ALUNO(A): __________________________________________ DATA: 30/04/20

TURMA: ENSINO MÉDIO EM

DISCIPLINA: FILOSOFIA PROFESSOR : RICHARD WERLING
“CONSTRUINDO HISTÓRIAS DE SUCESSO!”

OS FILÓSOFOS NATURALISTAS

Caros alunos
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Bom trabalho.

PREVINA-SE
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SOFISTAS
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https://www.youtube.com/watch?v=SrGPtXdAuGs
https://www.youtube.com/watch?v=tTa8Zg5HO0M

ATIVIDADES
I. Assinale com “x” a alternativa correta:

1. (ENEM/2015)
Trasímaco estava impaciente porque Sócrates e os seus amigos presumiam que a justiça era algo real e
importante. Trasímaco negava isso. Em seu entender, as pessoas acreditavam no certo e no errado apenas
por terem sido ensinadas a obedecer às regras da sua sociedade. No entanto, essas regras não passavam
de invenções humanas. (RACHELS, J. Problemas da filosofia. Lisboa: Gradiva, 2009.)
O sofista Trasímaco, personagem imortalizado no diálogo A República, de Platão, sustentava que a
correlação entre justiça e ética é resultado de
(a)  verdades objetivas com fundamento anterior aos interesses sociais.
(b) convenções sociais resultantes de interesses humanos contingentes.
(c) Sentimentos experimentados diante de determinadas atitudes humanas.
(d) mandamentos divinos inquestionáveis legados das tradições antigas.

2. (UEG/2011)
No século V a.C., Atenas vivia o auge de sua democracia. Nesse mesmo período, os teatros estavam lotados,
afinal, as tragédias chamavam cada vez mais a atenção. Outro aspecto importante da civilização grega da
época eram os discursos proferidos na ágora. Para obter a aprovação da maioria, esses pronunciamentos
deveriam conter argumentos sólidos e persuasivos. Nesse caso, alguns cidadãos procuravam aperfeiçoar sua
habilidade de discursar. Isso favoreceu o surgimento de um grupo de filósofos que dominavam a arte da
oratória. Esses filósofos vinham de diferentes cidades e ensinavam sua arte em troca de pagamento. Eles
foram duramente criticados por Sócrates e são conhecidos como
(a) Hedonistas
(b) Maniqueístas
(c) Epicuristas
(d) Sofistas

3. De acordo com o pensamento dos sofistas é correto afirmar que:

(a) É possível alcançarmos uma verdade absoluta.
(b) Tudo é relativo.
(c) Apenas os filósofos podem alcançar verdades perfeitas.
(d) É impossível alcançarmos uma verdade absoluta.

4. Leia o texto a seguir:

“Os Sofistas surgem na Grécia antiga, século V a. C. na passagem da oligarquia para a democracia. São os
mestres de retórica e oratória, muitas vezes mestres itinerantes, que percorrem as cidades-estados
fornecendo seus ensinamentos, sua técnica, suas habilidades aos cidadãos em geral. Eram relativistas.
Sócrates também ensinava nas praças públicas através de perguntas e respostas que despertavam a
verdade que está no interior de cada um. Sócrates afirmava que a opinião (doxa) é uma expressão individual,
já o conhecimento (episteme) é universal. Desta forma, os sofistas ensina-vam a retórica para convencer aos
outros que sua opinião é a melhor e Sócrates ensinava a dialética, que através de questionamentos (só sei
que nada sei) levava ao conhecimento verdadeiro” (MAR-CONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004, p. 42-48. Adap-tado).

De acordo com o texto acima, Sócrates não era um sofista, pois ele

(a) buscava a verdade da episteme, enquanto os sofistas despertavam a verdade dentro de cada um.
(b) defendia a existência de uma verdade universal, enquanto os sofistas eram relativistas.
(c) ensinava nas praças públicas apenas de Atenas, enquanto os sofistas eram itinerantes.
(d) era cético, seu lema era “só sei que nada sei”, enquanto os sofistas defendiam uma verdade.

5. Protágoras foi um dos principais filósofos sofistas e era considerado um pensador Relativista, ou seja,
alguém que não acreditava que pudéssemos saber ou definir o que é a realidade de fato, de forma
absoluta. Tal relativismo é ilustrado por sua famosa frase: “o homem é a medida de todas as coisas”.
Com essa frase, o autor afirma que a
(a) o relativismo é a única forma de se alcançar um conhecimento que seja absoluto e indubitável sobre a
realidade.
(b) o bem e o mal, o certo e o errado devem ser definidos conforme o que pensa cada pessoa, pois não
há verdades absolutas.
(c) o relativismo de Protágoras se baseava na ideia de que não há verdades absolutas, restando ao
homem viver de forma mentirosa.
(d) a frase “O homem é a medida de todas as coisas” significa que o homem detém a sabedoria de tudo e
pode compreender toda a realidade

6. O pensamento sofista, marcado pela ideia de que não havia uma verdade absoluta sobre as coisas e
pela argumentação lógica voltada ao convencimento, influenciou diversas áreas do conhecimento que
trabalham com a retórica e o discurso. Existem filósofos que afirmam que, em alguma medida, “todos
nós somos sofistas”.

Sendo assim, podemos afirmar que a ideia de que todos somos sofistas

(a) indica que todas as pessoas são mentirosas compulsivas e não se preocupam com a verdade dos
fatos.
(b) significa que é muito comum que as pessoas dominem a arte da retórica e da oratória nas suas
conversações cotidianas.
(c) indica que é comum que as pessoas tentem ensinar retórica e oratória para os seus interlocutores,
portandose como verdadeiros “professores”.
(d) diz que todos nós, de uma forma ou de outra, podemos usar argumentos baseados em nossas
próprias opiniões e com vistas a convencer os outros.

7. Os sofistas mais conhecidos da Grécia antiga, Protágoras e Górgias, têm em comum o uso da retórica
para o convencimento e a relativização da possibilidade de se chegar ao conhecimento plenamente
verdadeiro sobre as coisas, mas também tem diferenças com relação à melhor forma de usar a
linguagem para o convencimento.
Sobre Górgias, é correto afirmar que
(a) o falante deve buscar convencer as pessoas emocionalmente e não racionalmente.
(b) as palavras são o veículo mais confiável de se conhecer a realidade que nos rodeia.
(c) a convenção da realidade se dá a partir de um uso puramente racional da linguagem.
(d) mais importante que a convenção da realidade é a busca pela sua origem e explicação racional

8. Apesar de serem considerados “falsos filósofos” por pensadores como Sócrates e Platão, os sofistas
tiveram uma grande importância no contexto democrata da Grécia antiga e no pensamento filosófico
daquele período.
Dessa forma, o surgimento dos sofistas está diretamente ligado à democracia grega porque
(a) foi no período democrata que o governo grego instituiu o ensino de retórica e oratória para todos
os cidadãos, para aumentar e incentivar a participação política.
(b) aqueles que usavam bem a linguagem para o convencimento (como os sofistas) conseguiam
melhores oportunidades profissionais ou podiam se tornar filósofos.
(c) na democracia grega, era obrigatória a participação política de todos os cidadãos, gregos e
estrangeiros, que precisavam se pronunciar nas decisões que ocorriam nas Ágoras.
(e) os sofistas, como mestres da retórica e do discurso, ajudaram a desenvolver as habilidades de fala
(oratória) dos cidadãos gregos, para que eles pudessem participar da vida democrata de Atenas.