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Recensão
“METODOLOGIA DA CIÊNCIA
DO DIREITO”
Karl Larenz
Por Eugênio Rosa de Araújo
Juiz Federal da 2ª Região
Palestrante da EMARF
de outubro de 2006, n. 1
Irregular.
ISSN 1518-918X
Regional Federal.
CDD: 340.05
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Desembargador Federal MESSOD AZULAY NETO
Desembargadora Federal LILIANE RORIZ
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SUMÁRIO
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UMA EXPLICAÇÃO NECESSÁRIA
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SUMÁRIO
I - A discussão metodológica atual. II - Parte sistemática.
III - Estrutura lógica e partes integrantes da proposição
jurídica. IV - Intenção reguladora, fins e idéias normativas
do legislador histórico. V – Sobre a interpretação da
Constituição VI - Métodos de desenvolvimento judicial
do direito.
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I - A DISCUSSÃO METODOLÓGICA ATUAL
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II - PARTE SISTEMÁTICA
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literal, abarca situações de fato para as quais não deve valer. Esta
proposição é então restringida por outra proposição restritiva. As
proposições jurídicas restritivas contêm uma ordenação negativa
de vigência (“não vigora”) que só se torna compreensível em
conjugação com uma ordenação positiva de vigência precedente.
O verdadeiro alcance da lei só é conhecido quando se tomam
em conta as restrições contidas na lei; a proposição jurídica completa
resulta somente da conexão da ordenação positiva de vigência com
as ordenações negativas que, por sua vez, a restringem.
Quando a proposição jurídica prevê a não presença de
certos fatos, falamos de “notas distintivas negativas da previsão”
(aquisição de boa-fé a um não titular).
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das regras em questão e das valorações que lhes estão por detrás.
Pode ser que a lei tenha querido submeter, por motivos especiais,
determinados eventos a uma regulação unitária que considerou
como excessiva para estes casos. Se, se quisesse então, mesmo
assim, aplicar esta outra norma a uma parte desses eventos que
caem também sob a previsão de uma outra norma, o escopo da
regulação especial poderia, com isso, vir a frustrar-se para uma
parte dos casos. Por isso, é de aceitar em tais casos o afastamento
da outra norma (fala-se aqui, não de especialidade, mas de
subsidiariedade em conseqüência de uma regulação exaustiva). Se
ao invés, uma das duas normas não deve ser tida como regulação
exaustiva, então ambas são aplicáveis, sempre que as suas previsões
sejam coincidentes e as conseqüências jurídicas não se excluam
mutuamente. Vg - perturbação da propriedade - as conseqüências
jurídicas – pretensão de abstenção e pretensão de indenização por
danos – não se excluem, antes se complementam reciprocamente.
Trata-se de um concurso cumulativo, ou concurso de pretensões
ou concurso de normas de pretensão. Trata-se nesta distinção da
questão de se, no caso de aplicabilidade de várias normas que
fundamentam pretensões, surgirem várias pretensões que estão
dirigidas ao mesmo objetivo, mas que, por exemplo, podem ser
reclamadas independentemente, ou se é só uma pretensão que
surge, e que está fundada na lei de vários modos.
Não são só proposições jurídicas singulares que podem
entrecortar-se entre si no seu âmbito de aplicação, mas também
complexos de regulação globais. Uma das questões de concurso
mais discutidas em Direito Civil é a de relação entre
responsabilidade contratual e extracontratual. Nem toda violação
de contrato é ação ilícita;não obstante, muitas violações de
contratos, mormente as violações de deveres de proteção
contratual, realizam, concomitantemente, a previsão de uma ação
ilícita. Ambos os complexos de regulação são aplicáveis, em
princípio, um de par com o outro.
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senão que a lei deve ser interpretada de modo a que este objetivo
político-econômico seja alcançado do melhor modo possível. Por
isso, “política da lei” e escopo político da lei não são critérios de
interpretação diferentes.
1) CRITÉRIOS TELEOLÓGICOS-OBJETIVOS
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V - SOBRE A INTERPRETAÇÃO DA
CONSTITUIÇÃO
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VI - MÉTODOS DE DESENVOLVIMENTO
JUDICIAL DO DIREITO
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