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Prof.

PRISCILA MACHADO

Priscila Machado

@profpriscilamachado

https://t.me/profpriscilamachado

Adriana Aparecida ruiz vecchiato - 18402187897


E-mail da Monitoria:

previdenciario12@falegale.edu.br

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Prof. PRISCILA MACHADO
Minicurrículo:
Professora em cursos de pós-graduação, MBA e cursos de
extensão. Mestranda em Direito na PUC/SP. Advogada
previdenciarista com atuação no RGPS. Coordenadora do
MBA em Direito do Trabalho e Direito Previdenciário com
foco em acidente do trabalho da Faculdade Legale.
Coordenadora de pós-graduação em Direito Previdenciário
da Faculdade Legale. Supervisora Acadêmica de Pós-
graduação de Direito Previdenciário da Faculdade Legale.
Representante Regional do Instituto dos Advogados
Previdenciários (IAPE – SÃO PAULO/SP). Integrante do
projeto "As Previdenciaristas". Graduada em Direito pela
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Especialista em Direito
Previdenciário pela Pontifícia Universidade Católica de
Minas Geras (PUC-MINAS) e Faculdade Legale/SP. MBA em
Gestão de Pessoas pela Pontifícia Universidade Católica do
Rio de Janeiro (PUC/RJ).

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Turma 12 – Aposentadoria por Idade Urbana

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Benefícios em Espécie

Aposentadoria
Aposentadoria
por Tempo de
por Idade
Contribuição

Aposentadoria
Aposentadoria
da Pessoa com
do Professor Deficiência

Aposentadoria
Especial

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Benefícios em Espécie

Aposentadoria Aposentadoria
por Idade por Tempo de
Contribuição

Aposentadoria
Aposentadoria da Pessoa com
do Professor Deficiência

Aposentadoria
Especial

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RISCO SOCIAL PROTEGIDO

“A proteção se justifica não como um direito ao


descanso, mas tem por base uma situação de
necessidade social provocada pela redução da
capacidade laboral em decorrência de um processo
biológico de envelhecimento, que acarreta lentidão de
raciocínio reações mais lentas, dificuldade de
aprendizado, diminuição auditiva, etc”
(Miguel Horvath Junior)

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Fundamentação Legal

Constituição Federal
(EC 103/19)

Lei n° 8.213/91
Art. 48 e ss

Decreto 3.048/99
Art. 51 e ss

IN 77/2015
Art. 225 e ss

Memorandos Circulares , Ofícios,


Portarias

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Aposentadoria por Idade
Antes da EC 103/19

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APOSENTADORIA POR IDADE ANTES DA EC 103/19

Art. 48 da Lei 8.213/91. A aposentadoria por idade será


devida ao segurado que, cumprida a carência exigida
nesta Lei, completar 65 (sessenta e cinco) anos de
idade, se homem, e 60 (sessenta), se mulher.

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Aposentadoria por Idade
Antes da EC 103/19

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Aposentadoria por Idade – Antes da EC 103/19

Idade Carência

• Idade de 60 anos para as mulheres e 65 anos para os homens.


• Carência de 180 meses
• Só tinha aplicação do fator previdenciário se fosse para elevar o valor do benefício.

• Art. 48 a 51 da Lei 8.213/91


• Art. 51 a 55 do Decreto 3.048/99
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APOSENTADORIA POR IDADE ANTES DA EC 103/19

Art. 48 da Lei 8.213/91. A aposentadoria por idade será


devida ao segurado que, cumprida a carência exigida
nesta Lei, completar 65 (sessenta e cinco) anos de
idade, se homem, e 60 (sessenta), se mulher.

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CARÊNCIA X TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
ANTES DA EC 103/19

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CARÊNCIA X TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO (Antes da EC 103/19)

Tempo de • É o tempo de efetiva contribuição


Contribuição previdenciária.

• É medida pelo número de


Carência contribuições mensais

Carência: Arts. 24 a 27, Lei 8.213/91 e Art. 26 a 30, Decreto 3.048/99

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CARÊNCIA X TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO (Antes da EC 103/19)

Início das
Atividades:
30/11/2018

Tempo de 4 dias de tempo de contribuição


Contribuição?

2 contribuições mensais de
Carência? carência
Fim das
Atividades:
03/12/2018

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CARÊNCIA X TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO (Antes da EC 103/19)

Início das
Atividades:
29/11/2018

Tempo de 2 dias de tempo de contribuição


Contribuição?

Carência? 1 contribuição mensal de carência

Fim das
Atividades:
30/11/2018

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CARÊNCIA X TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO (Antes da EC 103/19)

Tempo de • Contado dia a dia – Soma de


Contribuição anos, meses e dias

Carência • Contada mês a mês com base


no n° de recolhimentos

Muitos benefícios possuem carência


como critério de concessão
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CARÊNCIA (Antes da EC 103/19)

“Embora se trate de contribuição mensal, não é necessário que


o trabalho – e a contribuição correspondente – seja relativa ao
mês inteiro. Basta, por exemplo, um dia de trabalho em
determinado mês para que a contribuição a ele relativa tenha
efeito para fins de carência. A contribuição previdenciária
proporcional a um dia, nesse caso, valerá como contribuição
mensal, para fins de carência.”

Savaris. Compêndio de Direito Previdenciário. Editora Alteridade.

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RECAPITULANDO......
APOSENTADORIA POR IDADE ANTES DA EC 103/19

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APOSENTADORIA POR IDADE ANTES DA EC 103/19

Exemplo:

José, procura seu escritório em dezembro de 2019. Ele possui 65 anos e 6 meses de
idade e deseja concessão da aposentadoria por idade urbana com base em seu
suposto direito adquirido.

Ao analisar o CNIS do segurado, você observa que até um dia antes da EC 103/19
entrar em vigor, o segurado possuía 14 anos 2 meses e 13 dias de tempo de
contribuição, 195 meses de carência e 65 anos e 6 meses de idade.

Esse segurado possui direito adquirido a concessão de aposentadoria por idade ?

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Carência e Aposentadoria por idade – Art. 142 da Lei 8.213/91

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Carência e Aposentadoria por idade – Art. 142 da Lei 8.213/91

Art. 142 da Lei 8.213/91. Para o segurado inscrito na Previdência


Social Urbana até 24 de julho de 1991, bem como para o
trabalhador e o empregador rural cobertos pela Previdência Social
Rural, a carência das aposentadorias por idade, por tempo de
serviço e especial obedecerá à seguinte tabela, levando-se em conta
o ano em que o segurado implementou todas as condições
necessárias à obtenção do benefício:

60 meses 180 meses

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Carência e Aposentadoria por idade – Art. 142 da Lei 8.213/91

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Carência e Aposentadoria por idade – Art. 142 da Lei 8.213/91

CARÊNCIA CONGELADA

A carência exigida para a concessão


da aposentadoria por idade é a do
ano em que preenchido o requisito
etário.
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Carência e Aposentadoria por idade – Art. 142 da Lei 8.213/91

SÚMULA 44 DA TNU

Para efeito de aposentadoria urbana por idade, a tabela


progressiva de carência prevista no art. 142 da Lei nº
8.213/91 deve ser aplicada em função do ano em que o
segurado completa a idade mínima para concessão do
benefício, ainda que o período de carência só seja
preenchido posteriormente.
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Carência e Aposentadoria por idade – Art. 142 da Lei 8.213/91

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Exemplo de aplicação do Art. 142 da Lei 8.213/91:

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Carência e Aposentadoria por idade – Art. 142 da Lei 8.213/91

Exemplo de aplicação do Art. 142 da Lei 8.213/91:

Segurada com 73 anos de idade procurou seu escritório


buscando a concessão de aposentadoria por idade.

Em 2007 ela completou 60 anos de idade. E deu entrada no


pedido de aposentadoria por idade pela primeira vez, á época
foi negado pois ela possuía apenas 130 meses de carência.

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Carência e Aposentadoria por idade – Art. 142 da Lei 8.213/91
A segurada deu novamente entrada no seu pedido de
aposentadoria em 2017 e o mesmo foi negado por falta de
carência.
À época a segurada possuía apenas 170 meses de carência e o
INSS informou que seriam necessários 180 meses de carência.
Depois dessa data a segurada não verteu nenhuma contribuição

Perguntas:
1 – O INSS errou ao negar o benefício? Se sim, por qual motivo?
2 – E possível receber os atrasados desde a DER? Da primeira ou
da segunda? Adriana Aparecida ruiz vecchiato - 18402187897
RESPONDENDO....

OBS.: 2007 – 156 meses de carência

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APOSENTADORIA POR IDADE COMPULSÓRIA

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APOSENTADORIA POR IDADE COMPULSÓRIA

Art. 228 da IN 77/2015. A aposentadoria por idade pode ser


requerida pela empresa, desde que o segurado tenha cumprido
a carência, quando este completar 70 (setenta anos) de idade,
se do sexo masculino, ou 65(sessenta e cinco), se do sexo
feminino, sendo compulsória, caso em que será garantida ao
empregado a indenização prevista na legislação trabalhista,
considerada como data da rescisão do contrato de trabalho a
imediatamente anterior à do início da aposentadoria.

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APOSENTADORIA POR IDADE ANTES DA EC 103/19
RENDA MENSAL (VALOR)

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APOSENTADORIA POR IDADE ANTES DA EC 103/19
RENDA MENSAL (VALOR)
Aplica Fator
Previdenciário ????

Aposentadoria por Idade – Renda Mensal (Valor)


70% do Salário de benefício +1% a cada grupo de 12 contribuições
mensais

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APOSENTADORIA POR IDADE ANTES DA EC 103/19
RENDA MENSAL (VALOR)
Exemplo.:

Maria, com 60 anos de idade acaba de se aposentar por tempo de


contribuição.
Maria possui 180 meses de carência (15 anos de tempo de
contribuição)
A média dos 80% maiores salários de contribuição de Maria é R$
5.000,00

Qual a RMI do benefício de Maria?


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APOSENTADORIA POR IDADE ANTES DA EC 103/19
RENDA MENSAL (VALOR)
Exemplo.:
Média dos SC (80% maiores) = R$ 5,000,00.
Carência = 180 meses
Tempo de contribuição = 15 anos
Grupo de doze contribuições = 15
Percentual aplicado = 70% + 15% = 85%

RMI = 85% DE R$ 5.000,00 = R$ 4.240,00

Obs.: Fator previdenciário apenas será aplicado se for superior a 1.


(Vide art. 7° da Lei 9.876/99) Adriana Aparecida ruiz vecchiato - 18402187897
APOSENTADORIA POR IDADE ANTES DA EC 103/19
RENDA MENSAL (VALOR)
OBS.: O cálculo é feito com base em grupos de 12 contribuições:

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APOSENTADORIA POR IDADE ANTES DA EC 103/19
RENDA MENSAL (VALOR)

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RENDA MENSAL (VALOR)
MAJORAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO COM A CONVERSÃO DO
PERÍODO ESPECIAL EM COMUM ANTES DA EC 103/19

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APOSENTADORIA POR IDADE ANTES DA EC 103/19
RENDA MENSAL (VALOR)
Aplica Fator
Previdenciário ????

Aposentadoria por Idade – Renda Mensal (Valor)


70% do Salário de benefício +1% a cada grupo de 12 contribuições
mensais

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MAJORAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO COM A CONVERSÃO DO
PERÍODO ESPECIAL EM COMUM ANTES DA EC 103/19

“Embora a conversão de período especial em comum reflita na contagem


de tempo para fins de aposentadoria por tempo de serviço/contribuição,
esta não repercute na majoração da aposentadoria por idade, pois o
tempo ficto apurado não influencia o número de contribuições
efetivamente recolhidas”.

(TRF-3 - AC: 00017042420124036106 SP, Relator: JUIZ CONVOCADO


RODRIGO ZACHARIAS, Data de Julgamento: 26/09/2016, NONA TURMA,
Data de Publicação: e-DJF3 Judicial 1 DATA:10/10/2016)

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Pós Reforma

Regra de Transição Regra Definitiva –


da Aposentadoria Aposentadoria
por Idade Programada

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APOSENTADORIA PROGRAMADA
Art. 201, p.7° da CF/1988

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Art. 201, p.7° da CF/1988
Art. 201. § 7º, da CF/1988 - IDADE.
I - 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 62 (sessenta e
dois) anos de idade, se mulher, observado tempo mínimo de
contribuição;
II - 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco)
anos de idade, se mulher, para os trabalhadores rurais e para os que
exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes
incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal.

§ 8º O requisito de idade a que se refere o inciso I do § 7º será reduzido


em 5 (cinco) anos, para o professor que comprove tempo de efetivo
exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino
fundamental e médio fixado em lei complementar.
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Art. 19 da EC 103/19
Art. 19, da EC 103/19 – TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

Art. 19. Até que lei disponha sobre o tempo de contribuição a


que se refere o inciso I do § 7º do art. 201 da Constituição
Federal, o segurado filiado ao Regime Geral de Previdência Social
após a data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional
será aposentado aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se
mulher, 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, com 15
(quinze) anos de tempo de contribuição, se mulher, e 20(vinte)
anos de tempo de contribuição, se homem.
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Art. 19 da EC 103/19
Art. 19, da EC 103/19

§ 1º Até que lei complementar disponha sobre a redução de idade


mínima ou tempo de contribuição prevista nos §§ 1º e 8º do art. 201
da Constituição Federal, será concedida aposentadoria:

II - ao professor que comprove 25 (vinte e cinco) anos de contribuição


exclusivamente em efetivo exercício das funções de magistério na
educação infantil e no ensino fundamental e médio e tenha 57
(cinquenta e sete) anos de idade, se mulher, e 60 (sessenta) anos de
idade, se homem.
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APOSENTADORIA PROGRAMADA @profpriscilamachado
Art. 201, p.7° da CF/1988
REGRA GERAL
SEXO Idade Tempo de Contribuição
Homens 65 anos 20 anos
Mulheres 62 anos 15 anos

180 meses de carência


(Ofício SEI Circular nº 064/2019/DIRBEN/INSS, Portaria 450 de 2020 do INSS e
A PEC 133 propõe que o TC do Art. 29, II do Decreto 3.048/99)
homem seja de 15 anos. Adriana Aparecida ruiz vecchiato - 18402187897
APOSENTADORIA PROGRAMADA
Art. 201, p.7° da CF/1988 @profpriscilamachado

REGRA DE CÁLCULO
SEXO Salário de Benefício RMI
Homens Média de todos os Após o cálculo da média, o valor será calculado
Mulheres salários (100%) de com base em uma alíquota de 60% da referida
contribuição de jul/94 média, com acréscimo de 2% para cada ano de
em diante contribuição que exceda os 20 anos de tempo de
contribuição, se homem ou 15 anos se mulher.

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REGRA DE TRANSIÇÃO – Aposentadoria por idade
(Art. 18, da EC 103/2019):

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Art. 18 da EC 103/19
Art. 18, da EC 103/19. O segurado de que trata o inciso I do § 7º do art.
201 da Constituição Federal filiado ao Regime Geral de Previdência Social
até a data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional poderá
aposentar-se quando preencher, cumulativamente, os seguintes requisitos:

I - 60 (sessenta) anos de idade, se mulher, e 65 (sessenta e cinco) anos de


idade, se homem; e
II - 15 (quinze) anos de contribuição, para ambos os sexos.

§ 1º A partir de 1º de janeiro de 2020, a idade de 60 (sessenta) anos da


mulher, prevista no inciso I do caput, será acrescida em 6 (seis) meses a
cada ano, até atingir 62 (sessenta e dois) anos de idade.
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REGRA DE TRANSIÇÃO 5 – Aposentadoria por idade
(Art. 18, da EC 103/2019):
REGRA GERAL @profpriscilamachado

SEXO Idade Tempo de Carência (segundo o Ofício SEI Circular


(2019) Contribuição nº 064/2019/DIRBEN/INSS)
Homens 65 anos 15 anos 180
Mulheres 60 anos 15 anos 180

A partir de jan/2020, a idade de 60 anos da mulher será acrescida em seis meses a


cada ano, até atingir 62 anos de idade A PEC 133 propõe:
• Que o aumento de 6
meses ocorra a cada 2
anos e não anualmente.

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Ofício SEI Circular nº 064/2019/DIRBEN/INSS

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REGRA DE TRANSIÇÃO 5 – Aposentadoria por idade
@profpriscilamachado
(Art. 18, da EC 103/2019):
REGRA DE CÁLCULO
SEXO Salário de Benefício RMI
Homens Média de todos os Após o cálculo da média, o valor será calculado
Mulheres salários (100%) de com base em uma alíquota de 60% da referida
contribuição de jul/94 média, com acréscimo de 2% para cada ano de
em diante contribuição que exceda os 20 anos de tempo de
contribuição, se homem ou 15 anos se mulher.

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RECAPITULANDO......
Tempo Especial e a aposentadoria por idade

APOSENTADORIA POR IDADE ANTES DA EC 103/19 - RENDA MENSAL (VALOR)

Aposentadoria por Idade – Renda Mensal (Valor)


70% do Salário de benefício +1% a cada grupo de 12 contribuições mensais

MAJORAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO COM A CONVERSÃO DO PERÍODO ESPECIAL EM


COMUM ANTES DA EC 103/19 – Jurisprudência Desfavorável

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MAJORAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO COM A CONVERSÃO DO
PERÍODO ESPECIAL EM COMUM DEPOIS DA EC 103/19 (com base
no período laborado antes da EC 103/19)?????

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APOSENTADORIA POR IDADE APÓS EC 103/19

RENDA MENSAL (VALOR)

EXEMPLO

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APOSENTADORIA POR IDADE ANTES DA EC 103/19
RENDA MENSAL (VALOR)
Exemplo.:

Maria, com 60 anos de idade acaba de se aposentar por idade.


Maria possui 180 meses de carência e 15 anos de tempo de
contribuição.
A média dos 80% maiores salários de contribuição de Maria é R$
5.000,00.
A média dos 100% maiores salários de contribuição de Maria é R$
4.300,00
Qual a RMI do benefício de Maria antes e depois da Reforma?
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APOSENTADORIA POR IDADE ANTES DA EC 103/19
RENDA MENSAL (VALOR)
Exemplo ANTES DA REFORMA.:

Média dos SC (80% maiores) = R$ 5,000,00.


Tempo de contribuição = 15 anos
Carência = 180 meses
Grupo de doze contribuições = 15
Percentual aplicado = 70% + 15% = 85%

85% DE R$ 5.000,00 = R$ 4.240,00

Obs.: Fator previdenciário apenas será aplicado se for superior a 1.


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APOSENTADORIA POR IDADE ANTES DA EC 103/19
RENDA MENSAL (VALOR)
Exemplo DEPOIS DA REFORMA.:

Média dos SC (100% maiores) = R$ 4.300,00.


Tempo de contribuição = 15 anos
Carência = 180 meses
Anos que ultrapassam os 15 anos de TC= 0
Percentual aplicado = 60% + 0 = 60%

60% DE R$ 4.300,00 = R$ 2.580,00

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INÍCIO DO PAGAMENTO

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INÍCIO DO PAGAMENTO
Fique atento !!!!!!
Possibilidade de Revisão !!!!

Aposentadoria por Idade/Aposentadoria programada – Início do


Pagamento
(Art. 49, 54 e 57, p.2°, da Lei 8.213/91)
Empregado e Empregado Doméstico A partir da data de desligamento do
emprego, quando requerida em até 90 dias
do desligamento
A partir do requerimento, quando requerer
após 90 dias do desligamento da empresa,
ou quando não houver desligamento.
Demais Segurados A partir da data de entrada do
requerimento

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INÍCIO DO PAGAMENTO
Exercício

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INÍCIO DO PAGAMENTO
Exemplo.:

Damiana foi desligada da empresa em 01 de janeiro de 2019.


Damiana ao ser demitida já possuía 62 anos de idade, 15 anos e 6
meses de tempo de contribuição e 190 meses de carência.

Maria procurou seu escritório em 01 de março de 2019 para analisar


a possibilidade de concessão de aposentadoria. No mesmo dia você
da entrada no pedido de aposentadoria por idade de Maria.

A aposentadoria será devida desde quando?


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Recolhimento em Atraso e Carência

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Recolhimento em Atraso e Carência

Art. 27 da Lei 8.213/91. Para cômputo do período de


carência, serão consideradas as contribuições:

II - realizadas a contar da data de efetivo pagamento da


primeira contribuição sem atraso, não sendo consideradas para
este fim as contribuições recolhidas com atraso referentes a
competências anteriores, no caso dos segurados contribuinte
individual, especial e facultativo, referidos, respectivamente,
nos incisos V e VII do art. 11 e no art. 13.
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Recolhimento em Atraso e Carência – Antes do Decreto 10.410/2020
Jan/2000 Jan/2005
Recolhimento como CI Voltou a Recolher

Intervalo sem recolhimento = Fev/2000 até Dez/2004


Situação 1

Jan/2000
Jan/2005
Começou a laborar como
Começou a Recolher
CI, porém não recolheu

Intervalo sem recolhimento = Fev/2000 até Dez/2004


Situação 2
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Carência e o recolhimento em atraso – Decreto 10.410/20
segurado contribuinte individual
segurado facultativo
segurado especial
Art. 28. § 7º

§ 4º Para os segurados a que se refere o inciso II do caput, na


hipótese de perda da qualidade de segurado, somente serão
consideradas, para fins de carência, as contribuições efetivadas
após novo recolhimento sem atraso, observado o disposto no art.
19-E.” (NR)

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Alterações na contagem de tempo de contribuição e carência.
ATENÇÃO: AFETA a regra de transição e a regra
permanente!!!!!!

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CARÊNCIA – Atualmente, necessário recolhimento em valor mínimo.

“Embora se trate de contribuição mensal, não é necessário que


o trabalho – e a contribuição correspondente – seja relativa ao
mês inteiro. Basta, por exemplo, um dia de trabalho em
determinado mês para que a contribuição a ele relativa tenha
efeito para fins de carência. A contribuição previdenciária
proporcional a um dia, nesse caso, valerá como contribuição
mensal, para fins de carência.”

Savaris. Compêndio de Direito Previdenciário. Editora Alteridade.

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Carência – Decreto 10.410/2020

Art. 19-E. A partir de 13 de novembro de 2019, para fins de


aquisição e manutenção da qualidade de segurado, de
carência, de tempo de contribuição e de cálculo do salário de
benefício exigidos para o reconhecimento do direito aos
benefícios do RGPS e para fins de contagem recíproca, somente
serão consideradas as competências cujo salário de
contribuição seja igual ou superior ao limite mínimo
mensal do salário de contribuição.

Trabalho Intermitente – Princípio da Capacidade contributiva - ???

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Art. 195, p.14 da CF/199 X Art. 19-E do Decreto 3.048/99

Art. 195, § 14, da CF/1988 (incluído pela EC 103/19).

O segurado somente terá reconhecida como tempo de


contribuição ao Regime Geral de Previdência Social a
competência cuja contribuição seja igual ou superior à
contribuição mínima mensal exigida para sua categoria,
assegurado o agrupamento de contribuições.

(Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

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Carência X Tempo de Contribuição – Antes
Ex. Segurado com Remuneração de R$ 6.000,00 mensal que foi contratado em 16/07/2019 e laborou até 10/08/2019

Início das
Atividades:
16/07/2019

25 dias de tempo de contribuição


Tempo de
Contribuição?

2 contribuições mensais de
Carência? carência
Fim das
Atividades:
10/08/2019

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Decreto 10.410/2020

Art. 19-C do Decreto 3.048/99 (incluído pelo Decreto


10.410/2020).

§ 2º. As competências em que o salário de contribuição


mensal tenha sido igual ou superior ao limite mínimo serão
computadas integralmente como tempo de contribuição,
independentemente da quantidade de dias trabalhados.

Tempo de contribuição passa a ser “contado” da mesma


forma que a carência.....
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Portaria 450/2020 do INSS

Art. 30 da Portaria 450/2020 do INSS.


Para os períodos posteriores à EC nº 103, de 2019, as
competências em que o salário de contribuição mensal
tenha sido igual ou superior ao limite mínimo serão
computadas integralmente como tempo de contribuição,
independentemente do número de dias trabalhados, ou
seja, os períodos serão computados por mês, independente
do início ou fim da atividade ocorrido dentro da
competência.
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Carência X Tempo de Contribuição – Atualmente
Ex. Segurado com Remuneração de R$ 6.000,00 mensal que foi contratado em 16/07/2020 e laborou até 10/08/2020

E o art. 201, p.14


Início das
Atividades: da CF/1988???
16/07/2020

60 dias de tempo de contribuição


Tempo de
Contribuição?

2 contribuições mensais de
Carência? carência
Fim das
Atividades:
10/08/2020 Julho – 15 dias – R$ 3.000,00
Agosto – 10 dias – R$ 2.000,00
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E como ficou a carência congelada?

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E como ficou a carência congelada?

Art. 5º da Portaria 450/2020 do INSS. Fica mantida a carência


disciplinada pela Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, mantendo-
se, assim, a exigência de 180 (cento e oitenta) contribuições
mensais para as aposentadorias programáveis e de 12 (doze)
contribuições para a aposentadoria por incapacidade permanente
previdenciária, antiga aposentadoria por invalidez previdenciária,
classificada como não-programável.
Parágrafo único. Para definição da carência, deve ser
verificado o direito à aplicação da tabela progressiva prevista
no art. 142 da Lei nº 8.213, de 1991.
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E como ficou a carência congelada?

Art. 182 do Decreto 3.048/99 com redação dada pelo Decreto


10.410/2020.
A carência das aposentadorias por idade, tempo de contribuição e
especial de que tratam os art. 188-H ao art. 188-P para os
segurados inscritos na previdência social urbana até 24 de julho
de 1991 e para os trabalhadores e empregadores rurais
amparados pela previdência social rural obedecerá à seguinte
tabela, considerado o ano em que o segurado tiver implementado
todas as condições necessárias à obtenção do benefício,
ressalvada a aposentadoria por idade, para a qual será
considerado o ano em que o segurado tiver implementado a idade
exigida: (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)
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Cômputo dos benefícios por Incapacidade como carência

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Cômputo dos benefícios por Incapacidade como carência

Art. 55 da Lei 8.213/91. O tempo de serviço será


comprovado na forma estabelecida no Regulamento,
compreendendo, além do correspondente às atividades
de qualquer das categorias de segurados de que trata o
art. 11 desta Lei, mesmo que anterior à perda da
qualidade de segurado:

II - o tempo intercalado em que esteve em gozo de


auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez;
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Cômputo dos benefícios por Incapacidade como carência
Art. 60 do Decreto 3.048/99. Até que lei específica discipline a matéria,
são contados como tempo de contribuição, entre outros: (Revogado
pelo Decreto nº 10.410, de 2020).

III - o período em que o segurado esteve recebendo auxílio-doença ou


aposentadoria por invalidez, entre períodos de atividade; (Revogado
pelo Decreto nº 10.410, de 2020).

IX - o período em que o segurado esteve recebendo benefício por


incapacidade por acidente do trabalho, intercalado ou
não; (Revogado pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
Por isso alguns consideravam
que o recolhimento como
facultativo não contava para
Logo, agora mesmo o acidentário precisa o intercalamento.
intercalar para contar para tempo
Adrianade contribuição.
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Cômputo dos benefícios por Incapacidade como carência
Art. 117 da IN 20/2007.

Art. 117. Não serão computados como tempo de contribuição os


períodos:

IV - em que o segurado recebeu benefício por incapacidade, ressalvadas


as hipóteses de volta à atividade ou ao recolhimento de contribuições
como facultativo, observado o disposto no inciso IX do art. 60 do RPS;

Mas veja que a própria IN


aceitava o recolhimento
como facultativo para
intercalar para TC
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Cômputo dos benefícios por Incapacidade como carência

Mas porque só para tempo de contribuição??????

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Cômputo dos benefícios por Incapacidade como carência

A IN 20/2007 fazia uma interpretação restritiva.....

Art. 64. Não será computado como período de carência:

II - o período em que o segurado está ou esteve em gozo de auxílio-doença ou


aposentadoria por invalidez, inclusive decorrente de acidente do trabalho ou de
qualquer natureza, salvo os períodos entre 1º de junho de 1973 a 30 de junho
de 1975 em que o segurado esteve em gozo de Auxílio-Doença Previdenciário
ou Aposentadoria por Invalidez Previdenciária;

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Cômputo dos benefícios por Incapacidade como carência
Principal artigo na discussão para a contagem do período de
afastamento como carência:

Art. 29. O salário-de-benefício consiste: (Redação dada pela


Lei nº 9.876, de 26.11.99)

§ 5º Se, no período básico de cálculo, o segurado tiver recebido


benefícios por incapacidade, sua duração será contada,
considerando-se como salário-de-contribuição, no período, o salário-
de-benefício que serviu de base para o cálculo da renda mensal,
reajustado nas mesmas épocas e bases dos benefícios em geral, não
podendo ser inferior ao valor de 1 (um) salário mínimo.
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Cômputo dos benefícios por Incapacidade como carência

Súmula 73 da TNU.
O tempo de gozo de auxílio-doença ou de aposentadoria por
invalidez não decorrentes de acidente de trabalho só pode ser
computado como tempo de contribuição ou para fins de
carência quando intercalado entre períodos nos quais houve
recolhimento de contribuições para a previdência social.

Vide também: Processo 5007252-92.2018.403.6183 (ACP ajuizada pelo IBDP – 6ª Vara


Previdenciária de São Paulo).

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Cômputo dos benefícios por Incapacidade como carência

Súmula 102 do TRF4.


"É possível o cômputo do interregno em que o segurado
esteve usufruindo benefício por incapacidade (auxílio-
doença ou aposentadoria por invalidez) para fins de
carência, desde que intercalado com períodos
contributivos ou de efetivo trabalho."

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Cômputo dos benefícios por Incapacidade como carência

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Cômputo dos benefícios por Incapacidade como carência

Art. 19-C do Decreto 3.048/99. Considera-se tempo de


contribuição o tempo correspondente aos períodos para os quais
tenha havido contribuição obrigatória ou facultativa ao RGPS, dentre
outros, o período: (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

§ 1º Será computado o tempo intercalado de recebimento de


benefício por incapacidade, na forma do disposto no inciso II
do caput do art. 55 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, exceto
para efeito de carência. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

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Prof. PRISCILA MACHADO

O que ninguém nunca te contou sobre a PENSÃO


POR MORTE após a REFORMA PREVIDENCIÁRIA

https://www.youtube.com/watch?v=ZsKohjYbdXg

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Prof. PRISCILA MACHADO

https://www.alfaconcursos.com.br/cursos/kit-
pensao-por-morte-antes-e-depois-da-ec-103-19

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