florestal e agrícola, caracterizando peças e serviços em Gestão e fidelização
para os clientes, e com isto, torna-se necessário à estruturação de uma área
totalmente independente denominada Minusa Forest, com estruturas físicas e
humanas direcionadas para atender o cliente com agilidade, qualidade e
satisfação (FOREST, 2012, p. 19).

Dentro dessa nova realidade, a empresa criou um sistema para efetuar o


acompanhamento do material rodante dos tratores de esteiras de seus clientes. O
sistema consiste na coleta de dados dos equipamentos referentes aos desgastes, com
medições periódicas, afim de, obter uma avaliação técnica com orientações de
aplicação e operação.
“O desenvolvimento de um sistema de gerenciamento específico para
compilação das informações torna-se necessário” (FOREST, 2012, p. 19).
O monitoramento é um processo rotineiro de acúmulo de informações dos
16

equipamentos em todos os seus aspectos, com o objetivo de verificar o progresso das


atividades de um equipamento e apurar o rendimento de seus componentes, em
especial o material rodante, variáveis de terrenos e obstáculos a serem passados, ou
seja, uma observação sistemática e completa, delineada através de propósitos
previamente definidos.
“O sistema de gestão do monitoramento –SGM Minusa Forest tem como seu
objetivo, elaborar um registro regular das atividades durante todo ciclo de vida dos
componentes do MR do equipamento sem custo para o cliente” (FOREST, 2012, p.
22).
O monitoramento consiste em observar determinado objeto por um
período de tempo, para verificar se o objeto encontra-se dentro dos padrões para
realização de suas atividades.
“Observação em determinado período de tempo se as condições de um
objeto/equipamento estão dentro dos padrões e o registro regular das atividades de um
equipamento” (INFORMAL, 2013).
O monitoramento não se restringe apenas em coletar dados, é preciso efetuar
uma análise para obter um resultado real, com isso surge a necessidade de
desenvolver um sistema para efetuar o gerenciamento dos dados coletados em campo,
para traduzir a real situação dos componentes do material rodante em relatórios
individuais, com um objetivo principal de contribuir e auxiliar na tomada de decisão
dos clientes da Minusa Tratorpeças, visando o planejamento preventivo para que haja
um crescimento na eficiência e disponibilidade mecânica, evitando desta forma o
aumento significativo do custo/hora e a degradação acelerada dos componentes,
direcionando os clientes a obtenção do máximo proveito e vida útil do material rodante
utilizado em seu equipamento.
O monitoramento dos componentes do material rodante é de suma importância,
para poder identificar o grau de desgaste dos componentes que consiste o sistema
rodante dos tratores de esteira, vindo assim auxiliar na tomada de decisão.
O sistema de monitoramento será tratado com uma forma de manutenção
planejada na qual seu retorno financeiro pode trazer redução de custos conforme
17

destaca o autor (CARREIRA, SILVA, CANEIRA 2010 p. 3) “a paragens das


máquinas tem um grande impacto sobre o custo final do produto”.
Esse trabalho tende a verificar as necessidades de propor um sistema de gestão
para monitoramento dos componentes que consiste o sistema rodante de tratores de
esteira.
Será realizado a elaboração de um protótipo do sistema de gestão de
monitoramentos em .ASP NET MVC e disponibilizar o produto para a empresa Minusa
Tratorpeças.

1.2 Descrição do Problema

No seguimento florestal e agrícola, uma das maiores preocupações é o


desgaste prematuro de equipamentos, ocasionando perdas por paradas inesperadas,
manutenção não programada e reposição.
Esse tipo de manutenção não planejada é um tipo de manutenção na qual tem
custos elevados conforme destaca (CARREIRA, SILVA, CANEIRA 2010 p. 6) “Este
tipo de manutenção normalmente acarreta custos elevados, pois a falha inesperada de
componente pode originar perdas de produção e a queda de qualidade do produto.”
Nos dias de hoje, no processo de orçamento de determinando equipamento
encontra-se um fluxo bastante complexo, envolvendo diversos setores e acarretando
em custo mais elevados a Figura 1 como funciona esse processo.

FIGURA 1 - Fluxograma descreve o processo de orçamento atualmente.

Fluxo Orçamento Empresa

Solicita ao departamento
Cliente

de vendas uma analise Cliente


Início para orçamento do aprova
material rodante do trator serviço
de esteira

Recebe a Setor de vendas


Vendas

solicitação do calcula valores


cliente e repassa material e
ao setor da serviço e passa
Oficina. ao cliente
Sim

Mecânico
retorna a
Oficina

Mecânico de empresa com os


Mecânico, desloca ate o dados coletados Trator de esteira
recebe local para fazer e repassa ao encaminhado a
solicitação a coleta de setor de oficina.
informações qualidade
Qualidade

Elabora um
Repassa o laudo
laudo das
Recebe os dados ao setor de
condições do
vendas.
material rodante

(FONTE: Próprio autor, 2013.)


18

1.3 Justificativa

Com a necessidade de crescimento e expansão em função da alta demanda


no mercado florestal e agrícola por peças e serviços especializados, a empresa Minusa
Tratorpeças LTDA visualizou uma nova oportunidade neste seguimento.
“Considerando que 50% dos custos de propriedade e operação de máquinas de
esteira são provenientes do material rodante, faz sentindo mantê-los em perfeito
estado” (CATERPILLAR, 2013).
Diante desse novo seguimento de mercado desenvolveu-se um programa de
monitoramento dos componentes, que consiste o sistema rodante dos tratores de
esteira. Este programa consiste em coletar dados em campo periodicamente através de
medições periódicas, referentes aos desgastes dos componentes do material rodante
das máquinas dos clientes da Minusa Tratorpeças LTDA.
Com a necessidade da coleta de dados periodicamente dos componentes, se
torna indispensável um sistema para efetuar a gestão dos dados coletados nas medições
periódicas em campo pelos consultores técnicos da empresa.
Por meio de um sistema que efetue a gestão dos monitoramentos, para
traduzir realidade constatada em campo, através de relatórios individualizados,
conseguindo assim auxiliar o cliente em tomadas de decisões consciente a fim de
planejar a manutenção, e evitar tempo ocioso não programado e dispendioso. O
gerenciamento destas informações diminui as despesas, bem como, ajuda o cliente a
obter o máximo proveito do material rodante utilizado em seu equipamento, sendo
assim, cria uma forma de relacionamento e fidelização do cliente com a empresa.
A criação de relatório referente aos desgastes acelerados dos componentes
que consiste o sistema rodante dos tratores de esteira, proporcionando através de um
sistema de gestão dos monitoramentos, virá auxiliar na tomada de decisões em prol de
maximizar a utilização dos componentes que compunham tal sistema rodante dos
tratores de esteira, evitando quebras de componentes por mau uso e paradas não
programadas dos equipamentos.
19

1.4 Objetivo Geral

O trabalho tem como objetivo desenvolver um protótipo de Sistema que


efetue a gestão dos monitoramentos técnicos dos componentes que consiste o sistema
rodante dos tratores de esteira. Sua proposta é tratar os dados coletados em medições
executadas em campo, em relatórios individualizados por equipamento.

1.5 Objetivos Específicos

a) Elaborar um algoritmo, para efetuar o calculo de desgate de cada


componente que consites o sistema rodante dos tratores de esteira.
b) Demosntrar como a ferramenta pode auxilia na tomada de descisão,
referente a parada das maquinas.
c) Apresentar a empresa Minusa uma ferramenta em fase de teste para
gestão de monitoramentos.

1.6 Metodologia

Inicialmente, foi elaborado um referencial bibliográfico referente ao sistema


proposto, como base para este referencial, foram utilizados manuais técnicos e guias
de operação para conceber as informações necessárias para compreensão e elaboração
do sistema.
Em sequência, foi desenvolvida a modelagem do sistema, utilizando algumas
técnicas do Processo Unificado e ferramentas específicas para essa etapa.
Para a elaboração da modelagem do protótipo do sistema foi necessário
algumas reuniões com supervisores para compreender as necessidades do sistema.
Com a modelagem pronta foi dado início ao processo de desenvolvimento do
sistema.
Na etapa de desenvolvimento do protótipo serão apresentadas as tecnologias
utilizadas.
20

Em paralelo ao desenvolvimento, a apresentação do sistema foi sendo


elaborada.
Concluído as etapas anteriores foram elaboradas as considerações finais do
trabalho, dando ênfase nas dificuldades encontradas ao longo do processo, destacando
os objetivos alcançados, e justificando os que não foram possíveis de se alcançar e por
fim deixando algumas sugestões para futuros trabalhos.
21

2 SISTEMA DE GESTÃO DO MONITORAMENTO

2.1 Material Rodante

O material rodante dos tratores de esteira é responsável pelo deslocamento e


sustentabilidade da máquina.
“O material rodante de tratores de esteira é composto por uma série de peças
que fazem com que o mesmo efetue o processo de locomoção e sustentação da
máquina” (FOREST, 2012, p. 23).
O material rodante funciona como um poderoso sistema de locomoção para
veículos pesados, dando estabilidade às máquinas pelos mais variados tipos de terreno.

Material rodante tem um sentido muito amplo, que pode ser interpretado
como sendo qualquer material (massa girante) ou conjunto de peças que
giram em torno de um eixo, componente ou sistema de componentes. No
sentido mais restrito, material rodante é um conjunto de componentes que se
compõem das esteiras de algumas máquinas pesadas, que tem a finalidade de
dar mobilidade, tração e estabilidade aos equipamentos em solos de difícil
acesso. (BORGES, p. 1)

A invenção das esteiras para máquinas pesadas surgiu no início do século


XX, e ganhou força nas décadas de 60 e 70 com o lançamento de alguns componentes
desenvolvidos pela Caterpillar. Hoje, o material rodante é indispensável em alguns
setores.

A invenção moderna das esteiras para máquinas no início do século XX, até
o lançamento dos materiais rodantes vedados e lubrificados na década de 60
e da roda-motriz elevada em 1977, desenvolvidos pela Caterpillar,
promoveram e alavancaram inúmeros setores produtivos. Atualmente, o
material rodante é peça imprescindível ao desenvolvimento e ao progresso,
pois permite melhores resultados na exploração mineral, agricultura,
terraplenagem, movimentação de material etc. (BORGES, p.1)
22

As primeiras máquinas a vapor que foram desenvolvidas apresentavam


grandes dificuldades para se locomover em terrenos irregulares. Quando as esteiras
surgiram foi possível ter acesso a diversos tipos de terrenos, com isso propiciou o
desenvolvimento de alguns setores.

Historicamente, as primeiras máquinas a vapor apresentavam dificuldades de


se movimentar em solos irregulares, além de compactar muito o solo. Com a
esteira, foi possível acesso em terrenos acidentados, de difícil acesso,
propiciando desenvolvimento na agricultura, no setor de mineração e
abertura de estradas recentes do material Rodante. (BORGES, p. 1)

O surgimento material rodante teve um grande impacto em vários setores,


tarefas que antes eram complicadas de serem realizadas por máquinas, devido à alta
dificuldade para se movimentar em terrenos irregulares, com o material rodante esses
problemas estavam sancionados.
Sem sombra de dúvidas o surgimento do material rodante para tratores foi
um marco na história das máquinas que exerce tração.

2.1.1 Elos

Os elos têm por função no sistema rodante dos tratores de esteira unir a esteira
como uma corrente, todo o peso da máquina estará sendo sustentado pelo conjunto de
elos, os impactos também são absorvido por eles.
“Tem por sua finalidade unir a esteira como uma corrente, fornece um trilho
contínuo para os roletes faz a união das sapatas da esteira, transmite força da bucha da
esteira para a sapata” (BORGES, p. 3).
O conjunto de elos necessita ser resistente o bastante para suportar todo o peso
da máquina e absorver o impacto gerado da carga das sapatas.
“Os elos da esteira precisam suportar todo o peso da máquina, resistir ao
contato abrasivo e ao uso severo, e absorver impacto e cargas das sapatas” (BORGES,
p. 3).
A Figura 2 demostra uma imagem ilustrativa do componente elo.
23

FIGURA 2 - Imagem ilustrativa do segmento do elo

(FONTE: Catalogo Minusa Tratorpeças)

2.1.2 Buchas

As buchas atuam como uma articulação com o pino da próxima seção


fornecendo uma superfície vedante, que mantém os abrasivos fora da articulação ou
evita a saída do óleo lubrificante.
São resistentes aos desgastes internos e externos, possuem paredes retas ou
com rebaixo nas extremidades formado por extrusão a frio.
As buchas podem ser vedada ou lubrificada, e possui uma função bastante
específica, manter unidas as seções da esteira.
A Figura 3 demostra uma imagem ilustrativa da bucha.

FIGURA 3 - Imagem ilustrativa de uma Bucha

(FONTE: Catalogo Minusa Tratorpeças)

2.1.3 Sapatas

As sapatas da esteira assemelham-se em seu funcionamento ao solado de um


sapato.
24

Elas suportam o peso da máquina no solo e proporciona tração para máquina.


São resistentes aos empenos e quebras, resiste ao desgaste das garras e placas.
A Figura 4 demostra uma imagem ilustrativa das sapatas.

FIGURA 4 - Imagem Ilustrativa Sapata

(FONTE: Catalogo Minusa Tratorpeças)

2.1.4 Rolete inferior

Na armação das esteiras estão instalados roletes de flange simples e roletes


de flange duplo deslizando no conjunto dos elos das esteiras sob a ação da carga alta
do peso da máquina.
Os roletes inferiores são instalados com a finalidade de suportar e distribuir
uniformemente o peso ao longo das sapatas das esteiras, sendo os mesmos lubrificados
com óleo. A sequência de instalação de roletes de flange simples ou duplo é
determinada em função da dimensão da máquina.
O rolete inferior é concebido para transferir todo o peso da escavadeira para
o suporte, garantido a dirigibilidade em linha reta.
A Figura 5 demostra todo o material rodante dos tratores de esteira dando
ênfase aos roletes inferiores, mostrando sua real localização diante do sistema rodante.

FIGURA 5 - Imagem ilustrativa localização do Rolete Inferior

(FONTE: Catalogo Minusa Tratorpeças)


25

A Figura 6 demostra a imagem dos roletes inferiores os quais podem ser


simples ou duplos.

FIGURA 6 - Imagem ilustrativa Rolete Inferior

(FONTE: Catalogo Minusa Tratorpeças)

2.1.5 Rolete Superior

Há essencialmente dois tipos de roletes superiores, os de flange e os planos.


Os roletes de flange são usados para tratores de esteiras e carregadeiras de esteiras de
médio e grande porte. O rolete plano é empregado em escavadeiras hidráulicas de
pequeno porte. Uma vez que os roletes superiores respondem unicamente pela
sustentação do conjunto das sapatas, a estrutura é menos complicada se comparada aos
roletes inferiores.
O rolete superior é concebido para transportar os trilhos na parte superior do
quadro de trilhos e são peças do sistema de tensionamento.
Serve de guia para a suavização de acoplamento do conjunto dos elos e da
roda guia ou roda motriz, e evita a descida do elo da esteira e seu consequente atrito
com a armação das esteiras.
A Figura 7 demostra a imagem de um rolete superior.

FIGURA 7 - Imagem Ilustrativa Rolete Superior

(FONTE: Catalogo Minusa Tratorpeças)


26

2.1.6 Roda Guia

Guia o conjunto dos elos das esteiras para cima ou para baixo e ajusta a
tensão através da mola tensora, prevenindo o afrouxamento excessivo dos elos das
esteiras.
A roda guia é instalada na frente da armação das esteiras servindo como guia
do conjunto de elos, onde seus componentes internos representados pelas buchas e
pelo eixo são lubrificados com óleo.
Também é equipada com mecanismo de ajuste da tensão dos elos das esteiras
e mecanismo para amortecimento.
A Figura 8 mostra a imagem de uma roda guia.

FIGURA 8 - Imagem Ilustrativa Roda Guia

(FONTE: Catalogo Minusa Tratorpeças)

2.1.7 Roda Motriz

A roda Motriz, localizada para parte traseira da engrenagem de movimento


de uma escavadeira, é utilizada para transmitir a potência de um motor de escavadeira
hidráulica para trilhos.
A Figura 9 demostra uma imagem ilustrativa de uma roda guia.

FIGURA 9 - Imagem Ilustrativa Roda Motriz

(FONTE: Catalogo Minusa Tratorpeças)


27

2.1.8 Corrente

As correntes são compostas pela união de três componentes, elos, pinos e


bucha.
O conjunto de corrente em funcionamento com a roda guia serve para
transferir a força gerada pelo motor, e repassada para a roda guia, que é transferida
para a corrente em forma de tração e assim gerando o movimento de locomoção da
máquina.
A Figura 10 demonstra uma imagem ilustrativa de uma corrente utilizada no
conjunto que forma o material rodante dos tratores de esteira.

FIGURA 10 - Imagem ilustrativa esteira

(FONTE: Catalogo Minusa Tratorpeças)

2.2 Manutenção Industrial

No cenário industrial a manutenção de equipamentos é um fator muito


importante, ela começa a tomar certa proporção no vocabulário a partir de 1930
conforme Carreira, Silva e Caneira (2010, p. 3) “A expressão manutenção surge mais
intensivamente no vocabulário a partir de 1930, através das unidades militares e tinha
como objetivo manter nas unidades de combate em geral todo o material em um nível
aceitável de funcionamento e de conservação”.
Mas somente a partir dos anos 50 com o crescimento das fábricas, entre as
linhas de produção iniciou-se um processo de reconhecimento da importância de
efetuar a manutenção dos equipamentos, pois a parada das máquinas influenciava
diretamente no custo final do produto.
Ainda na década de cinquenta começou o desenvolvimento da aviação
28

comercial, o que obrigou a ter uma manutenção de forma preventiva.

A partir dos anos cinquenta, com aparecimento das linhas de produção, as


empresas começaram a reconhecer a importância da manutenção de
equipamentos, como uma ação autónoma e específica. Deste modo, a
Manutenção Industrial passou a ser encarada de outra forma, pois as avarias
e as paragens das máquinas tinham um grande impacto sobre o custo final do
produto. Também o desenvolvimento da aviação comercial adicionou novos
desafios à manutenção, porque obrigou ao desenvolvimento de métodos
preventivos, já que a reparação durante o voo raramente é possível e, além
do mais, despertou para o problema da segurança de pessoas e bens. Nasce
então a Engenharia de Manutenção que vai criar processos científicos de
manutenção preventiva, em que a preocupação dominante é a
disponibilidade dos equipamentos. (CARREIRA; SILVA; CANEIRA, 2010,
p. 3).

Na década de sessenta vários fatores influenciaram para que as empresas se


tornassem cada vez mais proficientes, fazendo com que a disponibilidade dos
equipamentos fosse cada vez mais importante.

Na década de sessenta a globalização de mercado, entre outros fatores, torna


necessário que as empresas sejam cada vez mais produtivas, fazendo com
que recorram crescentemente a dois ou três turnos de trabalho. Como tal a
disponibilidade dos equipamentos torna-se cada vez mais importante,
havendo cada vez menos tempo para reparações de máquinas, que
normalmente seria efetuada ao fim de semana ou durante anoite, enquanto as
máquinas estão paradas. Sendo as operações contínuas. (CARREIRA;
SILVA; CANEIRA, 2010, p. 3).

Na década de setenta a manutenção industrial obteve novas proporções e


agregou práticas de gestão, finanças, engenharia, e outras para um objetivo único:
amenizar ao mínimo os custos do ciclo de vida de cada equipamento.
A gestão de manutenção permitiu escolher os melhores caminhos, de modo a
precaver, corrigir ou renovar o equipamento, sempre buscando otimizar o ciclo de vida
do equipamento levando em consideração os critérios econômicos.

Na década de setenta surge na Europa um conceito alargado de manutenção


que engloba práticas de gestão, finanças, engenharia, e outras, com o
objetivo de reduzir ao mínimo os custos do ciclo de vida de cada
equipamento. Esta abordagem integrada da Gestão de Manutenção conduz à
evolução do conceito de conservação para manutenção dos equipamentos e
permite escolher os melhores meios, de modo a prevenir, corrigir ou renovar
um equipamento, seguindo um critério económico, de forma a otimizar o
29

custo vidado equipamento. (CARREIRA; SILVA; CANEIRA, 2010, p. 4).

Ao longo da história, percebemos a evolução da manutenção industrial,


onde, uma simples manutenção englobava custos elevados, fez com que as empresas
que necessitavam deste tipo de manutenção, se planejassem para a execução desses
serviços, surgindo assim a gestão de manutenção, onde, permitiu a escolha de
melhores caminhos, sempre buscando otimizar o ciclo de vida dos equipamentos,
levando em conta critérios econômicos.
Nos dias atuais existem diversas definições para manutenção.

Segundo Carreira, Silva e Caneira (2010, p. 3 apud PINTO, 1999), uma


combinação de ações de gestão, técnicas e económicas, aplicadas a bens ou
equipamentos para optimização do seu ciclo de vida.
Segundo Carreira, Silva e Caneira (2010, p. 3 apud MONKS, 1987), uma
atividade desenvolvida com o intuito de manter o equipamento ou outros
bens, em condições de melhor apoiar e corresponder às metas
organizacionais.
Segundo Carreira, Silva e Caneira (2010, p. 3 apud CABRAL 1998), um
conjunto de ações desenvolvidas com o intuito de assegurar o bom
funcionamento das máquinas e instalações. Devendo ser assegurado, que
estas são intervencionadas no momento certo e com a extensão necessária,
de forma a evitar que avariem ou que baixem o seu rendimento. No caso de
tal acontecer, devem ser repostas em boas condições de operacionalidade
com a maior brevidade, a um custo global optimizado.

Conforme as definições de Careira, Silva e Carneira (2010) para manutenção


é possível visualizar que todas englobam o fator e manter o equipamento em perfeito
estado de funcionamento, a optimização do ciclo de vida e levando em conta critérios
econômicos.

2.2.1 Modelos de manutenção industrial

Ao longo da história da manutenção industrial foram encontradas diversas


metodologias de aplicação.
A Manutenção Corretiva é o mais antigo modelo de manutenção e também a
mais utilizada conforme destaca Carreira, Silva e Caneira (2010, p. 6) “é o tipo de
manutenção mais antiga e mais utilizada, sendo empregue em qualquer empresa que
possua equipamentos e para qualquer nível do planeamento de manutenção existente
30

na mesma”.
Esse modelo de manutenção acontece após a ocorrência de um problema na
máquina, e tem como objetivo colocar a máquina em condições de executar suas
funções.
Esse modelo de manutenção tende a corrigir falhas nos equipamentos ou
desempenho menor do que o esperado. É um tipo de manutenção de custos elevados,
pois a falha imprevisível do equipamento pode ocasionar perdas de produção, falhas
no produto. Ressalta-se a falta de conhecimento sobre os equipamentos e a reposição
da peça do mesmo.

Este tipo de manutenção normalmente acarreta custos elevados, pois a falha


inesperada decomponente pode originar perdas de produção e a queda de
qualidade do produto. As paralisações são quase sempre de elevada demora
e a falta de conhecimento sobre a fiabilidade do equipamento exige stocks
elevados de peças de reposição, fazendo acrescer os custos de manutenção
(CARREIRA; SILVA; CANEIRA, 2010, p. 6).

A manutenção Correctiva pode estar dividida em duas classes:


 Manutenção Correctiva Não Planeada: consiste na correção de
determinada falha, esse modelo de manutenção tem custos elevados.
“Esse tipo de manutenção implica custos elevados, pois causa perdas
de produção e a degradação dos equipamentos é maior” (CARREIRA;
SILVA; CANEIRA, 2010, p. 6).
 Manutenção Correctiva Planejada: consiste em uma decisão
administrativa de operar o equipamento até parar. Consiste em ter
custos menores. “Este tipo de manutenção planeada permite
intervenções mais baratas, mais seguras e mais rápidas”
(CARREIRA; SILVA; CANEIRA, 2010, p. 6).
A Manutenção Preventiva Sistemática é baseada em intervenções de
periodicidade fixa (semanal, mensal, anual, etc.), e pode ser aplicada de duas formas:
Visitas ou Inspeções Sistemática, acontece a verificação no equipamento em
momentos críticos, quando o mesmo apresenta alguma falha de operação.
“Visitas ou Inspeções Sistemáticas constituídas por verificações periódicas a
31

pontos críticos do equipamento, originando intervenções quando a inspeção o revele


necessário” (CARREIRA; SILVA; CANEIRA, 2010, p. 7).
Revisões Gerais, acontece periodicamente, paragem das máquinas e revisão dos
equipamentos em prol de otimizar a vida útil das máquinas.
“Revisões Gerais, constituídas por trabalhos de manutenção programados
efetuados periodicamente com paragem geral da fábrica ou instalação (revisão geral
dos equipamentos que a constituem)” (CARREIRA; SILVA; CANEIRA, 2010, p. 7).
A Manutenção Preventiva Condicionada está baseada em interrupções em
períodos de tempo variável, efetuadas conforme o estado do equipamento permite
decidir a necessidade de parada do mesmo.

A manutenção condicionada incide sobre os equipamentos individualmente,


o que permite substituir as revisões em intervalos fixos por inspeções em
intervalos fixos. Este tipo de manutenção preventiva é feito controlando o
estado de funcionamento do equipamento. (CARREIRA; SILVA;
CANEIRA, 2010, p. 8).

A Manutenção Preventiva Condicionada por ser realizada de duas formas sendo elas:

Continuamente, em que as variáveis controladas estão sobre vigilância


permanente através de mecanismos de medição e controlo adequados;
Periodicamente, através da medição periódica de variáveis de controlo
efetuadas num equipamento, através de aparelhos de medida apropriados
(CARREIRA; SILVA; CANEIRA, 2010, p. 8).

Esse tipo de manutenção apresenta algumas vantagens econômicas sendo


elas:
 Ganhos por redução de perdas de produção.
 Ganhos por redução de custo de manutenção.
A Manutenção Produtiva Total é a manutenção que exige uma
participação de todos, desde os operários até o topo das organizações.

Na sua aplicação, a TPM é a manutenção conduzida com a participação de


todos, desde os operadores de máquinas, equipas de manutenção, até aos
quadros da gestão de topo das organizações, tendo como sinal exterior mais
distintivo a envolvência do pessoal da produção ativamente na manutenção,
explorando o facto de o operador ser quem melhor conhece a máquina, quem
detém uma posição soberana para lhe criar as melhores condições de
32

funcionamento e, por sua vez, prevenir possíveis avarias(CARREIRA;


SILVA; CANEIRA, 2010, p. 10).

2.3 Monitoramento do material rodante

O presente capítulo tem como objetivo apresentar os principais fatores que


apresentam desgastes acelerados ao material rodante dos tratores de esteira. Também
será apresentado o modelo de como deve ser efetuado a medição dos componentes
para que posteriormente seja alimentando ao sistema e obter uma análise de seu estado
real.
O material rodante dos tratores de esteira é um dos principais componentes
da máquina, e representa 20% do seu valor total.

Um dos principais componentes da máquina, e que merece receber


cuidados, o material rodante tem alto custo de manutenção se comparado a
outras peças cerca de 50% do valor total de manutenção, durante a vida útil
de um trator de esteiras, e aproximadamente 20% do preço total do
equipamento (REVISTA ELO 2013, p. 39)”.

O monitoramento dos componentes do material rodante é de suma


importância, pois tende a identificar qual o grau de desgaste em que o componente se
encontra e auxiliará na tomada de decisão, conseguindo assim efetuar uma parada
planejada da máquina.

2.3.1 Medição do passo do elo

O acompanhamento do passo do elo é extremamente importante devido ao


constante contato entre a roda guia e os roletes conforme destaca o Guia (2012, p. 15)
“em razão do constante contato com a roda guia e os roletes, a pista do elo tende a
gastar de maneira não uniforme”.
A Figura 11 demostra como deve ser efetuado o processo de coleta de dados
referente à medição do passo do elo para alimentação do sistema, essa medição deve
ser efetuada através de uma trena.
33

FIGURA 11 - Medição do passo do elo

(FONTE: Guia Prático Minusa: Operação e manutenção básica do Material Rodante.)

2.3.2 Altura da pista do elo

A altura da pista do elo também merece uma atenção especial, se a mesma


estiver apresentando desgastes consideráveis outros elementos do conjunto rodante
começam a ter sua vida útil reduzida.

 O conjunto de elos da esteira fica frouxo e o rolete inferior e a roda


motriz desprendem-se do elo, o que, na pior das hipóteses, pode produzir
trincas no conjunto do elos.
 A roda motriz não acopla no elo e a vida útil dos dentes da roda motriz
diminuirá significativamente, sem falar na aceleração do processo de
desgaste da superfície da bucha.
 O elo tende a colidir facilmente com o rolete superior, reduzindo assim,
a vida útil do mesmo. (Guia, 2012, p. 11),

A Figura 12 demostra como devem ser coletados os dados referentes à altura


da pista do elo para efetuar a alimentação ao sistema.

FIGURA 12 - Altura da pista do elo

(FONTE: Guia Prático Minusa: Operação e manutenção básica do Material Rodante.)

2.3.3 Diâmetro externo da bucha

A função essencial da bucha está diretamente ligada a ter tolerância à fadiga,


ou seja, diminuir gradativa da força aplicada pela roda motriz.
34

As buchas possuem resistência ao desgaste, porém estão vulneráveis a elas.


Como as superfície diametral interna e externa da bucha estão sujeitas ao atrito e ao
desgaste em razão do uso contínuo.

 Partículas de material admitidas entre a roda motriz e a bucha aceleram o


processo de desgaste.
 A Interação entre a superfície interna da bucha e o pino também da
margem para o desenvolvimento de processo de desgaste. Quando o
conjunto dos elos encontra-se excessivamente tensionado, a progressão
do desgaste interno é mais rápida.
 A superfície externa da bucha gasta mais acentuadamente que a
superfície interna. (GUIA, 2012, p. 15).

A Figura 13 demostra como deve ser efetuado o processo de coleta dos


dados referente à medição do diâmetro da bucha para alimentação do sistema.

FIGURA 13 - Diâmetro externo da bucha

(FONTE: Guia Prático Minusa: Operação e manutenção básica do Material Rodante)

2.3.4 Medição do desgaste externo da pista do rolete inferior

Um dos principais fatores controláveis para o desgaste externo da pista do


rolete ocorre devido a ajustagem da esteira, apertada, o que aumenta a carga sobre os
roletes ou frouxa, onde o impacto dos elos sobre os roletes é aumentado.

Rolamento e deslize contra as pistas dos elos, deslize contra material de


acumulo na armação dos roletes. Pode ser acelerado por velocidade da
máquina, peso da esteira acentuado por sapatas largas e acúmulos. A
ajustagem da esteira é o principal fator controlável, pois a esteira apertada
aumenta a carga e muito frouxa causa impacto dos elos nos roletes. (GUIA,
2012, p. 23).

A Figura 14 demostra como deve ser efetuado o processo de medição do


desgaste externo da pista do rolete inferior para efetuar a alimentação no sistema.
35

FIGURA 14 - Desgastes externos da pista do Rolete inferior

(FONTE: Guia Prático Minusa: Operação e manutenção básica do Material Rodante.)

2.3.5 Medição do desgaste externo da pista do rolete superior

O desgaste externo da pista do rolete superior é causado principalmente por


substâncias esmagadas entre os elos da esteira e os roletes superiores.
“Este desgaste é causado por rolamento contra abrasivos esmagados entre os
roletes e os elos, peso da máquina, velocidade, potência da máquina, impacto, abrasão,
acumulo sapatas largas e curvas acentuadas (GUIA, 2012, p. 24).”
A Figura 15 demostra como deve ser efetuado o processo de coleta de dados
referente ao desgaste externo da pista do rolete.

FIGURA 15 - Medindo desgaste externo da pista do rolete superior

(FONTE: Guia Prático Minusa: Operação e manutenção básica do Material Rodante.)

2.3.6 Medição do desgaste da altura da pista da roda guia

O desgaste na altura da roda guia ocorre por conta do atrito gerado pelos elos
da esteira sobre a roda guia.
“O desgaste na pista da roda guia ocorre devido ao atrito das pistas de
rolamento dos elos e da roda guia acelerando o seu desgaste” (GUIA, 2012, p. 28)
A Figura 16 demostra como deve ser efetuada a coleta de dados referente ao
36

desgaste da altura da pista da roda guia para alimentação do sistema.

FIGURA 16 - Medindo desgaste externo da pista do rolete superior

(FONTE: Guia Prático Minusa: Operação e manutenção básica do Material Rodante.)

2.3.7 Verificação de folgas entre elos

A verificação da folga entre os elos ocorre de forma acelerada quando o


contato da roda motriz é estabelecido de forma contínua com a lateral interna da
esteira. Quando a máquina está trabalhando encostas, seu peso fica disposto somente
para um lado essa situação se agrava.

Este desgaste é provocado por desalinhamento da roda motriz e esteira,


fazendo com que a roda motriz tenha contato continuo com a lateral interna
da esteira. Também é acelerado quando o trator trabalha a meia encosta,
forçando o peso sempre para o mesmo lado. (GUIA, 2012, p. 16).

A Figura 17 demostra os locais onde se apresentam as folgas entre os elos,


essa folga deve ser coletada à sua dimensão, para posteriormente efetuar o
monitoramento entre a folga entre elos.

FIGURA 17 - Processo de medição da folga entre elos

(FONTE: Guia Prático Minusa: Operação e manutenção básica do Material Rodante.)


37

2.3.8 Medição do desgaste da altura das garras e da base das sapatas

Desgaste normal causado pelo atrito com o solo. Torna-se acelerado sempre
que ocorre patinagem da esteira, quando excessivo reduz a penetração da sapata e a
resistência à flexão.

Recondicionamento da garra no limite de recuperação ou antes, caso a


máquina opere em terrenos rochosos e exista perigo de empeno da sapata.
Evitar a patinagem da esteira e utilizar sapatas para serviços pesados quando
as sapatas padrão não garantem desempenho econômico. (GUIA, 2012, p.
21),

A Figura 18 demostra como deve ser efetuado o processo de coleta de dados


para alimentação do sistema referente ao monitoramento das sapatas.

FIGURA 18 - Processo de medição da sapata

(FONTE: Guia Prático Minusa: Operação e manutenção básica do Material Rodante.)

2.3.9 Medição do desgaste dos dentes da roda motriz

“A função da roda motriz é transferir as cargas de acionamento do comando


final ou motores de tração para as buchas de esteira e desta forma propiciar seu
deslocamento” (GUIA, 2012, p. 29).
O desgaste da roda motriz está diretamente ligado ao conjunto de elos da
esteira, sempre que existir a necessidade de troca de giro da bucha ou substituição da
bucha deve ser efetuado a troca da roda motriz.

‘Trocar a roda motriz, juntamente com o conjunto de elos da esteira assegura


uma maior vida útil do material rodante. A vida útil da roda motriz ou
seguimento, deverá ser igual a vida útil de um dos lados da bucha, ou seja, se
houver necessidade do giro de pinos e buchas recomenda-se a substituição
da roda motriz” (GUIA, 2012, p. 29).

A substituição somente do pino e bucha, e a não substituição da roda motriz


38

implica em um desgaste acelerado nos componentes novos, diminuindo assim sua vida
útil.
“Substituir exclusivamente o conjunto de pinos e buchas da esteira implica
em um desgaste inicial acelerado da bucha se não for levado em conta o desgaste do
seguimento ou roda motriz” (GUIA, 2012, p. 29).
O desgaste da roda motriz ocorre devido ao contestante contato dela com a
esteira.
A Figura 19 demostra como deve ser efetuada a coleta de dados referente os
desgastes dos dentes da roda motriz.

FIGURA 19 - Processo de medição da roda motriz

(FONTE: Guia Prático Minusa: Operação e manutenção básica do Material Rodante.)

2.4 Sistema de Monitoramento

Os sistemas de monitoramento tem por objetivo, sustentar um processo


contínuo de supervisão de um serviço ou atividade, por meio de medição e avaliação
periódica, para poder acompanhar o desempenho, e tomar medidas corretivas caso o
serviço ou atividade não esteja de acordo com o planejado.
“É o processo contínuo e sistemático de supervisão e revisão do
gerenciamento de um serviço ou uma atividade, com o objetivo de assegurar que o
comportamento e o desempenho estejam de acordo com o planejado” (PENHA, 2009).
Para Felisberto(2004) o conceito mais sensato para um sistema de
monitoramento é um “sistema que permite a observação, a medição e
a avaliação contínua do progresso de um processo ou fenômeno tendo em vista
tomar medidas corretivas”
Diante de um sistema de monitoramento uma das suas principais
39

características é a alta complexidade e amplitude conforme destaca Vaitsman,


Rodrigues e Sousa (2006) Uma característica do sistema de monitoramento é sua alta
complexidade e magnitude.
Sendo assim, a principal matéria-prima destes sistemas são os dados
operacionais dos softwares.
“A principal matéria-prima de um sistema de monitoramento são os dados
operacionais dos programas” (VAITSMAN; RODRIGUES; SOUSA, 2006).
Conforme destaca Penha(2009) as principais funções de um sistema de
monitoramento consistem em “analisar o desempenho de um serviço ou atividade,
garantir a disponibilidade do serviço ou atividade, garantir que as atividades estão
sendo exultadas de forma correta e identificar problemas de forma rápida e eficaz.
Analisar o desempenho de um serviço ou atividade se faz de suma
importância, diante de um sistema de monitoramento, com essa análise é possível
verificar se o desempenho está de acordo com o planejado, ou seja, se não está
ocorrendo falhas na desenvoltura do processo.
Garantir a disponibilidade do serviço ou atividade, voltamos aos conceitos de
manutenção industrial, onde, a disponibilidade dos equipamentos torna-se cada vez
mais importante.
Garantir que as atividades estão sendo exultadas de forma correta, consiste
na verificação do processo de execução da atividade, se ela vem sendo desenvolvida
de forma correta, procurando identificar falhas na desenvoltura do processo e
consequentemente sua correção.
Identificar problemas de forma rápida e eficaz, quando determinado serviço
ou atividade passa por um processo de monitoramento os problemas são identificados
de forma instantânea, consequentemente um planejamento é elaborado para corrigir tal
falha de modo eficaz.
Os motivos se fazem dar sentido a persistência de um sistema de
monitoramento, para Penha(2009) é manter o serviço ou atividade em pleno
funcionamento, isolar preventivamente os problemas para evitar o tempo de
inatividade, tomar decisões bem-informadas para maximizar os recursos essenciais,
40

aumentar a satisfação e a produtividade do seu projeto.


Quando um sistema de monitoramento é aplicado em um determinado
serviço ou atividade os ganhos que vêm acoplados a esses sistemas são amplos, podem
definir rumos financeiros através do planejamento.

2.5 Considerações

Esse capítulo abordou um estudo sobre o funcionamento do material rodante


dos tratores de esteira, abordado cada componente, com suas funcionalidades diante
deste sistema.
Apresentando quais são os principais danos que expõem os componentes do
sistema rodante dos tratores de esteira, como deve ser feito o processo de coleta dos
dados para alimentação do sistema.
Foi possível compreender um pouco sobre os diferentes tipos de manutenção
e sua importância para maximizar a vida útil dos componentes e evitar custos elevados
em parada não planejada.
Foi possível compreender os benéficos que um sistema de sistemas de
monitoramento pode trazer, e qual a sua importância para um serviço ou atividade,
sendo fundamental para o planejamento deste serviço ou atividade que está sendo
monitorada.
41

3 MODELAGEM

O presente capítulo apresenta a modelagem do sistema de gestão do


monitoramento do material rodante dos tratores de esteira utilizando alguns conceitos
do Processo unificado.

3.1 Concepção do Processo Unificado

A fase de concepção do UP (Unified Process) corresponde à etapa de busca


das primeiras informações do sistema. Nessa etapa alguns artefatos são gerados para
estudar a viabilidade do sistema.
Segundo Scott (2003 p. 27) “O principal objetivo da fase de concepção é
estabelecer a viabilidade do sistema proposto”.
Na etapa de concepção do processo unificado admite-se que o analista ainda
não tem conhecimento sobre o sistema, sendo que, o contato com o cliente e usuário
deve ser constante.

Para Wazlawick (2011 p. 9) “A fase de concepção do UP consiste em uma


etapa em que o analista vai buscar as primeiras informações sobre o sistema
a ser desenvolvido. Nessa etapa, assume-se que o analista possui pouco
conhecimento sobre o sistema e que a interação com o usuário e cliente será
grande”.

Na fase de concepção um dos primeiros artefatos a ser constituído é a visão


geral do sistema, ou sumário executivo. Possuindo um formato livre de elaboração, e
tem por objetivo descobrir o que é realmente relevante ao sistema após as primeiras
conversas.
“A visão geral do sistema, ou sumário executivo, é um documento em
42

formato livre, no qual o analista deve escrever o que conseguiu descobrir de relevante
sobre o sistema após as conversas iniciais com os clientes e usuários” (WAZLAWICK
p. 10)

3.1.1 Visão geral do Sistema de Gestão de Monitoramentos do Material Rodante dos


Tratores de Esteira.

O sistema deve efetuar a gestão dos monitoramentos do material rodante dos


tratores de esteira efetuados pelos consultores técnicos da empresa Minusa Tratorpeças
LTDA. O processo de alimentação do sistema deve ser feito pelos consultores técnicos
através de um sistema web utilizando da tecnologia ASP.NET MVC4, com controle de
usuário.
O Sistema de gestão de monitoramentos deve permitir à emissão de
relatórios individuais de clientes, os respectivos estados dos componentes que os
consultores técnicos avaliaram em campo.
O sistema deverá permitir ao consultor, efetuar registro completo do material
rodante, no qual o sistema irá calcular os desgastes dos componentes para ser impresso
nos relatórios.

3.1.2 Modelagem do negócio.

Os diagramas de atividades podem ser usados para representar processos em


nível organizacional.
A Figura 15 representa a modelagem de negócio para o sistema de gestão de
monitoramentos do material rodante dos tratores de esteiras.
43

FIGURA 20 - Primeira versão do diagrama de atividades para modelar o processo de registro dos
dados coletados.

Modelagem do negocio - Monitoramento


Consultor Registrando Informações
Técnico
Registra
Registra dados
informações
Efetua login de cada
básicas ao
componente
sistema

Calcula
SGM

Processa
desgastes dos Fim
registros
componetes

(FONTE: Próprio autor, 2013.)

3.2 Requisitos

O levantamento de requisitos busca informações sobre o sistema, suas regras


de negócios, sobre quais exceções ele deve funcionar.
“A etapa de levantamento de requisitos corresponde à busca de todas as
informações possíveis sobre as funções que o sistema deve executar e as restrições
sobre as quais o sistema deve operar” (WAZLAWICK, 2011 p. 21)
Para Scott(2013) “Os requisitos não funcionais estão associados a questões
como desempenho, segurança, escalabilidade e confiabilidade. Esses são os principais
motivadores da arquitetura do sistema, junto com alguns casos de uso determinantes”
A fase de levantamento de requisitos se torna uma etapa extremamente
importante na elaboração do projeto, pois, nela são definidas as regras de negócio do
sistema sobre quais exceções ela deve funcionar, sendo que, nesta tem-se um impacto
direto na performance, segurança, escalabilidade e confiabilidade do sistema.
A seguir será apresentando o levantamento de requisitos funcionais e não
funcionais subdivido por módulos.

3.2.1 Módulo Administrador

QUADRO 1 - Requisito funcional manter usuários.


RF001- Manter usuários
Descrição: O sistema deverá permitir manter o cadastro dos usuários, sendo possível
44

remover ou excluir os mesmos.


(FONTE: Próprio autor, 2013.)

QUADRO 2 - Requisito funcional manter utilização das máquinas.


RF002- Manter utilização das máquinas
Descrição: O sistema deverá permitir manter um cadastro sobre os quais possíveis
tipos de utilização das máquinas. Exemplo: Aterro sanitário, escavadeira,
colheitadeira etc. O mesmo deve oferecer recurso para ser editado ou removido do
sistema.
(FONTE: Próprio autor, 2013.)

3.2.2 Módulo Supervisor

QUADRO 3 - Requisito funcional manter fabricantes.


RF003- Manter fabricantes
Descrição: O sistema deverá permitir manter um cadastro de fabricantes, podendo ser
alterado ou removido.
(FONTE: Próprio autor, 2013.)

QUADRO 4 - Requisito funcional manter máquinas por fabricante.


RF004- Manter máquinas por fabricante
Descrição: O sistema deverá permitir manter um registro das máquinas de
determinado fabricante, oferecendo o recurso de alterar e remover.
(FONTE: Próprio autor, 2013.)

QUADRO 5 - Requisito funcional manter referência das máquinas.


RF005- Manter referência das máquinas
Descrição: O sistema deverá permitir o cadastramento das referências dos
componentes para serem utilizadas na base de cálculo de desgaste do mesmo. Sendo
possível alterar ou excluir esses registros caso necessário.
(FONTE: Próprio autor, 2013.)
45

3.2.3 Módulo Técnico

QUADRO 6 - Requisito funcional manter clientes.


RF006- Manter clientes
Descrição: O sistema deverá permitir o cadastro de clientes, podendo ser alterado ou
excluído posteriormente.
(FONTE: Próprio autor, 2013.)

QUADRO 7 - Requisito funcional manter máquinas do cliente


RF007- Manter máquinas do cliente
Descrição: O sistema deverá permitir o cadastramento de máquinas para determinado
cliente. Sendo possível alterar ou removê-las posteriormente.
(FONTE: Próprio autor, 2013.)

QUADRO 8 - Requisito funcional efetuar monitoramento


RF008- Efetuar monitoramento máquina
Descrição: O sistema deverá permitir aos usuários com perfil técnico a possibilidade
de efetuarem o monitoramento das máquinas.
(FONTE: Próprio autor, 2013.)

QUADRO 9 - Requisito funcional manter usuários.


RF009- Efetuar monitoramento dos componentes da máquina
Descrição: O sistema deverá permitir aos usuários com perfil técnico possibilidade de
efetuar o monitoramento dos componentes que compunham o material rodante dos
tratores de esteira.
(FONTE: Próprio autor, 2013.)

QUADRO 10 - Requisito funcional efetuar parecer técnico


RF010- Efetuar um parecer técnico sobre os monitoramentos
Descrição: O sistema deverá permitir que os usuários com perfil técnico possam dar
um parecer técnico sobre o monitoramento efetuado.
(FONTE: Próprio autor, 2013.)

QUADRO 11 - Requisito funcional manter usuários.


RF011- Sistema efetuar cálculo desgaste dos componentes
46

Descrição: O sistema deverá efetuar o cálculo de desgaste dos componentes do


sistema rodante dos tratores de esteira e apresentar as porcentagens no parecer
técnico.
(FONTE: Próprio autor, 2013.)

3.2.4 Sistema

QUADRO 12 - Requisito não funcional, interface de operação


RF012- Interface de operação
Descrição: O sistema deverá ser desenvolvido em uma plataforma Web.
(FONTE: Próprio autor, 2013.)

3.3 Casos de uso

O caso de uso deve apresentar as principais ações, de um ator, para alcançar


um determinado objetivo no sistema.
“O caso de uso é uma sequência de ações que um ator executa juntamente
com um sistema para atingir um objetivo” (SCOTT, 2003 p. 38)
“Os casos de uso devem cobrir as principais atividades de negócio ligadas ao
sistema que será desenvolvido” (WAZLAWICK, 2011 p. 35)
A seguir será apresentado um caso de uso geral do sistema, e os principais
casos de usos, de cada um dos módulos do sistema, juntamente com seu diagrama de
atividade, sendo explicado cada um dos fluxos do diagrama e suas pré-condições e
pós-condições para a execução do mesmo.

3.3.1 Diagrama de casos de uso Geral do sistema

A Figura 21 demostra o caso de uso geral do sistema, no qual foi


desmembrado em três módulos, sendo eles: Supervisor, administrador e técnico.
47

FIGURA 21 - Diagrama de caso de uso geral


uc Caso de Uso Geral

Módulo Supervisor

UC003-Manter
«include» Fabricantes

UC013-Manter
Maquinas
Fabricantes

Superv isor
(from Atores) «include»

UC007-Manter
Referencias
Maquinas

«include»

Módulo Técnico

UC021-Manter
UC001-Manter
Maquinas dos
«include» Clientes «include» Clientes

UC011-Logar Sistema UC008-Monitoramento UC009-Monitoramento


«include» «include» dos componentes

Tecnico

(from Atores)

UC012-Efetuar
analise Técnica «include»

«include»

Modulo Administrador

UC002-Manter
Usuarios

«include»

Admin

(from Atores)
UC006-Manter
Utilização das
maquinas

(FONTE: Próprio autor, 2013.)

A Figura 21 demostra o cenário do sistema de gestão de monitoramentos do


material rodante dos tratores de esteira.
A seguir uma visão descritiva do funcionamento do sistema conforme sua
divisão.
 Administrador
O usuário cadastrado neste módulo tem por função manter as informações
referentes aos usuários, podendo efetuar o CRUD.
Ficando assim também responsável por manter o cadastro de utilização das
máquinas.
 Supervisor
O usuário cadastrado neste módulo do sistema tem por função manter
informações sobre os Fabricantes de tratores de esteira, e os modelos de máquinas que
os mesmos estão lançando.
Também fica por função do usuário com esse perfil manter as referências das
48

máquinas para a base de cálculo do sistema.


 Técnico
O usuário com perfil cadastrado no modulo técnico tem como função manter
o cadastro dos clientes, e assim manter um cadastro das máquinas pertencentes àquele
cliente.
Os usuários com perfil técnico têm como objetivo principal efetuar o
monitoramento dos componentes do material rodante dos tratores de esteira, sendo
assim identificar quais as condições que as máquinas vêm trabalhando. Levando em
conta alguns aspectos. E por fim efetuar uma análise técnica sobre os componentes
analisados.

3.3.2 Módulo Administrador

A seguir será apresentado o principal caso de uso do módulo administrador,


nesta etapa se faz importante compreender o diagrama de atividades, e assim verificar
qual o fluxo principal do processo e suas alternativas, também se faz importante
destacar quais são as pré-condições e pós-condições para realização deste processo.

3.3.2.1 Manter usuários

Esse caso de uso tem por objetivo manter as informações dos usuários, e está
ligado ao requisito RF001 - Manter usuários. Para poder cadastrar, alterar, ou excluir
um usuário, o usuário deve estar logado no sistema com perfil de administrador.

3.3.2.1.1 Diagrama de Atividades

A Figura 22 demostra o diagrama de atividade do caso de uso manter


usuários, vale ressaltar a importância deste modelo de diagrama ao longo do processo
de modelagem do sistema, perante este modelo é possível examinar quais são os fluxos
principais, diante de suas pré-condições e assim verificar seus fluxos alternativos.
49

FIGURA 22 - Diagrama de atividade do caso de uso manter usuário.


act Activ ity

Inicio

Acessa sistema Usuário cadastrado

Usuário
Home Sistema Cadastrado? Solicitar cadastro de
[Sim] [Não] usuário

Cadastrar usuario

Não tem permissão Cadastrar usuário


[Não] [Sim]
Perfil
administrador?

Fim

(FONTE: Próprio autor, 2013.)

A seguir serão apresentados os fluxos do digrama de atividades do caso de


uso manter usuário ilustrado na Figura 22.
 Fluxo principal
o O usuário irá cadastrar um novo usuário para utilização do sistema.
 Fluxo alternativo
o O usuário irá cadastrar um novo usuário para utilização do sistema,
porém o mesmo não possui perfil administrador. O sistema vai notificar
que o mesmo não tem privilégios para exultar essa função.

3.3.2.1.2 Pré-condições e Pós-condições

A seguir será apresentado as pré-condições e pós-condições referente ao caso


de uso manter usuários.
 Pré-condições
o Não possuir usuário cadastrado com o mesmo nome.
 Pós-condições
o O usuário está apto a executar as funções no sistema de acordo com o seu
perfil.
50

3.3.3 Módulo Supervisor

A seguir será apresentado o principal caso de uso do módulo supervisor.

3.3.3.1 Manter referências das máquinas

Este caso de uso tem por objetivo manter um registro das referências de
desgaste dos componentes que consiste o sistema rodante dos tratores de esteiras e está
associado ao requisito RF005- Manter referência das máquinas. Deve ser possível
alterar ou remover as referências após ser cadastradas.

3.3.3.1.1 Diagrama de Atividades

A figura 23 ilustra o diagrama de atividades do caso de uso manter


referências das máquinas.

FIGURA 23 - Diagrama de atividade do caso de uso manter referência das máquinas.


act Activ ity

Inicio

Acessar Sistema Usuário cadastrado

Selecionar fabricante Página inicial Solicitar cadastro de


[Não] usuário

Usuario
Cadastrado?

Cadastrar fabricante Seleciona maquina


[Não] [Sim]

Fabricante Cadastrado?

Maquina Cadastrada
Cadastrar Maquina
[Não]

[Sim]

Cadastrar refêrencias

Usuário com perfil supervisor?

Notifica que usuário não


tem priv ilégios [Não]

[Sim]

Salv a cadastro

Fim

(FONTE: Próprio autor, 2013.)

A seguir serão apresentados os fluxos do caso de uso manter referência das


51

máquinas.
 Fluxo principal
o O usuário efetua login no sistema com perfil supervisor, seleciona o
fabricante que deseja cadastrar as referências, posteriormente a máquina
desejada e efetua o cadastro das referências.
 Fluxo alternativo 1
o O usuário efetua login no sistema com perfil supervisor, seleciona o
fabricante que deseja cadastrar as referências, efetua o cadastro de uma
determinada máquina para posteriormente efetuar o cadastro das
referências.
 Fluxo alternativo 2
o O usuário efetua login no sistema com perfil supervisor, cadastra um
determinado fabricante, posteriormente efetua o cadastro de uma
determinada máquina para aquele fabricante, deste modo, efetuar o
cadastro das referências para a determinada máquina.
 Fluxo alternativo 3
o O usuário irá efetuar o cadastro de referências para determinada
máquina, porém não possui perfil supervisor. O sistema vai notificar que
o mesmo não tem privilégios para exultar essa função.

3.3.3.1.2 Pré-condições e Pós-condições

A seguir será apresentado as pré-condições e pós-condições referente ao caso


de uso manter referências das máquinas.
 Pré-condições
o Usuário deve ter perfil cadastrado como supervisor
o Deve ter o fabricante da máquina já cadastrado no sistema
o Deve ter a máquina que será registrada as referências já cadastradas no
sistema
 Pós-condições
o A máquina pela qual foi cadastrada as referências está apta a receber
52

monitoramentos.

3.3.4 Módulo Técnico

A seguir será apresentado o principal caso de uso do módulo técnico.

3.3.4.1 Monitoramento

Esse caso de uso têm por objetivo identificar em quais condições o equipamento
vem trabalhando e está associado ao caso de uso RF008- Efetuar monitoramento
máquina.

3.3.4.1.1 Diagrama de Atividades

A figura 23 ilustra o diagrama de atividades do caso de uso monitoramento.

FIGURA 24 - Diagrama de atividade do caso de uso monitoramento.

act Activ ity

Inicio

Acessar sistema Usuario Cadastrado

Seleciona Cliente Página inicial Solicitar cadastro de


[Não] usuário

Usuario Cadastrado?

[Não]
[Não]
Cadastrar cliente Seleciona máquina do
[Sim] cliente

Cliente Cadastrado?

Maquina cadsatrada?
Cadastrar máquina para o
cliente

[Sim]
[Não]

Cadastrar Dados do Salv ar dados referênte ao


monitoramento [Sim] monitoramento
Usuário técnico?

Efetuar o monitoramento
dos componentes
Fim

(FONTE: Próprio autor, 2013.)


53

A seguir serão apresentados os fluxos do caso de uso manter referência das


máquinas.
 Fluxo principal
o O usuário efetua login no sistema com perfil técnico, seleciona o cliente
que deseja efetuar o monitoramento, posteriormente seleciona a máquina
que deseja efetuar o monitoramento. Realizado isso preenche os dados
referentes ou monitoramento que está sendo executado, em seguida
efetua o monitoramento dos componentes.
 Fluxo alternativo 1
o O usuário efetua login no sistema com perfil técnico, seleciona o cliente
que deseja efetuar o monitoramento cadastra a máquina para o cliente e,
em seguida, seleciona a máquina que foi cadastrada para efetuar o
monitoramento. Realizado o passo anterior preenche os dados referentes
ou monitoramento que está sendo executado, e em seguida efetua o
monitoramento dos componentes.
 Fluxo alternativo 2
o O usuário efetua login no sistema com perfil técnico, em seguida efetua o
cadastro do cliente no sistema, seleciona o cliente que recém-cadastrado
para efetuar o monitoramento, efetua o cadastro da máquina do referido
cliente e, em seguida, seleciona a máquina que foi cadastrada para
efetuar o monitoramento. Realizado o passo anterior preenche os dados
referentes ou monitoramento que está sendo executado, e em seguida
efetua o monitoramento dos componentes.
 Fluxo alternativo 3
o O usuário irá efetuar o procedimento de monitoramento de uma
determinada máquina de determinado cliente, porém o mesmo não
possui perfil técnico. O sistema vai notificar que o mesmo não tem
privilégios para exultar essa função.

3.3.4.1.2 Pré-condições e Pós-condições


54

A seguir será apresentado as pré-condições e pós-condições referente ao caso


de uso monitoramento.
 Pré-condições
o Usuário deverá ter perfil cadastrado como técnico.
o O cliente deverá estar cadastrado.
o O cliente deverá ter uma máquina cadastrada.
 Pós-condições
o A máquina pela qual foi efetuado o monitoramento está apta a receber
uma análise técnica pelo técnico responsável.

3.4 Diagrama de Classes do Projeto

O DCP (diagrama de classes de projeto) é criado a partir da modelo


conceitual e de informações adquiridas durante a modelagem dinâmica.
“Um dos objetivos do projeto lógico é a construção de diagramas de classes
de projeto (DCP), que é criado a partir do modelo conceitual e de informações obtidas
durante a modelagem dinâmica” (WAZLAWICK, 2012 p.231)
O diagrama de classes do projeto será apresentado em duas partes, visão
completa dos sistemas e monitoramentos.
A seguir será apresentado o diagrama de classe de cada etapa do sistema.

A Figura 25 ilustra o diagrama de classe principal do sistema.

FIGURA 25 - Diagrama de classes principal


55

(FONTE: Próprio autor, 2013.)

 Empresa; é responsável por manter informações sobre determinado cliente,


adotando a seguinte composição: uma empresa poderá ter uma ou muitas
máquinas.
 Máquina; é responsável por manter determinadas máquinas para determinado
cliente, adotando a seguinte composição: uma máquina pertence a uma
determinada empresa, e toda máquina possui um modelo.
 ModeloMaquina: é responsável por manter os modelos das máquinas referente a
determinado fabricante, adotando a seguinte composição: todo modelo de
máquina possui um fabricante, cada máquina possui múltiplas referências.
 Fabricante: é responsável por manter informações no sistema referente aos
fabricantes de tratores de esteira, adotando a seguinte composição: um
fabricante pode ter uma ou muitos modelos de máquinas.
 Referencias: é responsável por manter o cadastro das referências dos
componentes de determinada máquina no sistema, adotando a seguinte
composição: cada referência possui uma ReferenciaValor assim como qual
componente que representa esses valores, que está localizado na tabela
ReferenciaEnum.
 ReferenciaValor: Cada componente é composto por duas medidas em
milímetro, uma referente à situação do produto no estado de novo, e outra o
máximo de desgaste que o componente suporta, adotando a seguinte
composição: cada ReferenciaValor está associada a uma Referência.
 ReferenciaEnum: é responsável por armazenar os possíveis tipo de desgaste que
56

será cadastrador nas referências dos modelos das máquinas.


A Figura 26 ilustra o diagrama de classe referente aos monitoramentos das
máquinas.

FIGURA 26 - Diagrama de classe dos monitoramentos

(FONTE: Próprio autor, 2013.)

 Técnico: é responsável pela identificação de qual o usuário está acessando o


sistema e efetuando o monitoramento da referida máquina.
 Aplicação: é responsável por armazenar informações referente às aplicações das
máquinas.
 Monitoramento: é responsável por armazenar informações referente à situação
da máquina no momento que foi efetuado o monitoramento do material rodante.
 MonitoramentoAlturaElo é responsável por armazenar informações sobre o
57

monitoramento da altura do elo.


 MononitoramentoComprimentoPasso: é responsável por armazenar
informações sobre o monitoramento do comprimento do passo.
 MonitoramentoDiametroBucha é responsável por armazenar informações sobre
o monitoramento do diâmetro da bucha.
 MonitoramentoFolgaElo é responsável por armazenar informações sobre o
monitoramento da folga entro os elos.
 MonitoramentoRodaGuia: é responsável por armazenar informações sobre o
monitoramento da roda guia.
 MonitoramentoRodaMotriz: é responsável por armazenar informações sobre o
monitoramento da roda motriz.
 MononitoramentoRoleteSuperior: é responsável por armazenar informações
sobre o monitoramento do rolete superior.
 MononitoramentoRoleteInferior: é responsável por armazenar informações
sobre o monitoramento do rolete inferior.
 MononitoramentoSapata: é responsável por armazenar informações sobre o
monitoramento das sapatas.

3.5 Projeto da camada de interface

O projeto de prototipação fornece um auxílio muito grande diante dos


envolvidos no projeto, o cliente consegue visualizar o que está sendo proposto.
“O principal uso da prototipação é auxiliar todos os envolvidos com o
sistema, como por exemplo, clientes, desenvolvedores e analistas, a entender os
requisitos do sistema” (FRETTA, 2013).
O projeto de prototipação funciona como uma forma de validação de alguns
aspectos do sistema, ou seja, uma ferramenta para a redução de riscos.
“A prototipação pode ser considerada como uma ferramenta para a
redução de riscos” (FRETTA, 2013).
A seguir serão apresentados os protótipos de tela do projeto de interfaces
58

levando em conta as principais telas.


A Figura 27 ilustra um protótipo da tela de login no sistema.

FIGURA 27 - Protótipo interface login

(FONTE: Próprio autor, 2013.)

A Figura 28 ilustra o protótipo da homepage do sistema, logo após o usuário


acessar o sistema, o mesmo será direcionado para ela.

FIGURA 28 - Protótipo homepage

(FONTE: Próprio autor, 2013.)


59

A Figura 29 ilustra o protótipo da tela dos clientes cadastrados no sistema


podendo ser tomado algumas ações sobre ele. Ainda nessa interface é possível
cadastrar novos clientes.

FIGURA 29 - Protótipo interface clientes

(FONTE: Próprio autor, 2013.)

A Figura 30 ilustra o protótipo de interface dos equipamentos cadastrados


para determinado cliente, podendo ser tomado algumas ações sobre cada máquina e
efetuar o cadastro de novas máquinas.

FIGURA 30 - Protótipo interface equipamentos de determinado cliente


60

(FONTE: Próprio autor, 2013.)

A Figura 31 ilustra o protótipo da página de cadastro de um novo


monitoramento para determinada máquina.

FIGURA 31 - Protótipo monitorar máquina.

(FONTE: Próprio autor, 2013.)

A figura 32 ilustra o protótipo da página de monitoramento do componente


roda guia.

FIGURA 32 - Protótipo monitoramento roda guia


61

(FONTE: Próprio autor, 2013.)

A Figura 33 ilustra o protótipo de interface dos fabricantes cadastrados no


sistema, a mesma oferece o recurso para cadastrar novos fabricantes.
Algumas ações são possíveis diante de cada fabricante cadastrado.

FIGURA 33 - Protótipo de interface fabricantes

(FONTE: Próprio autor, 2013.)

A Figura 34 ilustra o protótipo da interface referente às máquinas


cadastradas para um determinado fabricante, nessa tela é possível cadastrar novas
máquinas para aquele determinado fabricante.
62

Algumas ações são possíveis diante de cada máquina cadastrada.

FIGURA 34 - Protótipo de interface máquinas por fabricante

(FONTE: Próprio autor, 2013.)

A Figura 35 ilustra o protótipo de interface referente ao cadastro de


referências de cada máquina.

FIGURA 35 - Protótipo cadastro de referências

(FONTE: Próprio autor, 2013.)

A Figura 36 ilustra o protótipo de interface referente à análise técnica que


deve ser feita pelos consultores técnicos, servindo como um relatório individual de
cada máquina.
63

FIGURA 36 - Protótipo interface análise técnica

(FONTE: Próprio autor, 2013.)

3.6 Ferramentas utilizadas

Para a elaboração da modelagem do sistema foi utilizado Enterprise


Architect e Visual Studio 2012.
Para o projeto de camada de interface foi utilizado Basalmiq Mockup, sua
proposta é reproduzir a experiência das ideias criada em papéis, porém com as
vantagens de mídias digitais ao processo de criação.

Basalmiq Mockup (BALSAMIQ, 2011) da Basalmiq Studio é uma aplicação


desenvolvida na linguagem de programação ActionScript, que executa adobe
AIR (Adobe Integrated Runtime). Essa aplicação é utilizada para
desenvolver protótipos ou modelos (mockups), como as telas de um sistema
desktop, ou sistema/páginas web ou mobile. (MALHERBI, 2013)

Como resultado, esta ferramenta proporcionou uma apresentação do sistema


em seu estágio inicial, obtendo assim, um feedback do cliente.
64

3.7 Considerações

A fase de modelagem do sistema foi de suma importância para o


desenvolvimento desse trabalho.
Ao longo do desenvolvimento desse capítulo, em paralelo à modelagem foi
possível obter uma concepção ampla das necessidades do sistema, em aspectos que
não estavam bem claros no início do desenvolvimento da modelagem, foram
solucionados nesta etapa.
Com o levantamento de requisitos foi de extrema importância para
compreender as necessidades do sistema.
Com os diagramas de atividades foi possível visualizar quais as necessidades
dos sistemas, possibilitando ter uma visão dos possíveis problemas, e elaborando
assim fluxos alternativos para controle desses problemas.
Com o projeto de interface foi possível obter a magnitude do sistema,
visualizar as dimensões que incorporam o desenvolvimento. Alguns aspectos que não
estavam claro no sistema, com o projeto de interface ganhou-se visibilidade.
Encontrou-se nesta etapa uma forma de validar o que estava sendo efeito
juntamente com o cliente.
65

4 DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA

O presente capítulo apresenta a etapa de desenvolvimento do sistema,


definindo alguns conceitos utilizados nesse processo implementação, a descrição das
etapas do padrão utilizado, alguns detalhes específicos das tecnologias utilizadas.

4.1 Ferramentas utilizadas

4.1.1 Visual Studio 2012

Para o desenvolvimento do sistema foi utilizado Visual Studio 2012 na


plataforma .NET com suporte arquitetura MVC e linguagem de programação C#.

“Quando se trata do desenvolvimento web, o Visual Studio 2012 também


ajuda você com novos templates, ferramentas de publicação melhores e total
suporte para padrões em ascensão, como HTML5 e CSS3, assim como os
avanços mais recentes em ASP.NET” (MICROSOFT, 2013).

4.1.2 SQL Server Management

Para manipulação do banco de dados foi utilizado a ferramenta SQL Server


Management.

“O Microsoft SQL Server 2008 Management Studio Express é um ambiente


de desenvolvimento integrado gratuito para acessar, configurar, gerenciar,
administrar e desenvolver todos os componentes do SQL Server. Ele
combina um amplo grupo de ferramentas gráficas e editores de script
sofisticados para fornecer acesso ao SQL Server a desenvolvedores e
administradores de todos os níveis de conhecimento” (MICROSOFT, 2013).
66

4.1.3 Team Foundation Server

O TFS (Team Foundation Server) é uma plataforma de gerenciamento de


código da Microsoft que permite trabalhar com versões, sendo que o código fica
alocado em nuvem, permitindo ser feito comparativos com as versões anteriores
enviadas para o TFS, a possibilidade de trabalhar em equipe no mesmo código é outro
recurso que merece destaque.

O Visual Studio Team Foundation Server 2012 (TFS) é a plataforma de


colaboração na essência da solução de gerenciamento do ciclo de vida de
aplicativos (ALM) da Microsoft. O TFS oferece suporte para práticas de
desenvolvimento ágeis, para vários IDEs e plataformas localmente ou na
nuvem e fornece as ferramentas que você precisa para gerenciar com
eficiência projetos de desenvolvimento de software em todo o ciclo de vida
de TI. (MICROSOFT, 2013)

4.2 Framework ASP.NET MVC 4

O ASP.NET MVC é um framework desenvolvido pela Microsoft para


implantar-se o modelo MVC em aplicações ASP.NET.

MVC(Sigla em inglês para Model View Controller) é um pattern de


arquitetura para construção de web sites, sendo que o mesmo estabelece a
separação de uma aplicação em 3 partes principais: model View e controller.
Já o ASP.NET MVC, por sua vez e a implementação da Microsoft para este
padrão, permitindo ainda recursos oriundos do ASP.NET como autenticação
via membership e máster pages sejam facilmente integrados a uma solução
MVC (GROFFE, p. 32 2011).

Uma das principais características desse padrão é a separação de


responsabilidade, contribuindo, assim, para que o código usado num domínio seja
isolado do utilizado na construção de interfaces gráficas.
A figura 37 ilustra a imagem do projeto Forest criado no Visual Studio 2012
com a estrutura criada pelo framework MVC 4 ASP.NET.

FIGURA 37 - Estrutura do projeto Forest


67

(FONTE: Próprio autor, 2013.)

4.2.1 Model

Os modelos são classes que simulam os objetos do domínio da regra de


negócio da aplicação, ou seja, do conjunto de regras que determinam como a aplicação
deve se comportar.

Corresponde a dados e respectivas regras para a manipulação destes últimos.


As estruturas aqui disponibilizadas são normalmente manipuladas por
Controllers, servindo ainda de base para a geração de informações que
constarão em Views devolvidas como resposta a alguma ação solicitada por
um usuário. E bastante comum que se implemente a camada Model fazendo
uso de algum framework de ORM (Mapeamento Objeto Relacional)
(GROFFE, 2011, p. 32).

“O modelo não é mais do que na classe (ou conjunto de classes) que


encapsula os dados e as regras de negócio que lhes são aplicadas” (ABREU,
CARREIRO, 2012, p. 7)
A Figura 38 ilustra como está montada a estrutura do modelo do projeto
Forest.

FIGURA 38 - Model projeto Forest


68

(FONTE: Próprio autor, 2013.)

Dentro da Model temos uma pasta com o nome de Contracts, que consiste
em manter as definições das funcionalidades de cada classe da Model através de uma
interface, que contém somente a assinatura dos métodos.
A pasta Contracts separa completamente a definição/Assinatura dos métodos
e suas implementações. A implementação dos métodos das interfaces do projeto
Forest está localizada no folder Data, trataremos desse assunto mais adiante.
O Quadro 13 apresenta o código da classe Model referente ao objeto
Máquina. Na classe Máquina está sendo declarada as propriedades do objeto, onde, na
linha 7 está sendo informado que uma máquina irá possuir uma lista de
monitoramento.

QUADRO 13 - Código Model Maquina


1 public class Maquina
2 {
3 Public long Id { get; set; }
4 Public string Nome { get; set; }
5 public ModeloMaquina Modelo { get; set; }
6 public Empresa Empresa { get; set; }
7 public List<Monitoramento> Monitoramentos { get; set; }
8 }
(FONTE: Próprio autor, 2013.)
69

O Quadro 14 apresenta o código da classe Model referente ao objeto


Monitoramento da altura do elo. Na classe MonitoramentoAlturaElo está sendo
declarada as propriedades do objeto, onde, na linha 17 está sendo informado que uma
MonitoramentoAlturaElo pertence a um determinado monitoramento.
O método CalculoMedia tem por finalidade calcular a média de altura do elo.
O método AnalizarMonitoramento na linha 19, tem por finalidade chamar o
método CalcularDesgaste, passando o valor coletado em campo para o mesmo efetuar
o cálculo de desgaste referente a aquele componente em especifico.
O método CalcularDesgaste na linha 35, tem por finalidade efetuar o cálculo
de desgaste da altura do elo, cada componente do material rodante dos tratores de
esteira possuem seu algoritmo de cálculo de desgaste diferenciado.

QUADRO 14 - Código Model Maquina


1 public class MonitoramentoAlturaElo
2 {
3 public long Id { get; set; }
4 public double Altura1 { get; set; }
5 public double Altura2 { get; set; }
6 public double Altura3 { get; set; }
7 public double Altura4 { get; set; }
8
9 public double MediaAltura { get; set; }
10
11 public double DesgasteAltura1 { get; set; }
12 public double DesgasteAltura2 { get; set; }
13 public double DesgasteAltura3 { get; set; }
14 public double DesgasteAltura4 { get; set; }
15
16 public double DesgasteMedia { get; set; }
17 public Monitoramento Monitoramento { get; set; }
18
19 public void AnalizarMonitoramento()
20 {
21 DesgasteAltura1 = CalcularDesgaste(Altura1);
22 DesgasteAltura2 = CalcularDesgaste(Altura2);
23 DesgasteAltura3 = CalcularDesgaste(Altura3);
24 DesgasteAltura4 = CalcularDesgaste(Altura4);
25 DesgasteMedia = CalcularDesgaste(MediaAltura);
26 }
27
28 public double CalculoMedia()
70

29 {
30 MediaAltura = ((Altura1 + Altura2 +
31 Altura3 + Altura4) / 4);
32 return MediaAltura;
33 }
34
35 private double CalcularDesgaste(double altura)
36 {
37 var referencias = Monitoramento.Maquina
38 .Modelo.Referencias;
39 var diferenca = referencias.First
40 (x => x.ReferenciaEnum == ReferenciaEnum
41 .AlturaElo).Diferenca;
42
43 var diferencaLeitura = altura - referencias
44 .First(x => x.ReferenciaEnum ==
45 ReferenciaEnum.AlturaElo).Minimo;
46
47 return 100 - (100*diferencaLeitura)/diferenca;
48 }
49 }
50 }
(FONTE: Próprio autor, 2013.)

O Quadro 15 apresenta o código da interface do repositório que contempla


todas as assinaturas, onde, todas as classes do Model podem estar acessando essa
interface e executando os métodos contidos nela, essa interface está localizada dentro
da pasta Contracts.
No código apresentado no Quadro 14, a interface contém as assinaturas dos
métodos CRUD, e uma busca por o Id de um objeto.

QUADRO 15 - Código Interface do Repositório


1 public interface IRepository<T> where T : class
2 {
3 IQueryable<T> GetAll();
4 T GetById(int id);
5 void Add(T entity);
6 void Update(T entity);
7 void Delete(T entity);
8 void Delete(int id);
9 }
(FONTE: Próprio autor, 2013.)

O Quadro 16 apresenta a interface do repositório da classe Fabricante, que


contempla as assinaturas dos métodos específicos dessa do fabricante, a interface dos
métodos da classe fabricante está localizada dentro da pasta Contracts.
71

Observando o código da linha 4, a assinatura do método


GetByIdComModelos, é um método específico da classe fabricante, onde, o método
consiste em buscar o modelo da máquinas cadastrada para um determinado fabricante.

QUADRO 16 - Código Interface do repositório referente Fabricante.


1 public interface IFabricanteRepository :
2 IRepository<Fabricante>
3 {
4 Fabricante GetByIdComModelos(long id);
5 Fabricante GetByIdFabricante(long id);
6 }
(FONTE: Próprio autor, 2013.)

4.2.2 Controller

Os Controllers são classes responsáveis por controlar o fluxo da aplicação,


ou seja, será ela que irá receber os dados de um formulário e decidir o qual será o
Model responsável por salvar aqueles dados.

Conta com classes responsáveis pelo tratamento de requisições, sendo isto


realizado por meio de métodos declarados na mesma. Tais operações
equivalem às possíveis ações(Actions), a serem executadas por um tipo que
corresponda a um Controller. O processamento de uma Action envolve,
normalmente, o acesso a informações existente na camada Model e a
devolução por meio de uma estrutura presente na camada View. (GROFFE,
p.32 2011).

A Figura 21 apresenta o a estrutura do Controller com as classes do projeto


Forest.

FIGURA 39 - Controller projeto Forest


72

(FONTE: Próprio autor, 2013.)

Para Abreu e Carreiro (2012, p. 8) a definição mais prudente para o


Controller seria: “o controlador é responsável por gerir a interação entre modelo e
vista”.
O Quadro 17 apresenta o código de uma instância do objeto Fabricante para
a variável _repository que será consumida pelos métodos da classe
FabricanteController.

QUADRO 17 - Instância do objeto Fabricante para a variável _repository


1 public FabricanteController()
2 {
3 _repository = _uow.Fabricantes;
4 }
(FONTE: Próprio autor, 2013.)

O Quando 18 apresenta o código do método do Controller responsável por


fazer o controle da View Index na classe FabricanteController, ou seja, ele é
responsável por acessar o banco, verificar todos os fabricantes cadastrados, mais
especificamente o método GetAll localizado na linha 3, logo após, entregar o resultado
da consulta em uma lista para a View deste método, para que seja renderizado e
apresentada ao usuário.
Observe a linha 1, o tipo de método é uma ActionResult, que significa que o
método de ação deverá sempre devolver um objeto de um tipo derivado de
ActionResult.

QUADRO 18 - Método Index do FabricanteController


1 public ActionResult Index()
2 {
3 var list = _repository.GetAll().ToList();
4 return View(list);
5 }
(FONTE: Próprio autor, 2013.)

O Quando 19 apresenta o código do método do Controller responsável por


montar a View do formulário para criação de um novo Fabricante.
73

QUADRO 19 - Método responsável por mandar a instrução á View, para montar o


formulário de criação de um fabricante
1 public ActionResult Create()
2 {
3 return View();
4 }
(FONTE: Próprio autor, 2013.)

O Quadro 20 apresenta o código do método do Controller responsável por


inserir as informações que o usuário preencheu no formulário ao banco.
O atributo HttpPost localizado na primeira linha do código diz ao MVC que
o método vai lidar com requisições POST, ou seja, que o usuário está efetuando
alguma alteração na base de dados.
Na linha 2 temos ValidateAntiForgeryToken que é um filtro de autenticação,
e são executados antes do método ser invocado.
“Neste caso, a invocação de um método de ação é sempre precedida da
chamada validação anti-forgery(verifica se os dados de um pedido enviados através de
POST não foram modificados ou criados por um intermediário com intenções
maliciosas)” (ABREU; CARREIRO, p. 73, 2012).
Na linha 7, o objeto fabricante é preparado para ser inserido ao banco de
dados, na linha 8, é feito a inserção do objeto no banco através do método Commit.

QUADRO 20 - Método POST para criar um fabricante


1 [HttpPost]
2 [ValidateAntiForgeryToken]
3 public ActionResult Create(Fabricante fabricante)
4 {
5 if (ModelState.IsValid)
6 {
7 _uow.Fabricantes.Add(fabricante);
8 _uow.Commit();
9 return Redirect("Index");
10 }
11 return View(fabricante);
12 }
(FONTE: Próprio autor, 2013.)

O Quadro 21 apresenta o código do método do Controller responsável por


fazer uma solicitação a View que seja criado um formulário de edição com os dados do
fabricante passado pelo Controller.
74

Observe, na primeira linha do código, está sendo passo o Id do fabricante


que se deseja alterar.

QUADRO 21 - Método responsável por mandar a instrução á View, para montar o


formulário de edição de um fabricante
1 public ActionResult Edit(long id = 0)
2 {
3 Fabricante fabricante =
4 _uow.Fabricantes.GetByIdFabricante(id);
5 if (fabricante == null)
6 {return HttpNotFound();}
7 return View(fabricante);
8 }
(FONTE: Próprio autor, 2013.)

O Quadro 22 apresenta o código do método do Controller responsável por


salvar as informações que o usuário alterou no formulário de edição do fabricante.

QUADRO 22 - Método POST para edição de um fabricante


1 [HttpPost]
2 [ValidateAntiForgeryToken]
3 public ActionResult Edit(Fabricante fabricante)
4 {
5 if (ModelState.IsValid)
6 {
7 _uow.Fabricantes.Update(fabricante);
8 _uow.Commit();
9 return RedirectToAction("Index");
10 }
11 return View(fabricante);
12 }
(FONTE: Próprio autor, 2013.)

O Quadro 23 apresenta o código do método do Controller responsável por


efetuar a busca de um fabricante, solicitada pelo usuário, para que seja excluído um
determinado fabricante da base de dados.
Observe, a linha 3 e 4 do código do Quadro 22, ela é responsável por efetuar
a busca de um determinado fabricante, através de seu Id.

QUADRO 23 - Método para deletar um fabricante


75

1 public ActionResult Delete(long id= 0)


2 {
3 Fabricante fabricante =
4 _uow.Fabricantes.GetByIdFabricante(id);
5 if (fabricante == null)
6 {
7 return HttpNotFound();
8 }
9 return View(fabricante);
10 }
(FONTE: Próprio autor, 2013.)

O Quadro 24 apresenta o código do método do Controller responsável por


fazer a remoção da base de dados de um determinado fabricante, solicitado pelo
usuário.
Nas linhas 5 e 6, está sendo passado para a variável fabricante qual
fabricante o usuário gostaria de deletar, através de seu Id. Na linha 7, está sendo
efetuado a solicitação que o fabricante, selecionado pelo usuário seja excluído da base
de dados. Na linha 8, está sendo efetuado a retirada do fabricante desejado da base de
dados.

QUADRO 24 - Método POST para exclusão de um fabricante


1 [HttpPost, ActionName("Delete")]
2 [ValidateAntiForgeryToken]
3 public ActionResult DeleteConfirmed(long id)
4 {
5 Fabricante fabricante =
6 _uow.Fabricantes.GetByIdFabricante(id);
7 _uow.Fabricantes.Delete(fabricante);
8 _uow.Commit();
9 return RedirectToAction("Index");
10 }
(FONTE: Próprio autor, 2013.)

4.2.3 View

As Views ou Vista no português, são os conteúdos apresentados ao usuário


através das UI (User Interface), no português interface de usuário, estes conteúdos
apresentados são controlados pelos Controller do projeto ASP.NET MVC, mas o
76

usuário não fica limitado a apenas efetuar consultas, ainda é possível efetuar algumas
ações a serem processadas pelo Controller, essa ação deve ter sido criada no Controller
especificamente para esse fim.

Contém um conjunto de páginas e controles empregados na exibição de


informações processadas por Controllers. Dentro de uma View um usuário
poderá não apenas consultar informações, como ainda desencadear uma ação
a ser processada por um Controller criando especificamente para esse fim
(GROFFE, p. 32 2011).

Seguindo o padrão ASP.NET MVC, as informações apresentadas aos usuários


através das UI são processadas através do modelo, ou seja, a View faz um solicitação
de um determinada requisição ao Controller que por fim encaminha essa solicitação a
Model. A Model processa as solicitações, devolve ao Controller, que encaminha a
View.
“Uma vista constrói a UI (User Interface) apresentada ao utilizador, através
de dados fornecidos pelo modelo que lhe são passados pelo controlador” (ABREU;
CARREIRO, 2012, p. 95).
A Figura 40 apresenta a estrutura das Views no projeto Forest.

FIGURA 40 - View projeto Forest

(FONTE: Próprio autor, 2013.)

A principal função das é Views efetuar a comunicação do usuário com a


aplicação.
77

“As vistas são responsáveis pela geração da UI apresentada ao utilizado. Na


maior parte das vezes, quando nos referimos à vista, estamos a pensar em elementos
responsáveis por gerar o HTML apresentado pelo browser” (ABREU; CARREIRO,
2012, p. 95).
A forma mais prática de criarmos uma View, conforme a necessidade de
acordo com o que consiste no método do Controller é clicando com o botão direito do
mouse sobre o método desejado e escolhermos a opção “Add View...”(Figura 41).

FIGURA 41 - Criando View Fabricante

(FONTE: Próprio autor, 2013.)

Uma nova caixa de diálogo é exibida na tela, a qual nos permite escolher
várias opções de configuração. Na caixa de diálogo, o nome da View já vem inserido
de acordo com o nome do método escolhido no Controller, além do nome, a caixa de
diálogo permite indicar qual motor de vista deve ser usado, atualmente a plataforma
disponibiliza dois motores Razor e Web-Forms, no projeto Forest está sendo utilizado
o motor Razor.
Podemos criar a vista tipificada, basta marcar o checkbox “Create a stongly-
typede view” e indicar o tipo do objeto modelo através do combobox “Model class”,
na opção “Scaffold template” escolhemos o tipo de vista que desejamos criar, esta view
podem ser:
 Empty: consiste em criar uma view vazia;
 Create: consiste na criação de um formulário para criar um objeto;
 Delete: consiste na criação de uma view que permite excluir um objeto;
 Datails: consiste na criação da view para visualizar os detalhes de um objeto;
 Edit: consiste em criar um formulário para editar determinado objeto;
 List: consiste na criação de uma tabela que apresenta várias instâncias de uma
78

coleção de um determinado objeto.


Podemos estar definindo um layout máster, que permite criar uma vista
utilizando um layout adicionado previamente ao projeto.
A figura 42 ilustra a caixa de diálogo para criar uma nova View.

FIGURA 42 - Dialogo Criando uma View

(FONTE: Próprio autor, 2013.)

O Quadro 25 apresenta o código da View, responsável por fazer a


renderização da tela referente ao método Index do Controller para o usuário, com
apresentação dos dados em um Grid.
O método IEnumerable<Fabricante> (Linha 1) está recebendo uma lista de
fabricantes, pela qual será utilizada na elaboração do grid.
A ViewBag (Linha 3) usa o recurso dinâmico, permitindo a utilização de
propriedades adicionado a ela, como por exemplo o título da página HTML (Hypertext
Markup Language).
As <div class=””> contém recursos do CCS (Cascading Style Sheets) neste
caso utilizado o frameworks do Bootstrap, que abordaremos mais à frente.
O @Html.ActionLink (linha 10) indica que existe uma ação, neste caso o
usuário ao clicar no link, se redireciona para a view Create, para criar um novo
79

fabricante.
O WebGrid (Linha 13) é responsável pela criação do Grid de fabricantes,
onde ele está recebendo a Model que contém todos objetos que serão consumidos pelo
Grid, o rowsPerPage (Linha 14) indica a quantidade de elementos que será exibido na
tela do grid dividido em páginas.
O “@if (Model.Count() > 0)” verifica se existe algum objeto dentro da
Model, caso tenha, ele monta o grid, dentro do grid pode ser definido diversas
configurações de CSS.

QUADRO 25 - View Index Fabricante


1 @model IEnumerable<Forest.Web.Models.Fabricante>
2 @{
3 ViewBag.Title = "Index";
4 Layout = "~/Views/Shared/_Layout.cshtml";
5 }
6 <div class="container">
7 <div class="row clearfix">
8 <h2>Fabricante</h2>
9 <p>
10 @Html.ActionLink("novo", "Create")
11 </p>
12 @{
13 var grid = new WebGrid(source: Model,
14 defaultSort: "Name", rowsPerPage: 10);
15 }
16 @if (Model.Count() > 0)
17 {
18 <div id="Grid">
19 @grid.GetHtml(
20 tableStyle: "table table-bordered",
21 headerStyle: "col-md-12 column",
22 displayHeader: true,
23 caption: "Fabricantes",
24 alternatingRowStyle: "col-md-12 column",
25 columns: grid.Columns(
26 grid.Column("Id", "Id"),
27 grid.Column("Nome", "Nome")))
28 </div>
29 }
30 </div>
31 </div>
(FONTE: Próprio autor, 2013.)

4.2.3.1 Bootstrap

O Bootstrap é um frameworks de desenvolvimento, que fornece uma enorme


80

quantidade de personalização para as IU, utilizando HTML, CSS e Javascript.

O Bootstrap é um framework para desenvolvimento utilizado


para criar aplicações web para desktop e mobile usando HTML,
CSS e JavaScript. O framework consiste de diversos
componentes de UI incluindo os usuais botões, campos de
entrada, labels, listas, mas também possui componentes não
usuais como iconografia, emblemas, carrossel de destaque
(jumbotron), entre outros. O Bootstrap usa JavaScript para
alguns componentes ou fornece funcionalidades especificas -
transição, caixas de dialogo, tooltips, alertas, entre outros - os
respectivos arquivos de scripts são plugins do jQuery.
(SAKURAI, 2013)

4.2.3.2 Razor

O ASP.NET Razor é o motor da View, ele que faz a solicitação de dados e


recurso ao Controller, quando o Controller devolve essas solicitações ao Razor. O
Razor por sua vez faz a distribuição dos dados na View¸ ou seja, dá a lógica da
aplicação diretamente na camada de visualização.
“O ASP.NET Razor é uma view engine que já está incluída no WebMatrix,
com ele temos a possibilidade de inserir a lógica da aplicação diretamente na camada
de visualização do projeto” (SATO, 2013).
O Razor foi desenhado para facilitar a integração da lógica da aplicação com
a camada de visualização.
“O novo motor de vistas Razor: esse motor de vistas permite simplificar o
código usado na criação de vistas. Foi desenhado a pensar na mistura do código HTML
para facilitar a construção de templates” (ABREU, CARREIRO, 2012, p. 12).

4.2.4 Data

No projeto Forest o que desrespeito à parte de acesso a dados foi separado


do Model, e assim possuindo sua estrutura própria conforme a ilustração da Figura 43.

FIGURA 43 - Estrutura Data do projeto Forest


81

(FONTE: Próprio autor, 2013.)

A seguir será explicado alguns aspectos da estrutura Data.

4.2.4.1 Entity Framework 6

Entity Framework é a ferramenta de Mapeamento Objeto-Relacional (ORM)


criada pela Microsoft, e no memento de execução deste projeto se encontra na versão
6, na qual foi lançada em Maio de 2013.

Para facilitar a comunicação entre aplicações C# que seguem o modelo


orientado a objetos e os SGDBs que seguem o modelo relacional, podemos
utilizar ferramentas que automatizam a transição de dados entre as
aplicações e os SGDBs. Essas ferramentas são conhecidas como ferramentas
ORM (Object Relational Mapper). (K19, 2013, p 28)

O Entity Frameworks 6 oferece diversos recursos para diminuir


drasticamente o acoplamento de dados entre a aplicação e o banco de dados.
“As ferramentas ORM oferecem mecanismos de consultas independentes da
linguagem SQL. Dessa forma, o acoplamento entre as aplicações e os SGDBs diminui
drasticamente” (K19, 2013, p 28).

4.2.4.2 EntityTypeConfiguration (Map)


82

O EntityTypeConfiguration contém as informações das classes referente


ao banco de dados, no Quadro 26 conseguimos observar como é efetuado este
mapeamento para o banco de dados.
Na linha 1, a classe FabricanteMap herda da classe
EntityTypeConfiguration, que está recebendo uma instância do Fabricante (linha2).
Na linha 6, está sendo identificado qual atributo do fabricante é a Key
(Chave primaria).
Na linha 7, o que é propriedade da classe fabricante, no caso, está sendo
limitado um tamanho de caracteres possíveis de ser digitado para aquela
propriedade e também está sendo informado que ela não aceita valor null, ou seja,
em branco.
Na linha 8, está especificado que um fabricante terá muitos modelos de
máquinas.

QUADRO 26 - Classe FabricanteMap


1 public class FabricanteMap :
2 EntityTypeConfiguration<Fabricante>
3 {
4 public FabricanteMap()
5 {
6 HasKey(x => x.Id);
7 Property(x => x.Nome).HasMaxLength(50).IsRequired();
8 HasMany(x => x.ModelosMaquina);
9 }
10 }
(FONTE: Próprio autor, 2013.)

4.2.4.3 DbContext

O DbContext é responsável por gerenciar as modificações nas instâncias


das classes do modelo.
“O DbContext e o ObjectContext são duas classes responsáveis por
gerenciar e acompanhar alterações em instâncias de classes no modelo, estas
classes também gerenciam a conexão e o contexto de transação das operações com
o banco de dados” (FERREIRA, 2013).
O quadro 27 apresenta o código da classe FabricanteRepository, que é a
83

classe responsável pela execução dos métodos apresentando na Model Contracts


através das interfaces que continham apenas assinaturas desses métodos. As
interfaces são heranças da Interface DbContext.
O Quadro 14 apresenta o código da interface do repositório que
contempla todas as assinaturas, onde, todas as classes do Model podem estar
acessando essa interface e executando os métodos contidos nela, essa interface
está localizada dentro do folder Contracts.
A partir da Linha 8 até a linha14 contém o método de busca das
máquinas de um determinado fabricante, já apresentado no Quadro 15.

QUADRO 27 - Classe FabricanteRepository


1 public class FabricanteRepository : EFRepository<Fabricante>,
2 IFabricanteRepository
3 {
4 public FabricanteRepository(DbContext context) :
5 base(context)
6 {
7 }
8 public Fabricante GetByIdComModelos(long id)
9 {
10 return DbSet.Where(x => x.Id == id)
11 .Include(x => x.ModelosMaquina.Select(m =>
12 m.Referencias))
13 .First();
14 }
15 public Fabricante GetByIdFabricante(long id)
16 {
17 return DbSet.Find(id);
18 }
19 }
(FONTE: Próprio autor, 2013.)

4.2.4.4 O padrão Unit of Work

O padrão Unit of Work consiste em criar uma camada de abstração entre


a camada de acesso a dados e a camada lógica da aplicação, a implantação deste
padrão auxilia na mudança do armazenamento de dados.
Segundo Queiroz (2013, apud Fowler) "mantém uma lista de objetos
afetados por uma transação e coordena a escrita de mudanças e trata possíveis
problemas de concorrência".
84

Hoje o padrão Unit of Work está presente em quase todas as ferramentas


ORM conforme destaca Macoratti(2013) “o padrão Unit of Work está presente em
quase todas as ferramentas ORM atuais (digo quase pois não conheço todas) e
geralmente você não terá que criar a sua implementação personalizada a menos
que decida realmente fazer isso por uma questão de força maior”.
O padrão Unit of Work auxilia na criação das implementações, e pode ser
visto como um contexto, pois acompanha todas as alterações durante as transações

Então o padrão Unit of Work pode ser visto como um contexto, sessão ou
objeto que acompanha as alterações das entidades de negócio durante uma
transação sendo também responsável pelo gerenciamento dos problemas de
concorrência que podem ocorrer oriundos dessa transação MACORATTI
(2013)

O quadro 28 apresenta a interface da classe Unit of Work,

QUADRO 28 - Interface Unit of Work


1 public interface IUnitOfWork
2 {
3 void Commit();
4
5 ITecnicoRepository Tecnicos { get; }
6 IFabricanteRepository Fabricantes { get; }
7 IEmpresaRepository Empresa { get; }
8 IMaquinaRepository Maquina { get; }
9 IModeloMaquinaReposistory ModeloMaquina { get; }
10 IAplicacaoRepository Aplicacao { get; }
11 }
(FONTE: Próprio autor, 2013.)

4.2.4.5 SQL Server 2008 Express

Para persistência dos dados foi utilizado o SQL Server 2012 Express
“O Microsoft® SQL Server® 2012 Express um sistema gratuito de
gerenciamento de dados avançado e confiável que fornece um repositório de dados
confiável e avançado para sites leves e aplicativos de área de trabalho” (MICROSOFT,
2013).

4.2.5 Teste
85

O padrão ASP.NET MVC 4, por ser estruturado em camadas, proporciona


um poder de testabilidade significante para se aplicar esse recurso.

A separação de interesses que o padrão MVC fornece aumenta


significativamente a testabilidade das aplicações web .NET. Como os
controladores são classes normais e as ações são simples métodos, podemos
carregar e executar ações e, então, examinar os resultados (PALERMO;
SCHEIRMAN; BOGARD, 2010 p. 357).

No entanto os testes unitários por si só, não são suficientes para testar a
aplicação segundo Palermo, Scheirman e Bogard (2010, p. 357) “apesar de os testes
unitários de ações agregarem valores, eles não substituem o teste em nível de aplicação
de ponta a ponta”.
A figura 44 ilustra a estrutura da base de teste do projeto Forest.

FIGURA 44 - Estrutura da base de teste do projeto Forest

(FONTE: Próprio autor, 2013.)

4.2.5.1 Teste de unidade

O código da lógica de negócio deve sempre ficar fora dos controladores,


sendo que o principal papel do controlador é coordenar a interação entre o modelo e a
vista.
“Para que os controladores sejam manuteníveis, eles devem ser o mais leve
possível, delegando todo o trabalho real de domínio para outros serviços”
86

(PALERMO; SCHEIRMAN; BOGARD, 2010 p. 357).


A figura 45 ilustra a seção de teste unitários do projeto Forest.

FIGURA 45 - Seção de testes unitários Visual Studio 2012

(FONTE: Próprio autor, 2013.)

O Quadro 29 apresenta a estrutura da Classe de teste, e de um método de


teste, esse método em específico consiste em efetuar o teste de criação de um novo
fabricante.
Na linha 1 está sendo definido que a classe é de teste, através da instrução
[TestClass]. Na linha 2 está sendo dado nome à classe, observe que ele herda da classe
RepositoryTestBase que é a base de testes. Na linha 4 a instrução [TestMethod] indica
que será testado um método. Na linha 5 está sendo dado um nome ao método a ser
testado, no caso, RepositoryAdd_Test que é um método para adicionar um novo
fabricante a base de dados. Na linha 7 está sendo criado um novo Fabricante para ser
testado. Na linha 8 é informado um valor para o atributo nome, da classe Fabricante.
Na linha 9 objeto fabricante é preparado para ser inserido ao banco de dados. Na linha
10, é feito a inserção do objeto no banco através do método Commit. Na linha 11 está
sendo efetuado a validação do teste, para assegurar que redirecionamos para uma ação
específica utilizando uma expressão fortemente tipada através do método
Assert.AreNotEqual, onde, Id do novo fabricante tem que ser diferente de zero.

QUADRO 29 - Classe de teste Fabricante


87

1 [TestClass]
2 public class FabricanteRepositoryTest : RepositoryTestBase
3 {
4 [TestMethod]
5 public void RepositoryAdd_Test()
6 {
7 Fabricante novoFabricante = new Fabricante();
8 novoFabricante.Nome = "Caterpillar";
9 _fabricanteRepository.Add(novoFabricante);
10 Commit();
11 Assert.AreNotEqual(0, novoFabricante.Id);
12 }
13 }
(FONTE: Próprio autor, 2013.)

Os teste unitários, estão estruturados de forma a validarem os requisitos do


sistema, verificar se os dados estão coerentes, se os cálculos necessários estão sendo
devolvendo o resultado esperado e se os CRUD estão funcionado de forma correta. De
acordo com o projeto de testes unitários os requisitos que estão sendo testados e
validados através dos teste unitários são:
 RF001- Manter usuários:
 RF002- Manter utilização das máquinas
 RF003- Manter fabricantes
 RF004- Manter máquinas por fabricante
 RF005- Manter referência das máquinas
 RF006- Manter clientes
 Requisito funcional manter máquinas do cliente
 RF007- Manter máquinas do cliente
 RF008- Efetuar monitoramento máquina
 RF009- Efetuar monitoramento dos componentes da máquina
 RF010- Efetuar um parecer técnico sobre os monitoramentos
 RF011- Sistema efetuar cálculo desgaste dos componentes
No projeto Forest Foram utilizado apenas teste de sucesso, ou seja, esperando
resultado desejando. Mas existem casos que se fazem necessários à utilização de teste
testes unitários, onde o resultado positivo seja falhas.
88

4.3 Considerações

A etapa de desenvolvimento do software que andou em paralelo a este


capítulo, proporcionou extremo aprendizado, no que, se relaciona à programação.
Sendo que, as experiências em programação, estavam limitadas a apenas o que foi
apreendido dentro de sala de aula.
Durante o desenvolvimento deste capítulo, obteve-se conhecimento mais
afundo de algumas tecnologias, e o conhecimento de novas.
Diante do padrão MVC, foi possível compreender como cada camada
funciona, suas particularidades.
Dentro da camada Data, alguns conceitos novos para o meu conhecimento
foram vistos.
O desenvolvimento envolvendo testes de unidades junto ao padrão MVC foi
de muita importância, podendo obter qualidade do software que estava sendo
desenvolvido.
Com os teste unitários é possível obter validação referente requisitos do
sistema, verificar se estão disponibilizando os resultados esperado.
Essa etapa, que contempla o desenvolvimento de software, foi sem dúvidas o
maior desafio deste trabalho, alcançado com êxito.
89

5 APRESENTAÇÃO DO SISTEMA

No presente capítulo será apresentado algumas telas do sistema, com suas


respectivas explicações dos elementos que compõe a tela, e qual sua finalidade.
A Figura 46 demostra a estrutura da página de login no sistema. O usuário
deve informar suas credenciais para efetuar o acesso no sistema.
A autenticação do usuário, identifica quais são suas permissões para acessar
o sistema.

FIGURA 46 - Página de login do sistema

(FONTE: Próprio autor, 2013.)

A Figura 48 demostra a tela principal do sistema após o usuário efetuar o


login. Na qual, está composta por um menu principal, direcionando para as
funcionalidades do sistema, sendo elas:
 Monitoramento, o qual direciona o usuário para a página que contém todos os
clientes cadastrados, com a finalidade de, filtrar ao máximo para efetuar o
monitoramento de determinada máquina para determinado cliente.
 Fabricantes, direciona o usuário para a tela de cadastro e manutenção de
fabricantes, onde se pode estar manipulando todas as informações que
90

contemplam os fabricantes.
 Utilização, direciona o usuário para a tela de cadastramento de possíveis
campos de atuação das máquinas.
 Usuários, corresponde a tela de cadastramento e manutenção de usuários do
sistema.
No centro da tela principal encontra-se um informativo sobre o sistema, na
parte superior direita um informativo sobre qual o usuário que está logado no sistema e
um link para sair do sistema.

FIGURA 47 - Página inicial do sistema após login

(FONTE: Próprio autor, 2013.)

A Figura 49 demostra a página de manutenção dos fabricantes em um grid


com os fabricantes cadastrados no sistema, onde se pode estar cadastrando novos
fabricantes, editá-los, excluir ou visualizar as máquinas cadastradas para o fabricante
selecionado.
Para cadastrar um novo fabricante basta, clicar em “Novo”, preencher o
nome do fabricante desejado e clicar em cadastrar, o mesmo já irá ser apresentado no
grid.
Na parte superior direita um informativo sobre qual usuário que está logado
no sistema e um link para sair do sistema.
91

FIGURA 48 - Página para cadastro e manutenção fabricantes.

(FONTE: Próprio autor, 2013.)

A Figura 50 demostra a página de cadastro de máquinas para determinado


fabricante, as máquinas cadastradas são apresentadas em um grid, onde se pode estar
cadastrando novas máquinas para o fabricante selecionado anteriormente, podendo
também estar editando as máquinas já cadastradas ou até mesmo excluindo as mesmas.
Diante das ações possíveis de serem realizadas ainda podemos estar editando
as referências dos componentes ou até mesmo cadastrando novas referências para a
máquina.
Para cadastrar uma nova máquina para o fabricante selecionado, basta clicar
em novo e preencher o formulário com o modelo da máquina, qual à série a mesma
possui caso tiver, e qual o tipo de chassis da mesma e clicar em cadastrar, a mesma já
será apresentada no grid.
No topo da tela, centralizada está sendo apresentado qual o fabricante que o
92

usuário está manipulando.


O botão voltar tem por função voltar a página anterior, nessa parte o sistema
está direcionando para a página de fabricante.
Na parte superior direita um informativo sobre qual usuário que está logado
no sistema e um link para sair do sistema.

FIGURA 49 - Página de cadastro de máquinas por fabricantes

(FONTE: Próprio autor, 2013.)

A Figura 51 demostra a página de cadastro de referências para determinada


máquina.
No topo da tela, centralizado está sendo apresentada qual a máquina que está
sendo cadastradas as referências.
Para cadastrar uma nova referência deve-se informar qual o tipo de
instrumento que foi utilizado para a coleta das informações, em sequência preencher
os campos de cada componente e o máximo de desgaste que o mesmo suporta. As
medidas devem ser apresentadas em milímetros. Após preencher todos os campos
deve-se clicar em cadastrar.
O botão voltar tem por função voltar a página anterior nessa parte o sistema
93

está direcionando para a página de máquinas para um determinado fabricante.


Na parte superior direita um informativo sobre qual usuário que está logado
no sistema e um link para sair do sistema.

FIGURA 50 - Página de cadastro de referências para determinada máquina

(FONTE: Próprio autor, 2013.)

A Figura 52 demostra a página de manutenção dos clientes cadastrados no


sistema em um grid, onde se pode estar cadastrando novos clientes, editá-los ou
excluir.
Diante da ação visualizar máquina, é possíveis verificar e cadastrar novas
máquinas para este cliente.
Para cadastrar um novo cliente, basta clicar no botão novo e preencher o
formulário com as informações solicitadas e clicar em cadastrar.
O botão voltar tem por função voltar a página anterior nessa parte do sistema
está direcionando para a página inicial do sistema.
Na parte superior direita um informativo sobre qual usuário que está logado
no sistema e um link para sair do sistema.
94

FIGURA 51 - Página de cadastro e manutenção de clientes

(FONTE: Próprio autor, 2013.)

A Figura 53 demostra a página de máquinas cadastradas para determinado


cliente, as informações sobre as máquinas são apresentadas em um grid, onde se pode
estar cadastrando novas máquinas, editar as já existentes ou excluí-las.
Diante das ações possíveis, onde se pode estar cadastrando um novo
monitoramento para aquela máquina ou visualizar monitoramentos anteriores.
Para cadastrar uma nova máquina basta preencher o formulário e clicar em
cadastrar.
No grid encontra-se uma coluna com nome de alerta, a mesma corresponde a
um status do último monitoramento, se existe algum alerta sobre o mesmo.
O botão voltar tem por função voltar a página anterior nessa parte do sistema
está direcionando para a página de clientes.
Na parte superior direita um informativo sobre qual usuário que está logado
no sistema e um link para sair do sistema.

FIGURA 52 - Página de cadastro e manutenção de máquinas por cliente


95

(FONTE: Próprio autor, 2013.)

A figura 54 demostra a página de cadastro de monitoramento para


determinada máquina.
No topo da página apresenta-se o nome da frota, referente à máquina que
será monitorada.
Para dar início ao processo de monitoramento basta preencher as
informações solicitadas nessa página e clicar em salvar.
Na parte inferior da página encontra-se um menu, onde se pode efetuar o
monitoramento de cada componente da máquina.
O botão voltar tem por função voltar a página anterior, nessa parte o sistema
está direcionando para a página de máquinas por cliente.
Na parte superior direita um informativo sobre qual usuário que está logado
no sistema e um link para sair do sistema.

FIGURA 53 - Página de cadastro de monitoramento para determinada máquina


96

(FONTE: Próprio autor, 2013.)

A Figura 54 demostra a página de análise técnica, onde o técnico que efetuo o


monitoramento para determinada máquina, irá apresentar seu parecer técnico.
O sistema irá fazer o cruzamento, entre as informações passadas pelo técnico no
momento de preenchimento do monitoramento, com as informações que o sistema
possui referente aquele modelo de máquina, após isso será gerado esse relatório, onde
o técnico ainda podem estar colocar um parecer técnico sobre o que foi constatado no
local.

FIGURA 54 - Página de análise técnica

(FONTE: Próprio autor, 2013.)


97

5.1 Considerações

O presente capítulo apresentou as principais telas do sistema de gestão do


monitoramento do material rodante dos tratores de esteira, explicando suas principais
funcionalidades.
Essa etapa, pode-se dizer, que constituiu em apresentar alguns dos resultados
alcançados ao longo deste projeto, pois, estas telas são o resultado final de todo o
trabalho desenvolvido.
98

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho apresentou o protótipo de um sistema de gestão de


monitoramentos dos componentes que consiste o sistema rodante dos tratores de
esteira.
A proposta do protótipo foi apresentar o modelo de um sistema para efetuar a
gestão dos monitoramentos, onde o sistema traduza os dados coletados em medições
periódicas, executadas em campo, em relatórios individualizados por equipamento, o
objetivo geral deste sistema foi concluído com êxito, no que se refere a prototipação
do sistema, onde foi produzida toda a documentação necessária para o
desenvolvimento deste sistema.
Os objetivos específicos deste trabalho foram todos concluídos com êxitos.
Elaborar um algoritmo, para efetuar o cálculo de desgaste de cada
componente que consiste o sistema rodante dos tratores de esteira, este objetivo
especifico foi concluído com êxito, sendo que esta disponível nesta obra um destes
algoritmos responsáveis por efetuar este cálculo no capítulo 4.
Demonstrar como a ferramenta pode auxilia na tomada de decisão, referente
a parada das maquinas, foi concluído com sucesso. Conforme o referencial
bibliográfico desta obra, a parada das maquinas de forma não planejada representa
custos elevado, constatando que o cliente possui as reais condições do equipamento no
momento que foi realizado o monitoramento, a tomada de decisão perante ao
equipamentos pode ser efetuado de forma planejada.
Apresentar a empresa Minusa uma ferramenta em fase de teste para gestão
de monitoramentos, no qual foi concluído com sucesso, na etapa de apresentação do
sistema desta obra foram apresentadas as principais telas do sistema.
99

Ao longo do trabalho tive diversas dificuldades encontradas, mas que foram


superadas com dedicação e empenho, começando pela elaboração do referencial
bibliográfico referente ao sistema proposto, nesta etapa surgiram diversas dificuldades
para encontrar material bibliográfico referente ao tipo de sistema proposto,
posteriormente, iniciou-se o processo de modelagem na qual tomou um rumo de
complexidade das necessidades do sistema no momento de elaboração, no qual, não
estava prevista, ficando extensa e complexa, para chegar a esse nível.
Com a modelagem pronta foi dado início ao processo de desenvolvimento do
sistema.
A fase de desenvolvimento de sistema sem sombra de dúvidas foi uma das
etapas mais complicadas para a elaboração do sistema devido a algumas limitações
técnicas, tornando assim o grande desafio deste trabalho. Esta etapa do projeto foi
baseada em pesquisa sobre a plataforma, e constante aprendizado.
Os ganhos que foram gerados com esse trabalho, estão relacionados com o
processo de desenvolvimento de software, colocado na prática, como funciona o
processo de modelagem até chegar a sua prática.
Muito conhecimento foi gerado no processo de desenvolvimento, partindo do
princípio que as experiência de desenvolvimento de software estavam limitadas a
apenas o conhecimento gerado em sala de aula.
Acredito que o trabalho aqui apresentado venha a contribuir como uma
forma de referência para trabalhos futuros, e para a comunidade cientifica.
Uma sugestão para futuros trabalhos relacionadas a esse sistema é o
desenvolvimento deste sistema em uma versão mobile, onde os técnicos podem
estarem efetuado os monitoramentos em seus smartphones, em campo, onde seja
possível obter um relatório junto ao equipamento monitorado.
Deixo aqui, uma grande lição aprendida ao longo desta jornada, quando você
quer, realmente quer algo aconteça, e coloca esse desejo como prioridade em sua vida,
os acontecimentos começam a conspirar a favor desta realização.
100

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WAZLAWICK, Raul Sidnei et al. Metodologia de Pesquisa em Ciência da


Computação. São Paulo - SP: Campus, 2009. 184 p.
103

ANEXOS

APÊNDICE A - ARTIGO .............................................................................................1


1

APÊNDICE A - ARTIGO

SGM – Sistema de Gestão do Monitoramento do Material


Rodante dos Tratores de Esteiras
Rodrigo Schlischting de Liz, Alexandre Rech

Sistemas de Informação – Universidade do Planalto Catarinense (UNIPLAC)


88500-000 – Lages – SC – Brasil
rodrigo_schlischting@outlook.com, rech321@gmail.com
Abstract. The prototype management system monitoring the undercarriage of dozers
is the prototype system for the compilation of data collected in the field collection
for the wear of the undercarriage of the bulldozers, with periodic measurements in
order to obtain an evaluation with technical guidelines for implementation and
operation.
The system is to manage data collected in the field, which will translate to the real
situation of the components of the undercarriage of dozers in individual reports,
with a main objective to contribute and assist in decision-making, in order to plan
preventive so there an increase in efficiency and mechanical availability, thus
avoiding the significant increase in cost / time and the rapid degradation of
components, directing always getting the most out of life and the rolling stock used
on your equipment.
Resumo. O protótipo do sistema de gestão do monitoramento do material rodante
dos tratores de esteira consiste no protótipo do sistema para a compilação dos
coleta dados coletados em campo referente ao desgastes do material rodante dos
tratores de esteira, com medições periódicas, afim de, obter uma avaliação técnica
com orientações de aplicação e operação.
O sistema consiste em gerenciar dados coletados em campo, onde venha a traduzir
à real situação dos componentes do material rodante dos tratores de esteira em
relatórios individuais, com um objetivo principal de contribuir e auxiliar na tomada
de decisão, visando o planejamento preventivo para que haja um crescimento na
eficiência e disponibilidade mecânica, evitando desta forma o aumento significativo
do custo/hora e a degradação acelerada dos componentes, direcionando sempre a
obtenção do máximo proveito e vida útil do material rodante utilizado em seu
equipamento.

1. Introdução
Diante do mercado altamente competitivo e em expansão devido ao crescimento dos setores
Florestal e Agrícola por serviços especializados, a empresa Minusa Tratorpeças LTDA
2

visualiza uma nova oportunidade de negócio. O que antes estava limitado a alguns
seguimentos, agora faz parte de um projeto diferenciado e inovador, no qual o principal foco é
a confiança de seus clientes.
“Considerando que 50% dos custos de propriedade e operação de máquinas de esteira
são provenientes do material rodante, faz sentindo mantê-lo em perfeito estado”
(CATERPILLAR, 2013).
Dentro dessa nova realidade, a empresa criou um sistema para efetuar o
acompanhamento do material rodante dos tratores de esteiras de seus clientes. O sistema
consiste na coleta de dados dos equipamentos referentes aos desgastes, com medições
periódicas, afim de, obter uma avaliação técnica com orientações de aplicação e operação.
“O desenvolvimento de um sistema de gerenciamento específico para compilação das
informações torna-se necessário” (FOREST, 2012, p 19).
O monitoramento é um processo rotineiro de acúmulo de informações dos
equipamentos em todos os seus aspectos, com o objetivo de verificar o progresso das
atividades de um equipamento e apurar o rendimento de seus componentes, em especial o
material rodante, variáveis de terrenos e obstáculos a serem passados, ou seja, uma
observação sistemática e completa, delineada através de propósitos previamente definidos.
A criação de relatório referente ao desgaste acelerado dos componentes que consiste o
sistema rodante dos tratores de esteira, proporcionando através de um sistema de gestão dos
monitoramentos, virão auxiliar na tomada de decisões em prol de maximizar a utilização dos
componentes que compunham tal sistema rodante dos tratores de esteira, evitando quebras de
componentes por mau uso e paradas não programadas dos equipamentos.

2. Material Rodante
O material rodante dos tratores de esteira é responsável pelo deslocamento e sustentabilidade
da máquina. Funciona como um poderoso sistema de locomoção para veículos pesados, dando
estabilidade às máquinas pelos mais variados tipos de terreno.
Material rodante tem um sentido muito amplo, que pode ser interpretado como sendo
qualquer material (massa girante) ou conjunto de peças que giram em torno de um eixo,
componente ou sistema de componentes. No sentido mais restrito, material rodante é um
conjunto de componentes que se compõem das esteiras de algumas máquinas pesadas, que
tem a finalidade de dar mobilidade, tração e estabilidade aos equipamentos em solos de difícil
acesso. (BORGES, p.1)
A invenção das esteiras para máquinas pesadas surgiu no início do século XX, e
ganhou força nas décadas de 60 e 70 com o lançamento de alguns componentes desenvolvidos
pela Caterpillar. Hoje, o material rodante é indispensável em alguns setores.
As primeiras máquinas a vapor que foram desenvolvidas apresentavam grandes
dificuldade para se locomover em terrenos irregulares. Quando as esteiras surgiram foi
possível ter acesso a diversos tipos de terrenos, com isso propiciou o desenvolvimento de
alguns setores.
Historicamente, as primeiras máquinas a vapor apresentavam dificuldades de se
movimentar em solos irregulares, além de compactar muito o solo. Com a esteira, foi possível
acesso em terrenos acidentados, de difícil acesso, propiciando desenvolvimento na
agricultura, no setor de mineração e abertura de estradas recentes do material Rodante.
(BORGES, p.1)
3

O surgimento material rodante teve um grande impacto em vários setores, tarefas que
antes eram complicadas de serem realizadas por máquinas, devido à alta dificuldade para se
movimentar em terrenos irregulares, com o material rodante esses problemas estavam
sancionados.
Sem sombra de dúvidas o surgimento do material rodante para tratores foi um marco
na história das máquinas que exercem tração.

3. Manutenção Industrial
No cenário industrial a manutenção de equipamentos é um fator muito importante, ela começa
a tomar certa proporção no vocabulário a partir de 1930 conforme Carreira, Silva e Caneira
(2010, p.3) “A expressão manutenção surge mais intensivamente no vocabulário a partir de
1930, através das unidades militares e tinha como objetivo manter nas unidades de combate
em geral todo o material em um nível aceitável de funcionamento e de conservação”.
Mas somente a partir dos anos 50 com o crescimento das fábricas, entre as linhas de
produção iniciou-se um processo de reconhecimento da importância de efetuar a manutenção
dos equipamentos, pois a parada das máquinas influenciava diretamente no custo final do
produto.
Ainda na década de cinquenta começou o desenvolvimento da aviação comercial, o
que obrigou a ter uma manutenção de forma preventiva.
Na década de sessenta vários fatores influenciaram para que as empresas se tornassem
cada vez mais proficientes, fazendo com que a disponibilidade dos equipamentos fosse cada
vez mais importante.
Na década de setenta a manutenção industrial obteve novas proporções e agregou
práticas de gestão, finanças, engenharia, e outras para um objetivo único: amenizar ao mínimo
os custos do ciclo de vida de cada equipamento.
A gestão de manutenção permitiu escolher os melhores caminhos, de modo a precaver,
corrigir ou renovar o equipamento, sempre buscando otimizar o ciclo de vida do equipamento
levando em consideração os critérios econômicos.
Ao longo da história, percebemos da evolução manutenção industrial, onde, uma
simples manutenção englobava custos elevados, fez com que as empresas que necessitavam
deste tipo de manutenção, se planejassem para a execução desses serviços, surgindo assim a
gestão de manutenção, onde, permitiu a escolha de melhores caminhos, sempre buscando
otimizar o ciclo de vida dos equipamentos, levando em conta critérios econômicos.
Nos dias atuais existem diversas definições para manutenção.
 Segundo Carreira, Silva e Caneira (2010, p.3 apud PINTO, 1999), uma combinação de
ações de gestão, técnicas e económicas, aplicadas a bens ou equipamentos para
optimização do seu ciclo de vida.
 Segundo Carreira, Silva e Caneira (2010, p.3 apud MONKS, 1987), uma atividade
desenvolvida com o intuito de manter o equipamento ou outros bens, em condições de
melhor apoiar e corresponder às metas organizacionais.
 Segundo Carreira, Silva e Caneira (2010, p.3 apud CABRAL 1998), um conjunto de
ações desenvolvidas com o intuito de assegurar o bom funcionamento das máquinas e
instalações. Devendo ser assegurado, que estas são intervencionadas no momento
4

certo e com a extensão necessária, de forma a evitar que avariem ou que baixem o seu
rendimento. No caso de tal acontecer, devem ser repostas em boas condições de
operacionalidade com a maior brevidade, a um custo global optimizado.
Conforme as definições de Careira, Silva e Carneira (2010) para manutenção é possível
visualizar que todas englobam o fator e manter o equipamento em perfeito estado de
funcionamento, a optimização do ciclo de vida e levando em conta critérios econômicos.

4. Monitoramento do material rodante


O material rodante dos tratores de esteira é um dos principais componentes da máquina, e
representa 20% do seu valor total.
Um dos principais componentes da máquina, e que merece receber cuidados, o
material rodante tem alto custo de manutenção se comparado a outras peças cerca de 50% do
valor total de manutenção, durante a vida útil de um trator de esteiras, e aproximadamente
20% do preço total do equipamento (REVISTA ELO 2013, p39)”.
O monitoramento dos componentes do material rodante é de suma importância, pois
tende a identificar qual o grau de desgaste em que o componente se encontra e auxiliará na
tomada de decisão, conseguindo assim efetuar uma parada planejada da máquina.

5. Sistema de Monitoramento
Os sistemas de monitoramento tem por objetivo, sustentar um processo contínuo de
supervisão de um serviço ou atividade, por meio de medição e avaliação periódica, para poder
acompanhar o desempenho, e tomar medidas corretivas caso o serviço ou atividade não esteja
de acordo com o planejado.
Para Vaitsman, Rodrigues e Sousa (2006) Uma característica do sistema de
monitoramento é sua alta complexidade e magnitude.
Sendo assim, a principal matéria-prima destes sistemas são os dados operacionais dos
software.
Conforme destaca Penha(2009) as principais funções de um sistema de monitoramento
consistem em “analisar o desempenho de um serviço ou atividade, garantir a disponibilidade
do serviço ou atividade, garantir que as atividades estão sendo exultadas de forma correta e
identificar problemas de forma rápida e eficaz.
Analisar o desempenho de um serviço ou atividade se faz de suma importância, diante
de um sistema de monitoramento, com essa análise é possível verificar se o desempenho está
de acordo com o planejado, ou seja, se não está ocorrendo falhas na desenvoltura do processo.
Os motivos se fazem dar sentido a persistência de um sistema de monitoramento, para
Penha(2009) “é manter o serviço ou atividade em pleno funcionamento, isolar
preventivamente os problemas para evitar o tempo de inatividade, tomar decisões bem-
informadas para maximizar os recursos essenciais, aumentar a satisfação e a produtividade do
seu projeto”.
Quando um sistema de monitoramento é aplicado em um determinado serviço ou
atividade os ganhos que vêm acoplados a esses sistemas são amplos, podem definir rumos
financeiros através do planejamento.
5

6. Modelagem
A seguir será apresentado alguns conceitos que foram utilizados para a elaboração deste
trabalho.

6.1 Concepção do Processo Unificado


A fase de concepção do UP (Unified Process) corresponde à etapa de busca das primeiras
informações do sistema. Nessa etapa alguns artefatos são gerados para estudar a viabilidade
do sistema.
Segundo Scott (2003 p. 27) “O principal objetivo da fase de concepção é estabelecer a
viabilidade do sistema proposto”.
Na etapa de concepção do processo unificado admite-se que o analista ainda não tem
conhecimento sobre o sistema, sendo que, o contato com o cliente e usuário deve ser
constante.
Na fase de concepção um dos primeiros artefatos a ser constituído é a visão geral do
sistema, ou sumário executivo. Possuindo um formato livre de elaboração, e tem por objetivo
descobrir o que é realmente relevante ao sistema após as primeiras conversas.

6.2 Requisitos
O levantamento de requisitos busca informações sobre o sistema, suas regras de negócios,
sobre quais exceções ele deve funcionar.
“A etapa de levantamento de requisitos corresponde à busca de todas as informações
possíveis sobre as funções que o sistema deve executar e as restrições sobre as quais o sistema
deve operar” (WAZLAWICK, 2011 p. 21)
Para Scott(2013) “Os requisitos não funcionais estão associados a questões como
desempenho, segurança, escalabilidade e confiabilidade. Esses são os principais motivadores
da arquitetura do sistema, junto com alguns casos de uso determinantes”
A fase de levantamento de requisitos se torna uma etapa extremamente importante na
elaboração do projeto, pois, nela são definidas as regras de negócio do sistema sobre quais
exceções ela deve funcionar, sendo que, nesta tem-se um impacto direto na performance,
segurança, escalabilidade e confiabilidade do sistema.

6.3 Casos de uso


O caso de uso deve apresentar as principais ações, de um ator, para alcançar um determinado
objetivo no sistema.
“O caso de uso é uma sequência de ações que um ator executa juntamente com um
sistema para atingir um objetivo” (SCOTT, 2003 p. 38)
“Os casos de uso devem cobrir as principais atividades de negócio ligadas ao sistema
que será desenvolvido” (WAZLAWICK, 2011 p. 35)

6.3 Diagrama de Classes do Projeto


O DCP (diagrama de classes de projeto) é criado a partir da modelo conceitual e de
informações adquiridas durante a modelagem dinâmica.
6

“Um dos objetivos do projeto lógico é a construção de diagramas de classes de projeto


(DCP), que é criado a partir do modelo conceitual e de informações obtidas durante a
modelagem dinâmica” (WAZLAWICK, 2012 p.231)

6.4 Projeto da camada de interface


O projeto de prototipação fornece um auxílio muito grande diante dos envolvidos no projeto,
o cliente consegue visualizar o que está sendo proposto.
“O principal uso da prototipação é auxiliar todos os envolvidos com o sistema, como
por exemplo, clientes, desenvolvedores e analistas, a entender os requisitos do sistema”
(FRETTA, 2013).
O projeto de prototipação funciona como uma forma de validação de alguns aspectos
do sistema, ou seja, uma ferramenta para a redução de riscos.
“A prototipação pode ser considerada como uma ferramenta para a redução de riscos”
(FRETTA, 2013).

6.5 Ferramentas utilizadas


Para a elaboração da modelagem do sistema foi utilizado Enterprise Architect e Visual Studio
2012.
Para o projeto de camada de interface foi utilizado Basalmiq Mockup, sua proposta é
reproduzir a experiência das ideias criada em papéis, porém com as vantagens de mídias
digitais ao processo de criação.
Como resultado, esta ferramenta proporcionou uma apresentação do sistema em seu
estágio inicial, obtendo assim, um feedback do cliente.

7. Desenvolvimento do Sistema
Asseguir será apresetando o processo de desenvolvimento.

7.1 Ferramentas utilizadas


Para o desenvolvimento do sistema foi utilizado Visual Studio 2012 na plataforma .NET com
suporte arquitetura MVC e linguagem de programação C#.
Para manipulação do banco de dados foi utilizado a ferramenta SQL Server
Management.

7.2 Framework ASP.NET MVC 4


O ASP.NET MVC é um frameworks desenvolvido pela Microsoft para implantar-se o modelo
MVC em aplicações ASP.NET.
MVC(Sigla em inglês para Model View Controller) é um pattern de arquitetura para
construção de web sites, sendo que o mesmo estabelece a separação de uma aplicação em 3
partes principais: model View e controller. Já o ASP.NET MVC, por sua vez e a
implementação da Microsoft para este padrão, permitindo ainda recursos oriundos do
ASP.NET como autenticação via membership e máster pages sejam facilmente integrados a
umas solução MVC (GROFFE, p. 32 2011).
7

Uma das principais características desse padrão é a separação de responsabilidade,


contribuindo, assim, para que o código usado num domínio seja isolado do utilizado na
construção de interfaces gráficas.
A figura 1 ilustra a imagem do projeto Forest criado no Visual Studio 2012 com a
estrutura criada pelo framework MVC 4 ASP.NET.

Figura 1. Estrutura do projeto Forest

7.2.1 Model
Os modelos são classes que simulam os objetos do domínio da regra de negócio da aplicação,
ou seja, do conjunto de regras que determinam como a aplicação deve se comportar.
“O modelo não é mais do que na classe (ou conjunto de classes) que encapsula os
dados e as regras de negócio que lhes são aplicadas” (ABREU, CARREIRO, 2012, p. 7)
Dentro da Model temos uma pasta com o nome de Contracts, que consiste em manter
as definições das funcionalidades de cada classe da Model através de uma interface, que
contém somente a assinatura dos métodos.
A pasta Contracts separa completamente a definição/Assinatura dos métodos e suas
implementações. A implementação dos métodos das interfaces do projeto Forest está
localizada no folder Data, trataremos desse assunto mais adiante.
O Quadro 1 apresenta o código da classe Model referente ao objeto Máquina. Na
classe Máquina está sendo declarada as propriedades do objeto, onde, na linha 7 está sendo
informado que uma máquina irá possuir uma lista de monitoramento.

1 public class Maquina


2 {
3 Public long Id { get; set; }
4 Public string Nome { get; set; }
5 public ModeloMaquina Modelo { get; set; }
6 public Empresa Empresa { get; set; }
7 public List<Monitoramento> Monitoramentos { get; set; }
8 }
Quadro 1. Estrutura do projeto Forest
8

7.2.2 Controller
Os Controllers são classes responsáveis por controlar o fluxo da aplicação, ou seja, será ela
que irá receber os dados de um formulário e decidir o qual será o Model responsável por
salvar aqueles dados.
A Figura 2 apresenta o a estrutura do Controller com as classes do projeto
Forest.

Figura 2. Controller projeto Forest


Para Abreu e Carreiro (2012, p. 8) a definição mais prudente para o Controller seria: “o
controlador é responsável por gerir a interação entre modelo e vista”.
O Quadro 2 apresenta o código de uma instância do objeto Fabricante para a variável
_repository que será consumida pelos métodos da classe FabricanteController.

1 public FabricanteController()
2 {
3 _repository = _uow.Fabricantes;
4 }

Quadro 2. Instância do objeto Fabricante para a variável _repository

7..2.3 View
As Views ou Vista no português, são os conteúdos apresentados ao usuário através das
UI (User Interface), no português interface de usuário, estes conteúdos apresentados são
controlados pelos Controller do projeto ASP.NET MVC, mas o usuário não fica limitado a
apenas efetuar consultas, ainda é possível efetuar algumas ações a serem processadas pelo
Controller, essa ação deve ter sido criada no Controller especificamente para esse fim.
Seguindo o padrão ASP.NET MVC, as informações apresentadas aos usuários através
das UI são processadas através do modelo, ou seja, a View faz um solicitação de um
determinada requisição ao Controller que por fim encaminha essa solicitação a Model. A
Model processa as solicitações, devolve ao Controller, que encaminha a View.
“Uma vista constrói a UI (User Interface) apresentada ao utilizador, através de dados
fornecidos pelo modelo que lhe são passados pelo controlador” (ABREU; CARREIRO, 2012,
p. 95).
9

A Figura 3 apresenta a estrutura das Views no projeto Forest.

Figura 3. View projeto Forest


“As vistas são responsáveis pela geração da UI apresentada ao utilizado. Na maior
parte das vezes, quando nos referimos à vista, estamos a pensar em elementos responsáveis
por gerar o HTML apresentado pelo browser” (ABREU; CARREIRO, 2012, p. 95).

7.2.3.1 Bootstrap
O Bootstrap é um frameworks de desenvolvimento, que fornece uma enorme quantidade de
personalização para as IU, utilizando HTML, CSS e Javascript.

7.2.3.2 Razor
O ASP.NET Razor é o motora da View, ele que faz a solicitação de dados e recurso ao
Controller, quando o Controller devolve essas solicitações ao Razor. O Razor por sua vez faz
a distribuição dos dados na View¸ ou seja, dá a lógica da aplicação diretamente na camada de
visualização.
“O ASP.NET Razor é uma view engine que já está incluída no WebMatrix, com ele
temos a possibilidade de inserir a lógica da aplicação diretamente na camada de visualização
do projeto” (SATO, 2013).
O Razor foi desenhado para facilitar a integração da lógica da aplicação com a camada
de visualização.
“O novo motor de vistas Razor: esse motor de vistas permite simplificar o código
usado na criação de vistas. Foi desenhado a pensar na mistura do código HTML para facilitar
a construção de templates” (ABREU, CARREIRO, 2012, p. 12).

7.3 Data
No projeto Forest o que desrespeito à parte de acesso a dados foi separado do Model, e assim
possuindo sua estrutura própria conforme a ilustração da Figura 4.
10

Figura 4. Estrutura Data do projeto Forest

7.3.1 Entity Framework 6


Entity Framework é a ferramenta de Mapeamento Objeto-Relacional (ORM) criada pela
Microsoft, e no memento de execução deste projeto se encontra na versão 6, na qual foi
lançada em Maio de 2013.
Para facilitar a comunicação entre aplicações C# que seguem o modelo orientado a
objetos e os SGDBs que seguem o modelo relacional, podemos utilizar ferramentas que
automatizam a transição de dados entre as aplicações e os SGDBs. Essas ferramentas são
conhecidas como ferramentas ORM (Object Relational Mapper). (K19, 2013, p 28)
O Entity Frameworks 6 oferece diversos recursos para diminuir drasticamente o
acoplamento de dados entre a aplicação e o banco de dados.
“As ferramentas ORM oferecem mecanismos de consultas independentes da
linguagem SQL. Dessa forma, o acoplamento entre as aplicações e os SGDBs diminui
drasticamente” (K19, 2013, p 28).

7.3.1 EntityTypeConfiguration (Map)


O EntityTypeConfiguration contém as informações das classes referente ao banco de dados,
no Quadro 3 conseguimos observar como é efetuado este mapeamento para o banco de dados.
Na linha 1, a classe FabricanteMap herda da classe EntityTypeConfiguration, que está
recebendo uma instância do Fabricante (linha2). Na linha 6, está sendo identificado qual
atributo do fabricante é a Key (Chave primaria). Na linha 7, o que é propriedade da classe
fabricante, no caso, está sendo limitado um tamanho de caracteres possíveis de ser digitado
para aquela propriedade e também está sendo informado que ela não aceita valor null, ou seja,
em branco.Na linha 8, está especifícado que um fabricante terá muitos modelos de máquinas.

1 public class FabricanteMap :


2 EntityTypeConfiguration<Fabricante>
3 {
4 public FabricanteMap()
5 {
6 HasKey(x => x.Id);
7 Property(x =>
11

8 x.Nome).HasMaxLength(50).IsRequired();
9 HasMany(x => x.ModelosMaquina);
10 }
11 }

Quadro 3. QUADRO 25 - Classe FabricanteMap

7.3.2 DbContext
O DbContext é responsável por gerenciar as modificações nas instâncias das classes do
modelo.
“O DbContext e o ObjectContext são duas classes responsáveis por gerenciar e
acompanhar alterações em instâncias de classes no modelo, estas classes também gerenciam a
conexão e o contexto de transação das operações com o banco de dados” (FERREIRA, 2013).

7.3.3 O padrão Unit of Work


O padrão Unit of Work consiste em criar uma camada de abstração entre a camada de acesso a
dados e a camada lógica da aplicação, a implantação deste padrão auxilia na mudança do
armazenamento de dados.
Segundo Queiroz (2013, apud Fowler) "mantém uma lista de objetos afetados por uma
transação e coordena a escrita de mudanças e trata possíveis problemas de concorrência".
Hoje o padrão Unit of Work está presente em quase todas as ferramentas ORM
conforme destaca Macoratti(2013) “o padrão Unit of Work está presente em quase todas as
ferramentas OR/M atuais (digo quase pois não conheço todas) e geralmente você não terá que
criar a sua implementação personalizada a menos que decida realmente fazer isso por uma
questão de força maior”.
O padrão Unit of Work auxilia na criação das implementações, e pode ser visto como
um contexto, pois acompanha todas as alterações durante as transações

7.3.4 SQL Server 2008 Express


Para persistência dos dados foi utilizado o SQL Server 2012 Express
“O Microsoft® SQL Server® 2012 Express um sistema gratuito de gerenciamento de
dados avançado e confiável que fornece um repositório de dados confiável e avançado para
sites leves e aplicativos de área de trabalho” (MICROSOFT, 2013).

7.4 Teste
O padrão ASP.NET MVC 4, por ser estruturado em camadas, proporciona um poder de
testabilidade significante para se aplicar esse recurso.
A separação de interesses que o padrão MVC fornece aumenta significativamente a
testabilidade das aplicações web .NET. Como os controladores são classes normais e as ações
são simples métodos, podemos carregar e executar ações e, então, examinar os resultados
(PALERMO; SCHEIRMAN; BOGARD, 2010 p. 357).
No entanto os testes unitários por si só, não são suficientes para testar a aplicação
segundo Palermo, Scheirman e Bogard (2010, p. 357) “apesar de os testes unitários de ações
agregarem valor, eles não substituem o teste em nível de aplicação de ponta a ponta”.
12

A figura 5 ilustra a estrutura da base de teste do projeto Forest.

Figura 5. Estrutura da base de teste do projeto Forest

7.4.1 Teste de unidade


O código da lógica de negócio deve sempre ficar fora dos controladores, sendo que o
principal papel do controlador é coordenar a interação entre o modelo e a vista.
“Para que os controladores sejam manuteníveis, eles devem ser o mais leve possível,
delegando todo o trabalho real de domínio para outros serviços” (PALERMO; SCHEIRMAN;
BOGARD, 2010 p. 357).
A figura 6 ilustra a seção de teste unitários do projeto Forest.

Figura 6. Seção de teste unitários Visual Studio 2012

O Quadro 4 apresenta a estrutura da Classe de teste, e de um método de teste, esse


método em específico consiste em efetuar o teste de criação de um novo fabricante.
Na linha 1 está sendo definido que a classe é de teste, através da instrução [TestClass].
Na linha 2 está sendo dado nome a classe, observe que ele herda da classe
RepositoryTestBase que é a base de testes. Na linha 4 a instrução [TestMethod] indica que
será testado um método. Na linha 5 está sendo dado um nome ao método a ser testado, no
13

caso, RepositoryAdd_Test que é um método para adicionar um novo fabricante a base de


dados. Na linha 7 está sendo criado um novo Fabricante para ser testado. Na linha 8 é
informado um valor para o atributo nome, da classe Fabricante. Na linha 9 objeto fabricante é
preparado para ser inserido ao banco de dados. Na linha 10, é feito a inserção do objeto no
banco através do método Commit. Na linha 11 esta sendo efetuado a validação do teste, para
assegurar que redirecionamos para uma ação específica utilizando uma expressão fortemente
tipada através do método Assert.AreNotEqual, onde, Id do novo fabricante tem que ser
diferente de zero.

1 [TestClass]
2 public class FabricanteRepositoryTest : RepositoryTestBase
3 {
4 [TestMethod]
5 public void RepositoryAdd_Test()
6 {
7 Fabricante novoFabricante = new Fabricante();
8 novoFabricante.Nome = "Caterpillar";
9 _fabricanteRepository.Add(novoFabricante);
10 Commit();
11 Assert.AreNotEqual(0, novoFabricante.Id);
12 }
13 }
Quadro 4. Classe de teste Fabricante

8. Apresentação do Sistema
Para demostrar as funcionalidades do Sistema a seguir será apresentado algumas telas do
Sistema.
No presente capítulo será apresentado algumas telas do sistema, com suas respectivas
explicações dos elemento que compõe a tela, e qual sua finalidade.
A Figura 7 demostra a estrutura da página de login no sistema. O usuário deve
informar suas credenciais para efetuar o acesso no sistema.
A autenticação do usuário, identifica quais são suas permissões para acessar o sistema.

Figura 7. Página de login do sistema


14

A Figura 8 demostra a tela principal do sistema após o usuário efetuar o login. Na


qual, está composta por um menu principal, direcionando para as funcionalidades do sistema,
sendo elas:
Monitoramento, o qual direciona o usuário para a página que contém todos os clientes
cadastrados, com a finalidade de, filtrar ao máximo para efetuar o monitoramento de
determinada máquina para determinado cliente.
Fabricantes, direciona o usuário para a tela de cadastro e manutenção de fabricantes,
onde se pode estar manipulando todas as informações que contemplam os fabricantes.
Utilização, direciona o usuário para a tela de cadastramento de possíveis campos de atuação
das máquinas.
Usuários, corresponde a tela de cadastramento e manutenção de usuários do sistema.
No centro da tela principal encontra-se um informativo sobre o sistema, na parte
superior direita um informativo sobre qual o usuário que está logado no sistema e um link
para sair do sistema.

Figura 8. Página inicial do sistema após login


A Figura 9 demostra a página de manutenção dos fabricantes em um grid com os fabricantes
cadastrados no sistema, onde se pode estar cadastrando novos fabricantes, editá-los, excluir
ou visualizar as máquinas cadastradas para o fabricante selecionado.
Para cadastrar um novo fabricante basta preencher o nome do fabricante desejado e
clicar em cadastrar, o mesmo já irá ser apresentado no grid.
Na parte superior direita um informativo sobre qual usuário que está logado no
sistema e um link para sair do sistema.
15

Figura 9. Página para cadastro e manutenção fabricantes.


A Figura 10 demostra a página de cadastro de máquinas para determinado fabricante,
as máquinas cadastradas são apresentadas em um grid, onde se pode estar cadastrando novas
máquinas para o fabricante selecionado anteriormente, podendo também estar editando as
máquinas já cadastradas ou até mesmo excluindo as mesmas.
Diante das ações possíveis de serem realizadas ainda podemos estar editando as
referências dos componentes ou até mesmo cadastrando novas referências para a máquina.
Para cadastrar uma nova máquina para o fabricante selecionado, basta preencher o
formulário com o modelo da máquina, qual à série a mesma possui caso tiver, e qual o tipo de
chassis da mesma e clicar em cadastrar, a mesma já será apresentada no grid.
No topo da tela, centralizada está sendo apresentado qual o fabricante que o usuário
está manipulando.
Na parte superior direita um informativo sobre qual usuário que está logado no
sistema e um link para sair do sistema.
16

Figura 10. Página de cadastro de máquinas por fabricantes


A Figura 11 demostra a página de cadastro de referências para determinada máquina.
No topo da tela, centralizado está sendo apresentada qual a máquina que está sendo
cadastradas as referências.
Para cadastrar uma nova referência deve-se informar qual o tipo de instrumento que
foi utilizado para a coleta das informações, em sequência preencher os campos de cada
componente e o máximo de desgaste que o mesmo suporta. As medidas devem ser
apresentadas em milímetros. Após preencher todos os campos deve-se clicar em cadastrar.
O botão voltar tem por função voltar a página anterior nessa parte o sistema está
direcionando para a página de máquinas para um determinado fabricante.
Na parte superior direita um informativo sobre qual usuário que está logado no
sistema e um link para sair do sistema.

Figura 11. Página de cadastro referências para determinada máquina


17

9. Conclusão
A proposta do protótipo foi apresentar o modelo de um sistema para efetuar a gestão dos
monitoramentos, onde o sistema traduza os dados coletados em medições periódicas,
executadas em campo, em relatórios individualizados por equipamento, o objetivo geral deste
sistema foi concluído com êxito, no que se refere a prototipação do sistema, onde foi
produzida toda a documentação necessária para o desenvolvimento deste sistema.
Ao longo deste documento foi desenvolvido um estudo sobre o material rodante dos
tratores de esteira, neste estudo estava acoplado quais os principais danos que expõem os
componentes do sistema rodante dos tratores de esteira.
Compreender a importância da manutenção industrial para maximizar a vida útil dos
componentes e evitar custos elevados em parada não planejada, foi de suma importância,
interligado a importância da manutenção industrial foi visto os benéficos que um sistema de
monitoramento pode trazer, e qual a sua importância para um serviço ou atividade, sendo
fundamental para o planejamento deste serviço ou atividade que está sendo monitorada.
Na etapa de modelam foram aqui apresentados os conceitos utilizados para a
elaboração deste projeto, onde foi possível obter uma concepção ampla das necessidades do
sistema, em aspectos que não estavam bem claros no início do desenvolvimento da
modelagem, foram solucionados nesta etapa, aqui foi possível visualizar como esse processo
acontece, quais as técnicas que foram abordadas
Nesta etapa, com projeto de interface foi possível obter a magnitude do sistema,
visualizar as dimensões que incorporam o desenvolvimento. Alguns aspectos que não estavam
claro no sistema, com o projeto de interface ganhou-se visibilidade.
Na etapa de desenvolvimento, foram apresentado algumas das tecnologias e
ferramentas empregadas no desenvolvimento deste projeto, com exemplos práticos.
Desta maneira, foi efetuado uma apresentação das principais telas do sistema de
gestão do monitoramento do material rodante dos tratores de esteira, explicando suas
principais funcionalidades.
Essa etapa, pode-se dizer, que constituiu em apresentar alguns dos resultados
alcançados ao longo deste projeto, pois, estas telas são o resultado final de todo o trabalho
desenvolvido.
O sistema de gestão de monitoramento dos tratores de esteira se mostrou importante no dia-a-
dia das empresas que possuem esse tipo de equipamento.

10. Referências Bibliográficas


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