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Conceito
É uma das funções do Estado, mediante a qual este se substitui aos titulares dos interesses e,
conflito para, imparcialmente, buscar a pacificação do conflito que os envolve, com justiça.
- Como função expressa o encargo que têm os órgãos estatais de promover a pacificação de
conflitos interindividuais, mediante a realização do direito justo por meio do processo;
Características Secundária:
porque através dela o Estado realiza coativamente uma atividade que deveria ter sido
exercida primariamente, de maneira pacífica e espontânea, pelos próprios sujeitos da relação
jurídica submetida à decisão.
Instrumental: porque não tendo outro objeto principal, senão o de dar atuação pacífica às
regras do direito, a jurisdição é um instrumento de que o próprio direito dispõe para impor-se
à obediência dos cidadãos.
Classificação
Quanto ao objeto:
Civil
Penal
Trabalhista
Militar
Eleitoral
Quanto ao órgão que a exerce: Comum – Civil e Penal > estadual e federal Especial
- Trabalhista
Militar
Eleitoral
PRINCÍPIOS
- Princípio do Juiz Natural: só pode exercer a jurisdição aquele órgão a que a CF atribui o
poder jurisdicional;
- Princípio da Investidura: a jurisdição somente pode ser exercida por juízes regularmente
investidos, providos em cargos de magistrados e que se encontram no efetivo exercício desses
cargos;
- Princípio da Aderência Territorial: Todo juiz de órgão judicial conta com uma circunscrição
territorial, dentro da qual exerce as suas funções jurisdicionais, que pode ser a Comarca, o
Estado ou todo território nacional, conforme disposto na CF e nas leis de organização
judiciária;
- Princípio da Inércia: o acesso de todos à justiça é garantido pela CF (art. 5º, XXXV), mas o
Pode Judiciário não pode agir por iniciativa própria. Somente o fará quando adequadamente
provocado pela parte (CPC, art. 2º);
Voluntária: ao Poder Judiciário também são atribuídas outras funções em que predomina o
caráter administrativo e que são desempenhadas sem o pressuposto do litígio. É a jurisdição
voluntária, em que o juiz apenas utiliza a gestão pública em torno de interesses privados. Não
há lide, mas apenas um negócio jurídico processual envolvendo o juiz e os interessados (ex.
divórcio e separação consensuais).
JURISDIÇÃO 2ª Parte
A lide pode ter solução por outros caminhos que não a prestação jurisdicional.