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Prefácio
Dedicatória e Agradecimento
IDEIAS BÁSICAS
COMO FAZER PERGUNTAS PARA OS ESTUDOS
DINÂMICAS DE APLICAÇÃO DO ESTUDO
APRESENTAÇÃO DE 1º PEDRO
MEDITAÇÃO 1
A RESPEITO DA SALVAÇÃO FUTURA
ESTUDO 1
MEDITAÇÃO 2
APRENDENDO A SER SANTOS
ESTUDO 2
MEDITAÇÃO 3
VIVER EM AMOR
ESTUDO 3
MEDITAÇÃO 4
A CASA DE DEUS
ESTUDO 4
MEDITAÇÃO 5
QUEM SOU EU?
ESTUDO 5
MEDITAÇÃO 6
UM EXEMPLO A SEGUIR
ESTUDO 6
MEDITAÇÃO 7
O RELACIONAMENTO MATRIMONIAL
ESTUDO 7
MEDITAÇÃO 8
NA PRÁTICA
ESTUDO 8
MEDITAÇÃO 9
RAZÕES DO SOFRIMENTO
ESTUDO 9
MEDITAÇÃO 10
O EXEMPLO DE CRISTO
ESTUDO 10
MEDITAÇÃO 11
O FIM DE TODAS AS COISAS
ESTUDO 11
MEDITAÇÃO 12
MOTIVO CORRETO DE SOFRIMENTO
ESTUDO 12
MEDITAÇÃO 13
MODELOS DO REBANHO
ESTUDO 13
MEDITAÇÃO 14
HUMILHAR-SE E RESISTIR
ESTUDO 14
APRESENTAÇÃO DE 2º PEDRO
MEDITAÇÃO 15
Os Elos do Crescimento Espiritual
ESTUDO 15
MEDITAÇÃO 16
Testemunho Pessoal
ESTUDO 16
MEDITAÇÃO 17
Cuidado Com os Falsos Mestres
ESTUDO 17
MEDITAÇÃO 18
Castigo aos Avarentos e Enganadores
ESTUDO 18
MEDITAÇÃO 19
A Vinda de Jesus
ESTUDO 19
MEDITAÇÃO 20
Empenhai-vos na Verdade
ESTUDO 20
Sobre o autor
PREFÁCIO
Graças a Deus que agora surge um trabalho que serve de guia para
professores que valorizam e se dedicam a esse ministério.
Este livro é um excelente manual de estudo dessas epístolas. Será uma grande
ferramenta nas mãos daqueles que se dispuserem a utilizá-lo.
Walter Lapa
Presbítero da Igreja de Cristo no Jabaquara, SP.
DEDICATÓRIA E
AGRADECIMENTO
Dedico esta obra a todos os que estudam sinceramente a Palavra de Deus. Ao
irmão e amigo Vanderson que apoiou de todas as maneiras principalmente
usando o material para a edificação da igreja no Cajuru, em Curitiba. Ele
também é responsável pela produção deste material pensando na edificação
das igrejas de Cristo espalhadas pelo Brasil.
Dedico esta obra às igrejas do centro de Curitiba, Jabaquara, Vila Maria, Vila
Guilherme, Vila Nova Cachoeirinha e tantas outras congregações em que tive
a oportunidade de servir e crescer. Também aproveito para agradecer a estas
congregações. Estes estudos, de uma forma ou de outra, foram formados nos
tempos em que tentei servir aos irmãos. Foi edificante para mim antes de
qualquer pessoa.
Agradeço a Deus que me deu este privilégio de, mais uma vez, produzir uma
obra. Nunca se faz nada sozinho e este é o caso novamente.
Dedico esta obra à minha irmã. “Não sei tudo o que se passa na sua cabeça,
mas acho que você pensa com o coração.” Obrigado, Tita, por me amar.
IDEIAS BÁSICAS
O estudo é composto de 3 partes básicas: Introdução, Discussão e
Conclusão. Planejado para ser simples.
Você deve usar na seguinte ordem: Você fará uma boa introdução, a
leitura do texto bíblico, as perguntas do conteúdo do estudo e a conclusão
usando tanto a introdução quanto o conteúdo do texto para aplicar a lição.
A introdução tem como função 'quebrar o gelo'. Se não souber fazer boas
perguntas e aplicar a introdução, congela o grupo. Humor funciona muito
bem. Veja como fazer boas introduções no próximo capítulo: “Dinâmicas
de aplicação do Estudo”.
Quando alguém fala em público, deve evitar cacoetes como ‘né’, ‘é ou não
é?’, etc. Isso vai acontecer se você conseguir gravar você falando durante
uma aula e depois ouvir de uma maneira crítica a si mesmo. Se você é
casado, aceite as críticas e com elas construa aulas melhores ainda. Você é
que faz das críticas construtivas ou destrutivas.
COMO FAZER PERGUNTAS
PARA OS ESTUDOS
Usar Palavras Mágicas
Pense consigo mesmo e note que palavras são consideradas mágicas numa
pergunta. Existem ocasiões em que estamos participando de uma palestra ou
de um seminário em que temos vontade de responder às perguntas retóricas
que são feitas. Por que temos vontade de responder? Provavelmente o
palestrante usou palavras mágicas que nos aguçam a vontade de participar.
Muitas vezes você tem que contextualizar a pergunta colocando uma breve
explicação antes da pergunta. Faça isso!
Exemplo de contextualização da pergunta: Os gálatas estavam sendo
persuadidos a serem circuncidados para serem salvos. Se uma pessoa
fizer mesmo que só uma coisa do Velho Testamento, qual o valor de
Cristo? (Gálatas 5:2)
Palavras mágicas para uma boa composição de perguntas são: por que,
quando, será, qual a sua opinião, onde, etc.
Evitar a Lógica
A intenção num encontro bíblico, é fazer com que os participantes pensem
por si mesmos sobre a verdade e aprendam a fazer isso sozinhos na vida
espiritual mesmo fora de um grupo de estudos. A função da pergunta é
conduzir para que todos possam ser aguçados e mesmo incomodados pelo
assunto que se está discutindo. Ao fazer perguntas evite a lógica. Veja os
exemplos abaixo:
Texto bíblico:
“Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos eleitos que são forasteiros da
Dispersão no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia” (1 Pe 4:1)
É claro que às vezes você vai precisar usar da lógica para ensinar.
Principalmente quando está no começo de um livro ou para um grupo
inexperiente na fé.
Lembrar do Contexto
Todo texto tem seu próprio contexto. No caso da Bíblia, para que qualquer
um possa entendê-la da forma pretendida por Deus, precisamos conhecer o
seu contexto. O contexto da Bíblia pode ser imediato ou expansivo. Chamo
de contexto expansivo o que se leva em conta, em primeiro lugar, em que
Testamento situa-se o texto. Esta informação é muito relevante já que o
Testamento em questão pode influenciar grandemente na conclusão e
aplicação do texto lido. Depois tem que se levar em conta o que o resto da
Bíblia diz sobre o assunto, só depois, passa-se para o contexto mais imediato.
Imediato é aquele texto maior (o que vem antes e depois do texto lido) que
explica o que o texto quis dizer na ocasião em que foi lido pelos primeiros
receptores. Faz parte do texto imediato quem escreveu, quem recebeu, por
que foi escrito, quando foi escrito, etc.
Bom seria se cada vez que lemos a Bíblia sentíssemos como se fosse a
primeira vez e assim pudéssemos ler sem pré conceitos. Mas isso talvez
também não seria bom. Teríamos que começar do zero a cada vez que
fossemos fazer a leitura. Então já que é impossível ler a Bíblia sem pré
conceitos, que eles sejam corretos, que tenham bases na verdade, então.
Alguns pré conceitos são necessários. Eis alguns: Quem é Deus, o Espírito
Santo e Jesus? O que é autoridade de Jesus, dos apóstolos, da Bíblia? O que é
a igreja, a oração, a fé, etc.? Estes pré-conceitos são necessários e inevitáveis,
pois eles farão parte da definição do contexto que buscamos.
Quanto mais informações cercar o seu estudo, mais eficiente ele será. Mesmo
que o seu esforço não apareça na apresentação do estudo.
Faça várias perguntas sobre o texto, tanto perguntas com respostas lógicas
quanto que levem a pensar (Neste ponto as perguntas não têm regras. Depois
você vai trabalhar na seleção das melhores perguntas).
Deixe a introdução por último. A introdução tem que conduzir a pessoa para
o assunto, então, deve ser muito bem planejada. A introdução serve para
“quebrar o gelo” mas se não for bem feita, pode congelar qualquer conversa e
participação.
a) introdução;
b) discussão; e,
d) conclusão.
Ou seja: começo, meio e fim.
A Estrutura do Estudo
Toda boa conversa tem um começo meio e fim, não é diferente num estudo
da Bíblia. “Ao escrever a declaração de independência dos Estados Unidos,
Thomas Jefferson escolheu três palavras/sentenças as quais se tornaram
provavelmente as mais marcantes e influenciadoras da história americana:
vida, liberdade e busca da felicidade. O lema da França, por exemplo, é
liberté, égalité e fraternité (liberdade, igualdade e fraternidade). De acordo
com estudos, nós (seres humanos) conseguimos memorizar facilmente
informações curtas — em caso de números, por exemplo, a quantidade
mágica gira em torno de três ou quatro”1. Quando fizer as perguntas antes
pense na estrutura do estudo. O estudo tem que ter começo (introdução),
meio (discussão) e fim (conclusão). Uma dica: deixe para formular a
introdução por último na hora da preparação do estudo, e neste caso você não
corre o risco de se perder na direção do estudo e vai ser muito útil para a
apresentação do mesmo.
DINÂMICAS DE APLICAÇÃO DO
ESTUDO
Faça uma introdução para a introdução. Não comece 'à seco' as perguntas da
introdução. Introdução é como usar óleo para encaixar uma peça de metal
com outras peças de metal.
Fazer uma introdução para a introdução é muito produtivo para o estudo. Não
se deve começar ‘à seco’, sem mais nem menos, sem pé nem cabeça. Se já
tem uma pergunta introdutória (todos os estudos contidos neste material
trazem perguntas introdutórias), comece conversando sobre aquilo, contando
uma história, fazendo uma introdução antes da pergunta introdutória.
Lubrifique a conversa antes de começar o estudo. Crie um contexto para
envolver as pessoas. Faça de contas que você está conversando
informalmente.
Diga: “Interessante esse ponto que você levantou. Vamos conversar mais
sobre isso mais numa outra ocasião”.
Enquanto você está lendo este texto, você só está absorvendo somente 10%.
Se você ler em voz alta, passa para 20%. Se você tivesse visto este estudo
sendo aplicado, você teria aprendido 30%. Se você participar, seu nível de
aprendizado passa de 50 a 70% e quando você mesmo decide ensinar outras
pessoas então você vai aprender de 80 a 95%. Quanto você quer aprender e
fazer as pessoas absorverem a Palavra de Deus? O primeiro passo é decidir
isso. Quem ensina, como você está se propondo, aprende pelo menos 95% do
que está ensinando.
Quando eu estava no exército fui ensinado a ter estratégia para vencer. Antes
de agir eu deveria perguntar para eu mesmo: Para onde vou? Como vou?
Quando vou? Perguntas interessantes, geram interesse e participação,
estratégia e ação. O papel de quem dirige o estudo é estimular as pessoas e
criar nelas uma vontade de participar. A intenção das perguntas é gerar
conversa (muitos chamam os estudos em grupo de 'bate-papo'). Pense em
perguntas que façam refletir mas não filosofar. A resposta tem que estar
dentro do texto ou dentro da lógica, porém, fuja do 'sim' ou 'não' como
resposta. Perguntas simples geram respostas lógicas e curtas e empobrecem o
estudo.
Pedro foi testemunha ocular dos sofrimentos de Cristo (1 Pe 5:1). Ele estava
lá no pátio da casa do sacerdote enquanto Jesus estava sendo arbitrariamente
julgado e condenado. Ele negou Jesus e, no momento em que o galo cantou,
ele olhou para Jesus e Jesus já estava olhando no fundo dos seus olhos. Isto
lhe causou profundo arrependimento e saiu chorando amargamente.
De uma certa maneira o apóstolo Pedro representa todos nós que fazemos
Jesus sofrer e ainda o negamos. Agora também este mesmo ato deve nos
levar ao arrependimento e choro sincero de mudança para também nos tornar
testemunhas do sofrimento de Cristo e da Sua Glória.
Uma mulher na casa dos trinta anos, ficou chocada com a perda de seu
marido de 32 em um acidente de carro. Sua raiva e decepção foi mais
profunda do que uma expressão mais típica de tristeza. Ela tornou-se uma
seguidora de Cristo em seus vinte e poucos anos, mas seu marido não
compartilhava do seu interesse nas coisas espirituais. No entanto, ela
começou a orar por ele febril e incessantemente pra que ele viesse a conhecer
o Senhor Jesus. E um dia, quando ela estava orando, ela sentiu uma repentina
onda de paz sobre ela, e que marido ficaria bem. Ela aguardava ansiosamente
o dia em que seu marido entregaria sua vida a Jesus. E agora isso?
O que você faz quando a fé não faz sentido? Quando Deus parece não estar
respondendo ou as portas não se abrem ou Deus não pode ser encontrado?
Aquela mulher parou de viver para Deus.
INTRODUÇÃO:
DISCUSSÃO:
CONCLUSÃO:
1. Esta carta é um exemplo para ser aplicado a nós hoje em dia também.
2. Aprendemos que os discípulos de Jesus são forasteiros aqui neste
mundo.
3. A pátria dos discípulos de Jesus é nos céus, de onde são
embaixadores.
4. Pela ressurreição de Jesus é que renascemos. Isto é, a nossa 2ª chance
que tanto precisamos.
5. As provações são coisas boas, se continuarmos fiéis.
6. A provação é que aumenta o valor da nossa fé.
MEDITAÇÃO 2
APRENDENDO A SER SANTOS
1 PEDRO 1:13-21
Foi pago um alto preço para que pudéssemos ser resgatados do pecado e do
medo da morte. O preço pago não se compara a ouro, prata ou coisas
corruptíveis, mas pelo sangue de Jesus (1:18, 19).
INTRODUÇÃO:
Discussão:
CONCLUSÃO:
1. Jesus vai voltar, é uma realidade inevitável, prepare-se para aquele
dia para não ser pego de surpresa.
2. Saiba 'administrar' suas paixões, quem vive em função das paixões,
está vivendo em desobediência.
3. Ser santo precisa ser na prática, isto é, no procedimento.
4. A motivação da santidade vem de sermos parecidos com Deus, nosso
Pai; porque não pertencemos a este mundo e porque Deus pagou um
alto preço por cada um de nós.
5. Deus planejou nossa salvação pela santificação antes da fundação do
mundo.
MEDITAÇÃO 3
VIVER EM AMOR
1 PEDRO 1:22-25
Certo dia o beija-flor resolveu convidar o corvo para comer em sua casa. O
corvo aceitou o convite. Então, no dia marcado, o beija-flor aprontou uma
bela mesa repleta com o néctar de várias espécies de flores, mel e tudo que
ele tinha de melhor. O corvo chegou na hora combinada e se alimentou tão
bem que ficou muito satisfeito com todo alimento servido. Era tudo natural!
O corvo ficou tão contente que resolveu retribuir o gesto do amigo beija-flor,
de maneira que o convidou para ir almoçar em sua casa também e o beija-
flor, claro, aceitou prontamente. No dia marcado o beija-flor chegou à casa
do corvo e viu que este também havia colocado o 'melhor' na mesa para
alimentar seu amigo: carniça, restos de animais em decomposição e todo tipo
de carne podre. Imagine a cena: vemos o beija-flor que, de tão envolvido que
estava naquela amizade, teve que comer todo aquele lixo para não magoar
seu amigo.
Nosso coração é como um solo onde a boa semente foi plantada. É uma
semente incorruptível que é a “palavra de Deus, a qual vive e é permanente”
(1:23).
O que buscamos hoje é a vida nova e eterna que queremos e isto só é possível
pela purificação, porque se dependemos desta matéria, o corpo, só
experimentaremos envelhecimento e finalmente a morte “Pois toda carne é
como a erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e cai a
sua flor; a palavra do Senhor, porém, permanece eternamente. Ora, esta é a
palavra que vos foi evangelizada” (1:24, 15). Na prática o amor purifica
nossas vidas, primeiro por Cristo depois pelo amor ao próximo.
“Pois aquele a quem estas coisas não estão presentes é cego, vendo só o que
está perto, esquecido da purificação dos seus pecados de outrora.” (2 Pe 1:9).
ESTUDO 3
VIVER EM AMOR
1 PEDRO 1:22-25
INTRODUÇÃO:
DISCUSSÃO:
CONCLUSÃO:
Deus veio à Terra e comprou uma casa. Custou muito caro, mas ele amou a
casa tanto que a comprou e pagou por ela. O preço era realmente abusivo,
mas Ele é Deus.
Mesmo tendo pago tanto pela casa, ele precisou restaurar a casa baseado no
projeto original. Que parte da casa Ele mais precisou mexer? Veja Ele
olhando a casa de fora. Veja o rosto Dele. Ele está feliz ou desapontado? Veja
ele entrando naqueles cômodos que mais precisavam de restauração. Que
parte Ele precisa derrubar?
Somos a casa de Deus, mas fomos invadidos por alguém que nunca deveria
ter entrado no jardim desta casa. Ele não entrou pela porta e, quando menos
se percebeu, a casa tinha um novo dono. Nem os vizinhos ficaram felizes pela
invasão, pois junto o invasor trouxe todo tipo de pecados. Mas agora Deus
comprou a casa a preço alto.
Olhando para nós mesmos o que vemos? “toda maldade e dolo, de hipocrisias
e invejas e de toda sorte de maledicências” (2:1). A cena não é agradável de
maneira nenhuma! Precisamos de restauração através de um novo
nascimento. Nascendo de novo, nos tornamos crianças e precisamos aprender
tudo de novo: andar direito sem tropeçar, falar o que convém, pensar em
coisas boas e agir com boas obras. Tudo começa pelo alimento: “desejai
ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para
que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação” (2:2).
INTRODUÇÃO:
DISCUSSÃO:
CONCLUSÃO:
- Nós temos um passageiro aqui no portão que não sabe quem ele é. Se
alguém pode ajudá-lo a encontrar sua identidade, por favor, venha para o
portão 1. O homem se retirou, as pessoas no terminal explodiram em
aplausos.
Quem é você? Com Deus você ganha uma nova identidade e ela não pode ser
secreta. Quando Deus olha para você Ele diz em alta voz: “Vós, porém, sois
raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva”.
Deus te capacitou com qualidades que você nunca teria conseguido sozinho,
mas também te deu uma responsabilidade: “a fim de proclamardes as virtudes
daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;” (2:9).
E sendo tão especiais aos olhos de Deus, precisamos viver aqui enquanto
temos tempo como peregrinos, nos abster das paixões carnais e “mantendo
exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios” porque isso é a forma
mais prática de falar de Deus, isto é, através do exemplo (2:11, 12).
INTRODUÇÃO:
DISCUSSÃO:
CONCLUSÃO:
1. Você tem muito valor para Deus, tanto que Ele te transformou em
raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade
exclusiva.
2. Você foi feito assim especial por Deus com a missão de proclamar as
virtudes de Deus.
3. Deus te chamou para a luz e este caminho te conduz ao céu. No
caminho da sua vida você estava indo para a perdição.
4. Você deve procurar ter um bom comportamento para que ninguém
duvide de quem te chamou e para onde você está indo. Afinal, você é
um forasteiro aqui.
5. O grande problema do pecado é a guerra destruidora que ele faz com
a nossa alma.
6. Tenha um bom comportamento para que isto seja a sua defesa se
tentarem te difamar.
7. Devemos respeitar mesmo aqueles que não nos respeitam.
8. A vontade de Deus é que pratiquemos o bem, no tempo certo
colheremos o que plantamos.
9. Em Cristo somos livres do pecado e não para pecar e viver na
malícia.
MEDITAÇÃO 6
UM EXEMPLO A SEGUIR
1 PEDRO 2:18-25
Por muitos anos, Monterey, Califórnia uma cidade costeira, era um paraíso
pelicano. Como os pescadores limpavam seu peixe e jogavam a miudezas
para os pelicanos, as aves cresceram gordas, preguiçosas, e contentes.
O problema foi resolvido com a importação pelicanos novos do sul que eram
aves acostumados a pescarem por si mesmas. Eles foram colocados entre os
seus primos morrendo de fome, e os recém-chegados começaram
imediatamente a captura de peixe. Em pouco tempo, os pelicanos famintos
seguiram o exemplo, a fome foi erradicada.
A melhor forma para aprender é pelo exemplo. Sabendo disso, Deus enviou
seu próprio Filho para mostrar como viver e vencer no meio da perdição. O
exemplo de servo nos faz ser servos também. Ele foi submisso, nós devemos
ser também. Ele foi submisso inclusive aos perversos (2:18) e Deus se
agradou Dele “isto é grato, que alguém suporte tristezas, sofrendo
injustamente, por motivo de sua consciência para com Deus.” (2:19). Porque
não há vantagem nenhuma se alguém merece ser castigado e assim suporta o
castigo com paciência. “Se, entretanto, quando praticais o bem, sois
igualmente afligidos e o suportais com paciência, isto é grato a Deus” (2:20).
O ato de Jesus na cruz é que nos limpou do pecado e nos livrou do castigo.
Agora precisamos mirar no exemplo de Jesus e fazer o mesmo “para que nós,
mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes
sarados” (2:23).
INTRODUÇÃO:
DISCUSSÃO:
CONCLUSÃO:
1. Você tem sido um servo de Deus? Como Ele tem sido como Senhor?
2. Deus nos enviou a este mundo para servir. Se estiver servindo como
servo, sirva ao Senhor que te enviou.
3. A submissão tem mais resultados do que a força. Se você ainda não
viu os resultados, ainda não chegou ao fim da sua missão.
4. Suporte o sofrimento com paciência por motivo de consciência entre
você e Deus.
5. Se quiser saber o que Deus espera de você releia o versículo 21.
6. Jesus nos deu exemplo e nos mostrou como viver livres do pecado,
mesmo sendo escravos neste mundo.
7. Jesus é o único Pastor e Bispo das nossas almas. Ele fez por merecer
este lugar na sua vida.
MEDITAÇÃO 7
O RELACIONAMENTO MATRIMONIAL
1 PEDRO 3:1-7
Ele foi para a porta da frente e bateu. Sua mulher atendeu a porta e exclamou:
“Oh, não! Este foi um dia terrível! Primeiro eu tive que levar o Billy para a
sala de emergência para levar pontos na perna, em seguida, sua mãe ligou e
disse que está vindo passar 2 semanas, então a máquina de lavar quebrou, e
agora isso! Você chega bêbado em casa!
Submissão pode parecer palavrão, mas não é, é palavra de amor de Deus para
conosco. Submissão é uma semente que a mulher planta e ela mesma colhe
os frutos com alegria. A mulher submissa é que tem o poder em seu coração
para transformar o marido e o mundo. Submissão transforma primeiro a
mulher, depois todos ao seu redor que a observam o seu comportamento (3:1,
2). A beleza não só é passageira como é perigosa e enganadora. A beleza
verdadeira deve estar dentro da pessoa, pois, no final de tudo, só vai restar o
nosso caráter perante Deus e não a nossa aparência. Sendo assim a mulher
não deve dar tanto valor para a beleza exterior. O que tem valor é o interior, o
coração, o incorruptível, um espírito manso e tranqüilo “que é de grande
valor diante de Deus.” Esta é a beleza é o bom exemplo de santas mulheres
do passado (3:3-5).
O papel do marido deve ser o seguinte: “vivei a vida comum do lar, com
discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte
mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da
mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações” (3:7).
Vamos buscar ter os olhos do Senhor para amar. Vamos olhar para a beleza
real e não a passageira. Já nesta vida a beleza acaba, mas a beleza que agrada
a Deus é eterna.
ESTUDO 7
O RELACIONAMENTO MATRIMONIAL
1 PEDRO 3:1-7
INTRODUÇÃO:
DISCUSSÃO:
CONCLUSÃO:
Nunca nos enganemos pensando que estamos sozinhos. Deus não serve só
para nos proteger e nos abençoar quando precisamos. Ele também vive em
nossas vidas e está olhando para nós. Quando precisar cuidar, ele cuida.
Quando precisa corrigir, ele corrige. “Porque os olhos do Senhor repousam
sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos às suas súplicas, mas o rosto
do Senhor está contra aqueles que praticam males” (3:12). Se agimos errado
sabendo o que é correto, o rosto do Senhor estará contra a nossa prática má.
INTRODUÇÃO:
DISCUSSÃO:
CONCLUSÃO:
1. Trate todas as pessoas como você gostaria que tratassem você (Mt
7:12).
2. Seja uma pessoa de compaixão, amiga, misericordiosa e humilde.
Este é o segredo de um bom relacionamento.
3. Você já tentou o seu jeito de resolver as coisas e até agora não tem
dado tão certo. Tente o jeito de Deus.
4. Se você quer ser abençoado pratique o bem. O bem sempre vale a
pena.
5. Quer uma vida feliz e cheia de amor? Está dentro de você.
6. Refreie a língua (não fale mal de ninguém), aparte-se do mal, pratique
o bem e empenhe-se por alcançar a paz.
7. Deus está olhando para cada obra boa ou má que você fizer.
MEDITAÇÃO 9
RAZÕES DO SOFRIMENTO
1 PEDRO 3:13-22
Somerset Maugham, o escritor Inglês, escreveu certa vez uma história sobre
um porteiro, na Igreja de São Pedro, em Londres. Um dia um jovem vigário
descobriu que o porteiro era analfabeto e despediu ele. Desemprego, o
homem investiu suas escassas economias em uma minúscula loja de tabaco,
onde prosperou, comprou outra, ampliou, e acabou com uma cadeia de lojas
de tabaco no valor de várias centenas de milhares de dólares. Um dia gerente
da conta do homem disse: “Você prosperou bastante para um analfabeto, mas
onde você estaria se você pudesse ler e escrever?” “Bem”, respondeu o
homem, “eu seria zelador da Igreja de São Pedro, em Neville Square.”
O sofrimento na hora nunca nos parece uma boa coisa, mas é o tempo mais
fértil das nossas vidas. Só conseguiremos ver depois do tempo passar.
Anteriormente vimos que precisamos nos esforçar para fazer o bem e buscar
a paz, mesmo que sejamos vítimas do mal. E, olhando para Jesus, vemos o
que acontece com alguém que só faz o bem. E como Jesus devemos ter uma
outra forma de ver o sofrimento: “Mas, ainda que venhais a sofrer por causa
da justiça, bem-aventurados sois. Não vos amedronteis, portanto, com as suas
ameaças, nem fiqueis alarmados” (3:14).
INTRODUÇÃO:
DISCUSSÃO:
CONCLUSÃO:
O pecado é desta forma também. Começa com uma pequena mordiscada até a
próxima e a próxima e assim vai. Quando abrimos os nossos olhos
novamente, nos encontramos perdidos, nem sabemos o caminho de volta.
Jesus deixou o exemplo a seguir. Precisamos olhar para a sua vida e assim
vamos saber encontrar o caminho de volta. Na luta contra o pecado, coisa que
não é fácil, precisamos nos preparar para sofrer. Este é o exemplo de Jesus:
“Ora, tendo Cristo sofrido na carne, armai-vos também vós do mesmo
pensamento; pois aquele que sofreu na carne deixou o pecado” (4:1). Uma
religião que prega o fim do sofrimento está levando o povo para a perdição.
O sofrimento vem por dizer não para as próprias paixões e sim para a vontade
de Deus: “para que, no tempo que vos resta na carne, já não vivais de acordo
com as paixões dos homens, mas segundo a vontade de Deus” (4:2).
O tempo que ainda nos resta é para agradar ao Senhor e não a nós mesmos ou
até outras pessoas: “Porque basta o tempo decorrido para terdes executado a
vontade dos gentios, tendo andado em dissoluções, concupiscência,
borracheiras, orgias, bebedices e em detestáveis idolatrias” (4:3). Não
querendo desagradar amigos, colegas ou parentes acabamos nos perdendo. E,
se você já mudou sua vida, sabe que no fundo não eram seus amigos, porque
depois da mudança começam a falar mal de você dizendo que está perdendo
tempo buscando ao Senhor: “Por isso, difamando-vos, estranham que não
concorrais com eles ao mesmo excesso de devassidão, os quais hão de prestar
contas àquele que é competente para julgar vivos e mortos” (4:4, 5). Mas no
julgamento você não estará no meio deles.
O evangelho é esperança para esta vida já. Não deixe para ouvir o evangelho
depois da morte, pois só resta salvação para os que o obedeceram e
condenação para os que o ignoraram. “pois, para este fim, foi o evangelho
pregado também a mortos, para que, mesmo julgados na carne segundo os
homens, vivam no espírito segundo Deus” (4:6)
ESTUDO 10
O EXEMPLO DE CRISTO
1 PEDRO 4:1-6
INTRODUÇÃO:
DISCUSSÃO:
CONCLUSÃO:
Espantado ao ver que a casa do rabino era apenas uma simples sala cheia de
livros, além de uma mesa e um banco, o turista perguntou:
- “Rabi, onde estão seus móveis?”
- “Onde estão os seus?” , respondeu o rabino.
- “Os meus?” perguntou o americano perplexo. “Mas eu sou um visitante
aqui. Estou só de passagem.”
- “Eu também”, disse Hofetz Chaim.
INTRODUÇÃO:
DISCUSSÃO:
CONCLUSÃO:
O governo turco definiu 24 abril de 1896, como o dia para matar o resto dos
cristãos armênios. Cerca de 600 mil cristãos morreram naquele dia, mas
alguns escaparam. Um dos que fugiu foi uma jovem de 18 anos que fugiu
para um acampamento americano.
Você está com dor? uma enfermeira perguntou quando ela chegou.
Não, ela respondeu, mas eu aprendi o significado da cruz”.
Ela aprendeu através do fogo ardente e, é assim que nós também aprendemos
o significado da cruz.
Como já vimos antes, assim como o fogo purifica o ouro, nós também somos
purificados pelo sofrimento. Passar pelo fogo no tempo em que Pedro
escreveu esta carta era uma realidade. A perseguição era a mínima coisa que
acontecia a eles e por isso as palavras de Pedro eram tão consoladoras para a
ocasião: “Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós,
destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse
acontecendo” (4:12).
Sofrer era tão real quanto ser co-participantes dos sofrimentos de Cristo era
(4:13). Ser chamado de cristão começou pela boca do povo e logo era uma
forma de xingamento ou condenação. Então, já que virou uma palavra muito
comum para a realidade dos discípulos Paulo os exortou: “Se, pelo nome de
Cristo, sois injuriados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o
Espírito da glória e de Deus” (4:14). O motivo de sofrimento que não deve
ser real na vida dos discípulos é “como assassino, ou ladrão, ou malfeitor, ou
como quem se intromete em negócios de outrem” (4:15). O único sofrimento
que tem sentido é por Cristo: “mas, se sofrer como cristão, não se envergonhe
disso; antes, glorifique a Deus com esse nome” (4:16).
Se Deus permite que os justos sofram é porque Ele tem um propósito. Um dia
alguém perguntou a C.S. Lewis, o renomado autor cristão: “Por que Deus
permite que os seus sofram?” Ele respondeu da seguinte forma: “Porque eles
são os únicos que aguentam tanto sofrimento”. O sofrimento é uma forma de
juízo, ou seja de limpeza. Como vimos antes nas palavras de Pedro que
“aquele que sofreu na carne deixou o pecado” (4:1). Então Deus já começou
a fazer o julgamento e limpeza por sua própria casa: “Porque a ocasião de
começar o juízo pela casa de Deus é chegada; ora, se primeiro vem por nós,
qual será o fim daqueles que não obedecem ao evangelho de Deus?” (4:17).
O sofrimento faz com que os que sofrem só tenham uma saída: colocar suas
almas nas mãos de Deus. Está em Deus todo o alívio: “Por isso, também os
que sofrem segundo a vontade de Deus encomendem a sua alma ao fiel
Criador, na prática do bem” (4:19). E o caminho mais prático de encomendar
sua alma a Deus é praticando o bem.
Se você sofrer, então é porque Deus quer te purificar para que você um dia
possa alcançar a salvação e só alcançam a salvação aqueles que foram
purificados pelo sofrimento. O sofrimento nos faz entender a história da cruz.
ESTUDO 12
MOTIVO CORRETO DE SOFRIMENTO
1 PEDRO 4:12-19
INTRODUÇÃO:
DISCUSSÃO:
1. Devemos lembrar que aqueles que querem viver vidas piedosas serão
perseguidos como Jesus foi perseguido e sofreu.
2. O sofrimento tem como objetivo provar a nossa fé que é mais valiosa
do que o ouro. Assim como o fogo prova o ouro, o sofrimento prova
e dá valor a nossa fé.
3. Nunca devemos sofrer pela prática do pecado e se sofrermos que seja
por causas externas.
4. O sofrimento é uma forma de julgamento para os justos e por isso é
difícil andar no Caminho, na Verdade e na Vida de Cristo. Todo
discípulo é chamado para carregar a sua cruz.
5. Enquanto está vivo, encomende a sua alma a Deus, o Criador, pela
prática do bem.
MEDITAÇÃO 13
MODELOS DO REBANHO
1 PEDRO 5:1-4
Certa vez um membro da igreja desapareceu sem deixar aviso. Após algumas
semanas, o presbítero da igreja decidiu ir visitá-lo. Era uma noite muito fria e
o bispo o encontrou em casa sozinho, sentado ao lado de um fogo bonito. Já
sabendo a razão para a visita, o homem deu boas-vindas ao irmão e o
convidou para se assentar ao lado da lareira e ficou quieto, “esperando o
sermão”.
Mas o pastor nada disse. Tão somente ficou contemplando a dança das
chamas em volta da lenha ardente, como que ensaiando algumas palavras que
nunca vinham. Após alguns minutos, ele tirou uma brasa ardente com uma
tenaz e deixou-a de lado. Voltou ao seu lugar e continuou em silêncio.
Como diz uma frase: “Venham trabalhar para o Senhor. Os dias são longos, o
trabalho é duro, a recompensa é baixa, mas a aposentadoria é coisa de outro
mundo”. Homens que esperam receber a gratidão do Supremo Pastor: “Ora,
logo que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescível coroa da
glória” (5:4).
ESTUDO 13
MODELOS DO REBANHO
1 PEDRO 5:1-4
INTRODUÇÃO:
DISCUSSÃO:
CONCLUSÃO:
Wakefield conta a história do famoso inventor Samuel Morse, que uma vez
foi questionado se ele já encontrou situações em que ele não sabia o que
fazer. Morse respondeu: “Mais de uma vez, e sempre que eu não podia ver
claramente o meu caminho, eu me ajoelhei e orei a Deus por luz e
entendimento.”
Morse recebeu muitas honrarias por sua invenção do telégrafo, mas sentia
indigno: “Eu não fiz uma aplicação valiosa de eletricidade, porque eu era
superior a outros homens, mas somente porque Deus, que quis isto para a
humanidade, quis revelar a alguém e Ele teve o prazer de revelar isso para
mim.”
O sofrimento faz parte desta caminhada. Enquanto por um lado está satanás
pronto a nos oferecer todas as riquezas e prazeres transitórios agora, Deus
está nos oferecendo a salvação a longo prazo através do sofrimento: “Ora, o
Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois
de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar,
fortificar e fundamentar” (5:10). Assim, devemos dar a Deus todo o louvor
para sempre (5:11).
ESTUDO 14
HUMILHAR-SE E RESISTIR
1 PEDRO 5:5-14
INTRODUÇÃO:
DISCUSSÃO:
CONCLUSÃO:
1. Você tem sido uma pessoa submissa e humilde com os mais velhos?
2. Como você encara quando recebe um conselho ou mesmo uma
correção dos mais velhos?
3. Submissão é estar sujeito a Deus e, por isso, respeitar as pessoas.
Humildade é força sob controle.
4. Devemos ser submissos e humildes para o nosso próprio bem.
5. Ansiedades se tratam com a fé de que Deus está ajudando.
6. O diabo prefere o soberbo e o poderoso ao humilde e submisso.
7. A submissão e humildade parecem fraqueza, mas é o poder de Deus
em nós.
APRESENTAÇÃO DE 2º PEDRO
EM TEMPOS DE PERIGO
Nesta série de estudos da segunda carta escrita por Pedro teremos vários
assuntos que abordam perigos sempre presente na vida espiritual dos
discípulos de Jesus. Logo no começo da carta Pedro incentiva o crescimento
espiritual, posteriormente ele fala sobre o testemunho pessoal e nota os
perigos a que todos estamos expostos o tempo todo até o ponto de ameaçar a
esperança que devemos ter de sermos libertos. Falsos mestres estarão usando
argumentos e recursos humanos para tentar enganar os eleitos de Deus, mas,
como disse Jesus: “Estai vós de sobreaviso; tudo vos tenho predito” (Mc
13:21-23). Pedro ainda nos incentiva a ficar firmes na fé e não cair no engano
das pregações de doutrinas e heresias.
Você pode consultar o sumário para ser guiado e ler alguns comentários do
texto. Abaixo dos títulos dos textos você verá a o trecho do livro a que se
refere o comentário. Para facilitar foram citados somente os capítulos e
versículos comentados correspondentes. Conto com a lógica para identificar
que se refere a segunda carta de Pedro, capítulos e versículos. Outras
passagens, quando usadas, estarão com referências abreviadas dos livros.
Introdução
Discussão
Conclusão
Nos estudos da primeira epístola de Pedro você encontrará mais recursos para
os grupos como:
Ideias básicas
Como fazer perguntas para estudos
Dinâmicas de aplicação do estudo
Consulte o sumário para encontrar os recursos…
Um escravo era uma propriedade valiosa, por isso mesmo ele era preso com
correntes. Cada elo da corrente era fortemente construído para preservar o
investimento. Um bom escravo representava um grande lucro. Hoje em dia
uma empresa de tecnologia faz de tudo para ‘prender’ seus funcionários pelo
valor de mercado que eles têm, isto é, pelo lucro que eles geram para a
empresa. Os elos dessa corrente para os prender são forjados com bons
salários, benefícios e qualidade de trabalho e de vida.
Como são forjados os elos da sua fé? Dependendo da sua fé, quanto você vale
para a sua família, para a sociedade e para Deus? Bem, lógico que você vale
muito! Vale tanto que Ele deu a vida do seu filho para comprar a sua
liberdade. Em contrapartida, você consegue medir o tamanho da sua fé? O
que você tem feito com ela? A fé não é uma virtude divina isolada é como
uma corrente em que cada elo é forjado para fazer a corrente forte e efetiva.
A fé é como Jesus que nunca andava sozinho. A fé vem sempre acompanhada
de muitas virtudes, mas a fonte é Jesus e, assim, podemos crer “na justiça do
nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (1:1).
Você já deve ter visto, talvez até em si mesmo, depois de tantos anos na fé
não ter resultados visíveis e concretos da vida espiritual. Qual o problema? O
que está faltando? Está faltando as marteladas de Deus, como vimos
anteriormente. Não será de vidas espirituais fáceis, confortáveis e prósperas
que virá o crescimento espiritual. Uma vida sem dificuldades é uma vida
vazia. Quem se diz cristão, discípulo de Cristo, e não existe, e,
consequentemente não aumenta na vida estes elos espirituais fica inativo e
infrutuoso (1:8). Aí está o motivo da falta de frutos espirituais na vida. Mas,
pelo contrário, se você tiver estas coisas já citadas acima e se esforçar para as
aumentar “fazem com que não sejam nem inativos, nem infrutuosos”. Quem
não tem cada um desses elos da fé presentes na vida “é cego, vendo só o que
está perto, esquecido da purificação dos seus pecados de outrora” (1:9).
Quando esquecemos da purificação dos pecados do passado, começamos a
reparar nos pecados dos outros ao invés de ajudá-los a livrarem-se deles ou
começamos a praticar tais pecados novamente. Desta forma vem a
inatividade e a falta de frutos.
Você sente que está sofrendo mesmo quando mais se esforça para aumentar a
sua fé? Deus está agindo em você como um ferreiro moldando o aço. Como
se estivesse forjando os elos de uma corrente reforçada, a corrente da fé.
Sente que está faltando frutos espirituais na sua vida? Agora é hora de se
esforçar mais ainda, pois está construindo a sua entrada no reino eterno de
Jesus, ou não?
ESTUDO 15
OS ELOS DO CRESCIMENTO ESPIRITUAL
2 PEDRO 1:1-11
INTRODUÇÃO:
DISCUSSÃO:
CONCLUSÃO:
Imagine alguém escrever sua biografia. De quais fatos da sua vida você se
envergonharia. Quais serviriam de exemplo e testemunho pessoal? Quais
seriam seus sentimentos se soubesse que ia morrer em breve? Com certeza
você não teria muito temor se seu corpo já fosse templo do Espírito Santo. O
apóstolo Pedro carregava esta certeza.
Pedro sempre pregou o evangelho com confiança. Ele sabia que falava do
nome daquele sobre o qual importa que sejamos salvos (At 4:12). Sua
segurança vinha de fatos e não de fábulas, por isso ele estava tranquilo
quanto à sua partida. Ele viu a salvação com seus próprios olhos (1:16). A
garantia de que as pessoas podem confiar na mensagem vem do alto onde
Deus está, não do horizonte por mais engenhosa que possa ser. Os que usam
de fábulas para criar o que chamam de fé, vão só gerar discípulos de si
mesmos. Há os que usam das fábulas da segurança financeira, da felicidade,
do sucesso e demais heresias. Fazem uso da fé subjetiva baseada em sonhos,
anjos e visões e não na palavra escrita inspirada por Deus. A vida de Pedro é
lembrada como exemplo a ser seguido porque ele baseou sua mensagem na
verdade.
No final das nossas vidas ao fecharmos os olhos para a luz deste mundo o que
iluminará a nossa eternidade? Eu lhe digo que é a luz da palavra de Deus,
mas você deve acender a luz agora. Seu testemunho pessoal só vai ficar se
você colocar sua vida na base sólida da eternidade da Palavra de Deus. Não
coloque sua fé nas palavras e revelações dos homens. Uma revelação
precedida pela frase: “Assim disse Deus…” não a qualifica como
divinamente inspirada. Aquele que acredita em qualquer um que vem dizendo
ter o Espírito de Cristo, corre o risco de ser enganado. Aquele que só dá
crédito à palavra registrada na Bíblia, nunca será enganado, pois esta é a
palavra a qual temos certeza que Deus disse. Isto vai nos servir de
testemunho pessoal na presença de Deus.
ESTUDO 16
TESTEMUNHO PESSOAL
2 PEDRO 1:12-21
INTRODUÇÃO:
DISCUSSÃO:
CONCLUSÃO:
Para quem crê, se arrepende, confessa Jesus como seu Senhor, nasce de novo
da água e do Espírito e é fiel, na Bíblia está escrito com o sangue de Jesus:
“Está perdoado”! Devemos viver, então, uma vida livre do pecado e da
escravidão de leis e regulamentos que não têm efeito nenhum contra o pecado
(Cl 2:8, 16-23).
Não devemos ser cúmplices das obras infrutíferas das trevas. Aceitar a
pregação da avareza por querer ficar rico às custas da fé mesmo em tempos
difíceis, é tão culpado quanto os que pregam a prosperidade a qualquer custo.
“Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais
infelizes de todos os homens” (1 Co 15:19).
A voz do povo não é a voz de Deus. Uma igreja cheia não significa que todos
estão certos e que um grande número não pode errar.
ESTUDO 17
CUIDADO COM OS FALSOS MESTRES
2 PEDRO 2:1-4
INTRODUÇÃO:
DISCUSSÃO:
Conclusão:
Um médico mandou seu filho para a capital estudar medicina para seguir a
tradição da família. Nas férias o filho veio visitar seu pai. Ele ainda estava
estudando. Quando chegou em casa, seu pai não estava. Estava atendendo a
um paciente fora. Nesse meio tempo surgiu um homem que era empregado
do ‘coronel’ da região que estava sentindo muita dor. Ele mesmo resolveu
atender o ‘coronel’. Chegando lá viu uma ferida na perna do homem e fez o
curativo e receitou um remédio que, segundo ele, a ferida estaria curada em
um mês. Saiu da casa do ‘coronel’ todo satisfeito de ter cumprido sua missão.
Chegando em casa o seu pai já o esperava. Contou tudo para o pai o qual
ficou desesperado. Então lhe explicou a razão da sua reação:
- Meu filho - disse ele - este ‘coronel’ já estava com aquela ferida na perna há
muito tempo. Eu fazia o curativo, mas não estava trabalhando para curar, pois
aquela ferida pagou todos os seus estudos até agora. A cura do ‘coronel’
significa o fim da sua carreira e o sacrifício da minha.
Jesus comprou nossa liberdade e salvação com o seu sangue. Mas muitos
homens se aproveitam da culpa que o pecado deixa para explorar as pessoas
que nunca saem da escravidão. Escravizam as pessoas pelo desejo de uma
vida melhor através da prosperidade, felicidade e todos os desejos que as
pessoas têm. Nunca trabalham para curar a ferida e sim para se manterem,
cobrando para mantê-la. São homens religiosos avarentos e enganadores.
Jesus estava na cruz quando viu a atitude dos que o crucificavam. Jesus
poderia ter proferido maldição contra os malfeitores tanto ao seu lado como
os que, mesmo sendo religiosos, meneavam a cabeça contra ele proferindo
insultos. Porém Jesus apenas disse: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o
que fazem” (Lc 23:34). O pecado nos cega. Nós não estamos em sã
consciência espiritual.
Pedro é tão duro neste trecho que é melhor deixar ele falar para que a palavra
tenha efeito de arrependimento e ao mesmo tempo para nós que procuramos a
verdade possamos ser instruídos a desviar deste caminho pelo qual andam
estes líderes religiosos. Leia com atenção o que Pedro diz:
Quando Pedro escreveu, sabia que poderia apelar para algumas histórias que
sua audiência conhecia e entenderia. No Velho Testamento encontramos a
história de Balaão. Resumidamente este profeta abandonou o reto caminho e
extraviou. Em outras palavras, Balaão fazia profecias por dinheiro. (2:15, 16)
O comportamento humano não traz nenhuma novidade. Quando damos mais
créditos a profetas, pastores, mestres e líderes ou mesmo às paixões deste
mundo e aos nossos desejos de uma vida mais fácil através da prosperidade
também abandonamos o reto caminho e extraviamos.
Olhe bem para estes religiosos ou este comportamento. São vazios, como
uma fonte onde não tem água, são levados pelo vento como névoa. Não têm
onde se segurar, não criam raízes. O aviso no caminho os leva para as trevas,
mas o pecado cega a qualquer um (2: 17).
Quando eles sobem no púlpito ou no palco dos seus shows eles pregam
orgulhosos da vaidade, enganam “com paixões carnais, por suas
libertinagens”. As pessoas vão atrás das igrejas e de homens religiosos
porque acreditam que lá encontrarão fuga do pecado, mas muitas vezes
acabam encontrando o caminho do engano (2:18). Nas pregações eles
prometem liberdade, mas estes religiosos não podem ajudar as pessoas a
fugirem do pecado porque eles mesmos são escravos da corrupção porque são
vencidos e escravizam-se pela avareza (2: 19).
“Com eles aconteceu o que diz certo adágio verdadeiro: O cão voltou ao seu
próprio vômito; e: A porca lavada voltou a revolver-se no lamaçal.” (2:20)
Abra os olhos e veja quantas palavras Pedro usou para descrever os religiosos
dos quais precisamos nos desviar: libertinos, insubordinados, iníquos,
injustos, atrevidos, arrogantes, brutos irracionais, ignorantes, místicos,
adúlteros, insaciáveis, enganadores, filhos malditos, fonte sem água, névoas
impelidas por temporal, escravos da corrupção, escravos. Temos todos os
motivos para não considerar a liderança deles, pois para eles está reservada a
negridão das trevas.
Vários são os recursos para enganar as pessoas. Usa-se as emoções, apela-se
para os desejos, música, técnicas de persuasão e oratória, luzes, etc. Tome
cuidado com os enganadores que usam os recursos deste mundo. Neste texto
da segunda epístola vemos Pedro destacando os recursos que os enganadores
usarão: fábulas engenhosamente inventadas (1:16); particular elucidação
(1:20); introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras (2:1); práticas
libertinas (2:2); movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras
fictícias (2:3); andam em imundas paixões e menosprezam qualquer governo
(2:10); falando mal daquilo em que são ignorantes (2:12); eles se regalam nas
suas próprias mistificações (2:13); engodando almas inconstantes, tendo
coração exercitado na avareza (2:14); amam o prêmio da injustiça (2:15);
proferindo palavras jactanciosas de vaidade, engodam com paixões carnais
(2:18); prometendo-lhes liberdade, quando eles mesmos são escravos da
corrupção (2:19); escarnecedores com os seus escárnios (3:3); ignorantes e
instáveis (3:16); e, insubordinados (3:17).
Os recursos que Pedro usou foram diferentes. Ele baseou sua pregação no
evangelho e em fatos dos quais ele foi testemunha ocular. Ele apelou para o
intelecto das pessoas e não para fábulas, explicações particulares, doutrinas
ou desejos alheios ou pessoais. Pedro usou a palavra “conhecimento” sete
vezes no livro (1:2, 3, 5, 6, 8; 2:20; 3:18). Ele apela para o esforço dos irmãos
em buscar confirmar a salvação desenvolvendo a fé (1:10). Apelou para a
lembrança deles (1:12, 13, 15; 3:1). Para as profecias e promessas que podem
ser confirmadas pela Palavra de Deus (1:20, 21; 1:4; 3:4, 9, 13). Nada de
subjetivo.
INTRODUÇÃO:
DISCUSSÃO:
CONCLUSÃO:
Pedro escreve a sua segunda carta. Em ambas as cartas para os irmãos Pedro
procura ter certeza de que estava despertando a “mente esclarecida” deles. Já
notamos anteriormente que este é o recurso que Pedro, como toda a Bíblia,
usa. Ele apela para o entendimento, para a mente esclarecida (3:1).
Um país sem memória não é nada. Imaginemos uma pessoa que esquece de
propósito. E qual seria o propósito em esquecer algo tão importante quanto
um encontro inevitável? Nem a morte vai mudar aquele encontro.
“Ora, os céus que agora existem e a terra, pela mesma palavra, têm sido
entesourados para fogo, estando reservados para o Dia do Juízo e destruição
dos homens ímpios” (3:7)
A primeira vez que Deus decidiu acabar com a libertinagem foi com água. A
promessa para o segundo evento é fogo que trará juízo e destruição dos
homens ímpios. No tempo de Noé as pessoas usaram a mesma lógica que
usamos hoje: “Isso nunca aconteceu, então nunca vai acontecer”. É o que
dizem hoje em dia. Primeiro ignoram que o mundo já acabou uma vez
mesmo sendo impossível para a época, pois nunca tinha acontecido.
O fim nos traz receio, medo, apreensão e muitos outros pensamentos que não
podemos descrever. Por medo do fim é que muitos se convencem da sua
impossibilidade. Porém até mesmo a ciência contempla a possibilidade
prevendo o fim dos recursos naturais e a questão da termodinâmica.
A única fonte de paz e tranquilidade com o fim está dentro de nós. Começa
pelo arrependimento e continua com um santo procedimento e piedade
(3:11). Deus é tão misericordioso que nos doou “todas as coisas que
conduzem à vida e à piedade” (1:3). Sozinhos não conseguiríamos ser
piedosos. Bilhões de pessoas estarão lá perante o trono de Deus apresentando
suas vidas. Deus já as conhece. Você também estará lá e o que você está
fazendo hoje está contando:
Por um lado a vinda de Cristo traz temor, por outro alguns apressam este
evento. Se não se está preparado o temor é patente, enquanto se está
preparado você espera e apressa (3:12). Os que estão preparados não se
acostumam com esta terra e a libertinagem que aqui vemos cada vez mais em
dia claro. Os homens, inclusive os religiosos, estão adorando a criatura ao
invés do criador, são avarentos, fundam igrejas para aceitarem o pecado
como se já não o fosse. Perturbam a fé e querem perverter o evangelho de
Cristo usando a Bíblia, como nos tempos de Paulo (Gl 1:6-9). Fazem
interpretações e usam revelações de anjos, sonhos e visões para se apoiarem
nela esquecendo o que a própria palavra ensina; guardando, antes, as
tradições dos homens (Cl 2:18-23).
A boa e a má notícia está numa só: Jesus vai voltar. Especialistas estão
dizendo que isto não vai acontecer. Eles se infiltrarão, inclusive, na fé e
“introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de
renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos
repentina destruição” (2 Pe 2:1). Como no tempo de Noé e em Galveston as
pessoas vão tratando dos seus negócios diários e estão deixando de cuidar da
alma. O Dia se aproxima e a santidade tem sido deixada de lado. Não
aproveitam da misericórdia de Deus que ainda retém a volta de Cristo para o
arrependimento dos que ainda estão longe.
ESTUDO 19
A VINDA DE JESUS
2 PEDRO 3:1-13
INTRODUÇÃO:
Discussão:
CONCLUSÃO:
1. Deus tem uma intenção para você para saber, leia o Novo
Testamento.
2. Não esqueça das palavras de Deus, para não esquecer, leia
constantemente.
3. Quando esquecemos das palavras de Deus, esquecemos das intenções
de Deus para conosco.
4. Não tem desculpa para continuar no pecado, não se deixe enganar
pela paciência de Deus.
5. Não esqueça das antigas e verdadeiras histórias, as histórias da Bíblia
não perdem seu valor.
6. Este mundo não tem futuro, você pode ter. Aproveite que Deus está
sendo paciente e arrependa-se.
Empenhe-se para ter uma vida santa, só assim Jesus voltará mais rápido. Só
ele pode te levar aos céus.
MEDITAÇÃO 20
Empenhai-vos na Verdade
2 Pedro 3:14-18
A nossa esperança é a volta de Jesus para nos resgatar de uma vez por todas,
do pecado. Agora, vamos nos purificando domingo a domingo no sangue de
Jesus. Naquele dia seremos santos Nele e o pecado já não terá mais domínio
sobre nós. Esperamos e apressamos com santidade a volta do Senhor Jesus.
Por esta razão, por estar esperando a volta de Cristo, precisamos lutar pela
santidade e pela paz com Deus, lutando contra o pecado e que nada possa ser
usado para vos acusar na luta a favor destas virtudes (3:14).
Vimos anteriormente que Deus tem sido paciente por adiar a vinda de Jesus.
A paciência de Jesus deve ser motivo não de enfraquecimento da fé ou de
perda da esperança, pelo contrário, deve ser motivo de salvação (3:15).
O apóstolo Paulo também escreveu sobre a volta do Senhor Jesus. Um
assunto que dá medo ou desperta esperança! Neste assunto “há certas coisas
difíceis de entender” por isso muitos, mesmo na ignorância e instabilidade,
tentam deturpar. São os mesmos que encontramos na leitura desta carta que
Pedro escreveu, os quais deturpam as demais Escrituras. Os que assim agem,
não estão fazendo nada mais do que acumular provas contra si mesmos, pois
será “para a própria destruição deles” (3:16).
Nosso comportamento deve ser contrário a dos homens que são ignorantes e
instáveis. Precisamos crescer “na graça e no conhecimento de nosso Senhor e
Salvador Jesus Cristo” (3:18). Para isso mesmo precisamos dar ênfase e
importância aos encontros da igreja além dos cultos. Na pregação temos
pouco tempo para esclarecer qualquer dúvida ou mesmo ensinar aos irmãos a
crescer na graça e no conhecimento sobre Jesus. A Escola Dominical e os
encontros bíblicos semanais servem para isso. Na pregação temos o recurso
da retórica, mas nos demais encontros devemos usar o recurso da
participação.
INTRODUÇÃO:
DISCUSSÃO:
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1http://macmagazine.com.br/2012/07/03/dica-de-leitura-steve-jobs-e-a-regra-
do-numero-3/