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NA EDUCAÇÃO E NA VIDA
DO JÓVEM (ALUNO) BRASILEIRO
Maycon Rotta
MARINGÁ
AGOSTO DE 2009
Introdução
A escola por sua vez, apesar de com poucos recursos e mão de obra precária tinha
em suas instituições um alunado interessado desde a educação básica até a
universidade, fator que facilitava o processo de aprendizagem. O resultado desta
combinação era uma formação sólida e com princípios humanos e sociais. Quem nunca
escutou de seus pais ou avós “Escola boa era na minha epoca”?
Este processo é interrompido pelo impeachment apoiada até pela poderosa Rede
Globo de Comunicações, quando o então presidente Fernando Collor de Mello se revelou
um fracasso da sociedade dominante que foi incapaz de construir um candidato capaz de
afirmar um projeto político de ajuste da sociedade brasileira à nova (dês)ordem mundial
sob o signo da mundialização (globalização) do capital e dos setores internos a ele
associados.
Com isso pode-se notar facilmente que, enquanto escolas públicas oferecem
salários baixos e péssimas condições de ensino, escolas particulares com professores
mais qualificados (devido ao salário) e melhores qualidade de trabalho, cobram uma
mensalidade fora da realidade brasileira para fornecer uma educação sólida, observa-se
facilmente que á uma ambigüidade ou ambivalência nos aspectos apontados. Se, de um
lado, trazem o desafio de manter uma educação atualizada e de qualidade, de outro,
podem contribuir para a segregação e exclusão social, pois, afinal de contas, trata-se de
um produto e nem todos conseguem arcar com os seus custos.
O que quero dizer com isto é que não são as tecnologias que vão revolucionar o
ensino, e por extensão, a educação como um todo. Mas a maneira como essas
tecnologias serão utilizadas para mediação entre professores, alunos e as
informações. Estas podem ser revolucionárias ou não. (KENSI, 2002, p. 255).
3. Considerações finais
POERNER, Artur José. O poder jovem. 2a ed., Rio de Janeiro, Civilização Brasileira,
1979.
CUNHA, L.A. Educação, Estado e democracia no Brasil, São Paulo: Cortez; EDUF;
FLACSO, 1991.
CUNHA, L.A. Educação brasileira: projetos em disputa, São Paulo: Cortez, 1995.
DAVIES, N. Governo FHC: toda criança na escola? quando 1+1 é mais do que 2...
nas estatísticas oficiais!, Niterói: UFF, 2003. p. 1-12.
FREITAG, B., Política Educacional e Indústria Cultural. São Paulo: Cortez, 1987.
LEHRER, Roberto, Para fazer frente ao apartheid educacional imposto pelo Banco
Mundial: notas para uma leitura da temática trabalho-educação. 22ª. Reunião Anual
da ANPED. Caxambu – MG, 1999.
ECO, Humberto, Viagem na Irrealidade Cotidiana. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.
FREIRE, Paulo, Ética, utopia e educação. Petrópolis, Rio de Janeiro: Voze, 1999.