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Brasileira Política
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O corpo desta
em três dissertação
unidades está dividido
principais, seguidas de um
capítulo conclusivo e de um apêndice bibliográfico.
A primeira unidade contém um texto narrativo
que resume o
evolução das relações entre o Brasil e os Estados
Unidos desde o início do século XX. Aqui, os
aspectos políticos e económicos são destacados.
EU
Se a relação bilateral entre o Brasil e os Estados Unidos tem um enorme potencial, é
também um país que sofreu, nas últimas décadas, com a falta de comunicação e a falta de compreensão mútua entre A segunda unidade trata do período pós-Guerra
Fria; enfoca o impacto do fim de uma ordem
académicos e decisores políticos de cada país. Esta barreira informacional funciona como um freio entre as duas
mundial bipolar nas relações interamericanas, o
maiores democracias do Hemisfério Ocidental, impedindo o aprofundamento das relações entre os Estados Unidos e o
surgimento de uma agenda política e de
Hirst é um acadêmico brasileiro Brasil.
segurança sul-americana e a especificidade das
Mônica
com sede na Argentina. É doutora em O estudo completo e perspicaz de Monica Hirst contribui muito para descobrir e desmistificar essa relação. O amplo relações brasileiro-americanas durante a década
Estudos Estratégicos pela Universidade Federal escopo de seu estudo, abrangendo a história das relações EUA-Brasil desde as últimas décadas do século XIX até a de 1990. A terceira unidade trata do período
do Rio Grande do Sul (UFRGS) e professora em era dos governos Dilma Rousseff e Obama, captura os contextos políticos, econômicos e diplomáticos que definem a identificado como “pós-pós-Guerra Fria”, iniciado
tempo integral no Departamento de Economia economia norte-americana moderna. Relacionamento Brasil. Além disso, os quadros analíticos que ela desenvolve para em 11 de setembro de 2001.
da Universidade de Quilmes. Ela também leciona explicar a evolução desta relação em particular, a sua proposta de cinco estados históricos distintos na relação (Aliança,
no Programa de Mestrado em Estudos Alinhamento, Autonomia, Ajustamento e Afirmação) e a sua inovação, com base no conceito de Barry Buzan de macro-
Internacionais da Universidade Torcuato Di Tella. securitização, do conceito de micro-securitização — fornecem ferramentas analíticas inestimáveis para acadêmicos e Examina as consequências para a América
formuladores de políticas interessados nas relações EUA-Brasil. Latina do processo de securitização da agenda
O Professor Hirst lecionou no Instituto de Serviço política internacional e do gradual desmantelamento
Exterior Argentino do Ministério das Relações da América do Sul como área de influência dos
Exteriores (1994-2008) e foi professor visitante na Hirst também visita a evolução da participação do Brasil na política internacional, examinando a colaboração do
EUA. Esta unidade aborda ainda as tendências
Universidade de Stanford (1992), na Universidade Brasil com os Estados Unidos na montagem do G-20, sua iniciativa dentro das Nações Unidas em tripular e dirigir
recentes
de São Paulo (1994) e na Universidade de Harvard operações de manutenção da paz e, especialmente, sua liderança na Missão das Nações Unidas no Haiti. e as
das relações EUA-Brasil e a construção de um
(2000). . implicações das suas relações com os seus vizinhos sul-americanos, bem como com pesos pesados internacionais,
perfil pragmático e afirmativo, tanto nas frentes
Foi co-organizadora do Programa de Bolsas de como a União Europeia, a China, a Índia e a África do Sul. Sua análise certamente fornecerá informações valiosas
econômicas quanto políticas.
Pesquisa em Poderes Intermediários, administrado sobre a evolução futura do papel do Brasil na política global.
pelo IESP no Rio de Janeiro, e consultora A actual fase poderá ser aquela em que as
freelancer do PNUD, da Fundação Ford, da ligações com os EUA têm a menor relativa
Disponível em inglês e português, a análise de Hirst será um guia essencial tanto para os formuladores de políticas
Corporação Andina de Desenvolvimento (CAF) e importância para a política externa brasileira.
quanto para o público em geral interessado em leitores americanos e brasileiros.
do Ministério das Relações Exteriores do Brasil. Os EUA não são mais um elemento central para
Julia Sweig os assuntos internacionais brasileiros. Esta perda
Argentina, Colômbia e Brasil. Ela publicou
extensivamente sobre política externa brasileira, Nelson e David Rockefeller membro sênior e diretor, Mônica Hirst da centralidade implica necessariamente uma
América Latina– reavaliação profunda que certamente terá
Estudos da América Latina e Conselho da Iniciativa Global Brasil de Relações Exteriores
Relações com os EUA e questões de segurança influência na produção académica em relações
internacionais no futuro.
e integração regional. Seus livros mais recentes
são “Os Estados Unidos e o Brasil: Um longo
caminho de expectativas não atendidas” (Nova ENTENDIMENTO
York: Routledge, 2004, traduzido no Brasil pela
Ed. FGV, Rio de Janeiro, 2010) e “Crisis del BRASIL-ESTADOS UNIDOS
Estado e Intervención Internacional :
uma mirada desde o Sul” (Buenos Aires: Edhasa,
RELAÇÕES
2009).
Política
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Mônica Hirst
ENTENDIMENTO
BRASIL-ESTADOS UNIDOS
RELAÇÕES
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Brasileira
ENTENDIMENTO
BRASIL-ESTADOS UNIDOS
RELAÇÕES
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Relações Internacionais
Instituto de Pesquisa de
A Fundação Alexandre de Gusmão (Funag) foi criada em 1971. É uma fundação pública vinculada
ao Ministério das Relações Exteriores que tem como objetivo levar à sociedade civil informações
sobre o cenário internacional e aspectos da agenda diplomática brasileira. A missão da Fundação
é sensibilizar a opinião pública nacional para as questões de relações internacionais e da política
externa brasileira.
Mônica Hirst
ENTENDIMENTO
BRASIL-ESTADOS UNIDOS
RELAÇÕES
Brasília – 2013
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Equipe editorial:
Eliane Miranda Paiva
Design gráfico:
Daniela Barbosa
Cobrir:
Yanderson Rodrigues
Disposição:
Gráfica e Editora Ideal
Conselho Editorial do E
Fundação Alexandre de Gusmão
APRESENTAÇÃO E AGRADECIMENTOS
EU
abordando sua inserção externa. Os EUA não são mais um elemento central
para os assuntos internacionais brasileiros. Esta perda de centralidade implica
necessariamente uma reavaliação profunda que certamente terá influência na
produção académica em Relações Internacionais no futuro. Espero que os
textos reunidos nesta dissertação possam contribuir para uma melhor
compreensão desta realidade em mudança.
II
III
conteúdo
Prefácio
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Marco Cepik
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Prefácio
Além disso, seu trabalho sempre foi enriquecido por uma visão clarividente.
Preocupado em transcender as visões economicistas e corporativas do
MERCOSUL, este autor logo diagnosticou que a percepção
de trajetórias históricas comuns estimularam o desenvolvimento de “lealdades
pragmáticas” mútuas entre os dois países, o que conferiu sentido político ao
MERCOSUL, particularmente no contexto das negociações da ALCA e das
questões de segurança hemisférica.
Outro aspecto específico desta tese foi o entendimento, desde o início, da
integração Brasil-Argentina não apenas como uma iniciativa de cooperação
bilateral, mas também como uma estratégia para a autonomia e o desenvolvimento
sul-americanos.
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Prefácio
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Marco Cepik1
Porto Alegre, maio de 2013.
1 Professor Associado da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Diretor do Centro de Estudos
Internacionais de Governo (CEGOV). [http://lattes.cnpq.br/3923697331385475].
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Mônica Hirst
dos Estados Unidos que assim permaneceu até 1990, quando o Brasil
iniciou um período de reajuste de suas relações com os EUA. Esta
última fase é caracterizada por uma postura mais flexível em relação
às expectativas americanas no domínio das políticas económico-
comerciais, diplomáticas e internacionais. Por fim, pode-se dizer que
nos últimos anos se abriu um quinto período na relação, marcado pelo
seu caráter afirmativo, muitas vezes interpretado como um sinal de maturidade.
Começou com o tom afirmativo do governo Lula, com posições
orgulhosas e pragmáticas que marcaram os limites das
concessões e o alcance das ambições brasileiras, tanto na
relação com os Estados Unidos como com outros atores
relevantes do sistema internacional. Esta relação, no entanto,
passou também a reflectir um esforço de obtenção de
determinados acordos, sustentados na identificação de interesses
mútuos, revelando um reconhecimento recíproco de
responsabilidades internacionais e preferências políticas.
Em suma, as relações entre o Brasil e os Estados Unidos
enfrentaram períodos de proximidade e distanciamento no
tempo. Durante quase duzentos anos essa interação oscilou
entre o diálogo amigável e a indiferença prudente de acordo com
o grau de convergência e/ou divergência entre os dois países.
Ao mesmo tempo, a identidade americana compartilhada,
somada aos atributos de poder de ambas as nações – território,
população e tamanho da economia – sempre constituíram
fatores de atração para uma e para outra1 ; Desdobrarei a seguir
alguns dos aspectos políticos e econômicos mais relevantes da
evolução dessa relação, tomando como ponto de partida o
advento da República Brasileira no final do século XX .
1 Nas Américas, o Brasil é o terceiro em extensão territorial, atrás apenas do Canadá e dos Estados Unidos; é
o segundo em população e economia, depois dos EUA.
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1.1 Aliança
2 Ver BURNS, Bradford, 1966. A Aliança Não Escrita. Rio Branco e as Relações Brasil-Americanas.
Nova York: Columbia University Press.
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o início; nos anos 1910-1914, 38% das exportações brasileiras foram absorvidas pelos
americanos
mercado, enquanto apenas 1,5% das vendas externas dos Estados Unidos vieram para
o Brasil. Logo após a Primeira Guerra Mundial, as importações de produtos americanos
produtos aumentaram substancialmente e a participação dos Estados Unidos nas
importações do Brasil aumentou de 14% para 26%
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1.2 Alinhamento
A revolução de 1930 no Brasil marcou o início de um período de mudanças
políticas e econômicas significativas, com reflexo imediato nas relações exteriores
dos países. Nos Estados Unidos, a vitória de Franklin Roosevelt, em 1932, deu
origem a novas expectativas políticas e económicas. No domínio externo, a
Administração democrática lançou um projecto de liderança internacional destinado
a quebrar o isolamento anterior dos Estados Unidos e a garantir condições de paz
económica e estabilidade ao sistema mundial.
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1.2.1 Fase 1
Esse período começa com a entrada dos Estados Unidos na guerra,
em dezembro de 1941, após o ataque japonês a Pearl Harbor, quando
foram impostas novas pressões sobre a América Latina.
Além do apoio político, alguns países tornaram-se importantes pelo
fornecimento de materiais estratégicos e/ou pela cessão de bases militares.
A participação latino-americana foi diferenciada e apenas a Colômbia, o
México e o Brasil optaram pelo envolvimento militar direto.
Naquela época, a construção de uma base no Nordeste brasileiro tornou-
se crucial no apoio às operações militares aliadas no Norte da África.
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1.2.2 Fase 2
Este período começa em 1946, quando cada vez mais opções
políticas na América Latina foram fortemente condicionadas pela
Guerra Fria. A identificação da região como área de influência
americana determinou seus laços externos nos campos econômico,
político e militar, com efeitos importantes na diplomacia brasileira.
As limitações impostas pela bipolaridade, no entanto, não
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1.2.3 Fase 3
Este período começa com a mudança de regime no Brasil em
março de 1964, na qual fatores internos e externos interagiram. O
apoio dos EUA às lideranças militares e civis propensas a um golpe
de Estado deu origem a um compromisso aberto entre as duas
partes. Assim, durante a primeira fase do regime militar, a política
externa foi marcada por um renascimento do alinhamento com os
Estados Unidos e pelo abandono dos princípios do IFP. A ligação
com o Ocidente, sob liderança americana, moldou o perfil ideológico
da diplomacia brasileira. As relações com os países da órbita
socialista diminuíram, as iniciativas de aproximação com os países
africanos foram deixadas de lado e o relacionamento entre o regime
militar do Brasil e o governo Salazar em Portugal foi fortalecido.
Os conceitos de fronteiras ideológicas, soberania limitada e
círculos concêntricos foram incorporados ao desenho da política
externa. A doutrina da segurança nacional estabeleceu uma ponte
entre ameaças externas e internas com base em políticas de
defesa colectiva, enquanto a percepção dos EUA como o grande
líder do “mundo livre” justificava uma forte aliança bilateral que
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1.3 Autonomia
Esta fase começa com o governo Ernesto Geisel, quando o
Brasil abriu um novo capítulo nos assuntos internos e externos.
O regime militar começou a dar os primeiros passos em direção à
abertura política e buscaram-se novos conteúdos para o desenho da
política externa dos países. Na gestão do chanceler Antonio Francisco
Azeredo da Silveira (1974-1979) foram reformulados os termos da
reinserção do país no sistema mundial. Os princípios fundamentais
da inserção internacional brasileira deveriam incluir: o compromisso
com os princípios da autonomia, a igualdade soberana dos Estados,
a defesa da autodeterminação e da não ingerência nos assuntos internos.
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Este curso de acção não foi bem recebido por Washington, o que levou
a relações políticas frias e a uma interacção económica complexa.
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1.4 Ajuste
Em 1990, um novo conjunto de factores nacionais e internacionais,
incluindo o fim da Guerra Fria e a globalização económica, juntamente
com a consolidação democrática e as reformas económicas no Brasil,
levaram a um processo de mudança gradual nas relações EUA-Brasil.
Para tanto, o governo de Fernando Collor de Mello (1990-1992) anunciou
a intenção do Brasil de se tornar parte da “comunidade de democracias
de livre mercado”, o que na verdade significou uma ruptura com o
paradigma de política externa construído desde a década de 1990.
década de 1970. Aprimorou-se a necessidade de transformar a política
externa numa ferramenta para expandir a competitividade internacional
do país e melhorar o seu acesso aos mercados, ao crédito e à tecnologia.
Questões como o ambiente, os direitos humanos e a não-proliferação
seriam abordadas com uma postura positiva, o que implicava o abandono
de reacções defensivas face às pressões internacionais. No plano
económico, o modelo de industrialização por substituição de importações
(ISI) foi substituído por um conjunto de reformas que envolveram
abertura comercial, liberalização de investimentos, privatização de
empresas estatais e renegociação da dívida externa. A estabilidade e a
modernização seriam seguidas de uma agenda internacional positiva
que aproximaria o Brasil do grupo das nações industrializadas e deixaria
para trás a sua identidade de Terceiro Mundo.
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o apelo dos últimos quarenta anos tornou-se mais fraco. Após a eleição
de George Bush em 1989, o conjunto de ideias conservadoras mantidas
pela administração Reagan mostrou um esgotamento crescente e logo um
novo diálogo entre as superpotências veio à tona.
Em 1988, o governo soviético anunciou a retirada das suas tropas do
Afeganistão e o cessar-fogo em Angola abriu caminho para Cuba fazer o
mesmo na África Austral. No ano seguinte, os alicerces do conflito Leste-
Oeste foram definitivamente abalados com a queda do Muro de Berlim, a
deposição do chefe de Estado na Roménia, a queda do Partido Comunista
na Checoslováquia e, finalmente, o anúncio dos presidentes Bush e
Gorbachev de que a Guerra Fria havia chegado ao fim.
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1.5 Afirmação
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pelo “Grupo dos Oito” (os mesmos países que formaram o Grupo
Contadora e de Apoio) – que logo se tornou o Grupo do Rio –, pelas
Conferências Ibero-Americanas, pelas Cúpulas Hemisféricas e pelos
agrupamentos sub-regionais de integração econômica.
Neste contexto, as mudanças no contexto mundial influenciaram
as opções políticas e económicas na América do Sul. A erosão
progressiva da polarização ideológica da Guerra Fria fortaleceu o
caminho democrático na região. A ascensão de novos regimes
políticos no Cone Sul tornou-se parte ativa da chamada “terceira
onda” de democratização, que ocorreu em diversas partes do mundo.
Os governos de Raúl Alfonsin (1983-
89) na Argentina, José Sarney (1985-90) no Brasil, Julio Maria
Sanguinetti (1985-90) no Uruguai, Patricio Aylwin (1989-93) no Chile
e Andrés Rodriguez (1989-93) no Paraguai são exemplos relevantes.
Na virada da década de 1990, eleições livres levaram ao poder
Carlos Saul Menem (1989-99) na Argentina, Fernando Collor de
Mello (1990-92) no Brasil, Luís Lacalle (1990-95) no Uruguai,
Eduardo Frei (1994-98). ) no Chile e Juan Carlos Wasmosy (1993-
98) no Paraguai.
O regresso à vida democrática limitou a margem de manobra
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3 Ver GREEN, David, A contenção da América Latina: uma história dos mitos e realidades da política de boa
vizinhança. Chicago, Quadrangle Books, 1971. Ver também SAULL, Richard. “O lugar do mundo global na
conceituação da guerra fria: desenvolvimento capitalista, revolução social e conflito geopolítico”.
Em SPENSER, Daniela (coord.). Espejos da guerra fria: México, América Central e Caribe. México:
CIESAS, 2004.
4 Veja HIRST, Mônica. Democracia, segurança e integração. A América Latina em um mundo em transição.
Buenos Aires: Grupo Editorial Norma, 1996.
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6 Esta fase começou com a vitória americana na guerra contra a Espanha em 1898 e a ocupação das Filipinas,
Guam, Samoa e Porto Rico.
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7 Ver RUSSELL, Roberto e CALLE, Fabian. “A 'periferia turbulenta' como fator de expansão dos interesses de
segurança dos Estados Unidos na América Latina”. In HIRST, Monica (org.) Crise de estado e intervenção
internacional. Buenos Aires, Edhasa, 2009.
9 As “maras” são grupos compostos principalmente por jovens da América Central que emigraram para os
Estados Unidos em busca de melhores condições de vida. Nos EUA, e especialmente em Los Angeles,
não encontraram a integração desejada e foram marginalizados.
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10 Essa percepção foi especialmente desenvolvida por HOLSTI, Kalevi, “Analyzing an Anomaly: War, Peace and the
State in South America”. In: O Estado, a Guerra e o Estado de Guerra. Imprensa da Universidade de Cambridge, 1996.
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11 KACOWICZ, Ariel M., Zonas de Paz no Terceiro Mundo. América do Sul e África Ocidental em Comparação
Perspectivas. EUA: State University of New York Press, 1998.
12 BUZAN, Barry e WEAVER, Ole. “América do Sul: uma anomalia subconflito?”. In: Regiões e Poderes. Imprensa
da Universidade de Cambridge, 2002, p. 309.
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14 Durante o governo Collor de Mello, a política externa foi conduzida pelos Ministros das Relações Exteriores José
Francisco Rezek (março de 1990 a abril de 1992) e Celso Lafer (abril a outubro de 1992).
15 Entre os países visitados destacam-se Argentina, Japão, EUA, Espanha, México, Angola, Zimbabué e Moçambique.
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16 A partir de junho de 1990, Argentina e Brasil criaram um sistema de liberalização comercial gradual
e automática que deveria ser concluído em 1994. Em março de 1991, o Tratado de Assunção
expandiu o sistema para o Paraguai e Uruguai e previu a criação de um Mercado Comum em
Cone Sul (Mercosul).
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18 No final de 1995, 1.300 soldados foram enviados para Angola para se juntarem à UNAVEM III.
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tem sido um aspecto importante das relações bilaterais ao longo do século XX.
Ao contrário do que se esperava, as medidas de liberalização comercial no
Brasil não contribuíram para o
19 Ex-embaixador dos EUA no Brasil (1999–2001), as declarações de Anthony Harrington exemplificam tais
queixas. Ao mencionar uma lista de expectativas em relação ao Brasil em conferência na Câmara Americana
de Comércio, suas palavras foram claras: “A imprevisibilidade deixa nossos investidores nervosos” O Globo,
4 de novembro de 1999.
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Tanto os Estados Unidos como o Brasil são os principais mercados nos seus
acordos de integração económica sub-regional e, como consequência, tornaram-
se os principais intervenientes nas negociações do Acordo de Comércio Livre
para as Américas (ALCA). As negociações Mercosul-EUA tornaram-se um factor
decisivo nas negociações em curso da ALCA, que deveriam ser concluídas em
2005. No entanto, à medida que as negociações da ALCA avançavam, tornou-se
claro que a resistência do Brasil vai além do quadro do Mercosul. Cada vez mais
o Brasil assumiu uma postura individual em direção à criação de uma área de
livre comércio hemisférica, transpondo para essas negociações as mesmas
Estas quatro dimensões serão agora abordadas com maior detalhe nas
secções seguintes desta secção.
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20 As taxas de inflação diminuíram de uma média anual de 40% no início de 1994 para uma taxa anual de 22% em
1995, 9,34% em 1996, 7,48% em 1997 e 0,71% em 1998.
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22 O pacote de assistência financeira ao Brasil envolveu: US$ 18 bilhões do FMI, US$ 4,5 bilhões do Banco Mundial
e do Banco Interamericano de Desenvolvimento e crédito bilateral, dos quais US$ 5 bilhões foram fornecidos
pelos EUA e US$ 9,5 bilhões pelos governos europeus. Cardoso, Eliana. “A crise cambial no Brasil: a mudança
de uma âncora cambial para um regime flexível”. In: Carol Wise e Riordan Roett (ed.). Política cambial na
América Latina (Washington DC: Brookings Institution Press): p. 85.
23 Entre Janeiro e Março o valor real face ao dólar atingiu 2,2, no início de Maio fixou-se em
1,68.
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24 As taxas de crescimento do PIB foram de 2,8% em 1996, 3,2% em 1997 e 0,5% em 1998.
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À medida que o excedente comercial dos EUA com o Brasil se tornou constante,
a importância do mercado brasileiro aumentou para as exportações dos EUA. Em 1997
e 1998, o Brasil tornou-se o décimo primeiro maior mercado de exportação dos Estados
Unidos. Embora as exportações brasileiras para os Estados Unidos não tenham
diminuído durante a década de 1990, as exportações dos EUA para o Brasil duplicaram
entre 1994 e 2000. Mas mesmo isto não impediu as reclamações dos EUA relativamente
às barreiras comerciais brasileiras que afectavam os bens e serviços dos EUA.
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25 “Barreiras dos EUA a Bens e Serviços Brasileiros”. Relatório elaborado pela Embaixada do Brasil em Washington
DC, novembro de 2000. www.brazilemb.org
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tão alto quanto 63%. Entre as estratégias para combater as barreiras dos
EUA, um grupo de empresas brasileiras comprou fábricas de processamento
na Flórida, o que lhes permitiu influenciar os preços do suco a granel
adquirido na Flórida ou no Brasil. Em meados da década de 1990, as
empresas brasileiras conseguiram controlar 30% do negócio de suco de
laranja concentrado na Flórida.26
27 Foram instituídas tarifas antidumping sobre as importações de aço laminado a frio de seis países: Argentina,
Brasil, Japão, Rússia, África do Sul e Tailândia. As determinações negativas da Comissão foram tornadas
públicas no Novo Release 00-0332 Inus Nos. 701-TA-393 e 731-TA-829, 830, 833, 834, 836 e 838 (F).
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28 Ver MATTHEWS, Robert Guy, Wall Street Journal, 19 de setembro de 2001. (p. 6, seção 2).
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30 Esse foi o caso das cotas impostas pelo governo brasileiro aos automóveis; foi retirado depois que o
Comitê de Balanço de Pagamentos da OMC rejeitou a justificativa do Brasil. Os Estados Unidos
estavam entre os países que reclamaram do novo regime de cotas do Brasil.
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32 De acordo com as normas da OMC, todos os 142 estados membros deveriam concordar com o conteúdo da declaração
para a sua aprovação. A declaração final sobre esta controvérsia afirmava: “O acordo TRIPS não impede e não deve
impedir os membros de tomarem medidas para proteger a saúde pública”.
Estado de São Paulo, 10 de outubro de 2001, p. 16.
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33 Ver VEIGA, Pedro da Motta. “O Mercosul e o Processo de Construção da ALCA”. Integração e Comércio
(Buenos Aires INTAL, 1998): 3-32; Maria Regina Soares de Lima. “A Resposta do Brasil ao Novo
Regionalismo”. In: G. Mace e JP Thérien (eds.), Política Externa e Regionalismo nas Américas
(Boulder, CO, Lynne Rienner Publishers, 1996): 137-158; “Mercosur, ALCA, União Europeia – Reflexões
para uma Estratégia Brasileira,” Poíitica Externa 6 (setembro, 1997): 62-70.
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34 Ver HIRST, Mônica. “Democracia, Segurança e Integração”. In: América Latina em um Mundo em
Transição. Buenos Aires: ed. Norma, 1996: pp.
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35 Ver FEINBERG, Richard, Summitry of the Americas: A Progress Report (Washington DC Institute for
Economia Internacional, 1997).
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36 Ver ROETT, Riordan, ed., Mercosul. Integração Regional, Mercados Mundiais (Lynne Rienner, Boulder, 1999):
113.
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37 Três reuniões ocorreram no Brasil: a primeira em Florianópolis (setembro de 1996), a segunda no Rio de
Janeiro (abril de 1997) e a terceira em Belo Horizonte (maio de 1997).
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40 “O projecto de lei, conhecido como autoridade de negociação “fast-track”, permitiria ao Sr. Bush negociar acordos comerciais
e trazê-los de volta ao Congresso para uma votação rápida, favorável ou negativa. Nenhuma alteração seria permitida.
A legislação entrou em vigor no início da década de 1970, mas expirou em 1994. A sua renovação na Câmara esteve
atolada em divergências partidárias sobre se os acordos comerciais deveriam promover normas laborais e ambientais,
uma questão importante para os democratas, e como promover um forte papel no Congresso. na política comercial.
“O projeto de lei aprovado ontem não abordou a questão de forma suficientemente completa para a maioria dos democratas,
que votaram 189-21 contra o projeto. Mas 194 republicanos apoiaram a legislação, com 23 contra.” Artigo de Carter
Dougherty. Washington Times, 7 de dezembro de 2001.
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41 Ver HILLS, Carla, “Por que precisamos de um acordo de livre comércio para as Américas,” Política Externa, vol.10,
no. 2 de setembro a outubro a novembro. 2001, pág. 27.
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Dois aspectos são cruciais quando se foca nas relações políticas interestatais
EUA-Brasil: o primeiro diz respeito à estrutura de poder a priori à qual as relações
bilaterais estão subordinadas; a segunda refere-se ao aparato burocrático onde ocorre
a tomada de decisões.
a Rússia. Contudo, o inverso não se aplica; O Brasil tem mantido uma vigilância
permanente sobre os Estados Unidos na política mundial, e as suas decisões de política
externa têm medido consistentemente os custos e benefícios da convergência ou
discrepância com os EUA.
teriam recebido com satisfação o total apoio do Brasil. Mais ainda, a escolha do Brasil
não
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42 MASTANDUNO, Michael. “Preservando o momento unipolar: teorias realistas e a grande estratégia dos
EUA após a Guerra Fria”. Em Política Unipolar, ed. Kapstein e Masstanduno. Nova York: Columbia
University Press: 1999.
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43 Nos anos 1995-2001, o Presidente Cardoso encontrou-se cinco vezes com o Presidente Clinton e duas vezes com o Presidente Bush.
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44 Esperava-se que a indústria mundial de lançamento de satélites crescesse 20% ao ano. Com capacidade para
quatorze lançamentos por ano, a base de Alcântara, no Brasil, poderá render ao país cerca de US$ 30
milhões por ano. O jornal New York Times. 19 de abril de 2000.
45 Tal percepção foi mencionada em entrevistas que o autor conduziu com representantes do governo brasileiro
em 1999-2000.
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46 Com relação à crise política no Paraguai, uma descrição da coordenação anterior entre os Estados Unidos e o
Brasil aparece em Arturo Valenzuela. 1999. Lições da crise paraguaia de 1996. Um relatório para a Comissão
Carnegie de Prevenção de Conflitos Mortais: 32
47 Ver HERZ, Mónica & NOGUEIRA, João. 2002 Equador x Per., Boulder, Rienner, 2002: 49-96
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Peru durante a crise eleitoral em 2001. Embora o Brasil tenha adoptado uma
abordagem mais cautelosa, o governo dos EUA tornou explícito o seu apoio à
aplicação de procedimentos democráticos renovados.
Mais recentemente, uma nova oportunidade para a colaboração EUA-Brasil foi
aberta na Venezuela, onde a fragmentação política levou a uma escalada de
violência e turbulência com resultados imprevisíveis.
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49 Ibidem.
50FEINBERG, Richard. 1997. Summitry das Américas: Um Relatório de Progresso (Washington, DC: Instituto de
Economia Internacional): 195, e Roett, Riordan. 1999. “Política dos EUA em relação ao Mercosul: de Miami a
Santiago”. In: Mercosul, Integração Regional, Mercados Mundiais, ed. ROETT, Riordan. Pedregulho: Lynne Rienner:
113-15. Veja também Weintraub, Sidney. 2000, Desenvolvimento e Democracia no Cone Sul.
Washington DC: CSIS Press.
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52 Em Agosto de 2000, o Presidente Clinton viajou para a Colômbia para anunciar o Plano Colômbia, que envolvia
um pacote de ajuda de 1,3 mil milhões de dólares e para reafirmar o total apoio ao governo Pastrana.
Oitenta por cento do pacote de ajuda é para uso militar, o que envolve a formação de três batalhões antidrogas
com 1.000 homens, 500 conselheiros militares e 60 helicópteros.
53 Ao referir-se ao Plano Colômbia numa conferência de imprensa conjunta com a Secretária de Estado Madeleine K.
Albright, o Ministro das Relações Exteriores do Brasil afirmou: “Não temos o mesmo grau de comprometimento…
Não temos intenção de participar em qualquer ação internacional comum ou concertada.” O jornal New York
Times, 30 de agosto de 2000.
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agenda positiva com o Brasil nas políticas de defesa para assegurar o equilíbrio de
sua política de segurança no Cone Sul, onde o ideal desde o fim da Guerra Fria era
combinar alianças militares com relacionamentos modestos.54 O 11 de Setembro
aumentou as expectativas dos EUA em relação ao nível de resposta e compromisso
dos seus parceiros latino-americanos. As preocupações de segurança dos EUA em
relação à América Latina incluíam novas áreas de colaboração, como o fortalecimento
da cooperação de inteligência, coordenação regional para enfrentar novas ameaças
à segurança, esforços antiterroristas eficazes, aplicação da lei e medidas judiciais
para conter atividades criminosas e negação de qualquer tipo de apoio aos governos
que patrocinam o terrorismo. Segundo o governo dos EUA, um terço dos grupos
terroristas espalhados pelo mundo operavam na América Latina.
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55 Este tratado foi assinado por ambos os países durante a visita de Clinton ao Brasil em 1997. Embora o Senado dos
EUA tenha aprovado o tratado em outubro de 1998, em 2000 ele ainda aguardava a aprovação do Congresso brasileiro.
56 Relatório sobre a Estratégia Internacional de Controlo de Estupefacientes. Washington DC: IMPRENSA. Março de 2000, p.1-2.
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57 O Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência merece menção especial pela formação de voluntários
uniformizados para educação sobre drogas nas polícias militares estaduais em dezessete dos vinte e seis estados do
Brasil.
58 A coordenação interagências liderada pelo Secretariado Antidrogas tornou-se uma fonte de problemas políticos desde a
criação do Secretariado (1998), à medida que a concorrência entre as autoridades militares e policiais nas operações
de controlo de fronteiras se tornou explícita. O Secretariado foi considerado como um reforço da presença militar nas
políticas de combate e prevenção das drogas devido ao seu comando inicial por um oficial militar reformado e à sua
subordinação à presidência através dos militares. A presença dos militares na repressão ao tráfico de drogas foi
reforçada pela legislação de 1998 que autoriza os militares a interditar aeronaves civis pela força, se necessário. Esta
nova prerrogativa tem sido indiretamente ligada à aplicação de um Sistema de Vigilância da Amazônia controlado
militarmente (SIVAM). Segundo o Ministério da Justiça, a nova Secretaria deverá restringir sua atuação às atividades
de formação e educação. Em 2000, a escalada dos conflitos interburocráticos levou à renovação completa das
autoridades e à redefinição das responsabilidades no início de 2000 nas actividades antinarcóticos. Posteriormente, a
Secretaria foi encarregada dos programas de treinamento e educação, e a Polícia Federal, subordinada ao Ministério
da Justiça, assumiu total responsabilidade pelas ações repressivas.
59 O governo dos EUA ficou especialmente interessado na aprovação de um projeto de lei abrangente contra o narcotráfico
que foi enviado ao Congresso em 1996.
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60 As redes transnacionais de defesa de direitos são caracterizadas por mudanças voluntárias, recíprocas e
horizontais de informações e serviços. Ver Keck E, Margaret e Sikkink, Kathryn. 1998. Ativistas além das fronteiras.
Ithaca: Cornell University Press, p. 8.
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62 Nos Estados Unidos, as principais organizações foram o Escritório de Washington para a América Latina
(WOLA) e o Conselho de Assuntos Hemisféricos.
63 CLEARY, Eduardo. 1997. A Luta pelos Direitos Humanos na América Latina. Westport: Praeger, pág. 141-143.
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64 Para uma comparação geral entre o aparato político repressivo no Cone Sul e no Brasil na década de 1970, ver
ACUÑA, Carlos & SMULOVITZ, Catalina. 1993. Ajustando as Forças Armadas à Democracia: sucessos,
fracassos e ambigüidades no Cone Sul. In: Construindo a Democracia: sucessos, fracassos e ambiguidades no
Cone Sul. Ed. Jelin e Hershberg. Boulder, Colorado: Westview.
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65 Um sinal claro deste tipo de mudança foi o telegrama enviado em 1979 pela Amnistia Internacional ao Presidente
João Figueiredo no Brasil, reconhecendo a amnistia como um “passo positivo para o regresso ao Estado de
direito no Brasil”. Relatório da Amnistia Internacional 1980. Londres: Publicações da Amnistia Internacional, p. 113.
66 Tanto a Comissão dos Direitos Humanos das Nações Unidas como o Tribunal Interamericano dos Direitos Humanos
da OEA começaram a fazer uso extensivo da informação das ONG.
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68 As organizações mais importantes são: Amnistia Internacional, Human Rights Watch, o Comité de Advogados
para os Direitos Humanos, o Escritório de Washington para a América Latina e a Associação Antropológica
Americana.
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69 Em 1982, foi criado o Movimento Nacional dos Direitos Humanos. Em 1991, 223 centros de direitos humanos
funcionava em todo o país.
70 Abuso policial no Brasil: execuções sumárias e tortura em São Paulo e no Rio de Janeiro. Nova York:
Americas Watch, p. 26.
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72 PINHEIRO, Paulo Sérgio. 1996. Democracia em Pedaços. São Paulo: Companhia das Letras, pág. 19.
73 A Secretaria Nacional dos Direitos Humanos do Ministério da Justiça foi criada para promover medidas legislativas
para expandir a criminalização dos abusos dos direitos humanos. Estas incluíram reformas dos sistemas de
justiça criminal e judiciário, bem como a criação de um programa federal de protecção de testemunhas.
Além disso, vários governos estaduais iniciaram políticas locais de direitos humanos.
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74 Ver Bureau of Democracy, Human Rights and Labor, Departamento de Estado dos EUA, “1999 Country Report
on Human Rights Practices” em www.state.gov/www/global/human Rights/1999/brazil.htm, 25 de fevereiro de
2000 Este relatório aborda: execuções políticas e outras execuções extrajudiciais, desaparecimentos, torturas
e outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes; prisão, detenção ou exílio arbitrários;
negação de julgamento público justo; interferência arbitrária na privacidade, na família, no lar ou na correspondência.
Também aborda o respeito pelas liberdades civis e políticas e a discriminação com base na raça, sexo,
religião, deficiência, língua ou estatuto social. As informações foram fornecidas pela Amnistia Internacional,
pela Human Rights Watch e pelo Instituto Latino-Americano das Nações Unidas para a Prevenção do Crime e
o Tratamento de Delinquentes.
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75 A Fundação Nacional do Índio (FUNAI) é responsável pelas políticas indigenistas brasileiras desde 1967. Em
2000, a população indígena no Brasil era de aproximadamente 300 mil, composta por 210 etnias e
aproximadamente 170 línguas. A maior parte da população indígena brasileira vive nas regiões Centro-Oeste e
Norte. Os 40% restantes estão assentados nas regiões Nordeste, Leste e Sul. A Constituição de 1988 concedeu
à população indígena do Brasil amplos direitos, incluindo a demarcação do território indígena, que deveria
representar aproximadamente 10% do território do país.
76 De acordo com o censo do Brasil, 46% da população do país é negra (de um total de 160 milhões).
No entanto, as estimativas sugerem que mais de 70% da população do Brasil é de ascendência africana.
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77 Ver “Projecto de Plano de Acção Política Nacional para as Relações EUA-África no Século XXI ”. O Nacional
Cimeira sobre África. Mimeo.
78 Chicago Sun-Times, 14 de agosto de 1994; The Houston Chronicle, 18 de setembro de 1994; Los AngelesTimes,
3 de fevereiro de 1998.
79 Uma ilustração interessante deste tipo de reflexão é apresentada no livro de Eugene Robinson, Coal to Cream.
Ele sugere que “foi lá que eu realmente entendi que havia outras maneiras de
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olhar para a raça em vez da maneira como eu estava acostumado a vê-la, e que algumas dessas formas podem
envolver definições de raça radicalmente diferentes das minhas. A sociedade americana vê raça, mas não a cor,
a sociedade brasileira vê a cor, mas não a raça.” Ver ROBINSON, Eugene. 1999 Coal to Cream. Nova York: The
Free Press, p.25. Uma abordagem mais acadêmica do assunto pode ser encontrada em FRY, Peter. “Política,
Nacionalidade e o Significado de 'Raça' no Brasil”, Daedalus, (Primavera de 2000): p. 83-118.
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80 Na política interna, a Lei Nacional de Política Ambiental de 1981 e a Constituição de 1988 tornaram-se a espinha
dorsal da política ambiental brasileira.
81 Ver AMES, Barry e MARGARET, Keck. “A Política de Desenvolvimento Sustentável: Elaboração de Políticas
Ambientais em Quatro Estados Brasileiros.” Journal of Interamerican Studies & World Affairs, 39:4 (Inverno 1997-98):1-40.
82 O Brasil estabeleceu um amplo conjunto de agências e secretarias governamentais nos níveis municipal, estadual e
federal que se dedicam às políticas ambientais. O órgão ambiental federal, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
e dos Recursos Naturais (IBAMA), foi criado em 1989; a Secretaria do Meio Ambiente foi criada em 1990 e
transformada em Ministério do Meio Ambiente e Assuntos Amazônicos em 1994, no governo Itamar Franco.
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83 Ver MC CLEARY, Rachel, “A reivindicação dos direitos da comunidade internacional na Amazônia brasileira”.
Estudos Políticos, XXXIX (1991), p. 691-707
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85 HOCHSTETLER, Kathryn. 1997. “A Evolução do Movimento Ambientalista Brasileiro e seus Papéis Políticos”
em As Novas Políticas de Desigualdade na América Latina, ed. Douglas Chalmeres, Carlos Vilas, Katherine
Mite, Scott B. Martin, Kevianne Piester e Monique Segarra. Oxford: Oxford University Press, pág. 207.
86 MORAN, Emilio, “A Lei, Política e Economia do Desmatamento Amazônico”. Estudos Jurídicos Globais
Diário, 11, (1988): pp.
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87 “Direito Ambiental e Oportunidades de Negócios Ambientais no Brasil: Uma Visão Geral”. <www.crl.
com/~brasil/env.htm>.
88 O governo dos EUA mantém reuniões semelhantes com a Índia, a China e o Japão.
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discussões sobre a criação dos Fóruns Florestais das Nações Unidas (UNFF) e
do Acordo Internacional para Madeiras Tropicais (IATW). Ambos os países
concordaram com a necessidade de estabelecer um regime amplo para monitorizar
as condições florestais globais, mas não concordaram sobre qual deveria ser o
âmbito da IATW. O governo brasileiro pensava que tais acordos deveriam incluir
todos os tipos de madeira, enquanto os Estados Unidos defendiam uma
abordagem mais seletiva.
89 Além das preocupações relativas à destruição da floresta amazônica brasileira, surgiram informações
dramáticas sobre o processo de desmatamento da floresta atlântica, da qual restam apenas 7%.
90 A nova legislação, apresentada pelo Partido Ruralista em maio de 2000, reduziria de 80 para 50% a
proporção de áreas de reserva ambiental. Além disso, as pequenas propriedades não seriam obrigadas a
substituir áreas devastadas e as reservas ecológicas legais seriam drasticamente reduzidas em áreas
economicamente rentáveis.
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91 De acordo com o Censo dos EUA de 1980, o tamanho da comunidade brasileira era ligeiramente superior a 50.000 habitantes.
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92 Em 1995, graças ao apoio institucional e/ou financiamento governamental, havia 5.497 estudantes universitários
brasileiros nos Estados Unidos, o que levou o Brasil a ocupar o décimo segundo lugar entre os países de origem
de acadêmicos estrangeiros no país.
93 No curto período de 1985-88, aproximadamente 1.250.000 brasileiros deixaram seu país de forma permanente.
94 consulados brasileiros nos EUA estão localizados em: São Francisco, Boston, Nova York, Miami, Houston,
Washington DC e Atlanta.
95 No Brasil, a cidade de Governador Valladares, no estado de Minas Gerais, tornou-se um caso paradigmático de
imigração para os Estados Unidos. Desde o início da década de 1980, tem havido um fluxo constante de
imigrantes para diferentes partes dos Estados Unidos.
96 De acordo com o Censo dos EUA de 1990, o número de residentes brasileiros era de 94.023. No entanto, dados
recolhidos pela Arquidiocese de Boston no início da década de 1990 revelaram que havia 150 mil brasileiros a
viver apenas em Massachusetts.
97 Como símbolo da presença dos brasileiros na cidade de Nova York, um trecho da 46th Street, onde restaurantes e
lojas são de propriedade de brasileiros, foi batizado de “Pequeno Brasil”.
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comunidade portuguesa de longa data, que teve uma forte presença na área
desde o início do século XX.
As redes sociais brasileiras e os negócios nos Estados Unidos estão
modesto, e não se pode contar mais do que meia dúzia de “universos sociais
fechados” brasileiros nos Estados Unidos.
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99 Declaração de Jeffrey Davidow, Secretário Adjunto para Assuntos Interamericanos, Departamento de Estado dos EUA.
100 Declaração de Willian Perry, presidente do Instituto para o Estudo das Américas. Em Visão geral da política dos EUA
em relação à América do Sul e a próxima viagem do presidente à região. Audiência perante o Subcomitê do Hemisfério
Ocidental. 8 de outubro de 1997: pág. 22.
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101 Uma Carta ao Presidente e um Memorando sobre a Política dos EUA em relação ao Brasil, Declaração de uma
Força-Tarefa Independente Patrocinada pelo Conselho de Relações Exteriores, Nova York, 2001. <www.
cfr.org/p/pubs/Brasil>.
103 op.cit.
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As autoridades dos EUA sabem que precisam do apoio do Brasil para avançar
poderoso para moldar plenamente as políticas regionais ao seu gosto, mas tem
106 73 HAKIN, Peter. 2002 “Dos modos de ser global”. Relações Exteriores, México, vol. 2, não. 1: pp. 130-144.
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107 REYNOLD, Michael, YOUNG, Clifford, SHKILNIK, Jamie e PERGAMIT, Michael. Uma Pesquisa de Opinião Pública
sobre a Imagem do Brasil nos Estados Unidos da América. Relatório final. Centro Nacional de Pesquisa de Opinião
da Universidade de Chicago, 14 de abril.
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108 “Entrevista com Hélio Jaguaribe”, El Debate Político, no.1, vol. 1, 2003, Fundo de Cultura Económica,
Buenos Aires, 2003.
109 Ver FIORI, José Luis. 60 lições dos 90, Record, Rio de Janeiro, 2001.
110 As provas foram apresentadas numa sondagem realizada pela BBC sobre os sentimentos antiamericanos após
a guerra contra o Iraque. A pesquisa entrevistou 11 mil pessoas em onze países. O Brasil foi um dos países em
que a opinião negativa em relação aos EUA pareceu ser mais elevada. Segundo a pesquisa, o percentual em
cada país com opiniões negativas foi: Jordânia 79%, Brasil 66%, Indonésia 58%, França 51%, Austrália 29%,
Rússia 28%, Coreia do Sul 28%, Israel 25%, Inglaterra 19 % e Canadá 16%.
Veja, pág. 59. 13 de agosto de 2003.
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113 PRZEWORSKI, Adam. Democracia e Mercado, Cambridge. Imprensa da Universidade de Cambridge, 1991.
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Contudo, este tipo de comparação ainda não foi feito para abordar
a política internacional para apontar as diferenças e semelhanças na
desarticulação de duas regiões como áreas de influência das
superpotências da Guerra Fria. Talvez a razão para esta lacuna tenha
sido os diferentes ritmos e momentos de ambos os processos. Enquanto
os países satélites da URSS se libertaram simultaneamente da sua
subordinação com a queda do Muro de Berlim, a América Latina
permaneceu uma área de influência durante mais de uma década.
depois que a ordem mundial bipolar acabou. Este processo foi lento e
gradual, inicialmente com uma diferenciação entre o Norte e o Sul da
região no que diz respeito às relações com os Estados Unidos, e mais
tarde como consequência colateral da sobreextensão imperial americana
a partir do 11 de Setembro.
114 BUZAN, Barry, “A 'Guerra ao Terrorismo' como a nova 'macro-securitização'”. Workshop de Oslo, fevereiro de 2006.
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115 Após a formação de uma área de livre comércio com o México e o Canadá em 1994, foi instituído um regime de
preferências com os países do Caribe e da América Central (2005) e a formação do Comando Norte (2002).
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116 Depoimento do General James Hill – Comandante do Exército dos Estados Unidos, Comando Sul dos Estados Unidos –
perante o Comitê de Serviços Armados da Câmara. Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, 24 de março de 2004.
117 A “Estratégia de Segurança Nacional dos Estados Unidos” publicada em 2008 faz poucas referências à América Latina,
sublinhando apenas os casos da Colômbia e da Venezuela, aos quais é atribuída uma utilização demagógica dos recursos
petrolíferos, prejudicando a democracia e a estabilidade na região. Ver: Estratégia de Segurança Nacional dos Estados
Unidos 2005. p. 15. Disponível on-line em:
http://www.whitehouse.gov/nsc/nss/2006/nss2006/pdf>.
118 NYE, JR., Joseph S. “US Power and Strategy After Irak”, Foreign Affairs, julho-agosto de 2003. Disponível em <http://
www.ksg.harvard.edu/news;opeds;2003/nye_usiraq_foraffairs_070103.htm >.
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119 A oscilação entre as duas percepções é analisada por BUZAN, Barry e WEAVER, Ole.
BUZAN, Barry. Regiões e Poderes: a estrutura da segurança internacional. Cambridge: Cambridge University
Press, 2003. Capítulo 10: “América do Sul; uma anomalia subconflitante?”
120 Ver: SOARES DE LIMA, Maria Regina. “Guerra Fria, de volta à América do Sul”, Jornal do Brasil, 29 de agosto de
1995. TOKATLIAN, Juan Gabriel. “El Regresso da Guerra Fria”; La Nación, 10 de abril de 2005.
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121 BARRY, Tom, “Missão Creep”. In: América Latina – Nova Estratégia de Segurança do Comando Sul dos EUA”,
Programa das Américas, Centro de Relações Internacionais (IRC), julho de 2005.
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122 A sede do Comando Sul foi instalada em Miami. Foram construídas quatro bases militares que compõem
uma rede de cooperação em segurança em Manta (Equador), Aruba, Curaçao e Comalapa (El
Salvador). Na base de Manta estão aproximadamente 500 funcionários americanos.
123 Ver: CECENA, Ana Esther, e MOTTO, Carlos Ernesto. Paraguai: eje da dominação do Cone Sul.
Observatório Latinoamericano de Geopolítica, CLACSO, 2006.
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124 Em maio de 2005, o Congresso paraguaio endossou um acordo com os Estados Unidos para permitir o treinamento
e operações de militares americanos em vários pontos do território nacional. A presença dos Estados Unidos
concentrou-se no corredor aéreo de Marechal Estigarribia, de 3.800 metros de comprimento e 80 metros de
largura, a aproximadamente 200 km da fronteira com a Bolívia. Ver: LOGAN, Sam & FLYNN, Matthew. “Movimentos
militares dos EUA no Paraguai abalam as relações regionais”. IRC Américas, 14 de dezembro de 2005.
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O relatório sobre a Tríplice Fronteira é que existe uma aliança informal tripartida
entre grupos terroristas islâmicos, máfias do crime organizado e funcionários
governamentais ou policiais corruptos do Paraguai, Argentina e Brasil.
Argumenta-se que os grupos Hamas, Hezbollah, Al-Qaeda, Al-Jihad egípcia e
Al-Gama'a al Islamyya estão provavelmente presentes na zona e têm utilizado o
território como esconderijo para obter recursos, recrutar quadros e organizar
ataques terroristas. ataques.
Contudo, também se constatou que um número significativo destes agentes se
deslocou desde 2001 da zona da Tríplice Fronteira para outros países com
menor controlo interno na América do Sul, como o Chile, a Venezuela e o
Uruguai. Esta hipótese, no entanto, carecia de evidências empíricas e não foi
validada pelas autoridades argentinas e brasileiras, embora reconhecida por
alguns analistas locais.
No caso da Argentina, dois ataques anteriores contra a comunidade judaica, em
1992 e 1994, deixaram vestígios da presença de segmentos terroristas islâmicos,
que, para a justiça local, mantinham aspectos ocultos quanto às suas
ramificações com grupos do próprio país. Apesar das investigações judiciais
não concluídas, a responsabilidade pelo ataque contra a embaixada israelita
em 1992 recaiu sobre o grupo Hezbollah, com a indicação do envolvimento de
membros proeminentes desta organização. No caso do ataque contra a
Mutualista Israelita Amia em 1994, que causou 85 mortes,
125 Ver: HUDSON, Rex. “Grupos terroristas e do crime organizado na área da tríplice fronteira da América do Sul”.
Relatório preparado pela Divisão Federal de Pesquisa, Biblioteca do Congresso, sob um Acordo
Interinstitucional com o Governo dos Estados Unidos. Julho de 2000. Disponível online em <http://loc.gov/rr/frd>.
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126 Ver: TOKATLIAN, Juan Gabriel. “Kirchner, Irã e a AMIA”. Diário da Nação, 3 de dezembro de 2006.
“AMIA: declaração do delito de lesa humanidad”. Diário da Nação, 9 de novembro de 2006. CAPPPIELLO, Hernán.
“Acusan a Irán por el ataque a la AMIA”, Diario de la Nación, 26 de outubro de 2006. Para o ataque de 1994 ver:
HAUSER, Irina. “El atentado a la embajada de Israel entró em La mira de La nueva Corte”, Diário Página 12, 27
de julho de 2005. “Una zona vinculada com los dos atentados”, Diário La Nación¸ 21 de janeiro de 2007. VENTURA,
Adrian, “No cierra la causa de la embajada de Israel”, Diário La Nación, 29 de novembro de 2006. Sobre a ligação
entre os ataques de 1992 e 1994 e os terroristas islâmicos ver: BARTOLOMÉ, Mariano César. “La Triple Frontera:
Principal Foco de Inseguridad en el Cono Sur” Revisão Militar
(Ed. em espanhol), julho-agosto de 2002. KARMON, Ely. “Luta em todas as frentes: Hezbollah, a guerra ao terror
e a guerra no Iraque”, The Washington Institute Policy Focus, no. 45, dezembro de 2003. STEINITZ, Mark. S.
“Middle East Terrorist Activity in Latin America”, Policy Papers in the Americas, volume XIV, Estudo 7, julho de
2003, CSIS.
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127 No Brasil, a Lei 9.613/98, conhecida como “Lei de Lavagem de Dinheiro”, ou branqueamento de capitais, data de
3 de março de 1998.
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128 Ver: RUSSELL, Roberto e TOKATLIAN, Juan Gabriel. “Resistência e cooperação: opções
estratégicas da América Latina frente aos Estados Unidos”. In: LAGOS, Ricardo, América latina:
integração ou fragmentação? Buenos Aires, Edhasa, 2008.
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129 No Chile, Augusto Pinochet foi formalmente acusado pela primeira vez e mantido sob custódia em sua casa.
O Supremo Tribunal Federal suspendeu decisão anterior que estabelecia um atraso de 6 meses para a
conclusão das investigações judiciais sobre violações de direitos humanos cometidas durante os anos do
regime militar. Isso abriu um precedente para outros 150 casos. Na Argentina, o Supremo Tribunal aprovou
a inconstitucionalidade das leis Punto Final e Obediencia, de acordo com as deliberações do Congresso de
2003, o que levou a processos judiciais contra mais de 200 militares. No Uruguai, o governo da Frente
Ampla reinterpretou o alcance da Ley de Caducidad, abrindo a possibilidade de ação judicial contra 600
membros das Forças Armadas por crimes de violação dos direitos humanos. Veja alto
180
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SIKKINK, Catherine, & BOOTH WALLING, trabalho de Carrie, “O surgimento e o impacto dos ensaios
internacionais”. Documento de trabalho apresentado na universidade Torcuato di Tella em 2006.
130 Ver: Gobierno de Argentina, Livro de Defensa Nacional 2001, 3 de janeiro de 2001. Disponível online em <htttp://
www.resdal.org/archivo/d0000110.htm>. Para mudanças recentes sob Nilda Garré veja: “Plano Ejercito Argentino
2025”. Disponível online em: <http://ejercito.mil.ar/PEA2025/index.htm>, Governo do Chile. Livro de Defesa
Nacional 2002, 16 de maio de 2003. Disponível em: <http://www.resdal.org/Archivo/
d000011d/htm>. Governo do Brasil, Decreto n. 5.484 “Política de defesa nacional”, 30 de junho de 2005.
Disponível online em <http://www.resdal.org.Archivo/brasil-politica defensa.htm>. Ver: SEQUEIRA, Claudio Dantas
“Muda Estratégia Militar”, Correio Braziliense, 14 de maio de 2006.
131 Entre 2001 e 2005, o Chile importou armas convencionais no valor de 792 milhões de dólares. No mesmo período,
o país tornou-se o 29º maior importador de armas do mundo. Ver: Banco de dados de despesas militares do
SIPRI. Em março de 2007 a Marinha do Chile comprou a fragata “Almirante Lynch” ao custo aproximado de US$
350 milhões. Ver: OSACAR, Ignácio. “Chile renova sua frota e navega em mar presencial”. Nueva Mayoria, 5 de
abril de 2007. Em 2006 foi lançado o primeiro avião de combate F-16CD (de um total de 10)
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começaram a chegar, bem como dois submarinos hispano-franceses Scorpene. O Chile também assinou um
contrato para a compra de dez aeronaves de combate F-16CD Block 50 da Lockheed com a Fuerza Aerea de
Chile e adquiriu sistemas de mísseis aéreos de médio alcance fabricados em Israel. Ver: CALLE, Fabián. “A
evolução recente das políticas e estruturas de defesa no Cone Sul (Argentina, Brasil e Chile) rumbou à
dissuasão da segurança regional”.
132 Em julho de 2006, a Venezuela comprou equipamento militar, principalmente armas (espingardas de assalto
AK-103 e licenças para sua fabricação), aeronaves (Su-30MK2, Mi-17B5, Mi-35M, Mi-26T) da Federação
Russa, por três bilhão. Os contactos para esta operação começaram em 2001, mas foram adiados devido à
preocupação de Moscovo de que fosse interpretada negativamente por Washington. Veja:<http://
mdb;cast.ru/mdb/1-2007;item4/article1/>.
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133 CALLE, Fabian: “Evolução recente das políticas e estruturas de defesa na América do Sul: os casos
Paradigmáticos do Chile e da Venezuela e seu impacto regional”.
134 No final de 2005, a Colômbia confirmou a compra de 25 aeronaves Super Tucano da Embraer para uso em
operações de controle do tráfico de drogas com lançamento de bombas guiadas a partir da base e mísseis de
longo alcance. Ver “Ranking do poder militar na América do Sul -2006/2007”, Military Power Review.
Disponível online em: <http://www.militarypower.com.br/ranking/htm>. e MALAMUD, Carlos e GARCIA ENCINA,
Carlota. “Rearme ou renovação de equipamento militar na América Latina?” DT não. 31/2006, Real Instituto
Elcano, 15 de dezembro de 2006.
135 Jorge Battaglino desenvolve um conjunto de argumentos sobre o significado político deste processo. Ver:
BATTAGLINO, Jorge, “Palabras Mortales: Rearme y Carrera Armamentista en América del Sur”. Nova Sociedade,
nº. 215, maio-junho de 2008.
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137 BUZAN, Barry. Povos, Estados e Medo: uma agenda para estudos de segurança internacional no pós-Guerra Fria
era. Pedregulho. Editores Lynne Reinnier.
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138 A análise desenvolvida por Marcelo Sain representa uma contribuição para a compreensão deste tipo de fracasso:
“O regresso da democracia na grande maioria destes países não significou apenas a consolidação do Estado de
direito efectivo, mas também conduz ao exercício de um regime ilegal e poder arbitrário por parte de certos setores
sociais, o que provocou situações violentas de abuso dos direitos humanos”. SAIN, Marcelo. “Democracia,
Segurança Pública e Polícia: a reforma do sistema de segurança e polícia na província de Buenos Aires”.
Seminário Las reformas policiais na Argentina. Centro de Estudos Jurídicos e Sociais (CELS). Buenos Aires, 1 e
2 de dezembro de 1998.
139 BUZAN, Barry. Regiões e Poder: a estrutura da segurança internacional. Cambridge, Cambridge University Press,
2003, p. 18.
140 Ver: HURRELL, Andrew. “Segurança na América Latina”, Assuntos Internacionais, vol. 4, não. 3, 1998. TOKATLIAN,
Juan Gabriel. Globalização, narcotráfico e violência: sete ensaios sobre a Colômbia. Buenos Aires, Norma Editorial,
2006. MILLELMAN, James H. & JOHNSTON, Robert. “Globalização do crime organizado; o Estado Cortesão e a
Corrupção da Sociedade Civil”, Global Governance, vol. 5, não. 1º de janeiro a março. 1999.
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141 O mecanismo 2-2 consiste em reuniões bilaterais entre os ministros da Defesa e das Relações
Exteriores de ambos os países para discutir questões de defesa e segurança. Os encontros 2-2 entre
peruanos e chilenos estavam suspensos desde 2005.
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142 HIRST, Mônica. “A complexa agenda política do Mercosul” In: ROETT, Riordan (ed.). Integração regional do
Mercosul, Mercado Mundial. Londres. Editora Lynne Reinier, 1999. JONES, Charles. Relações Internacionais nas
Américas: Microcosmo ou exceção?” mimeo, Universidade de Cambridge, 2005.
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143 No ano 2000, Jean Bertrand Aristide foi eleito presidente com 91% dos votos (apenas 10% do eleitorado votou devido a
um boicote dos partidos da oposição). A oposição, bem como a comunidade internacional, acusaram o governo de
cometer fraude e manipular votos. A comunidade internacional impôs sanções severas ao país, o que afetou fortemente
a sua economia. Em 2004, ocorreu uma revolta violenta que se estendeu por todo o país. Após o fracasso das soluções
negociadas e confrontado com a decisão de Washington de enviar tropas, Aristide decidiu abandonar o país. O CSNU
autorizou (a pedido do presidente provisório Boniface Alexandre) o envio da Força Multinacional de Provisão composta
por soldados americanos, franceses, canadenses e chilenos. Em 1º de junho de 2004, pela resolução 1.542, a
MINUSTAH foi criada por um período inicial de seis meses.
144 As missões da ONU no Haiti incluem: MICIVIH, desenvolvida em conjunto com a OEA (Res. A/47/208. Abril de 1993).
UNMIH (Missão da ONU no Haiti. Res. CS/940. Setembro de 1993 a junho de 1996). UNSMIH (Missão de Apoio da
ONU no Haiti. Res. CS/1063. Julho de 1996 – Junho de 1997). UNTMIH (Missão de Transição da ONU no Haiti. Res.
CS/123. agosto-novembro de 1997). MIPONUH (Missão de Polícia Civil da ONU no Haiti. Res CS/1542. Dezembro de
1997- Março de 2000). MICAH (Res. A/54/193. Dezembro de 1999). MIF (Força Provisória de Manutenção da Paz. Res.
CS/1529. fevereiro de 2004).
145 Os países que participam da MINUSTAH com contingentes militares e policiais são: Argentina, Brasil, Canadá, Chile,
Estados Unidos, Filipinas, França, Jordânia, Nepal, Paquistão e Uruguai. Com apenas contingentes militares: Bolívia,
Croácia, Equador, Guatemala, Malásia, Nepal, Paraguai, Peru, Sri
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das tropas uruguaias, bem como dos contingentes do Paraguai e da Bolívia, que
reforçaram a fachada sul-americana da Missão. A atuação do grupo ABC nos
esforços de reconstrução do Haiti foi alcançada graças a uma articulação inédita
entre suas políticas de defesa e externa, visando ampliar a presença desses países
no debate global sobre governabilidade e multilateralismo efetivo.
A presença militar dos países do Cone Sul no Haiti – com exceção do Chile
– é o resultado da experiência culminante em OMPs nos últimos 15 anos. Na
década de 1990, esta experiência foi motivada sobretudo pela necessidade de
redefinir o papel das Forças Armadas no contexto da democratização local.
Lanka. Com apenas contingentes policiais: Benin, Burkina Faso, Camarões, Chade, China, Colômbia, Egito, El
Salvador, Espanha, Rússia, Guiné, Madagascar, Mali, Maurício, Níger, Nigéria, Ruanda, Romênia, Senegal, Togo,
Turquia, Vanuatu e Iêmen.
Uma lista seletiva de leituras sobre a Minustah inclui: AGUIRRE, Mariano, “Naciones Unidas y España en Haití”,
FRIDE, 06/02. BURKE, Megan, “Recovering From Armed Conflict: Lessons Learned and Next Steps for Improved
International Assistance”, FRIDE, Working Paper Nº 22, abril 2006. DINIZ, Eugenio, “O Brasil e a MINUSTAH”,
Security and Defense Studies Review, Volume 5 , nº 1, primavera de 2005.
DOORNBOS, Martin, WOODWARD, Susan e SILVIA, Roque, “Estados falhados ou Estados falhados? O Papel dos
Modelos de Desenvolvimento: Obras Coletadas”, FRIDE, Documento de Trabalho no. 19 de fevereiro de 2006.
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está interligada com a ideia de que a região pode oferecer uma contribuição positiva
para melhorar a paz e a segurança nos assuntos mundiais. A suposição de que os
regimes democráticos são menos propensos à guerra argumenta que estes mesmos
regimes têm recursos mais adequados e mais afinidade para participar em OMP.146
Embora o espírito de equipa tenha crescido rapidamente, isso não significa que estes
três países estivessem no Haiti pelas mesmas razões, nem que a sua presença naquele
país fosse uma decisão consensual a nível nacional.
146 Ver: ANDERSSON, Andreas, “Democracias e Operações de Manutenção da Paz da ONU, 1990-1996”,
Manutenção da Paz Internacional, Vol. 7, Edição 2, verão de 2000.
147 Juan Gabriel Valdés (ex-embaixador do Chile na ONU e na Argentina) foi chefe da MINUSTAH de agosto de 2004 a maio
de 2006.
148 Os primeiros comandantes da MINUSTAH foram: General Augusto Heleno Ribeiro Pereira (Brasil)
(fevereiro de 2004 a setembro de 2005) / Urano Teixeira da Matta Bacellar (Brasil) (setembro de 2005 a janeiro de
2006) / Teniente General José Elito Carvalho Siqueira (Brasil) (janeiro a dezembro de 2006). Subcomandante: Alfredo
Lugani (Argentina) (agosto de 2004 a setembro de 2005), Eduardo Aldunate Herman (Chile) (setembro de 2005).
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149 Sobre o conceito de sobreextensão imperial, ver SNYDER, Jack. Mitos do Império: Políticas Internas e Ambição
Internacional. Ithaca, NY, Cornell University Press, 1991.
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150 Barry Buzan e Ole Weaver analisaram a oscilação entre as duas percepções. “América do Sul: uma anomalia
subconflito”, in BUZAN, Barry e WEAVER, Ole. Regiões e Poderes: a estrutura da segurança internacional.
Cambridge, Cambridge University Press, 2003, p. 319.
151 Ver: SOARES DE LIMA, Maria Regina. “Guerra Fria, de volta à América do Sul”. Observatório Político Sul-
Americano, Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, IUPERJ/UCAM, artigo publicado no Jornal do
Brasil, 29 de agosto de 2005. TOKATLIAN, Juan Gabriel “El regreso de la Guerra Fria”, La Nación, domingo, 10 de abril, 1995.
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152 Depoimento do General James Hill – Comandante do Exército dos Estados Unidos, Comando Sul dos Estados Unidos –
perante o Comitê de Serviços Armados da Câmara. Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, 24 de março de 2004.
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153 O ALC com o Chile foi assinado e ratificado em 2005: o ALC com o Peru foi assinado em 2005 e ratificado pelo
Peru em 2006 e pelos EUA em 2007; O ALC com a América Central foi assinado em 2004 e ratificado pelos EUA
em 2006.
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154 Desde 2001, a USAID investiu 15 milhões de dólares e a NED investiu 4 milhões de dólares para apoiar
grupos que se opõem ao governo de Hugo Chávez. Uma parte significativa destes recursos foi utilizada para apoiar
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a tentativa de golpe em abril de 2002 e a greve geral que durou mais de dois meses no final de 2002. Novas
tentativas de intervenção também receberam apoio americano, como o Plano Consenso que promoveu o voto
negativo no referendo de 2003 e na lei de desobediência civil em 2004. Ver: SANJUAN, Ana Maria. “América
Latina e o bolivarianismo do século XXI. Alcances y desafios dela política venezolana hacia la región”, in LAGOS,
Ricardo, América Latina: integração o fragmentação?, Buenos Aires Edhasa, 2008.
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155 Ver: NYE, Joseph S. Obrigado a liderar: a natureza mutável do poder político americano. Livros Básicos, 1991.
NYE, Joseph S. Soft Power: os meios para o sucesso na política mundial. Relações Públicas, Nova York, 2004.
156 O Banco Mundial adotou um critério de classificação baseado no Produto Interno Bruto (PIB), dividindo os países em
Baixo Rendimento, Médio Rendimento e Alto Rendimento. Por sua vez, a categoria de Renda Média é subdividida
em países de Renda Média Baixa e Renda Média Alta. De acordo com os índices de 2007, aqueles com um PIB per
capita de US$ 936 a US$ 3.507 são considerados de Renda Média Baixa e aqueles com um PIB per capita de US$
3.706 a US$ 11.455 são classificados como Renda Média Alta. Ver: ALONSO, José Antonio: “Los Países de Renta
Media y el Sistema de Ayuda”, Cooperación
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con Países de Renta Media: Justificación y Ambitos de Trabajo” Instituto Complutense de Estudios
Internacionales (ICEI) & Ministerio de Asuntos Exteriores y Cooperación de España. Disponível online
em: <http://pdf.biblioteca.hegoa.efaber.net/ebook/16732/ PaísesRenta Media.pdf>.
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202
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158 Ver: Decreto nº. 6.592: Sistema Nacional de Mobilização. Este regulamenta o disposto na Lei nº. 11.631
e Estratégia de Defesa Nacional (2008). Ministro da defesa. Brasília.
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159 COLON, Leandro. “Amorim diz que a ajuda brasileira deve dobrar”. O Estado de São Paulo, 24 de janeiro de
2010.
160 Como consequência da destruição provocada pelo terremoto, 18 brasileiros que estavam nas instalações da
MINUSTAH foram mortos, incluindo o segundo no comando da Missão, Luiz Carlos da Costa. Outra vítima
do terremoto foi a assistente social brasileira Zilda Arns.
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161 Haiti: Estabilização e Reconstrução após o Terremoto. Relatório Caribenho Latino-Americano no. 32- 31 de março
de 2010. Grupo de Crise Internacional.
162 HIRST, Mônica. “As Relações Brasil-Estados Unidos e os novos desafios no Haiti”. Folha de São Paulo,
2 de janeiro de 2010.
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163 Amorim, Celso. “Haiti e o Futuro”. Folha de São Paulo, 31 de março de 2010.
164 Nota de imprensa. Declaração de imprensa do presidente da República Federal do Brasil, Luiz Inácio Lula da
Silva, conjuntamente com o presidente da República do Haiti René Préval. PAP, Haiti, 25 de fevereiro de
2010. Emb. Brasil.
165 Foi mencionado o projecto de construção de uma barragem no rio Artibonite. Ver memorando de cooperação
(25 de fevereiro de 2010) para a reconstrução e fortalecimento do sistema de ensino superior da ilha
caribenha. CAPES Notícias, nº. 51, 2º ano, 5 de março de 2010, <www.mec.gov.br>.
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166 A noção de que Estados essenciais podem tornar-se um apoio útil para os objectivos estratégicos dos Estados
Unidos, a fim de melhorar a estabilidade regional e internacional, foi elaborada por Chase, Hill & Kennedy. A lista
de Estados pivô elaborada pelos autores inclui México, Brasil, Argélia, Egipto, África do Sul, Turquia, Índia,
Paquistão e Indonésia. Ver: CHASE, Robert; HILL, Emily e KENNEDY, Paul. Os Estados Pivôs; Malone: WW
Norton & Company, 1990.
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167 Ver: HOLBRAAD, C. Potências Médias na Política Internacional. Imprensa de São Martinho. Nova Iorque, 1994; e
WOOD, B. As Potências Médias e o Interesse Geral. Instituto Norte-Sul, Ottawa, 1988.
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168 O Grupo dos 77 foi formado em 1964 com o objectivo de expandir a coordenação e a solidariedade entre as nações
em desenvolvimento com vista a estabelecer uma nova ordem económica mundial nas áreas económica, comercial
e de desenvolvimento. Neste mesmo contexto foi criada a UNCTAD (Conferência das Nações Unidas sobre
Comércio e Desenvolvimento). Em 1974 promoveu o debate de uma Nova Ordem Económica.
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169 Uma categorização da cooperação Sul-Sul identifica 18 países do Sul que oferecem assistência ao
desenvolvimento e que poderiam ser subdivididos em dois grupos, de acordo com o volume das suas
contribuições para a cooperação. O grupo principal é composto por Brasil, China, Índia, Kuwait, Arábia
Saudita, África do Sul, República da Coreia, Turquia, Emirados Árabes Unidos e Venezuela. O grupo
secundário inclui Argentina, Chile, Egito, Israel, Malásia, Singapura, Tailândia e Tunísia. Ver: Conselho
Económico e Social das Nações Unidas, “Tendências na cooperação Sul-Sul e triangular para o
desenvolvimento”. Estudo de base para o Fórum de Cooperação para o Desenvolvimento, Abril de 2008.
170 HIRST, Mônica e LIMA, Maria Regina Soares de. “O Brasil como Estado intermediário e potência regional”.
Assuntos Internacionais, vol. 82, não. 1, janeiro de 2006. SOARES DE LIMA, Maria Regina, “Liderança
regional na América do Sul: Tiene Brasil um rol a jugar?”. Mimeo. Rio de Janeiro, 2007.
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171 Em 2004, a Índia registou um aumento comercial de 32,34% com África, apoiado por ações como o
“Focus Africa” (2003) e mais tarde o Tratado de Comércio Preferencial com os países da União
Aduaneira da África Austral (SACU) (2008). Ver: “África na fronteira dos investimentos internacionais”,
Centro Internacional para o Comércio e Desenvolvimento Sustentável (ICTSD). Pontes Quinzenal, vol.
4, não. 9, 25 de maio de 2009. Disponível em: <http://ictsd.org;downloads/pontesquinzenal/pq4-9.pdf>.
172 No sector agrícola os principais destinatários são: Etiópia, Malawi e Moçambique; no sector industrial,
Egipto, Gana, Maurícias, Nigéria, Zimbabué e Angola. Ver: “África na fronteira dos investimentos
internacionais”, Centro Internacional para o Comércio e Desenvolvimento Sustentável (ICTSD). Pontes
Quinzenal, vol. 4, não. 9, 25 de maio de 2009. Disponível em: <http://ictsd.org;downloads/
pontesquinzenal/pq4-9.pdf>.
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173 AYLLÓN, Bruno & COSTA LEITE, Ian. “O eje Sur-Sur na política exterior do governo de Lula”.
INFOLATAM, 2009. Disponível em:
<http://www.infolatam.com/entrada/el_eje_sur_sur_en_la_politica_exterior_de-18054.html>.
174 DOMINGUEZ, Jorge I. “As relações da China com a América Latina. Ganhos compartilhados, esperanças assimétricas”. Inter-
Diálogo Americano, junho de 2008, p. 3.
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175 Arquivo Azeredo da Silveira/CPDOC. AAS Despachos com o presidente no. 15 a 108, 1974. Inf. para o Sr.
Presidente. 16 de março de 1976.
176 Os entendimentos bilaterais explicitam o compromisso de não interferência nos assuntos internos de outros Estados.
Um exemplo foi a discrição mantida pelo Brasil, bem como por outros países da região, em relação ao massacre
de Tiananmen. Ver: REISS, Stefanie. “A década do dragão: a diplomacia da China Popular con respeito à América
Latina desde 1989”. Documento de trabalho nº. 3, janeiro de 2001.
<http://www.colombiainternacional.org/Doc%20PDF/AP-Decada/Dragon/pdf>.
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para evitar a resistência por parte da linha dura nos mais altos escalões
militares do país. Tornou-se crucial, naquele momento, evitar que as
relações diplomáticas se tornassem um instrumento facilitador de
contatos entre a RPC e elementos da oposição brasileira.
Actualmente prevalece o mesmo tipo de prudência (no que diz respeito
ao princípio da não intervenção nos assuntos internos da outra parte),
só que agora no sentido oposto, uma vez que o tabu de mencionar o
tipo de regime está agora do lado chinês . O Brasil aceita a posição de
Pequim de atribuir um significado mais prático à sua política externa, o
que até agora significava a omissão da questão do tipo de regime
político e da proteção dos direitos humanos. A presença do
desenvolvimento económico/crescimento económico como principal
característica da relação facilita a identificação de interesses comuns
com o Brasil, considerado pela RPC como um “parceiro estratégico”
desde 1994.
177 O primeiro entendimento sobre essas questões (Memorando de Entendimento sobre Cooperação no
Uso Pacífico da Energia Nuclear) data de 29 de maio de 1984, assinado ainda nos anos de governo
militar no Brasil. Ministério das Relações Exteriores – Brasil. Relações bilaterais. Atos Bilaterais
Internacionais. <http://ww2.mre.gov.br/dai/bilaterais.htm>.
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178 O primeiro acordo de cooperação espacial foi assinado durante o governo Sarney em 1988. Ver: CUNHA, Lilian
Fernandes da. “Em Busca de um Modelo de Cooperação Sul-Sul. O caso da Área Espacial nas Relações entre o
Brasil e a República Popular da China (1980-2003)”. Dissertação de mestrado.
UNB, 2004.
179 Alguns exemplos nesse sentido são: a joint venture criada em 2001 entre a Companhia Vale do Rio Doce e a
siderúrgica Baosteel e a associação estabelecida em 2002 entre a Embraer e a empresa aeronáutica AVIC2.
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180 Cuba está entre os cinco principais mercados de destino das exportações brasileiras – uma participação de 5,7%. A
participação brasileira nas exportações da China é de apenas 0,5%. A participação da China nas importações
brasileiras é de 6,2% (quarto mercado) e a participação brasileira nas importações da China é de apenas 1,5%. Ver:
PEREIRA, Lia Valls, “Relações comerciais Brasil-China: um parceiro especial?” nos Cadernos Adenauer, ano VII
no. 1. Fundação Konrad Adenauer, 2006, p. 1.
181 KENNEDY, Scott. “O protecionismo poroso da China: a mudança na economia política da política comercial”.
Ciência Política Trimestral, 120:3 p. 413 (2005).
182 Os produtos mais afectados foram utensílios domésticos (especialmente aparelhos de ar condicionado), manganês,
bicicletas e ferramentas manuais. Ver PEREIRA, Lia Valls e SILVEIRA MACIEL, Diego.
“A concorrência chinesa e as perdas brasileiras”. 2006. Vale ressaltar que, na América do Sul, o Peru iniciou 17
procedimentos antidumping e a Argentina iniciou 40 contra a China. KENNEDY, op. cit.
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183 Esse reconhecimento foi criticado no Brasil por ter sido uma decisão tomada sem um processo de negociação que
pudesse garantir algumas vantagens, especialmente no que diz respeito às exigências fitossanitárias mais flexíveis
impostas pela China às exportações agrícolas brasileiras.
184 PEREIRA Valls, Lia e FERRAZ FILHO, Galeno Tinoco. “O acesso da China à OMC: implicações para os interesses
brasileiros”. Relatório final. Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (FUNCEX), julho de 2005, pp. 27-31.
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185 “Sem grande excitação”. O Estado de São Paulo. 15 de novembro de 2004. “A Nestor Kirchner não le resultará
nada fácil agasajar a su colega chines”, p. 12, 16 de novembro de 2004.
187 CESARIN, Sérgio. “China e América Latina” Nueva Sociedad, Friedrich Ebert Stiftung. 12 de setembro,
2006, pág. 11.
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188 Um fundo de desenvolvimento de US$ 1,3 milhão de dólares foi criado pelo IBAS para o desenvolvimento de projetos para
ser implementado na Guiné-Bissau, Haiti, Laos e Palestina.
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189 PEREIRA, Lia Valls. “Relações Comerciais Brasil-China: um parceiro especial?” nos Cadernos Adenauer,
ano VII, não. 1, Fundação Konrad Adenauer, 2006, p. 10.
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3.3 A configuração de um
bilateralismo pragmático e afirmativo
Desde o seu início, o governo Lula esteve fortemente associado à
ideia de mudança, o que, na política externa, trouxe como consequência
a configuração de uma política afirmativa .
período no relacionamento com os Estados Unidos. Segundo a visão
oficial, o Brasil atingiu um estágio de maturidade, cujo principal resultado
seria o estabelecimento de um diálogo estratégico entre Brasília e
Washington190. Na verdade, um processo de mudança na relação entre
o Brasil e os Estados Unidos pode ser observado em diversas áreas de
interação. Embora seja verdade que
link preserva especificidades que remetem à sua evolução histórica, é
necessário contextualizá-lo no quadro das mais recentes transformações
do sistema internacional e da política externa brasileira.
190 Ver: HIRST. Mônica. Brasil-Estados Unidos: desencontros e profundidades. Rio de Janeiro, editora FGV, 2009.
Ver também DE AGUIAR PATRIOTA, Antonio. “O Brasil e a política externa dos EUA”, Política Externa, vol. 17,
não. 1, junho-julho-agosto de 2008, Sweig, Julia “Um novo ator global: a ampla agenda do Brasil”. Relações
Exteriores, vol. 89, não. 6, nov./dez. 2010.
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191 Às vésperas da invasão do Iraque, em pesquisa de opinião realizada em 10 países para avaliar a visão
negativa sobre os Estados Unidos, o Brasil ficou em segundo lugar. Realizada pela BBC, a pesquisa
ouviu um total de 11 mil pessoas em 11 países. O percentual da população com visão negativa dos
Estados Unidos apresentou os seguintes resultados: Jordânia, 79%; Brasil 66%; Indonésia, 58%; França
51%; Austrália 29%; Rússia, 28%; Coreia do Sul 28%; Israel, 25%; Inglaterra 19%; e Canadá 16%. Ver:
Veja, 13 de agosto de 2003, p. 59.
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mesma moeda. Pode ser observada uma ligação entre as posições que
questionam a liderança dos Estados Unidos e aquelas que apontam os
efeitos nefastos da globalização.
Assim, o governo Lula herdou uma predisposição antiamericana já
instalada em diversos círculos da sociedade brasileira, que a princípio lhe
proporcionou uma sólida base interna de apoio para a construção de uma
postura afirmativa no relacionamento bilateral. Ao mesmo tempo, como
mostrado anteriormente, a articulação entre consolidação democrática,
estabilidade econômica e diplomacia presidencial – que se tornara um
instrumento de prestígio internacional – estimulou no Brasil a construção
de uma nova autoimagem nas questões externas que inevitavelmente
resultaria em uma reenquadramento das relações com os Estados
Unidos192.
192 Ver: BURGE, S. “Autoestima no Brasil: A Lógica da Política Externa Sul-Sul de Lula”. Revista Internacional, vol. 60,
2005, não. 4, páginas 1133-1151.
193 É mencionado um artigo do prémio Nobel Joseph Stiglitz, no qual este argumenta que os governos de esquerda –
de orientação social-democrata – tornaram-se os mais sintonizados com as regras da economia de mercado. Ver:
STIGLITZ, Joseph. “Si quieren crecer giren a la izquierda”. El País, 9 de setembro de 2008.
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194 O “Consenso de Buenos Aires” foi assinado durante a visita de Estado do Presidente Lula à Argentina em
Outubro de 2003.
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Brasil adotaria uma posição mais flexível quanto à inclusão de cláusulas trabalhistas
e de proteção ambiental na ALCA. A perspectiva de uma vitória do Partido
Democrata nas eleições para o Congresso americano em 2006 favoreceu essa
linha de pressão196. Esse conjunto de interesses levou à predominância em
Washington da visão de que o Brasil representava o principal obstáculo ao sucesso
das negociações hemisféricas regionais. No Brasil havia plena consciência de que
seu mercado representava o principal atrativo para os Estados Unidos no processo
da ALCA. A isto somou-se o facto de que, para o governo americano, era mais
eficaz exercer pressão para a sua liberalização no contexto das negociações
hemisféricas do que no contexto dos entendimentos bilaterais.
destino das exportações brasileiras, mas seu peso nas vendas totais do país na
fase final das negociações da ALCA já não era o mesmo. Em 2002, além de
absorver 25% das vendas externas brasileiras – das quais 75% correspondiam a
produtos industriais
196 A obtenção da maioria no Congresso pelo Partido Democrata nas eleições de Novembro dificultou e polarizou a
aprovação de ALCs com os países latino-americanos.
Esta tendência pode ser percebida na estreita aprovação do acordo com os países centro-americanos (CAFTA) e
no adiamento do TLC com a Colômbia.
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199 No Brasil, após a aprovação da Lei 9.613, de 8 de março de 1998, conhecida como “Lei de Lavagem de
Dinheiro”, o governo Lula elaborou a Lei contra o terrorismo e seu financiamento, enviada ao Congresso em 2007.
Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03.Leis/L9613.htm>. Acesso em 18 de setembro de 2008.
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200 Ver: HIRST, Mônica & LIMA, Maria Regina Soares de. “O Brasil como Estado intermediário e regional
poder". Assuntos Internacionais, vol. 82, não. 1, janeiro de 2006.
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201 Três fases se destacam no processo da crise boliviana de 2002-2006: 1) desde a vitória presidencial
de Sanchez de Lozada, que abriu um ciclo de protestos contra a sua política de gás e os custos
sociais da sua política económica, até à sua renúncia em Janeiro de 2005; 2) a partir da assunção
do presidente Carlos Mesa, um novo ciclo de protestos resultante da mobilização dos departamentos
orientais do país com vista à sua autonomia; e 3) a assunção de Evo Morales como presidente após
as eleições gerais, seguida de uma política energética que nacionalizou os recursos de gás do país
e da convocação de uma Assembleia Constituinte que aprovou uma nova Carta. Isto levou à eclosão
de outro ciclo de protestos em torno da questão da autonomia dos departamentos de Santa Cruz,
Pando e Tarija.
202 Segundo a secretária de Estado Condoleezza Rice, “foi um avanço importante no Haiti ter a missão
das Nações Unidas liderada pelo Brasil, um líder regional, e com a participação de vários Estados
da região”. Ver: BAOCCINA, Denize, “Celso Amorim defende missão brasileira no Haiti”, BBC, 6 de
junho de 2005.
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203 Ver: Governo brasileiro, Ministério das Relações Exteriores. Declaração do Ministro das Relações
Exteriores, Embaixador Celso Amorim, na sessão de abertura da Reunião de Alto Nível sobre o Haiti”.
23 de maio de 2003.
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204 Ver: TOKATLIAN, Juan Gabriel. “Haiti: uma intervenção equivocada”, Análise de Conyunctura.
Observatório Político Sul-americano, no. 8, julho de 2005.
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considerações finais
205 Este conceito é utilizado por Eric Hobsbawm com um significado mais abrangente no livro “Entrevista
sobre el siglo XXI”. Ver: HOBSBAWN, Eric, Entrevista sobre el Siglo XXI, Critica. Barcelona. 2000, pág. 20.
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Considerações finais
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anos.
•É preciso ter em mente que o impulso diplomático, político, econômico e
militar do Brasil está concentrado na área sul-americana e tem estado
presente em toda a América Latina. Vários indicadores podem ser
mencionados: Brasil
os interesses empresariais nunca foram tão ativos na América Central
e o Caribe; a atuação do Brasil no Haiti transformou a relação com toda a
região do Caribe; e finalmente
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referências
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AYLLÓN, Bruno e COSTA LEITE, Iara. “El eje sur-sur na política exterior do
governo de Lula”, INFOLATAM, 2009. In: <http://www.infolatam.com/entrada/
el_eje_sursur_en_la_
política_exterior_de-18054.html>.
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Referências
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GORMAN, Paulo. “Definindo uma estratégia de longo prazo dos EUA para a
região do Caribe”. In: FAURIOL, Georges (ed.) Segurança nas Américas,
Washington DC, National Defense University Press, 1989.
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Referências
HIRST, Mônica. “Os cinco “As” das relações Brasil-EUA: aliança, alinhamento,
autonomia, ajuste e afirmação”. In: ALTEMANI, H. e LESSA, AC (Orgs.).
Relações Internacionais do Brasil: temas e agendas. São Paulo: Saraiva,
2006. pp. 91-127.
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Referências
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OSACAR, Inácio. “Chile renova sua frota e navega em mar presencial”. Nova
Maioria. 5 de abril de 2007.
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ROBINSON, Eugênio. Carvão para Creme. Nova York: The Free Press,
1999.
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Referências
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Referências
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Fontes digitais
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Referências
Washington DC, 2000. (Acesso em: 18 set. 2008). Disponível em: <www.state.gov/www/global/
human Rights/1999/brazil.htm>.
Washington DC 2000-2006.
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EU
Se a relação bilateral entre o Brasil e os Estados Unidos tem um enorme potencial, é
também um país que sofreu, nas últimas décadas, com a falta de comunicação e a falta de compreensão mútua
entre académicos e decisores políticos de cada país. Esta barreira informacional funciona como um freio entre as
duas maiores democracias do Hemisfério Ocidental, impedindo o aprofundamento das relações entre os Estados
Unidos e o Brasil.
O estudo completo e perspicaz de Monica Hirst contribui muito para descobrir e desmistificar essa relação. O amplo
escopo de seu estudo, abrangendo a história das relações EUA-Brasil desde as últimas décadas do século XIX até
a era dos governos Dilma Rousseff e Obama, captura os contextos políticos, econômicos e diplomáticos que definem
a economia norte-americana moderna. Relacionamento Brasil. Além disso, os quadros analíticos que ela desenvolve
para explicar a evolução desta relação em particular, a sua proposta de cinco estados históricos distintos na relação
(Aliança, Alinhamento, Autonomia, Ajustamento e Afirmação) e a sua inovação, com base no conceito de Barry
Buzan de macro-securitização, do conceito de micro-securitização — fornecem ferramentas analíticas inestimáveis
para acadêmicos e formuladores de políticas interessados nas relações EUA-Brasil.
Hirst também visita a evolução da participação do Brasil na política internacional, examinando a colaboração do
Brasil com os Estados Unidos na montagem do G-20, sua iniciativa dentro das Nações Unidas em tripular e dirigir
operações de manutenção da paz e, especialmente, sua liderança na Missão das Nações Unidas no Haiti. e as
implicações das suas relações com os seus vizinhos sul-americanos, bem como com pesos pesados internacionais,
como a União Europeia, a China, a Índia e a África do Sul. Sua análise certamente fornecerá informações valiosas
sobre a evolução futura do papel do Brasil na política global.
Disponível em inglês e português, a análise de Hirst será um guia essencial tanto para os formuladores de políticas
quanto para o público em geral interessado em leitores americanos e brasileiros.
Julia Sweig