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UNIVERSIDADE PAULISTA

Ailton Alves de Almeida - B613JD-0


David Bull Roque - B84CCF-1
Isaias Gonçalves Leal - B689AJ-0

RELATÓRIO TÉCNICO
PRODUÇÃO DE PRÉ-FABRICADOS DE CONCRETO

LIMEIRA - SP
MAIO / 2018

Ailton Alves de Almeida - B613JD-0


David Bull Roque - B84CCF-1
Isaias Gonçalves Leal - B689AJ-0
RELATÓRIO TÉCNICO
PRODUÇÃO DE PRÉ-FABRICADOS DE CONCRETO

Relatório técnico apresentado à disciplina


de APS, como requisito integral para
obtenção de nota da Universidade
Paulista.
Orientador: Professora Giusepina Damico

LIMEIRA - SP
MAIO / 2018
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - TRANENGE CONSTRUÇÕES LTDA .................................... 2

Figura 2 - Área de confecção das armaduras ........................................ 6

Figura 3 - Área de descarte de formas ................................................... 6


Figura 4 - Área de Carpintaria ................................................................ 7

Figura 5 - Pista de Preparo ..................................................................... 7

Figura 6 - Área de concretagem das placas .......................................... 8

Figura 7 - Galpão de fabricação das lajes e placas ............................... 9

Figura 8 - Equipamento para movimentação das peças .................... 10

Figura 9 - Área de descartes de concreto e peças condenadas ....... 11

Figura 10 - Laboratório de testes .......................................................... 11

Figura 11 - Portfólio de Pré-Moldados da TRANENGE ...................... 12

Figura 12 -Minha visita a TRANENGE ................................ 13

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO....................................................................................................1

2 VISITA TECNICA A UMA FABRICA DE PRÉ-MOLDADOS............................2

2.1 INSTALAÇÕES........................................................................................................2

3 Matérias-Primas utilizadas no processo de fabricação...............................4


3.1 ÁGUA.........................................................................................................................4

3.2 AGREGADO MIÚDO...............................................................................................4

3.3 AGREGADO GRAÚDO...........................................................................................4

3.4 CIMENTO..................................................................................................................5

4 Sequencia de etapas de produção.................................................................6

4.1 CONFECÇÃO DAS ARMADURAS.......................................................................6

4.2 PREPARO DAS FORMAS......................................................................................7

4.3 CONCRETAGEM.....................................................................................................8

4.4 CURA.........................................................................................................................9

4.5 MOVIMENTAÇÃO DAS PEÇAS..........................................................................10

4.6 AREA DE DESCARTE..........................................................................................11

4.7 ENSAIOS E TESTES............................................................................................11

5 Produtos finais................................................................................................12

6 CONCLUSÃO...................................................................................................13

7 REFERÊNCIA...................................................................................................14
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1 INTRODUÇÃO

Na indústria da construção civil, não somente no Brasil, mas no mundo, o uso


do concreto e do aço vem ditando o ritmo nos canteiros de obras. Com a exigência
de entregas e o cumprimento de cronogramas cada vez mais enxutos, a presença
da logística da construção com o uso de peças pré-fabricadas se faz cada vez mais
necessária e importante.
Para que se torne possível o cumprimento de prazos, o uso de pré-moldados
na construção civil exigiu muito tempo e pesquisa até chegar a um casamento
perfeito entre o aço e o concreto.
A indústria de pré-moldados vem se destacando pelo fornecimento de peças
prontas para o mercado da construção civil. A escolha do material empregado na
fabricação destas peças, o acompanhamento da execução da montagem das fôrmas
e da concretagem, constituem etapa fundamental na garantia da qualidade dos pré-
moldados.
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2 VISITA TECNICA A UMA FABRICA DE PRÉ-MOLDADOS

2.1 INSTALAÇÕES

Figura 1 - TRANENGE CONSTRUÇÕES LTDA

Fonte: http://www.tranenge.com/nossafabrica.do

Iniciando suas atividades em Agosto de 1995, com sede em São Paulo e


abrangência nacional, a Tranenge representa a consolidação do sucesso, como
empresários da construção civil, de uma equipe de engenheiros de grande e
diversificada experiência.
Desde a fundação, a Tranenge vem atuando nos setores relacionados aos
currículos dos seus responsáveis técnicos, com mais de 30 anos de experiência,
onde se destaca a gestão de mais de 1.000 contratos de obras convencionais e de
pré-fabricados de concreto, em todo o território nacional. 
A Tranenge está capacitada a atuar com elevado nível gerencial e
tecnológico, com plena satisfação dos seus clientes, colaboradores e comunidades
quanto à qualidade, segurança, prazos e custos dos serviços de projetos,
planejamento, gerenciamento e construção de obras, com destaque para os
seguintes segmentos: 
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INDUSTRIAL: petroquímicas, químicas, siderúrgicas, refinarias, fertilizantes,


alimentos, bebidas, têxtil, gases, embalagens. 

COMERCIAL: shopping centers, supermercados, lojas, concessionárias,


distribuidoras. 

EDIFICAÇÕES: universidades, colégios, escolas, depósitos, galpões, restaurantes,


prédios administrativos e casas populares. 

SANEAMENTO: redes e estações de tratamento de Água e esgoto, sistemas de


drenagem, sistemas de tratamento de esgotos orgânicos e inorgânicos,
reservatórios. 

OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA: pontes, viadutos, passarelas, pontilhões,


defensas, ramais ferroviários, obras portuárias, contenções, movimento de terra,
arruamentos. 

ESPORTIVO: clubes, estádios, ginásios, sambódromos e pavilhões. 

MINERAÇÃO: obras de infraestrura de minas de ferro, cobre, cromo. 

ESTRUTURAS PRÉ-MOLDADAS: fundações, transporte, pré-fabricação e


montagem de elementos estruturais de concreto armado e protendido, estruturas
convencionais de concreto, metálicas e mistas, restaurações e reforços estruturais.

A unidade Industrial de pré-fabricados opera em Rio Claro/SP em terreno de


90.000 m², com área construída de 10.000 m², capacidade de produção de até 4.000
m³/mês em 03 pistas de produção de concreto armado e protendido, com fabricação
própria de formas e componentes metálicos e todo apoio logístico para transporte e
montagem das estruturas.
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3 MATÉRIAS-PRIMAS UTILIZADAS NO PROCESSO DE FABRICAÇÃO

A qualidade das peças pré-moldadas está intimamente ligada tanto no projeto


da estrutura, quanto na escolha do material, sua execução e o acompanhamento do
trabalho. A TRANENGE executa na confecção das peças um traço considerado
pesado, traço dosado com um aditivo plastificante, cuja finalidade é reduzir a
quantidade de água sem perder a trabalhabilidade, e ainda reduzir de 28 para 7 dias
sua resistência máxima.

3.1 ÁGUA
A qualidade da água deve ser considerada para efeitos de dosagem, embora
o cuidado maior deva ser mais em relação a quantidade de água empregada, do que
propriamente com os elementos que ela possa conter. As impurezas da água podem
intervir na pega do cimento ou na resistência final do concreto.

3.2 AGREGADO MIÚDO


O agregado miúdo mais utilizado é a areia lavada. As areias indicadas para o
concreto são do tipo média e grossa. É fundamental para a dosagem que se
conheça a umidade e o inchamento da areia a ser usada.

3.3 AGREGADO GRAÚDO


Quanto ao agregado graúdo é necessário escolher primeiramente a sua
dimensão máxima, sua granulométrica, diâmetro máximo (d máx) e, posteriormente,
conhecer a umidade deste agregado. Quanto maior a dimensão máxima de um
agregado, menor será o índice de vazios, assim, concretos executados com
agregados bem graduados, exigem menos argamassa por unidade de volume de
concreto produzido.

A escolha do diâmetro de um agregado é de fundamental importância,


principalmente quando a peça a se concretar for armada. O diâmetro máximo está
intimamente relacionado com o espaçamento entre os ferros.
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3.4 CIMENTO
É um material que misturado com água forma uma pasta, capaz de endurecer
tanto debaixo d’água como no ar. É obtido através da calcinação de rochas
calcáreas-argilosas ou da mistura adequada de calcário e argila previamente
pulverizada, a uma temperatura em torno 1500°C.

Existem no Brasil vários tipos de cimento portland, diferentes entre si,


principalmente em função de sua composição. Os principais tipos oferecidos no
mercado, ou seja, os mais empregados nas diversas obras de construção civil são:

1. Cimento portland comum;


2. Cimento portland composto;
3. Cimento portland de alto-forno;
4. Cimento portland pozolânico.

4 SEQUENCIA DE ETAPAS DE PRODUÇÃO


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4.1 CONFECÇÃO DAS ARMADURAS

A armadura é confeccionada com a colocação dos estribos , elemento que


combate o esforço cortante na peça. São colocados espaçadores de diâmetro
nominal de 2 cm seguindo a norma técnica, espaçadores estes que garantem a
espessura adequada da superfície do pré-moldado e a ferragem da peça.

Figura 2 - Área de confecção das armaduras

Fonte: O Autor

As formas que não são mais utilizadas seguem para uma área especifica de
descarte.
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Figura 3 - Área de descarte de formas

Fonte: O Autor

4.2 PREPARO DAS FORMAS

Figura 4 - Área de Carpintaria

Fonte: O Autor

Antes da colocação das armaduras


nas fôrmas, estas devem ser preparadas
para a concretagem, para facilitar a
retirada da peça. É aplicada na fôrma um
produto desformante a base de óleo diesel
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e sebo industrial. As peças são desformadas e tiradas do leito de produção ainda no


mesmo dia.

Figura 5 - Pista de Preparo

Fonte: O Autor

4.3 CONCRETAGEM

Com a armadura pronta a peça segue para a concretagem. O concreto é


lançado na fôrma em pequenos porções para facilitar o adensamento que é feito
com o auxilio de vibrador manual no caso de placas e vibrador fixo nas formas como
em vigas. Deve-se tomar o cuidado para não vibrar a armadura, pois o agregado
graúdo pode se separar das ranhuras da ferragem, comprometendo a qualidade do
pré-moldado.
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Figura 6 - Área de concretagem das placas

Fonte: O Autor

Durante a concretagem alguns aspectos devem ser levado em consideração:

1. Lançar o mais próximo da sua posição final;


2. Iniciar a concretagem pela parte mais distante do local de recebimento do
concreto;
3. Interromper a concretagem no caso de chuva, protegendo o trecho já
concretado com lonas plásticas;
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Figura 7 - Galpão de fabricação das lajes e placas

Fonte: O Autor

As peças antes de serem retiradas recebem um processo de acabamento,


retirando as irregularidades.

4.4 CURA

A cura do concreto refere-se ao tempo que a peça levará para alcançar a


resistência desejada. Para evitar a secagem muito rápida do concreto, o
aparecimento de fissuras e redução de resistência, é necessário iniciar uma cura
úmida.
O concreto fresco exposto ao sol e ao vento perde muito rapidamente por
evaporação a água da mistura, antes que tenha endurecido.
Como essa água é indispensável, resultará em um concreto fraco. Por isto se fazem
necessárias medidas que visem impedir aquela evaporação, ou seja, proceder a
cura do concreto.
O fator mais importante na cura do concreto é promover uma ação que
garanta água suficiente para que todo o processo de reação química do cimento se
complete. Um concreto não curado, ou mal curado, pode ter resistência até 30%
mais baixa, além de ser muito vulnerável aos agentes agressivos, devido a grande
quantidade de fissuras que se formam, às vezes imperceptíveis a olho nu.
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4.5 MOVIMENTAÇÃO DAS PEÇAS

O equipamento para remoção das peças é uma talha com capacidade para
20 toneladas.

O local de armazenamento é entre as pista onde são concretadas as peças,


pois o fluxo é rápido, sendo que as vezes as peças não saem direto de onde foram
concretas para as carretas de transportes. O máximo que chegam a ficar no canteiro
é de 30 a 40 dias para serem transportadas até o local de montagem.

Figura 8 - Equipamento para movimentação das peças

Fonte: O Autor
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4.6 AREA DE DESCARTE

Peças com defeito ou impossibilitadas de reuso seguem para área especifica.

Figura 9 - Área de descartes de concreto e peças condenadas

Fonte: O Autor

4.7 ENSAIOS E TESTES

Nas instalações da TRANENGE, existe um laboratório de testes cuja


finalidade é realizar teste de ruptura nas peças fabricadas através dos corpos de
prova, garantindo a qualidade do trabalho. A base da peça é fixada em um engaste
do 3° gênero, engaste esse que não permite movimento da peça no sentido
horizontal ou vertical, bem como a rotação da peça. A peça sofre efeitos da
compressão para ser analisada.

Figura 10 - Laboratório de testes


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Fonte: O Autor

5 PRODUTOS FINAIS

Após todo o processo descrito acima, a TRANENGE oferece um portfólio


diversificado de peças Pré-Moldadas.

Entre elas, temos:

1. Pré-lajes Armadas e Protendidas; Figura 11 - Portfólio de Pré-Moldados da TRANENGE

2. Lajes Duplo T (pi);


3. Lajes Alveolares;
4. Lajes Buble Deck;
5. Escadas e Vigas Degraus;
6. Vigas em Geral (Armadas e
Protendidas);
7. Pilares em Geral;
8. Painéis de fechamento;
9. Painéis de acústicos;
10. Cabines de pedágios;
11. Canaletas;
12. Guarda corpos;
13. Bases para equipamentos;
14. Telha W;
15. Estacas;
16. Passarelas.

Fonte: http://www.tranenge.com/nossafabrica.do
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6 CONCLUSÃO

A visita à fabrica de pré-moldados TRANENGE CONSTRUÇÕES LTDA pôde


induzir nos futuros Engenheiros Civis a análise crítica sobre os processos de
fabricação de peças pré-moldadas. Constatou-se que a qualidade do produto final é
adquirida mediante a escolha do processo de fabricação, a escolha correta do
material, e sobretudo da correta execução das etapas. Observou-se o rigor na
execução das etapas de fabricação e a ênfase na busca por mão de obra
especializada

7 REFERÊNCIA

AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício ate sua cobertura. São Paulo: Edgard
Blücher, 1977. 182p.

BAUER, L A Falcão. Materiais de construção. 5ª edição. Rio de Janeiro; RJ.


LTC- Livros Técnicos e Científicos Editora S.A, 1994.

http://www.tranenge.com/newSite.do (Acessado em 20/11/2015 as 13:45)

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