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em comum?
Caso para ensino
Mapas conceituais
Jogos pedagógicos
Estudo dirigido
O QUE ELAS TÊM EM COMUM?
Ações institucionais
associadas à exploração de
Envolver o Estudante com metodologias ativas Redesenhar o Plano de
as metodologias ativas Ensino e Aprendizagem
Readequar a
infraestrutura: Promover ações de
ampliar os espaços de formação docente
aprendizagem
AS METODOLOGIAS ATIVAS CONTRIBUEM PARA:
4a. Apresentar
6a. Comprometer-se com a
justificadamente o
5. Co-responsabilizar o aprendizagem do
Programa aos Estudantes
Estudante no processo de Estudante.
4b.Retomar esse ponto ensino e aprendizagem 6b.Investir em relações
todas as vezes que julgar
construtivas com a turma
importante
7. Apoiar o Estudante na
realização do trabalho 8. Fazer uso de tecnologias 9a. Avaliar a aprendizagem
requerido pelas estratégias que auxiliem o processo de por processo
de ensino e aprendizagem aprendizagem dos 9b.Oferecer feedback
orientadas pelas Estudantes regularmente
metodologias ativas
Resolução de Exercícios
e Situações Problemas
1. Definição
2. Tipos de atividades
3. Benefícios para a Aprendizagem
4. O papel da solução
5. Etapas para a resolução exercícios e problemas
6. Avaliação da Aprendizagem
O QUE É A RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS?
MARION, José Carlos; MARION, Arnaldo Luís Costa. Metodologias de ensino na área de negócios. Para cursos de administração, gestão,
contabilidade e MBA. São Paulo: Atlas, 2006.
O QUE SÃO SITUAÇÕES PROBLEMA?
Exercício Situação-problema
*Situação em que o Estudante chega a É uma situação que um Sujeito ou um grupo
respostas, utilizando de mecanismos quer ou precisa resolver e para a qual não
automatizados que levam a solução de forma dispõe de um caminho rápido e direto que
imediata, priorizando a memorização de leve a solução.
regras, fórmulas, equação e algoritmos.
Uma situação somente pode ser concebida
*Recorrentemente, o exercício é utilizado como um Problema na medida em que exista
para operacionalizar um conceito, treinar um um reconhecimento dela como tal, e quando
algoritmo e o uso de técnicas, regras, requer dos que a tentam resolver um
equações ou leis, e para exemplificar. processo de reflexão ou uma tomada de
decisão sobre a estratégia a ser seguida no
processo de Resolução de Problemas.
ONUCHIC, L. R. Ensino-aprendizagem de Matemática através da resolução de Problemas. In: Maria Aparecida Viggiani Bicudo. (Org.).
Pesquisa em educação matemática. São Paulo: Editora da UNESP, 1999, p. 199-218.
BENEFÍCIOS PARA A APRENDIZAGEM
3. Os Estudantes veem a situação que lhes é proposta como um verdadeiro enigma a ser
resolvido, no qual estão em condições de investir. Esta é a condição para que funcione a
devolução: o problema, ainda que inicialmente proposto pelo professor, torna-se “questão
dos estudantes”.
4. Os estudantes não dispõem, no início, dos meios para
alcançar a solução buscada (diferentemente da resolução de
exercícios), devido à existência do obstáculo a transpor para
chegar até ela. É a necessidade de resolver que leva o
estudante a elaborar ou a se apropriar coletivamente dos
instrumentos intelectuais necessários à solução.
5. A situação deve oferecer resistência suficiente, levando o estudante a investir nela seus
conhecimentos anteriores disponíveis, assim como suas representações, de modo que ela leve
a questionamentos e à elaboração de novas ideias.
Resolução de Exercícios
Segundo
Primeiro
momento: Terceiro
momento:
Permite que o momento:
Permite que o
estudante tome Permite que o
estudante invista
consciência da estudante
seus
insuficiência CONSTRUA novos
conhecimentos
deste conhecimentos.
anteriores.
conhecimento.
Situações
Problema
SILVA, F.C.V., ALMEIDA, M.A.V., CAMPOS, A. F. O trabalho com situação-problema utilizando elementos do ensino por pesquisa: análise
das impressões de futuros professores de química. REnCiMa, v. 5, n. 1, p. 37-48, 2014
PROBLEMAS FECHADOS E PROBLEMAS ABERTOS
SHIMADA, S. (1997). The Significance of the an Open-ended Approach. In Becker, J. P., & Shimada, S.(Eds.), The Open-ended
Approach: A New Proposal for Teaching Mathematics(pp.1-9). Reston: NCTM.
DISTINÇÃO COM RELAÇÃO A OUTRAS ESTRATÉGIAS
Para Barrows (1996), o PBL não é simplesmente um conjunto de técnicas para solucionar
problemas. Ainda que relacionada com processos eficazes de solução de problemas, tem
como objetivos principais a aprendizagem de uma base de conhecimentos integrada e
estruturada em torno de problemas reais, do desenvolvimento de habilidades de
aprendizagem autônoma e de trabalho em equipe.
BARROWS, H. S. Problem-based learning in medicine and beyond: a brief overview. In: WILKERSON, L.; GIJSELAERS, W. H. (Eds.).
Bringing problem-based learning to higher education: theory and practice. San Francisco: Jossey-Bass, 1996. p. 3-12.
MASETTO, M. T. PBL na educação? In: ENDIPE, 12., 2004, Curitiba: Editora Universitária Champagnat, v. 2, p. 181-189.
O PAPEL DA SOLUÇÃO
“(...) uma situação-problema continua como tal mesmo que a resolução não
seja a melhor. Então, a solução expressa-se como intenção, projeto, e não como
condição. É claro que o resultado favorável ao objetivo ou meta é o que
almejamos, mas o trabalho, o raciocínio e o processo de enfrentar a situação-
problema também valem a pena. Assim, uma situação continua sendo um
problema mesmo que naquela situação não obtenhamos o melhor resultado
(Macedo, 2002, p. 117).
COMO SABER SE A SITUAÇÃO PROBLEMA FOI BEM ELABORADA?
Macedo (2002) aponta que uma boa questão deve propor um percurso entre uma
situação de partida, que corresponde à proposição do enunciado, até um ponto de
chegada, que corresponde à escolha da alternativa, suposta pelo avaliado como a que
melhor representa a resposta correta.
Sendo assim, ao autor sugere 4 pontos fundamentais a serem questionados pelo próprio
professor ao elaborar a situação-problema:
1. O enunciado cria um contexto ou circunstância que confere ao item uma autonomia, no
sentido de ser um bom recorte ou problema?
2. A tarefa a ser realizada (especificada, principalmente, nas competências transversais
que definem o que se espera do trabalho proposto) está bem caracterizada?
3. É possível realizar a tarefa nos limites espaciais e temporais, aceitos ou determinados
para a avaliação?
4. As alternativas estão bem formuladas e criam obstáculos que convidam à reflexão do
aluno e expressam diferentes graus de articulação entre o enunciado e a alternativa que
melhor define a resolução do problema proposto? É o conjunto do item que regula e dá
direção ao trabalho?
ETAPAS DE UMA ATIVIDADE COM RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
2. Mobilização dos recursos anteriores (dos elementos já aprendidos e que podem ser
utilizados na resolução)
DIAGNÓSTICA
1. Evidencia as experiências pessoais e profissionais do estudante;
2. Evidencia o repertório e a capacidade de raciocínio do estudante;
3. Evidencia o campo semântico do vocabulário do estudante;
4. Mapeia o domínio de conteúdos reconhecidos como “pré-requisitos da disciplina”;
5. Ajuda na elaboração do plano de ensino e aprendizagem.
FORMATIVA
1. Identifica problemas de aprendizagem;
2. Minora deficiências anteriores;
3. Aperfeiçoa as práticas didáticas;
4. Evidencia avanços em relação aos objetivos educacionais;
5. Retroalimenta o processo.
SOMATIVA
1.Evidencia os resultados alcançados pelo estudante tendo como referência os objetivos educacionais
estabelecidos no Plano de Ensino e Aprendizagem;
2. Valida decisões relativas à decisão de aprovar ou reter os estudantes.
BLOOM, B. S., HASTINGS, J. T., & MADAUS, G. F. (1971). Handbook on formative and summative evaluation of student learning. New
York: McGaw-Hill.
REFERÊNCIAS DE SUPORTE:
PERRENOUD, P. et al. As competências para ensinar no século XXI: a formação dos professores e o desafio da
avaliação. Trad. Cláudia Schilling e Fátima Murad. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002
POZO, J. I.. A solução de problemas: aprender a resolver, resolver para aprender. Porto Alegre : Artmed, 1998.
POLYA, G. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 1997.