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Tcce Eeapp Ead 2017 Sa Marco
Tcce Eeapp Ead 2017 Sa Marco
Foz do Iguaçu, PR
2017
Marco Aurélio de Gusmão Sá
Foz do Iguaçu, PR
2017
Marco Aurélio de Gusmão Sá
_____________________________________
Geomar Machado Martins, Dr. (UFSM)
(Presidente)
_____________________________________
José Abílio Lima de Freitas, MSc. (UFSM)
_____________________________________
Natanael Rodrigues Gomes, Dr. (UFSM)
Foz do Iguaçu, PR
2017
RESUMO
The energy efficiency of a compressed air generation system in a Liquefied Petroleum Gas
(LPG) plant was analyzed and it was not possible to evaluate compressed air losses in the
distribution network due to the inherent characteristics of the installations. The study focused
on the possibility of replacing obsolete equipment with state-of-the-art equipment on the
market. The electrical behavior of the equipment that was in operation was analyzed, making
evident the wasted energy that it presents. Results have shown that there is an energy loss of
approximately 30%. These analyzes, combined with financial analysis studies, simple payback
and net present value, have demonstrated that the deactivation and replacement of equipment
with more than 30 years of use, bring a financial return in a short time, thus making the project
feasible both at the point of Technical view as economic.
Keywords: Compressed air. Liquefied petroleum gas. Energy efficiency. Financial analysis.
LISTAS DE ILUSTRAÇÕES
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 9
1.1 OBJETIVOS .......................................................................................................... 10
1.1.1 Objetivo Geral ............................................................................................................... 10
1.1.2 Objetivos Específicos ..................................................................................................... 10
2. REVISÃO BIBLIOGRAFICA .......................................................................................... 11
2.1 HISTÓRICO .......................................................................................................... 11
2.2 AR COMPRIMIDO ................................................................................................ 11
2.3 COMPOSIÇÃO SISTEMAS DE AR COMPRIMIDO ................................................ 12
2.3.1 Compressores ................................................................................................................. 13
2.3.2 Circuitos de arrefecimento ........................................................................................... 16
2.3.3 Sistemas de distribuição ................................................................................................ 17
2.4 MEDIDAS DE EFICIÊNCIA EM SISTEMAS DE AR COMPRIMIDO ...................... 21
2.5 ANÁLISE DE CUSTO DE PRODUÇÃO DE AR COMPRIMIDO ............................. 23
3. METODOLOGIA............................................................................................................... 25
3.2 DEFINIÇÃO ÁREA DE ATUAÇÃO ....................................................................... 25
3.2 LEVANTAMENTO DE DADOS ............................................................................ 29
3.3 DEFINIÇÃO EQUIPE DO PROJETO ...................................................................... 33
3.4 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO ................................................................... 33
3.4.1 Analise dos dados ........................................................................................................... 34
4. RESULTADOS ................................................................................................................... 36
4.1 PROPOSTAS ALTERNATIVAS............................................................................. 37
4.2 ANÁLISE FINANCEIRA ....................................................................................... 37
4.2.1 Cálculo do valor presente líquido - VPL ..................................................................... 38
4.2.2 Cálculo do payback simples .......................................................................................... 39
5. CONCLUSÕES................................................................................................................... 40
6. BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................ 42
ANEXO A – MEMORIA DE CALCULO SISTEMA DE AR COMPRIMIDO ...............44
ANEXO B - CATÁLOGO DE COMPRESSORES DE PARAFUSOS
ROTATIVOS LUBRIFICADOS ACIONADO POR MOTOR TIPO
GAIOLA ..................................................................................................................................48
ANEXO C - CATÁLOGO DE COMPRESSORES DE PARAFUSOS
ROTATIVOS LUBRIFICADOS ACIONADO POR MOTOR DE IMÃ
PERMANENTE .....................................................................................................................63
9
1. INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVOS
Este trabalho tem por objetivo analisar e verificar a eficiência energética de um sistema
de geração de ar comprimido em uma planta de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). Avaliar
propostas de substituição de equipamentos obsoletos por sistemas com novas tecnologias,
demonstrando os futuros ganhos econômicos.
2. REVISÃO BIBLIOGRAFICA
2.1 HISTÓRICO
Os sistemas de ar comprimido são utilizados pelo homem como fonte de energia desde
a idade antiga. Existem relatos que os sumérios e egípcios já utilizavam sistemas rudimentares
compostos de tubos de cerâmica para manter os fornos acessos. As primeiras maquinas
utilizadas para estes fins, surgiram por volta de 1550 A.C., eram os foles manuais. Operados
inicialmente pelos pés, depois introduzido a tração animal e também sistemas de rodas d’agua,
que permaneceram em uso durante mais de 2000 anos, basicamente sendo mantido até o ano de
1762. Neste ano John Smeaton inventou o que podemos considerar o primeiro compressor
totalmente mecanizado, que consistia em compressor de um cilindro e pistão de ferro fundido
acionado por meio de roda d’agua. (Viana, 2012)
De acordo com Silva (2002), só a partir de meados do século XIX, surgiram as primeiras
maquinas mais complexas, como as locomotivas e perfuratrizes, que eram usadas nas minas de
carvão.
Estas maquinas não utilizavam de ar comprimido, mas de vapor superaquecido, sendo
que os princípios do funcionamento eram os mesmos dos sistemas de ar comprimido.
Basicamente a partir do século XX, que os sistemas de ar comprimido ganharam importância
na indústria, desenvolvendo aos sistemas conhecidos atualmente.
2.2 AR COMPRIMIDO
A sua maior desvantagem é a baixa eficiência energética. Esta, porém não impede a
diversidade de utilização nas indústrias, quando mensurado as suas vantagens. Portanto, os
projetos de sistemas de ar comprimido devem ser elaborados de forma que abordem desde o
início, as técnicas adequadas de operação e manutenção pois assim ajuda no futuro a possíveis
expansões e também substituições de equipamentos quando necessário.
Fonte: (http://www.ebah.com.br/content/ABAAABkwIAE/sistemas-pneum-uticos)
2.3.1 Compressores
Segundo com Parker (2006), os compressores podem ser classificados de acordo com o
princípio de trabalho a que estão destinados, tais como: compressores de deslocamento positivo
e compressores de deslocamento alternativos ou rotativos, sendo que cada um deles tem a sua
aplicabilidade adequada e modos construtivos diferenciados.
14
Fonte (https://ocw.mit.edu)
Um sistema de distribuição adequado e eficiente deve atender pelo menos três requisitos
mínimos e essenciais: queda de pressão adequada (não exceder a 0,3 bar), manter vazamento
mínimo, apresentar alto grau de separação de condensado. (Viana, 2012)
Moreira (2012), afirma que o principal componente dos sistemas industriais de
distribuição de ar comprimido, são os reservatórios de armazenamento, também conhecidos
18
como vasos de pressão. Além da função principal, que é armazenar o ar produzido pelos
compressores, os vasos de pressão têm as funções secundárias, tais como:
Estabilização da distribuição do ar comprimido;
Eliminação das oscilações de pressão na rede distribuidora;
Resfriamento do ar comprimido suplementar;
Retenção de parte da umidade do ar comprimido;
Garantia de fornecimento em momentos de alto consumo; (Moreira, 2012)
A especificação dos reservatórios nos projetos, devem obedecer três critérios básicos: a
vazão efetiva do compressor, dados do sistema de controle e informações do consumo. Além
de seguir estas recomendações, deve-se instalar nos reservatórios diversos acessórios
(instrumentos, sensores, etc.) com a finalidade de garantir a segurança de operação destes vasos.
No Brasil as construções dos reservatórios seguem a norma PNB 109 da ABNT, cujas
recomendações básicas são: os reservatórios não devem operar com uma pressão superior a
Pressão Máxima de Trabalho permitida, exceto se a válvula de segurança estiver dando vazão,
nestas condições, a pressão não pode exceder em mais de 6% do seu valor. As periodicidades
de manutenção e inspeção seguem a norma NR 13. (Rocha, 2005)
19
Fonte: (http://www.hidrofelix.com.br)
Fonte: (http://www.hidrofelix.com.br)
21
As atividades das equipes de manutenção têm influência direta também no uso eficiente
dos sistemas de ar comprimido e claro na conservação dos equipamentos. Segundo o relatório
da ANEEL (2000), os sistemas de ar comprimido apresentam no máximo uma vida útil
econômica de 20 anos, esta estimativa leva em consideração quando é seguido à risca os planos
de manutenção e pode variar para mais com emprego de tecnologias recentes.
Segundo Monteiro (2005), o processo de produção de ar comprimido é nada mais do
que uma transformação termodinâmica do ar atmosférico, realizado mecanicamente pelos
compressores acionados por motores elétricos. Portanto, nestes processos os compressores são
os principais componentes consumidores de energia, tanto da energia elétrica como da energia
química da transformação termodinâmica.
Assim, é correto afirmar, que os compressores merecem a maior atenção nos estudos de
eficiência energética em sistemas de ar comprimido. Porém não se deve ignorar as avaliações
de ganhos econômicos que podem existir em adequações das redes de distribuição e também
nos consumidores.
Sendo comum que as equipes de manutenção acabem negligenciando verificações
periódicas minuciosas nos sistemas de distribuição, simplesmente por considerar perda de
tempo parar a produção para reparo de pequenos vazamentos. Contudo, estes vazamentos
pequenos na origem podem acarretar uma grande perda de energia em pouco tempo caso não
ocorra o reparo adequado. A figura 9, mostra a tabela com as perdas em potência elétrica
associadas a um furo em uma rede de 6 BAR de pressão. (Monteiro, 2005)
22
$
( )×( , )×( º )× ×(% )×(% )
Custo ($) = (1)
ê
Onde:
pcv - potencia (hp) do motor com carga plena (normalmente maior que a
potência indicada na placa do motor);
0,746 - Conversão entre hp e kW;
% tempo – percentual do tempo trabalhando neste nível de operação;
% pcv - plena carga - percentual do tempo a plena carga neste nível de operação;
Eficiência do Motor - Eficiência do Motor neste nível de operação.
Rocha (2005), afirma que os sistemas de ar comprimido não são as mais eficientes fontes
de geração de energia existentes nas indústrias, sendo que os maiores gastos nestes sistemas
são os efetuados em energia elétrica. Conforme mostrado na figura 10.
24
3. METODOLOGIA
Para o presente estudo de caso, a área escolhida foi o parque de maquinas aonde estão
localizados os compressores de ar comprimido que alimentam o sistema de instrumentação do
Parque de Processamento de GLP de um Terminal Aquaviário de uma indústria de logística de
Petróleo e Derivados.
Esta área, por ser próximo aos demais equipamentos de processamento do GLP, é
considerada área classificada, ou seja, área com atmosfera potencialmente explosiva. Por este
motivo os equipamentos instalados neste perímetro, são todos equipamentos com classificação
EX. Estes necessitam de melhor qualificação profissional das equipes de manutenção,
apresentam custos de aquisição de peças mais elevados que equipamentos utilizados em áreas
não classificadas.
Além de dois compressores, localizados dentro do parque de maquinas, existe um
terceiro compressor localizado em uma área não classificada. Portanto um equipamento que
não necessita de componentes especiais em termos de segurança operacional, e um custo de
manutenção menor.
26
Para definição do escopo do projeto, foi realizado entrevistas técnicas com a equipe de
operação, avaliado as reais necessidades do sistema em campo e confrontado com o documento
de Memória de Cálculo do sistema de ar comprimido existente no arquivo técnico da empresa,
e também verificado o regime de operação das maquinas.
34
O equipamento definido para análise dos dados de performance elétrica foi o GB-110X,
que tem as mesmas características que o GB-110SX, compressores acionados por motores
elétricos de 480Vac, 75 HP, 56 kW, trifásico.
As placas com os dados de fabricação dos motores elétricos dos compressores estão
totalmente danificadas, não existindo nenhuma informação com os dados de rendimento, fator
de potência, corrente nominal; a tensão de trabalho é facilmente identificada pelo painel que
alimenta os equipamentos, portanto para identificação da corrente nominal foi utilizado a
formula (4), levando-se em consideração um rendimento de 80% e o FP como 0,75.
( )
= (4)
.√ . .
Onde:
=
( )= ê é
= ã ℎ
=
=
Para os motores dos compressores instalados na área classificada (GB-110X e GB-
110SX), foi calculado o valor estimado de corrente nominal de 100 A. Esta informação é
importante para compreensão dos dados coletados pelo equipamento analisador de qualidade
de energia elétrica.
Conforme informado da não existência de placa de dados e nem outro documento no
arquivo técnico que existisse as informações elétricas destes motores, todas as demais
35
informações foram estimadas pela análise dos gráficos coletados pelo analisador de qualidade
de energia.
Os dados coletados pelo analisador de qualidade de energia mostraram que o FP (fator
de potência) deste motor está na média em 0,72, bem abaixo do que deve ser considerado
adequado para motores elétricos. Os valores da medição do Fator de Potência, estão
demonstrados na figura 15.
4. RESULTADOS
Não foi possível avaliar as perdas de ar comprimido na rede de distribuição, pois não
existe na malha nenhum equipamento ou instrumento que permita esta análise. Os técnicos de
operação do sistema não dispõem de dados que permita realizar esta avaliação, portanto,
concentrou-se os estudos na avaliação dos parâmetros elétricos dos motores com o sistema em
funcionamento.
Através dos dados coletados pelo analisador de qualidade de energia, fica evidente que
os sistemas de geração de ar comprimido em operação neste parque industrial apresentam
perdas energéticas. No equipamento disponível para realizar as coletas de dados, o analisador
de qualidade de energia, demonstrou que estes motores apresentaram uma média de FP (fator
de potência) de 0,72 indicando que temos uma perda de energia de aproximadamente 30%. Os
dados obtidos dos motores indicam que o FP deveriam ser de 0,85. Este baixo FP além do
desperdício de energia pode gerar aquecimento excessivo dos cabos de alimentação,
aumentando o consumo de corrente elétrica ou até mesmo provocar quedas de tensão
indesejáveis para o sistema.
37
Para o cálculo do VPL foi considerado a taxa atual dos juros do Sistema Especial de
Liquidação e Custódia (Selic), conforme consta no site do Banco Central, que está na faixa de
10,25 % ao ano a atual meta do BC, a vida útil destes sistemas está em torno de 20 anos,
conforme estudos realizados pela ANEEL (2000).
Para cada proposta alternativa, é calculado o VPL, considerando custo da energia do
kWh os seguintes valores: R$ 0,32 o kWh no horário de ponta e R$ 0,22 fora de ponta.
Utilizando o cálculo do VPL, as duas propostas demonstram que, a partir do segundo
ano já existirá o retorno do investimento, apresentando vantagem para o cenário 2, que utiliza
o compressor com motor de iMP (imã permanente), conforme demonstração nas tabelas 2 e 3.
39
Cenário 2 – compressor GA30 VSD com motor elétrico iPM (imã permanente),
teremos PBS = Investimento / Economia anual => R$ 98000 / R$ 83.767,34 = 1,17
anos.
5. CONCLUSÕES
Nas industrias existem diversos processos que por vezes apresentam perdas energéticas
que impactam diretamente nos custos operacionais finais da empresa e por consequência direta,
nos resultados financeiros finais.
No presente trabalho foi apresentado um estudo de caso de um sistema de ar comprimido
a intenção era levantar todos os aspectos do sistema e apresentar alternativas para tornar o
processo mais produtivo, com menos perdas energéticas.
Devido as dificuldades de se obter alguns dados, de medir alguns parâmetros de geração
e distribuição do ar comprimido, ficou definido pela equipe focar na alternativa de substituição
dos equipamentos com mais de 20 anos de uso que estão instalados em área classificada, o que
gera um custo a mais na execução da manutenção.
Um dos aspectos que ficou claro nos trabalhos de pesquisas, foi falta de informações
atualizadas no SAP/R3 PM, que é o software utilizado para controle da manutenção, não existe
dados relativos à índices de disponibilidade dos equipamentos atualizados e nem o cadastro
completo dos equipamentos, o que dificultou bastante apresentar dados relativos aos custos da
manutenção ou até mesmo avaliar a qualidade dos serviços prestados pela equipe de execução.
Ficou evidente que os equipamentos de geração de ar comprimido instalados apresentam
altos índices de perdas energéticas, e foram sobre dimensionados. Respeitando a filosofia da
empresa de sempre se manter um equipamento reserva, a melhor alternativa de tornar o sistema
com uma eficiência aceitável é a desativação dos equipamentos com mais de 20 anos de uso,
substituindo-os por um modelo com tecnologia mais avançada.
Nas alternativas pesquisadas, o modelo com compressor GA30 VSD e acionado por
motor elétrico iPM (imã permanente), apresenta-se como sendo a de melhor retorno financeiro,
e também melhores aspectos na instalação.
Outros pontos importantes a serem trabalhados como melhorias e que irão ser
contribuintes na redução de despesas, são:
41
6. BIBLIOGRAFIA
ANEEL, Estudo de Vida Útil Econômica e Taxa de Depreciação. 2º vol. Itajubá: Escola
Federal de Engenharia de Itajubá, 2000. 276 p.
MOREIRA, Ilo da S., Sistemas pneumáticos. 2º ed. São Paulo: SENAI, 2012. 224 p.
BLOCH, Heinz P.; GEITNER, Fred K., Compressores – Um guia prático para
confiabilidade e disponibilidade. 1º ed. Porto Alegre: Bookman Editora LTDA, 2014. 253 p.
ATLAS COPCO, Compressed air engeneering. Volume 1 Suécia: Atlas Copco Literature
Departament, 1971, 360 p.
COSTA, E. C. Compressores. 1a Edição. São Paulo: Editora Edgard Blücher Ltda., 1988. 1
volume, 368 p.
43
ANEXO A
1. OBJETIVO
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
3. BASES E PREMISSAS
O ar para suprimento dos instrumentos deve atender aos seguintes padrões de qualidade
condições de operação:
• Teor de óleo arrastado inferior a 1 ppm;
• Dimensões das partículas em suspensão não superiores a 5 µm;
• Ponto de orvalho máximo de 5 ºC, a uma pressão de 1,04 kgf/cm²g;
• Temperatura de operação normal de 30 ºC e máxima de 50 ºC;
• Pressão de operação normal entre 7,0 kgf/cm²g e 9,5 kgf/cm²g (no header principal).
O sistema de ar para instrumentos deve ser especificado de acordo com os critérios listados a
seguir:
A. consumo de cada válvula de controle: 1,7 Nm³/h;
B. consumo de válvulas de parada de emergência (SDV's) e de despressurização
automática
C. (BDV's): zero (consumos bastante eventuais e pouco significativos);
D. folga de projeto para contemplar eventuais futuras expansões da Estação: 30% (sobre
a
E. vazão total calculada de acordo com o item "a" acima);
F. folga de projeto para compensar purgas e vazamentos no sistema de distribuição: 10%
(sobre a vazão total calculada de acordo com o item "c" acima);
4. CÁLCULOS E RESULTADOS
4.1. INSTRUMENTOS CONSUMIDORES
A distribuição dos consumidores foi realizada com base nos fluxogramas de engenharia listados
no item 2 do presente documento, não existindo outros consumidores além dos instrumentos.
Assim, ao contrário do informado no DE-4100.03-6124-944-LAQ-001 e DE-4100.03-6124944-LAQ-
002, não existem demandas de ar comprimido para as tomadas de serviço e para tocha,
respectivamente;
Segue a lista de instrumentos consumidores:
46
DE-4100.03-6124-944-LAQ-001
SUBTOTAL 51
DE-4100.03-6124-944-LAQ-002
a) Quantidade de válvulas: 97
b) Vazão total de consumo pelos instrumentos:
Como o consumo de cada válvula de controle é de 1,7 Nm³/h, temos:
Q’ = 97 x 1,7 = 164,9 Nm³/h
c) Vazão para o sistema de ar de instrumentos, contemplando folgas para futuras
ampliações
e perdas por vazamentos e purgas de instrumentos (conforme itens 3.2.c e 3.2.d): Q = Q’ x 1,3
x 1,1 = 235,81 Nm3/h
47
5. CONCLUSÕES
O compressor deverá ter capacidade de 236 Nm³/h para atender ao sistema de ar comprimido
do Parque Maria Quitéria.
48
ANEXO B
Pensando nisso a Atlas Copco desenvolveu os compressores da linha PLUS, que promovem
maiores vazões com menores potências de motores.
A linha PLUS é ideal para clientes exigentes que necessitam de uma vazão maior com uma
potência de motor menor, ou seja: entrega efetiva de ar e baixo consumo energético.
A família de produtos GA 30+-90 permite obter uma produtividade sustentável graças aos custos
reduzidos do ciclo de vida e ao tempo operacional disponível. Os motores de alta eficiência
atendendo as leis nacionais de energia, combinados com o elemento de elevada eficiência,
minimizam os custos de operação. O secador integrado R410A reduz os danos na camada de
ozônio e protege o meio ambiente. O tempo de operação máximo e obtido através da manutenção
de um lado.
COMPRESSOR
GA 30+ AFF
Compressor de ar, rotativo tipo parafuso, modelo GA 30+ AFF, refrigerados a ar com secador de ar
comprimido por refrigeração incorporado e módulo eletrônico micro processado (Elektronikon).
50
Características e Benefícios
Componentes principais
1. Controle Gráfico:
2. Saver Cycle Secador
3. Saver Cycle Ventilador
4. DSS (Carga-alívio)
5. Ethernet
a. Ventilador radial + radiador com WSD integrado
6. Secador e filtros integrados
7. Separador ar e óleo
8. Engrenamento Gear-Box
9. Válvula Termostática
10. Filtro Heavy-Duty
11. Motor “especial” – 46*C
12. Dreno eletrônico EWD
2. Ocupação da Sala
• Para compressores resfriados a ar deve-se observar se a sala / local de
instalação atende as necessidades de circulação (troca) de ar para operação
normal do compressor, evitando desarmes devido a aquecimento.
• Espaço em volta para a abertura das
portas;
• Espaço para permitir, no caso de uma
manutenção mais complexa, a
retirada do motor elétrico ou do
elemento compressor (por exemplo);
• Espaço acima do compressor para
dissipar o ar quente;
• Ventilação forçada ou não, de forma a permitir a troca de calor com o
ambiente externo à sala de compressores.
3. Pescoço de Ganso
•O processo de
compressão gera condensado,
portanto é necessário prover próximo dos
compressores um recipiente para conter o
condensado.
• No caso dos compressores lubrificados a água
estará, sempre, contaminada com óleo. O
residual de óleo é superior ao que a
legislação permite para o descarte, seja no
esgoto ou nos rios e lagos. Portanto é necessário a utilização do OSC Atlas
Copco (consultar Atlas Copco).
56
GA 30 VSD FF
A linha VSD é ideal para produções com demandas variáveis. Através do monitoramento
da pressão de saída, a tecnologia VSD (“variable speed drive” acionamento de
velocidade variável) ajusta continuamente a vazão de ar comprimido de acordo com a
demanda. É possível economizar mais de 35% de energia devido: pressão de trabalho
constante, não trabalhar em alívio, ampla faixa de capacidade, não necessitar
despressurizar o reservatório interno de óleo (Blow off).
57
CIRCUITO DE AR COMPRIMIDO
1) Filtro de admissão de ar
2) Válvula de admissão de ar
3) Elemento de compressão
4) Válvula de retenção
5) Reservatório do separador de ar/óleo
6) Válvula de pressão mínima
7) Resfriador final
8) Trocador de calor ar-ar
9) Separador de água com purga
10) Filtros DDx/PDx (opcional)
CIRCUITO DE ÓLEO
1) Óleo
2) Resfriador de óleo
3) Válvula by-pass termostática
14) Filtro de óleo
15) Válvula de corte de óleo
Fluxograma 1
60
CIRCUITO DE REFRIGERAÇÃO
Fluxograma 2
61
Folha de Dados
DADOS TÉCNICOS
CONDICÕES DE REFERÊNCIA
Umidade relativa % 0
Temperatura admissão ºC 20
LIMITAÇÕES
DADOS DE PERFORMANCE
Frequência Hz 60
DADOS GERAIS
Meio de resfriamento Ar
DIMENSÕES
Comprimento mm 1.255
Largura mm 865
Altura mm 1.475
Peso kg 600
62
Nota:
* Desempenho da unidade medido em conformidade com a norma ISO 1217, Ed. 3, Anexo C-1996
** Nível de ruído médio medido em conformidade com o código de teste ISO 2151/Pneurop/Cagi PN8NTC2;
tolerância de 2 dB(A).
Ponto de orvalho sob pressão do secador de refrigeração integrado nas condições de referência: 2 ºC a 3 ºC.
63
ANEXO C
Descrição do Produto
FAMÍLIA VSD+: GA 30
A linha GA VSD+ da Atlas Copco apresenta uma inovação completa no segmento de compressores
de parafuso lubrificado. O compressor de acionamento de velocidade variável GA 30 VSD+ reduz seu
consumo de energia em cerca de incríveis 50%, em comparação aos compressores tipo carga/alívio.
Ao mesmo tempo, ele oferece desempenho aprimorado, operação silenciosa e tamanho compacto,
graças ao design vertical. O coração do GA VSD+ é um motor com ímã permanente, diretamente
conectado ao melhor parafuso (na categoria) da Atlas Copco. Todos esses benefícios tornam o GA
VSD+ o compressor do futuro, definindo um novo padrão!
Família VSD+ - modelos: GA 30, refrigerados a ar, fabricados no Brasil, compostos de:
A linha VSD é ideal para produções com demandas variáveis. Através do monitoramento da pressão
de saída, a tecnologia VSD (“Variable Speed Drive” - Acionamento de Velocidade Variável) ajusta
continuamente a vazão de ar comprimido de acordo com a demanda. É possível economizar até
50% de energia devido: pressão de trabalho constante, não trabalhar em alívio, ampla faixa de
capacidade, não necessitar despressurizar o reservatório interno de óleo (Blow-off).
Economia de energia até 50%, em comparação com compressores tipo carga/alívio, graças à
combinação da tecnologia VSD com os avançados algoritmos do controlador gráfico
Elektronikon;
Minimize a energia necessária para alcançar uma determinada qualidade do ar graças à nova
linha de secadores integrados com trocador de calor em contra fluxo, separador de água
integrado, e a exclusiva função “Saver Cycle”;
FLUXOGRAMA
1) Filtro de admissão de ar
2) Válvula de admissão VSD *
3) Elemento compressor (parafuso) de alta eficiência
4) Motor iPM – IP66 / IEC4
5) Reservatório de ar/óleo com Data Book completo conforme NR13
6) Válvula termostática
7) Filtro de óleo
8) Válvula de segurança
9) Elemento separador ar/óleo tipo cartucho de alto rendimento e fácil substituição
10) Válvula de pressão mínima
11) Válvula solenólide
12) Resfriador posterior de ar em alumíno
13) Ventilador de alta eficiência e baixo nível de ruído
14) Resfriador de óleo em alumúnio
15) Dreno eletrônico (nos modelos SEM secador integrado, este é montado no resfriador posterior
de ar)
16) Secador por refrigeração com gás ecológico e pré e pós trocador de calor em “contra-fluxo”
baixa demanda de ar no processo, sem “blow-off” e sem perda de energia. A máquica nunca
entra em regime de alívio!
68
Folha de Dados
MODELO GA 30 VSD+ AP ou AFF
Umidade Relativa 0 %
Temperatura de entrada do ar 20 °C
LIMITAÇÕES DE OPERAÇÃO
DADOS DE PERFORMANCE
Pressão máxima de trabalho bar(g) 5,5 7,0 9,5 12,5
Classe do isolamento F
Meio de resfriamento Ar
Capacidade do óleo L L