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Quanto ao 

prazo referido no art. 26 é importante que se destaque discussão doutrinária a


respeito do tema: o novo CPC, no art. 745, § 1º diz que findo o prazo previsto no edital,
poderão os interessados requerer a abertura da sucessão provisória, observando-se o

disposto em lei material. Não há mais menção ao prazo de 1 ano. Por se tratar de norma
posterior há que sustente, a exemplo de Flávio Tartuce, que o art. 26 teria sido revogado
tacitamente e que "deve-se considerar o lapso temporal fixado no próprio edital, e não mais
um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador,
passando-se três anos."

Interessados para requerer a sucessão provisória:

 o cônjuge não separado judicialmente, o que deve ser lido com ressalvas, como já se
destacou;

 os herdeiros, sejam eles legítimos ou testamentários, situação em que se enquadra a


companheira;

 os que tiverem direitos relacionados com os bens do ausente, particularmente para


após a sua morte, caso dos legatários;

 os credores de obrigações vencidas e não pagas pelo desaparecido.

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