EMPREENDEDORISMO NO BRASIL:

TRANSFORMANDO IDÉIAS EM NEGÓCIOS

Camila Mendes Baldoino
Tiago da Silva Souza¹
Fábio Westrup²

1. INTRODUÇÃO

O empreendedorismo é voltado para o desenvolvimento de competências para criação de um

novo projeto, empreender significa fazer algo fora do comum, ter uma visão diferenciada. Um dos
fatores que mais motiva o empreendedor é a necessidade de criar novos empregos. Entretanto, quem
empreende contribui também para a movimentação da economia, gerando renda e trazendo riqueza,
o que é muito importante para a atual conjuntura brasileira.
Porém, o processo de empreender deve ser visto minuciosamente, com cautela, pois pode ser
um fracasso se não tiver uma boa gestão. Nem sempre idéias inovadoras são vistas como um
caminho favorável ao sucesso dos negócios; Uma idéia apenas se transforma em uma oportunidade
quando sua finalidade vai ao encontro de uma necessidade que o mercado está tendo no momento.
Com isso, o empreendedor deve estar atento aos fatos, e em como o seu ramo está se
comportando, assumindo riscos para então obter os objetivos almejados. Neste estudo, a intenção é
apresentar sobre o empreendedorismo, mostrar como o perfil empreendedor se sobressai no
mercado brasileiro e como é de suma importância planejar o seu negócio.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Em meados do século XVIII, o regime de governo capitalista se espalhou pelo mundo,

atingindo seu marco com a Revolução Industrial. Desde essa época, o progresso econômico
começou a abrir suas portas onde o empreendedorismo deu início juntamente com o capitalismo; no
Brasil, o empreendedorismo começou a ganhar força na década de 1990.

1 Camila Mendes Baldoino, Tiago da Silva Souza

2 Fabio Westrup
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Administração (2147) – Prática do Módulo III - 25/06/20
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Fonte: Disponível em: < https://m.brasilescola.uol.com.br/amp/historiag/capitalismo.html/

>. Acesso em: 29 de junho de 2020.

A primeira área a desenvolver-se com a Revolução Industrial foi à têxtil. Viveu-se um

período de grande desenvolvimento econômico que resultou no surgimento da indústria. Fazendo
assim o capitalismo surgir de forma mais intensa, uma vez que as pessoas estariam consumindo um
volume maior, mais capital seria utilizado, com isso as indústrias teriam um volume maior
conforme a demanda da época. Com isso a partir dessa revolução surgiram grandes empreendedores
com idéias inovadoras, de forma que o capitalismo cresceu a cada idéia.
Conforme Dolabela (2008), o empreendedorismo não é um tema novo ou modismo: existe
desde a primeira ação humana inovadora, com o objetivo de melhorar as relações do homem com o
mundo ao seu redor, hoje em dia, as empresas precisaram acompanhar a modernidade para poder
competir com as demais.
Segundo Dornelas (2008, p. 22) “o empreendedor é conhecido como aquele que cria novos
negócios, mas pode também inovar dentro de negócios já existentes, ou seja, é possível ser
empreendedor dentro de empresas já constituídas”. Para ser um empreendedor não há de se ter uma
necessidade ou uma motivação especifica, ou seja, pode ser criado ao acaso. Contudo, um dos
fatores primordiais para dar início ao processo de empreender, é a criação de um plano de negócios.
O plano de negócios é um documento elaborado que visa identificar os fatores que
contribuem para que as chances de sobrevivência da empresa sejam maiores. Ao dar início a um
negócio, a maioria dos empreendedores não levanta informações sobre os concorrentes,
fornecedores, sobre seu mercado de clientes, e, sem este estudo, isto pode se tornar um fator
prejudicial, pois o planejamento é uma maneira de se precaver a imprevistos que possam surgir.

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O empreendedorismo compreende o processo de criar algo novo e de valor.

Ele demanda de devoção, comprometimento de tempo e esforço essenciais
para que o objetivo seja alcançado. O processo empreendedor necessita que
riscos sejam calculados e aceitos e as decisões sejam tomadas, é
imprescindível ousadia e animo para enfrentar possíveis falhas e erros.
Portanto, empreender envolve todas as funções, atividades ou ações
necessárias para a criação de novas organizações (DORNELAS, 2008).
“O estímulo da cultura empreendedora passa, ainda, pela indução de comportamentos
favoráveis a inovação, à introdução de melhorias nos processos, produtos e serviços, bem como
pela aceleração do processo de modernização para a promoção do desenvolvimento econômico”.
(FERREIRA; SANTOS; SERRA, 2010, p.02). Visto que “De sua contribuição emerge também a
inovação de produtos, serviços, processos, métodos, técnicas e tecnologias”. FERREIRA;
SANTOS; SERRA, 2010, p.03).

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Conclui-se que no Brasil os empreendedores ainda possuem muita dificuldade com o

planejamento de suas ações e com o descontrole na gestão de seu negócio. Utilizam de
aprendizado informal, falta treinamento, conhecimento de gestão, tempo para gerir seus negócios,
pois em sua grande maioria trabalham sozinhos, com isso, ficam sem um momento para fazer uma
análise, identificar seu ponto fraco para assim buscar ajuda em suas dificuldades. O antigo modelo
de negócios, onde tudo é executado sempre da mesma forma, focado somente nos resultados finais
está desatualizado.
Temos como um exemplo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
(SEBRAE), que é uma entidade de interesse público e se propõe a estimular o empreendedor;
promove desenvolvimento e competitividade dos pequenos negócios; Proporciona também
assessoria, orientando a abertura de empresas, ao crédito, e em projetos para inovação de
empresas. O empreendedor necessita estar em constante aprendizado, desenvolver estratégias e
buscar motivação. A qualidade é fruto de um esforço do indivíduo para fazer algo acontecer,
portanto devemos aqui considerar que o planejamento é a primeira condição para o sucesso em
qualquer trabalho que se dispõe a prestar.

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4. REFERÊNCIAS

CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor:

empreendedorismo e viabilidade de novas. 2.ed. rev. e atualizada. São Paulo: Saraiva 2007.

DOLABELA, F. O segredo de Luisa. Rio de Janeiro: Sextante, 2008.

DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. 3ª

edição, Rio de Janeiro, Editora Campus, 2001.

DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. 3ª

edição, Rio de Janeiro, Elsevier editora, 2008.

FERREIRA, Manuel Portugal; SANTOS, João Carvalho; SERRA, Fernando A.Ribeiro Serra. Ser
empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2010.

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